Mês da Bíblia 2023, segundo o Centro Bíblico Verbo

CENTRO BÍBLICO VERBO, Nova Humanidade em Cristo: entendendo a Carta aos Efésios. São Paulo: Paulus, 2023, 136 p. – ISBN 9786555628432.CENTRO BÍBLICO VERBO, Nova Humanidade em Cristo: entendendo a Carta aos Efésios. São Paulo: Paulus, 2023.

Escrita no fim do século I d.C. e dirigida a várias comunidades cristãs da Ásia Menor (hoje Turquia), região subjugada e explorada pelo império romano, a carta aos Efésios contém várias exortações para a vivência cristã e um alerta contra outras doutrinas e outras forças contrárias ao projeto de Deus nas comunidades. Seu objetivo principal era exortar os fiéis à prática do evangelho de Jesus Cristo crucificado (Ef 3,1-21), na luta por uma sociedade solidária e fraterna contra o mal.

Como ontem, hoje o mundo continua marcado pela falsidade, pela injustiça e pela morte, por isso os apelos e alertas da carta permanecem valiosos ainda em nossos dias.

Este livro traz roteiros de encontros para a reflexão da carta aos Efésios, propondo o aprofundamento de importantes temas, como a unidade na diversidade; a nova humanidade em Cristo; o amor, o respeito e a parceria entre mulheres e homens.

Mês da Bíblia 2023: Carta aos Efésios

Mês da Bíblia 2023: Carta aos Efésios – Texto-BaseCNBB, Mês da Bíblia  2023 - Carta aos Efésios

Em 2023, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração: “Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)”.

O Texto-Base procura explorar o sentido da unidade do Corpo de Cristo, que significa a vivência como filhos e filhas reconciliados com Deus, e assumir, no cotidiano, a vida nova experimentada no Batismo individualmente e em comunidade.

Recomendações para o estudo do grego do Novo Testamento

Curso

Grego Bíblico – Online desde 2000.

Este curso foi escrito para ser usado com meus alunos do CEARP – Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto -, onde lecionei grego durante 8 anos na década de 80 do século XX. Teoricamente o curso não exige a instalação de nenhuma fonte grega, pois os sistemas atuais possuem fontes Unicode e elas são intercambiáveis. Mas, se preferir, faça o download da fonte Cardo  e a instale em seu sistema. Para várias informações úteis, leia, no Observatório Bíblico, a postagem O Curso de Grego foi convertido para Unicode, publicada em 30 de setembro de 2009.

 

Texto grego do Novo Testamento impresso

ALAND, B. et al. (eds.) O Novo Testamento Grego – 5ª Edição Revisada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.Nestle-Aland Novum Testamentum Graece

Quinta edição revisada do Novo Testamento Grego. O texto grego, estabelecido por uma comissão internacional e interconfessional, é idêntico à 28ª edição do Novum Testamentum Graece de Nestle-Aland.

ou

ALAND, B. et al. (eds.) Novum Testamentum Graece: Nestle-Aland – NA28. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.

Esta é a 28ª edição do Novum Testamentum Graece, obra também conhecida como “Nestle-Aland” ou “NA28”. Trata-se da principal referência entre as edições do Novo Testamento grego, em uma edição completamente revisada.

 

Texto grego do Novo Testamento para Android

Confira duas postagens do Observatório Bíblico de 27.12.2005 e de 12.05.2018: Texto grego do NT para Kindle e Android e Bíblia Hebraica e Novo Testamento Grego para Android

 

Texto grego do Novo Testamento online

Confira a postagem do Observatório Bíblico de 04.09.2011: Bíblias Online na Sociedade Bíblica Alemã

 

Gramática de grego do Novo Testamento

SWETNAM, J. Gramática do Grego do Novo Testamento I-II. São Paulo: Paulus, 2002.

SWETNAM, J. Gramática do grego do Novo Testamento I-II, 2002O grande conhecimento do grego, aliado à experiência no ensino, levou James Swetnam, professor de grego do Novo Testamento (koiné) do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, a produzir esta Gramática do Grego do Novo Testamento (vol. I e II). Frutos de mais de 30 anos de pesquisa, seus livros são dirigidos tanto aos que estudam o grego bíblico como aos desejosos de estudar de forma autodidática a língua do Novo Testamento. Esta gramática é adotada no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, na formação de todos os estudantes que iniciam o curso.

ou

SANTOS, A.-A. G. Gramática do grego do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2008.

Este manual é uma introdução ao grego do Novo Testamento e não pressupõe nenhum conhecimento prévio das línguas clássicas.

ou

REGA, L. S.; BERGMANN, J. Noções do Grego Bíblico: Gramática Fundamental. São Paulo: Vida Nova, 2014

Esta é uma gramática fundamental para o estudo do grego do Novo Testamento.

 

Dicionário de grego do Novo Testamento

SCHOLZ, V. Dicionário Grego-Português do Novo Testamento. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.

O conceituado Dicionário Grego-Português, importante recurso do Novo Testamento Grego, em uma edição independente. Todo o léxico do Novo Testamento Grego, que passa dos 6.400 verbetes, está incluído, tornando a publicação completa e, ao mesmo tempo, concisa.

ou

RUSCONI, C. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 6. reimpressão. São Paulo: Paulus, 2017.

Este Dicionário do Grego do Novo Testamento contém: todos os vocábulos que ocorrem ao menos uma vez no Novo Testamento; todos os vocábulos que no Novo Testamento ocorrem ao menos uma vez como variantes; numerosos vocábulos que aqueles que conhecem o grego clássico esperariam encontrar em uma determinada acepção, mas que o grego neotestamentário não usa, substituindo-os por neologismos ou por vocábulos que sofreram evolução de significado em relação ao clássico; a maioria das possíveis grafias diversas de termos que (sobretudo se de origem semítica como topônimos, nomes próprios etc.) são atestados em formas diferentes; para os empréstimos semíticos ou latinos, o correspondente original; inseridas na ordem alfabética, as formas difíceis ou irregulares, tanto de verbos quanto de outras palavras.

ou

ORTIZ, P. Dicionário do grego do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2009

Este livro cumpre três funções: é um dicionário grego-português, um dicionário português-grego e também uma concordância. As palavras podem ser buscadas tanto em sua forma grega como em sua tradução no português. Para maior utilidade, as citações também estão organizadas segundo afinidades temáticas.

 

Recursos adicionais

FRIBERG, B.; FRIBERG, T. O Novo Testamento Grego Analítico. São Paulo: Vida Nova, 2006.

O estudioso encontrará nesta publicação o texto completo do Novo Testamento grego com uma análise gramatical interlinear de cada palavra. O pesquisador tem ao seu alcance uma análise baseada no que há de melhor à disposição na erudição grega, na teoria da tradução e nas conquistas da linguística moderna.

MOUNCE, W. D. Léxico analítico do Novo Testamento grego. São Paulo: Vida Nova, 2013.

Baseado no aclamado texto grego da UBS. Apresenta definições de acordo com os melhores léxicos gregos atuais. Inclui também as leituras variantes. Dá a frequência de cada forma flexionada e a referência de cada forma que ocorre apenas uma vez. Inclui os números de Goodrick-Kohlenberger e de Strong para todas as palavras. Inclui as partes principais de todos os verbos. Contém uma seção gramatical que apresenta os paradigmas e uma explicação dos motivos de serem formados como são.

RIENECKER, F.; ROGERS, C. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995.Greek New Testament Reader - Matt Robertson: Novo Testamento Grego para Android

Aqui o estudante de grego encontrará a explicação das principais palavras usadas no Novo Testamento com sua análise gramatical e seu significado. As passagens mais difíceis têm comentários exegéticos e explicações adicionais.

SCHOLZ, V. Novo Testamento Interlinear Grego-Português. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2019.

O Novo Testamento Interlinear Grego-Português é uma importante ferramenta para o estudo do Novo Testamento na língua original grega. A tradução interlinear coloca uma palavra ou expressão portuguesa debaixo de cada palavra ou expressão grega, sempre que a mesma pode ou precisa ser traduzida. Isto permite uma leitura mais rápida do texto grego do Novo Testamento, pois dispensa a constante consulta a um dicionário. Mais do que uma tradução propriamente dita, para ser usada à parte do texto grego, o Interlinear quer facilitar o acesso justamente ao texto grego do Novo Testamento. Este Interlinear traz o texto grego da quinta edição revisada de O Novo Testamento Grego, uma tradução literal em português, e mais duas traduções da Sociedade Bíblica do Brasil: a Nova Almeida Atualizada e a Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Há ainda outros recursos auxiliares, como análise de verbos irregulares, análise dos verbos mais frequentes e uma breve explicação sobre a língua grega do Novo Testamento.

Cursos de introdução ao grego e ao hebraico no PIB

Com certa frequência me perguntam quais são as exigências de estudo das línguas bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico de Roma (= PIB).

Estou observando os programas dos cursos introdutórios de grego e hebraico para o próximo ano acadêmico, 2023-2024. Transcrevo aqui o que vi.

Lembrando porém, que, depois disso, é necessário fazer ainda os cursos superiores, bem mais aprofundados, de grego e hebraico.

Algumas obras recomendadas existem em versão para o português.

Os cursos introdutórios de grego do NT e hebraico bíblico são de 5 horas semanais e duram dois semestres.

Para ser admitido no currículo do Mestrado [Licenza] em Sagrada Escritura é necessário ter obtido aprovação nos exames de qualificação em grego e hebraico ou ter concluído com sucesso os dois semestres dos cursos introdutórios a estas línguas ministrados pelos docentes do Pontifício Instituto Bíblico. O objetivo dos cursos introdutórios de grego e de hebraico é preparar o aluno para os cursos superiores de grego do NT (A-B) e hebraico bíblico (A-B-C) e para os cursos da seção exegético-teológica.

Os professores:
Luca PEDROLI (grego)
Luigi SANTOPAOLO (hebraico)

O curso de grego

Os objetivos específicos do curso de grego são os seguintes:The Greek New Testament
1. Domínio da morfologia básica do grego do NT
2. Aquisição de um vocabulário fundamental
3. Conhecimento dos pontos mais importantes da sintaxe
4. Capacidade de traduzir frases simples de e para o grego
5. Facilidade de leitura em grego em voz alta.

Esses objetivos específicos vão garantir que o aluno seja capaz de ler e compreender o texto grego dos Evangelhos.

Programa do curso:
:. Grego I-II (I sem.): Lições 1-54 da gramática de J. Swetnam
:. Grego III-IV (II sem.): lições 55-67 da gramática de J. Swetnam + lectio cursiva dos Evangelhos de Marcos e João.

O exame final de grego III-IV incluirá a última parte da gramática e a tradução de um texto de Marcos e João sem o uso do dicionário e de um texto de outro livro do Novo Testamento com o uso do dicionário.

Bibliografia básica:
1. J. SWETNAM, Gramática do grego do Novo Testamento I. São Paulo: Paulus, 2002.

2. C. RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2003.

3. O Novo Testamento Grego – Quinta Edição Revisada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.

Todas as edições críticas do Novo Testamento grego são úteis, exceto as que trazem traduções em línguas modernas.

Bibliografia complementar:
C. S. RANJAR, Grammar of New Testament Greek. An Introductory Manual. Rome: Gregorian & Biblical Press, 2020.

C. S. RANJAR, Morphological Analysis of New Testament Greek. A Handbook for Students. Rome: Gregorian & Biblical Press, 2021.

Livros recomendados:
1. Para a lectio cursiva do segundo semestre, M. ZERWICK – M. GROSVENOR, A Grammatical Analysis of the Greek New Testament. 2nd reprint of the 5th edition. Rome: Gregorian & Biblical Press, 2010 e M. ZERWICK, Il greco del Nuovo Testamento. Rome: Gregorian & Biblical Press, 2010.

2. Uma gramática do NT: F. BLASS – A. DEBRUNNER, Grammatica del greco del Nuovo Testamento. 2. ed. Brescia: Paideia, 1997.

 

O curso de hebraico

Os objetivos específicos do curso de hebraico são os seguintes:Biblia Hebraica Stuttgartensia
1. Domínio da morfologia hebraica básica do AT.
2. Aquisição de um vocabulário fundamental.
3. Conhecimento dos pontos mais importantes da sintaxe.
4. Capacidade de traduzir exercícios simples para o hebraico e exercícios mais complexos do hebraico.
5. Facilidade de leitura em hebraico em voz alta.
6. Familiaridade com a transliteração do hebraico.

Esses objetivos específicos vão garantir que o aluno seja capaz de ler e compreender textos narrativos simples do Antigo Testamento em hebraico.

Programa do curso:
Hebraico I-II (I sem.): lições 1-42 da gramática de T. O. Lambdin
Hebraico III-IV (II sem.): lições 43-55 da gramática de T. O. Lambdin + lectio cursiva do livro de Juízes (exceto cap. 5).

O exame final de Hebraico III-IV incluirá a última parte da gramática e a tradução de um texto do livro de Juízes sem o uso do dicionário e de um texto em prosa narrativa de outro livro bíblico com o uso do dicionário.

Livros necessários:
1. T. O. LAMBDIN, Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Paulus, 2003 [5. reimpressão: 2020].

2. K. ELLIGER – W. RUDOLPH, Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, [1967/1977], 1997.

3. Um dicionário de hebraico do AT [há vários possíveis]

Uma gramática para aprofundamento, como P. JOÜON – T. MURAOKA, A Grammar of Biblical Hebrew, rev. ed. Roma: PIB, 2006.

Sobre os exames:
Os cursos introdutórios são cursos de um ano, embora administrativamente sejam divididos em dois semestres. Portanto, não é possível seguir parte do curso em anos diferentes. Para ambos os cursos introdutórios existem dois exames oficiais: um no final do primeiro semestre e outro no final do segundo semestre. Os que não obtiverem aprovação no exame do primeiro semestre podem inscrever-se na disciplina do segundo semestre, no entanto, na sessão seguinte, devem repetir o exame antes do exame do segundo semestre. Aqueles que forem aprovados nos exames (do curso introdutório ou de qualificação) em apenas um idioma deverão ser aprovados no outro idioma em até 18 meses. Os cursos introdutórios têm cinco aulas por semana, uma aula por dia, exceto às quintas-feiras.

 

Corsi introduttivi di greco e di ebraico

I corsi sono di 5 ore settimanali e durano due semestri.

Per essere ammessi al curriculum per la Licenza in Sacra Scrittura è necessario aver superato gli esami di qualificazione di greco e di ebraico o aver completato con successo entrambi i semestri dei corsi introduttivi di tali lingue offerti da docenti dell’istituto. Lo scopo dei corsi introduttivi di greco e di ebraico è di preparare lo studente ai corsi superiori di greco del NT (A-B) e di ebraico biblico (A-B-C) e ai corsi della sezione esegetico-teologica.

Professori:
Luca PEDROLI (greco)
Luigi SANTOPAOLO (ebraico)

Greco

Gli obiettivi specifici del corso di greco sono i seguenti:
1. Padronanza della morfologia di base del greco del NT.
2. Acquisizione di un vocabolario fondamentale.
3. Conoscenza dei punti più importanti della sintassi.
4. Abilità nel tradurre frasi semplici dal e in greco.
5. Facilità nel leggere il greco ad alta voce.
Questi obiettivi specifici tendono a far sì che lo studente sia in grado di leggere e capire il testo greco dei Vangeli.

Programma del corso:
Greco I-II (I sem.): lezioni 1-54 della grammatica di J. Swetnam.
Greco III-IV (II sem.): lezioni 55-67 della grammatica di J. Swetnam + lectio cursiva dei vangeli di Marco e Giovanni.
L’esame finale di Greco III-IV comprenderà l’ultima parte della grammatica e la traduzione di un testo di Marco e Giovanni senza l’uso del vocabolario e di un testo da un altro libro del Nuovo Testamento con l’uso del vocabolario.

Libri necessari:
J. SWETNAM, Il greco del Nuovo Testamento. Parte I, Morfologia (edizione italiana a cura di C. Rusconi; Edizioni Dehoniane, Bologna 1995).
2. C. RUSCONI, Vocabolario del greco del Nuovo Testamento (Edizioni Dehoniane, Bologna 2001).
3. Una edizione del testo greco del Nuovo Testamento. Si raccomanda The Greek New Testament (United Bible Societies, Stuttgart 1993). Ogni edizione critica del Nuovo Testamento è utilizzabile, fuorché quelle accompagnate da traduzioni in lingue
moderne.

Bibliografia complementare:
C.S. RANJAR, Grammar of New Testament Greek. An Introductory Manual (Subsidia Biblica 52; Gregorian & Biblical Press, Rome 2020).
C.S. RANJAR, Morphological Analysis of New Testament Greek. A Handbook for Students (Subsidia Biblica 55; Roma 2021).

Libri raccomandati:
1. Per la lectio cursiva del secondo semestre si raccomanda: M. ZERWICK – M. GROSVENOR, A Grammatical Analysis of the Greek New Testament, 2nd reprint of the 5th edition (Subsidia Biblica 39; Gregorian & Biblical Press, Rome 2010) insieme al volume: M. ZERWICK, Il greco del Nuovo Testamento, traduzione e adattamento alla lingua italiana di G. Boscolo (Subsidia Biblica 38; Gregorian & Biblical Press, Rome 2010).
2. Una grammatica più ampia del NT: F. BLASS – A. DEBRUNNER, Grammatik des neutestamentlichen Griechisch = Grammatica del greco del Nuovo Testamento (ed. U. Mattioli – G. Pisi) (Paideia, Brescia 1982).

Ebraico

Gli obiettivi specifici del corso d’ebraico sono i seguenti:
1. Padronanza della morfologia di base dell’ebraico dell’AT.
2. Acquisizione di un vocabolario fondamentale.
3. Conoscenza dei punti più importanti della sintassi.
4. Abilità nel tradurre esercizi semplici in ebraico ed esercizi più complessi dall’ebraico.
5. Facilità nel leggere l’ebraico ad alta voce.
6. Familiarità nella traslitterazione dell’ebraico.
Questi obiettivi specifici tendono a far sì che lo studente sia in grado di leggere e capire testi narrativi semplici dell’A.T. ebraico.

Programma del corso:
Ebraico I-II (I sem.): lezioni 1-42 della grammatica di T. Lambdin
Ebraico III-IV (II sem.): lezioni 43-55 della grammatica di T. Lambdin + lectio cursiva del libro dei Giudici (eccetto cap. 5).

L’esame finale di Ebraico III-IV comprenderà l’ultima parte della grammatica e la traduzione di un testo del libro dei Giudici senza l’uso del vocabolario, e di un testo di prosa narrativa da un altro libro biblico con l’uso del vocabolario.

Libri necessari:
1. T. LAMBDIN, Introduction to Biblical Hebrew (New York 1971) = Introduzione all’ebraico biblico (SubBib 45; Gregorian & Biblical Press, Roma 2013) = Introducción al Hebreo Bíblico (Ed. Verbo Divino, Estella 2001).
2. Biblia Hebraica Stuttgartensia (Stuttgart 1967-77).
3. Un dizionario ampio di ebraico dell’AT.
Per una grammatica di approfondimento si veda la bibliografia dei corsi di Ebraico A-B:
JOÜON, P. – MURAOKA, T., A Grammar of Biblical Hebrew, rev. ed. (Subsidia Biblica 27; PIB, Roma 2006).

 

Esami e calendario
I corsi introduttivi sono corsi annuali, anche se dal punto di vista amministrativo sono divisi in due semestri; non è perciò possibile seguire parte del corso in anni diversi.
Per entrambi i corsi introduttivi sono previsti due esami ufficiali: uno alla fine del primo semestre e uno alla fine del secondo semestre.
Chi non supera l’esame del I semestre, può iscriversi al corso del II semestre, però, nella successiva sessione, deve ripetere l’esame prima dell’esame del II semestre. Il calendario degli esami prevederà perciò due date successive.
Entrambi gli esami del corso vanno comunque sostenuti normalmente entro la sessione di ottobre.
Chi non supera per due volte un esame può chiedere al Decano di poter sostenere, come terza possibilità, l’esame di qualificazione (cf. supra, pp. 28ss).
Chi supera gli esami (del corso introduttivo o di qualificazione) di una sola lingua è tenuto a superare quelli dell’altra lingua entro 18 mesi.
I corsi introduttivi sono di cinque lezioni settimanali (una lezione al giorno, eccetto il giovedì). Il calendario delle lezioni non sempre corrisponde a quello degli altri corsi del curriculum per la Licenza.
Un calendario dettagliato delle lezioni e degli esami sarà distribuito all’inizio del corso.

Como ser um assiriólogo?

Estou lendo um texto sobre assiriologia e estou gostando muito. É a aula inaugural no Collège de France, Paris, proferida por Dominique Charpin em 2 de outubro de 2014.

A leitura pode ser interessante para os colegas biblistas, pois precisamos, urgentemente, conhecer o máximo possível da história e da literatura da antiga Mesopotâmia para entendermos melhor a Bíblia Hebraica.

Recomendo a leitura, talvez o vídeo com legendas em espanhol, aos meus atuais e ex-alunos de História de Israel, de Pentateuco e de Língua Hebraica Bíblica.

Enfim, este texto é para todas as pessoas preocupadas em compreender melhor os desenvolvimentos da ciência e da vida intelectual contemporânea, pois esta é a proposta da aula inaugural de Dominique Charpin.

CHARPIN, D. Comment peut-on être assyriologue? Paris: Collège de France/Fayard, 2015, 88 p. – ISBN 9782213686394.

Em inglês: CHARPIN, D. How to be an Assyriologist? Inaugural Lecture delivered on Thursday 2 October 2014. Paris: Collège de France, 2017 – ISBN: 9782722604575.

O texto está disponível online. Leia em francês ou em inglês.

A aula pode também ser vista no YouTube, com áudio em francês e legendas em várias línguas, inclusive o espanhol.

 

Diz o livro sobre as aulas inaugurais do Collège de France:

“No Collège de France, a primeira aula de um novo professor é sua aula inaugural.

Solenemente pronunciada na presença de seus colegas e de um grande público, é, para ele, uma oportunidade para situar seu trabalho e seu ensino em relação a seus predecessores e aos desenvolvimentos mais recentes da pesquisa.

As aulas inaugurais não apenas traçam um panorama da situação de nosso conhecimento e, assim, contribuem para a história de cada disciplina, mas também nos introduzem no laboratório do cientista e do pesquisador. Muitas delas acabaram sendo, em seu campo e em seu tempo, acontecimentos significativos e até grandiosos.

Destinam-se a um público amplo e esclarecido, preocupado em compreender melhor os desenvolvimentos da ciência e da vida intelectual contemporânea”.CHARPIN, D. Comment peut-on être assyriologue? Paris: Collège de France/Fayard, 2015

 

Em meu artigo Histórias de criação e dilúvio na antiga Mesopotâmia, publicado em 2018, escrevi:

A planície situada nos vales dos rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, é a antiga Mesopotâmia, nome que vem do grego e significa “terra entre rios”. Esta região foi habitada, em tempos remotos, por povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios.

Os sumérios construíram sua civilização no sul da Mesopotâmia a partir do IV milênio a.C. Foram sucedidos pelos acádios e estes pelos assírios e babilônios. As escavações arqueológicas revelaram o uso da escrita cuneiforme desde o fim do IV milênio, por volta de 3200 a.C. Foram os sumérios os inventores da escrita. Além de toda a Mesopotâmia, a escrita cuneiforme foi empregada também em partes da Síria, da Ásia Menor e do Irã. Ela é chamada de “cuneiforme” porque os sinais gravados na pedra ou na argila têm a forma de cunha.

A assiriologia é o estudo das línguas, história e cultura das pessoas que usaram a escrita cuneiforme. As fontes para a assiriologia são todas arqueológicas, e incluem artefatos com ou sem textos. A maioria dos assiriologistas estuda os textos do Antigo Oriente Médio, gravados principalmente em tabuinhas de argila.

A assiriologia começou como uma disciplina acadêmica com a recuperação dos monumentos da antiga Assíria e a decifração da escrita cuneiforme, lá pela metade do século XIX. Hoje a assiriologia é estudada em muitas universidades mundo afora. O conhecimento das culturas do Antigo Oriente Médio é importante para estudantes de várias disciplinas, como, por exemplo, a Arqueologia, a História, os Estudos Clássicos e os Estudos Bíblicos.

O ano de 1842 marca o início da pesquisa arqueológica no Antigo Oriente Médio, pois foi nesta data que Paul Émile Botta, cônsul francês em Mossul, iniciou as primeiras escavações na região. Logo em seguida entrou em cena o inglês Austen Henry Layard. Ele descobriu a cidade de Nínive, capital assíria, e em 1850 encontrou mais de 20 mil tabuinhas cuneiformes da biblioteca do rei assírio Assurbanípal, que correspondem a cerca de 5 mil textos. Narrativas hoje consideradas importantes, como a Epopeia de Gilgámesh, o Enuma Elish e a Epopeia de Atrahasis, foram encontradas nestas escavações feitas por Layard e seu assistente Hormuzd Rassam. Nesta época os museus da Europa começaram a ser abastecidos com o material que para lá foi transportado. Em 1847, o Museu do Louvre, em Paris, inaugurou sua seção assíria, sendo seguido pelo Museu Britânico, em Londres, em 1853. Importantes nesta empreitada foram igualmente pesquisadores alemães e norte-americanos.

 

Sobre o livro com a aula inaugural de Dominique Charpin, diz a editora:

Ao contrário das obras herdadas da antiguidade grega ou romana, nenhum texto da civilização mesopotâmica chegou até nós diretamente. O assiriólogo trabalha a partir de textos inscritos em caracteres cuneiformes em tabuinhas de argila. Ele deve reconstruir os textos a partir de fragmentos, colocá-los em ordem cronológica e geográfica para desenvolver gradualmente uma história não só política, mas também social, econômica e cultural da Mesopotâmia. A tarefa é imensa e envolve uma abordagem multidisciplinar que combina arqueologia, epigrafia, filologia e história.

Quem é Dominique Charpin? Veja aqui e aqui.

Veja as publicações de Dominique Charpin aqui e aqui.

E o autor explica sua aula inaugural assim:

CHARPIN, D. How to be an Assyriologist? Inaugural Lecture delivered on Thursday 2 October 2014. Paris: Collège de France, 2017 Gostaria de mostrar-lhes como a assiriologia se desenvolveu e quais foram as circunstâncias, algumas dos quais persistem ainda hoje. Vou, a partir daí, levá-los ao laboratório do assiriólogo, para descrever seus métodos diários de trabalho. E termino traçando algumas perspectivas de desenvolvimento, para as quais espero poder contribuir aqui no Collège de France nos próximos dez anos.

Je voudrais montrer comment l’assyriologie s’est développée, avec des conditionnements dont certains s’exercent encore aujourd’hui. Je vous entraînerai ensuite dans le laboratoire de l’assyriologue, pour décrire ses méthodes de travail au quotidien. Et j’esquisserai pour finir quelques perspectives de développement auxquelles j’espère pouvoir contribuer ici dans les dix prochaines années.

I would like to show how Assyriology has developed, shaped by various conditions, some of which are still present today. I will then take you into the Assyriologist’s laboratory to describe the methods that are used in day-to-day work. Finally, I will present a few prospects for further developments to which I hope to contribute here over the next ten years.

 

Dominique Charpin

Après des études d’histoire, d’archéologie et de philologie à la Sorbonne, Dominique Charpin a travaillé en Irak, sur le site de Larsa, et en Syrie, sur les sites de Mari et Mohammed Diyab. Il dirige la Revue d’assyriologie et la Société pour l’étude du Proche-Orient ancien (SEPOA); il est responsable du projet Archibab, consacré aux archives babyloniennes. Il est professeur au Collège de France, titulaire de la chaire de Civilisation mésopotamienne, depuis janvier 2014.

After studying history, archaeology, and philology at the Sorbonne, Dominique Charpin worked in Iraq, on the Larsa site, and in Syria, on the Mari and Mohammed Diyab sites. He heads the Revue d’assyriologie and the Société pour l’étude du Proche-Orient ancien (SEPOA), and manages the Archibab project devoted to Babylonian archives. He is professor at the Collège de France, where he has held the Chair of Mesopotamian Civilization since January 2014.

Os livros proféticos

DE MARTIN DE VIVIÉS, P. Os livros proféticos. São Paulo: Loyola, 2022, 150 p. -ISBN 9786555042085. Coleção “ABC da Bíblia”.

Sobre a coleção ABC da Bíblia:DE MARTIN DE VIVIÉS, P. Os livros proféticos. São Paulo: Loyola, 2022, 150 p.

Trata-se de uma verdadeira “caixa de ferramentas” que ajudará o leitor a fazer uma leitura sistemática e esclarecida dos livros da Bíblia. Cada volume desta coleção identifica o autor, ou autores, de determinado livro bíblico ou de um conjunto de escritos, apresenta seu contexto histórico, cultural e redacional, analisa-o literariamente, mostra sua estrutura, resume-o, aborda seus grandes temas, estuda sua recepção, influência e atualidade, e fornece um léxico de lugares e pessoas, tabelas cronológicas, mapas e bibliografia.

O original foi publicado em francês em 2018.

Quem é Pierre de Martin de Viviés? Veja aqui.

O livro de Jó

PINÇON, B. O livro de Jó. São Paulo: Loyola, 2023, 152 p.  – ISBN 9786555042672. Coleção “ABC da Bíblia”.

Sobre a coleção ABC da Bíblia:PINÇON, B. O livro de Jó. São Paulo: Loyola, 2023, 152 p.

Trata-se de uma verdadeira “caixa de ferramentas” que ajudará o leitor a fazer uma leitura sistemática e esclarecida dos livros da Bíblia. Cada volume desta coleção identifica o autor, ou autores, de determinado livro bíblico ou de um conjunto de escritos, apresenta seu contexto histórico, cultural e redacional, analisa-o literariamente, mostra sua estrutura, resume-o, aborda seus grandes temas, estuda sua recepção, influência e atualidade, e fornece um léxico de lugares e pessoas, tabelas cronológicas, mapas e bibliografia.

O original foi publicado em francês em 2016.

Quem é Bertrand Pinçon? Veja aqui.

Introdução ao Novo Testamento

NOBEL, L. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2021, 152 p. – ISBN 9786555040623. Coleção “ABC da Bíblia”.

Sobre a coleção ABC da Bíblia:NOBEL, L. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2021, 152 p.

Trata-se de uma verdadeira “caixa de ferramentas” que ajudará o leitor a fazer uma leitura sistemática e esclarecida dos livros da Bíblia. Cada volume desta coleção identifica o autor, ou autores, de determinado livro bíblico ou de um conjunto de escritos, apresenta seu contexto histórico, cultural e redacional, analisa-o literariamente, mostra sua estrutura, resume-o, aborda seus grandes temas, estuda sua recepção, influência e atualidade, e fornece um léxico de lugares e pessoas, tabelas cronológicas, mapas e bibliografia.

O original foi publicado em francês em 2017.

Quem é Ludovic Nobel? Veja aqui.

Uma história da escrita

Acabei de ler e achei muito interessante. Pode ser uma leitura proveitosa para todos os meus atuais e ex-alunos de Língua Hebraica e de História de Israel.

ROBINSON, A. Escrita: uma breve introdução. Porto Alegre: L&PM, 2016, 176 p. – ISBN 9788525428240.ROBINSON, A. Escrita: uma breve introdução. Porto Alegre: L&PM, 2016, 176 p.

O original, em inglês, é:

ROBINSON, A. Writing and Script: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2009, 157 p. – ISBN 9780199567782.

Este é o quarto livro que escrevo sobre a escrita. O primeiro foi um levantamento bastante ilustrado sobre o assunto; o segundo versou sobre escritas não decifradas e o terceiro sobre Michael Ventris, que decifrou a escrita legível mais antiga da Europa, a linear B. Também escrevi uma biografia sobre o polímata Thomas Young, uma figura essencial para que a Pedra de Roseta e os hieróglifos egípcios fossem decifrados (Trecho dos “Agradecimentos”).

Veja aqui uma lista dos livros publicados por Andrew Robinson.

A civilização não pode existir sem a língua falada, mas pode sem a comunicação escrita. A poesia grega de Homero foi primeiro transmitida de forma oral, guardada na memória, assim como os Vedas, os hinos dos antigos hindus, que durante muitos séculos não foram registrados por escrito. O império sul-americano dos incas conseguia ser administrado sem escrita. Ainda assim, quase toda sociedade complexa – antiga ou moderna – acabou precisando de um ou mais tipos de escrita. O ato de escrever, apesar de não ser fundamental como a comunicação oral, é um marco definidor da civilização. Sem a escrita, não pode haver acúmulo de conhecimento, registros históricos, ciência (apesar de tecnologias simples poderem existir) e, é claro, livros, jornais, e-mails ou internet.

A criação da escrita na Mesopotâmia (atual Iraque) e no Egito no final do quarto milênio antes de Cristo permitiu que o comando e a marca de governantes como o babilônico Hammurabi, o romano Júlio César ou o mongol Kublai Kahn se estendessem muito além do alcance da vista ou da voz e até mesmo sobrevivessem a suas mortes. Se as inscrições na Pedra de Roseta nunca tivessem sido feitas, por exemplo, o mundo praticamente desconheceria o rei greco-egípcio Ptolomeu V Epífanes, cujos sacerdotes promulgaram seus decretos na Pedra de Roseta em 196 a.C. usando três tipos de escrita: a hieroglífica sagrada, a demótica administrativa e o alfabeto grego clássico.

(…)

ROBINSON, A. Writing and Script: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2009, 157 p.Este livro introduz as origens da escrita: as rotas pelas quais ela se espalhou e desenvolveu-se em centenas de tipos para algumas das milhares de línguas faladas; a maneira como os diferentes sistemas de escrita criam significado por meio de sinais fonéticos para consoantes, vogais e sílabas, combinadas com logogramas – sinais não fonéticos usados no lugar de palavras (por exemplo, @, $, &, =, ?); as ferramentas e os materiais que os escribas e outros usaram para escrever; os motivos pelos quais a escrita vem sendo utilizada pelas sociedades ao longo de cinco milênios; a extinção e a decifração da escrita.

Obviamente, nem todas as modalidades puderam ser incluídas: um livro acadêmico lançado recentemente, The World’s Writing Systems [Sistemas de escrita do mundo], chega a quase mil páginas substanciais. No entanto, todas as escritas relevantes são mencionadas. Dentre a enorme variedade de escritas, antigas e atuais, as escritas antigas extintas, como os hieróglifos egípcios, a escrita cuneiforme da Mesopotâmia e os glifos maias, têm muito em comum, tanto na estrutura quanto na função, com as escritas modernas e os nossos sistemas especializados de comunicação – sejam eles alfabetos, ideogramas chineses, mensagens de celular ou sinalização de aeroportos. Os sinais desses sistemas podem ser muito diferentes entre si, mas os princípios linguísticos por trás dos sinais são similares. As escritas antigas não são letras mortas, nem apenas curiosidades estranhas. Fundamentalmente, a maneira como os escritores escrevem no começo do terceiro milênio depois de Cristo não é diferente de como os antigos egípcios e mesopotâmicos escreviam(Trecho do Capítulo 1: “A escrrita e o seu surgimento”).

William Andrew Coulthard Robinson é um autor britânico e ex-editor de jornal. Ele é autor de muitos livros e artigos. Até 2006, foi o editor literário do Times Higher Education Supplement. Também foi pesquisador visitante no Wolfson College, Cambridge. Mora em Londres.

William Andrew Coulthard Robinson
This is the fourth book I have written on writing and scripts. The first was a highly illustrated survey of the subject, the second was on undeciphered scripts, and the third was a biography of Michael Ventris, who deciphered Europe’s earliest readable writing, Linear B. I have also written a biography of the polymath Thomas Young, a key figure in the decipherment of the Rosetta Stone and Egyptian hieroglyphic.

This book introduces the origins of writing; the routes via which writing spread and developed into hundreds of scripts for some of the world’s thousands of spoken languages; the ways in which different writing systems convey meaning through phonetic signs for consonants, vowels, and syllables, combined with logograms – non-phonetic signs standing for words (for instance, @, $, &, 1⁄4, ?); the tools and materials that scribes and others have used for writing; the purposes to which writing has been put by societies over five millennia; and the extinction and decipherment of scripts.