More discussion on Faith-Based Scholarship

SBL Forum: More discussion of Faith-Based Scholarship

Many people have written to Forum about Michael Fox’s article on Bible Scholarship and Faith-Based Study. In addition, Fox’s article has prompted discussions in the blogging community. Danny Zacharias has compiled an informal list of these discussions at Deinde.

Professor Fox argues that biblical scholarship, as true Wissenschaft, relies on evidence whose meaning and significance is not intentionally predetermined by the Weltanschauung of the scholar. Faith-based biblical study, which “deliberately imports extraneous, inviolable axioms” and does not ultimately rely on evidence, is therefore not real scholarship. The upshot of this view, according to Fox, is that “critical scholarship” can be differentiated from the ever-increasing litany of ethically suspect and/or ideologically motivated biblical interpretations. Although I sympathize with Fox’s ire toward interpretive solipsism and ethically repugnant fundamentalism, I find his positivistic conception of Bibelwissenschaft extremely problematic.

Fox’s claim that “scholarship rests on evidence” is essentially a reworked version of the positivist idea that meaning is linked to verifiability. For the positivist, an assertion is truly meaningful if and only if it is verifiable; similarly, for Fox, an interpretation is truly scholarship if and only if it pertains to verifiable evidence. Given Fox’s reliance on positivism, it should come as no surprise that his conception of scholarship displays the same self-referential incoherence that plagues the entire positivist project. Consider the claim that all “scholarship rests on evidence.” Is that a scholarly statement? If it is scholarly then, according to Fox, there should be some evidence to support it; but of course there can be no verifiable evidence for a normative claim like “scholarship rests on evidence.” Hence, Fox’s programmatic statement of what constitutes scholarship is not itself scholarly, but rather a non-scholarly import! Fox’s conception of Bible scholarship is therefore open to the exact same critique leveled against faith-based study: “Any discipline that deliberately imports extraneous, inviolable axioms into its work belongs [not] to the realm [of] scholarship.” And here the self-referential incoherence is clear: Scholarship, as Fox envisions it, does not belong to the realm of scholarship.

All of this is to say that Bibelwissenschafthas its own inviolable axioms and in no way constitutes a realm of scientific objectivity or “real” scholarship, as Fox imagines. The real question as I see it is not whether Wissenschaft is compatible with faith-based study, but whether we should strive for a scientific perspective on the Bible at all. What is gained by Fox’s Bibelwissenschaft? We certainly do not need it in order effectively to critique fundamentalist interpretations of scripture, nor is it required to combat those who “justify their biases by the rhetoric of postmodern self-indulgence.” Additionally, if we deny faith-based Bible study a place at the academic table, we run the risk of restricting the benefits of biblical scholarship to a relatively small esoteric group. I would much rather include faith-based study in the academy (within reason), so that we might confront harmful interpretations head-on.

Adam Wells, Yale University

Você navega com segurança na Internet?

Folha Online: 07/04/2006

Tentativas de fraudes virtuais aumentam 126% em um ano

As tentativas de fraudes virtuais continuam apresentando crescimento, segundo estudos do Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil). A organização afirma ter registrado 28.133 tentativas no primeiro trimestre de 2006, contra 12.438 no mesmo período do ano passado – aumento de 126%. Nos primeiros três meses deste ano, as tentativas de golpes bancários responderam por 43% (ou 12.099) de todas as notificações recebidas pelo Cert.br. De janeiro a março de 2005, elas responderam por 17% do total (ou 2.213). O crescimento foi de 447% entre os dois anos (cont.)

Dan Brown inocentado de plágio

Folha Online: 07/04/2006 – 10h40

Justiça inocenta escritor Dan Brown em caso de plágio

O escritor norte-americano Dan Brown não plagiou o livro de dois autores britânicos ao escrever o sucesso de vendas “O Código Da Vinci”, decidiu nesta sexta-feira a Justiça britânica. Os acusadores terão que pagar US$ 1,75 milhão de custas judiciais. Dan Brown comemorou a decisão ao afirmar que (cont.)

Jesus morreu na sexta-feira, 7 de abril de 30, quando tinha cerca de 36 anos de idade

MEIER, John P. Um Judeu Marginal. Repensando o Jesus Histórico. Volume Um: As Raízes do Problema e da Pessoa. Rio de Janeiro: Imago, 1993, p. 401-402, explica:

“Jesus de Nazaré nasceu – mais provavelmente em Nazaré, e não em Belém – por volta de 7 ou 6 a.C., alguns anos antes da morte do Rei Herodes, o Grande (4 a.C.).MEIER, J. P. Um Judeu Marginal. Repensando o Jesus Histórico. Volume Um: As Raízes do Problema e da Pessoa. Rio de Janeiro: Imago, 1993 Após ter sido educado de forma convencional numa família devota de camponeses judeus da Baixa Galiléia, ele foi atraído para o movimento de João Batista, cujo ministério começou na região do Vale do Jordão, entre o final de 27 ou começo de 28 d.C.; batizado por João, logo Jesus seguiu seu próprio caminho, iniciando seu ministério ainda em 28, com a idade de 33 ou 34 anos. Regularmente ele dividiu sua atividade entre a região da Galiléia e Jerusalém (incluindo a área adjacente da Judéia), dirigindo-se para a cidade santa para as grandes festas, quando as grandes multidões de peregrinos lhe proporcionariam um público que, de outra forma, ele não conseguiria atingir. Seu ministério se prolongou por dois anos e alguns meses.

Em 30 A.D., estando em Jerusalém para a festa da Páscoa que se avizinhava, Jesus aparentemente sentiu que a crescente hostilidade entre as autoridades do templo e ele estava prestes a alcançar seu clímax. Jesus celebrou uma solene ceia de despedida com seu círculo mais íntimo de discípulos, ao anoitecer da quinta-feira, 6 de abril (pela nossa contagem atual), quando começava o décimo quarto dia de Nisan, o dia de preparação para a Páscoa (de acordo com a contagem litúrgica judaica). Preso em Getsêmani na noite de 6 para 7 de abril, ele foi primeiro inquirido por alguns funcionários judeus (pouco provavelmente por todo o Sinédrio) e depois entregue a Pilatos na madrugada de sexta-feira, 7 de abril. Pilatos prontamente o condenou à morte na cruz. Depois de flagelado e humilhado, Jesus foi crucificado no mesmo dia, nos arredores de Jerusalém. Morreu na sexta-feira, 7 de abril de 30, com a idade de 36 anos aproximadamente”.

* Neste ano, 2023, a Sexta-Feira Santa cai em 7 de abril. A última ocorrência foi em 1950 e a próxima será em 2034. Cf. http://mbednarek.byethost7.com/easter.phphttps://calendarhome.com/calculate/day-of-week

Cf. Um esboço da vida de Jesus, segundo John P. Meier

Opine sobre isso em Enquetes bíblicas.

Leia também: Paixão de Cristo: como foi a morte de Jesus, segundo a ciência – Por Edison Veiga: BBC News Brasil – 1 abril 2021

Leia Mais:
Jesus Histórico no Observatório Bíblico

O Evangelho Copta de Judas Iscariotes foi publicado

“Evangelho Segundo Judas” é apresentado ao público

Após ter ficado desaparecida por 1.700 anos, a única cópia conhecida do “Evangelho Segundo Judas”, autenticada e apresentada pela primeira vez ao público nesta quinta-feira, lança uma nova luz sobre o apóstolo que supostamente traiu Jesus vendendo-o aos romanos.

O manuscrito de 26 páginas em papiro, escrito em dialeto copta, foi apresentado pela revista americana “National Geographic” em sua sede, na capital americana. O documento, cópia de uma versão mais antiga redigida em grego, foi autenticado como sendo do século 3 ou 4.

Ao contrário da versão dos quatro Evangelhos oficiais, o texto em questão indica que Judas era um iniciado que traiu Jesus a pedido dele próprio, e para a redenção da Humanidade.

A principal passagem do documento é atribuída a Jesus, que diz a Judas: “Tu superarás todos eles. Tu sacrificarás o homem que me cobriu.” Segundo exegetas, a frase significa que Judas ajudará a libertar o espírito de Jesus de seu invólucro carnal.

“Essa descoberta espetacular de um texto antigo, não-bíblico, é considerada por especialistas uma das mais importantes atualizações dos últimos 60 anos no que se refere ao nosso conhecimento sobre a História e a diferentes opiniões teológicas sobre o começo da era cristã”, indicou Terry Garcia, vice-presidente-executivo da revista americana.

A existência desse Evangelho foi comprovada por Santo Irineu, primeiro bispo de Lyon, que o denunciou em um texto contra as heresias em meados do século 2.

“A descoberta surpreendente do Evangelho de Judas afeta a nossa compreensão sobre o início do cristianismo”, disse Elaine Pagels, professora de religião da Universidade de Princeton e uma das grandes especialistas mundiais em Evangelhos. “Essa descoberta derruba o mito de uma religião monolítica, e mostra o quão diverso e fascinante era o movimento cristão em seu começo”, assinalou.

Acredita-se que o manuscrito, encadernado em couro, tenha sido copiado por volta do ano 300 d.C.. Ele foi descoberto na década de 1970, no deserto egípcio de El Minya. Circulou entre vendedores de antigüidades, até chegar à Europa e, depois, aos Estados Unidos, onde permaneceu no cofre de um banco de Long Island por 16 anos, até ser novamente comprado no ano 2000, pelo antiquário suíço Frieda Nussberger-Tchacos.

Preocupado com sua possível deterioração, o antiquário entregou o manuscrito à fundação suíça Maecenas Foundation for Ancient Art em fevereiro de 2001, a fim de preservá-lo e traduzi-lo.

Após a restauração do documento, o trabalho de análise e tradução foi confiado a uma equipe dirigida pelo professor Rudolf Kasser, aposentado pela Universidade de Genebra. O documento será mantido agora em um museu do Cairo.

Em sua edição de maio, a National Geographic dedica um longo artigo à descoberta. Amanhã, a revista irá inaugurar uma exposição em sua sede, onde o público poderá apreciar algumas páginas do manuscrito. Em colaboração com a fundação Maecenas, a revista também apresentará nos Estados Unidos um documentário de duas horas de duração sobre o assunto, em seu canal de TV a cabo. O documento foi traduzido para o inglês, alemão e francês.

Fonte: Folha Online – 06/04/2006

 

Evangelho segundo Judas é publicado pela 1ª vez

Um documento trazendo o ponto de vista de Judas Iscariotes sobre a crucificação de Cristo foi publicado nesta quinta-feira nos Estados Unidos pela revista National Geographic.

O Evangelho Segundo Judas data entre o século 3 e 4 e acredita-se que o documento, um frágil papiro de 31 páginas, seja uma cópia de um original escrito por volta de 150 dC.

Ele foi descoberto em Beni Masar no Egito durante a década de 1970 e foi escrito originalmente em cóptico (antigo idioma egípcio).

A única cópia do texto foi conservada, autenticada e traduzida agora para o inglês.

Gnósticos

O documento mostra Judas como um personagem benéfico, o favorito de Jesus, que teria colaborado com os seus planos para salvar a humanidade.

Essa visão é semelhante à dos cristãos gnósticos, um grupo de religiosos do 2º século que rivalizava com a Igreja.

Os gnósticos foram denunciados como hereges em 180 dC.

Eles acreditavam que Judas seria de fato o mais iluminado dos apóstolos e teria proporcionado a possibilidade de a humanidade ser redimida através da morte de Cristo.

Sendo assim, Judas mereceria gratidão.

A visão dos gnósticos teria sido escrita em grego em um documento datado de 150 dC.

Pesquisadores cogitam a possibilidade de que o documento publicado nesta quinta-feira seja uma cópia deste texto.

O Evangelho Segundo Judas foi adquirido no ano 2000 pela fundação suíça Maecenas Foundation for Ancient Art, que iniciou sua tradução.

Acredita-se que a National Geographic tenha pago cerca de US$ 1 milhão pelos direitos de publicação.

Fonte: BBC Brasil – 6 de abril de 2006