SKA, J.-L. Introdução à leitura do Pentateuco: chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. 3. ed. São Paulo: Loyola, [2003] 2014, 304 p. – ISBN 8515024527.
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Tal qual um cliente que, diante de um produto encontra várias opções, diversos tipos e modelos, encontra-se, hoje, o leitor do Pentateuco, após os problemas de 70. Até 1970, tudo estava perfeito: o consenso wellhauseniano demarcava quatro fontes principais para a redação do Pentateuco: o Javista (que supostamente havia escrito no período davídico-salomônico), o Eloísta (no período próximo dos primeiros profetas), o Deuteronômio/Deuteronomista (provavelmente após a Reforma de Josias) e o Sacerdotal (que poderia ter escrito no período exílico e/ou pós-exílico).
Entretanto, problemas e discussões em torno de datas e períodos, a falta de material que confirmasse alguns pressupostos, como, por exemplo, a da corte dispendiosa do período salomônico, divergências redacionais, utilização de métodos exegéticos etc, fizeram com que o edifício Pentateuco viesse ao chão e, consequentemente, javista, eloísta, deuteronomista e sacerdotal não resistiram à implosão.
Inúmeros debates, inúmeras tentativas e discussões despontaram no mundo bíblico e, a partir dos anos 70, o Pentateuco conquista destaque no debate exegético. Sem dúvida, muitas novas teorias se apresentam àquele que deseja entrar, inteligente e criticamente, neste mundo bagunçado, conhecido como Pentateuco.
O jesuíta belga Jean-Louis Ska, professor de exegese no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, nos coloca à disposição um estudo – fruto de dez anos de magistério – publicado em italiano, em 1998, pelo Centro Editoriale Dehoniano, de Bologna, Itália, intitulado Introduzione alla lettura del Pentateuco: Chiavi per l’interpretazione dei primi cinque libri della Bibbia, traduzido, da 3. ed., de 2000, para o português por Aldo Vannucchi e publicado em 2003, pelas Edições Loyola, com o título de Introdução à leitura do Pentateuco. Chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. Nesta obra, o autor tem por objetivo ajudar este cliente que se encontra diante de inúmeras teorias, e porque não dizer, perdido. Didaticamente, a obra está estruturada em dez capítulos que ocupam cerca de 300 páginas.
Esta obra é extremamente informativa, e isto talvez explique sua densidade. Seria muita pretensão querer apresentar aqui, de maneira explicativa e pormenorizada, todo o seu conteúdo. Por isso, limitamo-nos em apresentar de maneira geral e global o que cada capítulo da obra de Ska aborda, apontando os temas mais relevantes e, oportunamente, enfatizando este ou aquele capítulo, quiçá com a intenção de estimular o leitor do Pentateuco a ter um contato direto com a “chave de leitura” de Ska.
O primeiro aspecto a ser observado é que não é fácil ler um texto de mais de vinte séculos atrás, ainda mais quando não se tem o original e nem mesmo uma “assinatura” que nos remeteria ao autor do texto. E, nem sempre a Bíblia foi Bíblia, e nem seus livros foram escritos para ser Bíblia. Nem sempre seus livros foram livros e, também, nem sempre foram subdivididos em capítulos e versículos!
Portanto, para descrever o Pentateuco em sua forma atual, nos dois primeiros capítulos, respectivamente: Algumas questões fundamentais sobre o Pentateuco e Os cinco livros do Pentateuco: conteúdo e estrutura, Ska analisa a forma canônica do Pentateuco (no primeiro capítulo) e dos cinco livros que o compõem (no segundo). Para isto, parte do significado da palavra Pentateuco e mostra porque ele possui um valor distinto quando comparado com os demais livros da Bíblia hebraica, isto do ponto de vista da “Revelação”. Já nos testemunhos de Flávio Josefo, de Fílon, ou mesmo nos evangelistas João e Mateus, a “Lei” já está limitada nesta pentacomposição. A própria tradição judaica já estabelecera que cinco eram os livros fundamentais da “Lei” e com autoridade superior a dos demais livros atribuídos aos profetas. Entretanto, tal composição é questionada. Pensa-se num Tetrateuco (colocando-se o livro do Deuteronômio à parte, baseando-se na tese de M. Noth e apresentando as três observações que originam tal tese). Fala-se também de um Hexateuco (acrescentando-se um sexto livro, no caso o de Josué, como defendiam Ewald e Von Rad, por acreditarem que a primeira obra do povo de Iahweh seja o “livro das origens”, que compreende do Gênesis a Josué – porque este conjunto traria toda a narrativa da “conquista da terra”). Até mesmo um Eneateuco é cogitado (composto pelos cinco tradicionais, acrescidos por Josué, Juízes, Samuel e Reis, porque, segundo os defensores desta teoria, a “história de Israel”, não dever ser considerada apenas em suas origens, mas num tempo que vai da criação do mundo ao exílio babilônico, chamada de “História Principal”, descrita nestes nove livros).
Dos vários argumentos utilizados por Ska, podemos apontar dois para se continuar considerando um “Pentateuco”. Primeiro, porque os cinco livros possuem um caráter normativo, não presente nos outros livros. E ainda, porque reproduzem a biografia de Moisés, desde seu nascimento (Ex 2) à sua morte (Dt 34), e este argumento torna-se importante, quando se conhece o valor único atribuído a Moisés, do ponto de vista da Revelação. Além do mais, a estrutura própria do Pentateuco é imprescindível para a compreensão do Novo Testamento, porque a vida pública de Jesus inicia-se no Jordão. “Moisés chegou diante do Jordão com o seu povo e morreu sem ter podido atravessar essa última fronteira”. Sua obra ficara incompleta e Josué é quem vai terminá-la. O povo não consegue, com Moisés, tomar posse da terra. A missão de Jesus é semelhante, porque “anunciar o Reino” significa apontar o dia em que Israel vai poder, finalmente, tomar posse definitiva da terra.
Dessa forma, o Pentateuco é analisado de um modo geral. Ska toma para si a tarefa de apresentar a divisão e as razões materiais e teológicas da estruturação dos cinco livros e, pormenorizadamente, apresenta, no segundo capítulo, a estrutura e a divisão de Gênesis a Deuteronômio.
Se a análise nestes dois capítulos diziam respeito ao conteúdo e à forma dos livros do Pentateuco, envereda-se Ska, em seguida, na análise do “autor” e da “literatura” de tais livros. Por isso, os capítulos III, IV e V são intitulados Os problemas literários do Pentateuco, sendo que no terceiro, são analisados textos legislativos comparando-se leis presentes no Código da Aliança (Ex 20,22-23,33) no Código Deuteronômico (Dt 12,1-26,15) e na Lei da Santidade (Lv 17-26). E, sem dúvida, também o Decálogo (em Ex 20,1–17 e Dt 5, 6–21). Textos narrativos, como a criação, o dilúvio, a história de José e a passagem do mar, são analisados no quarto capítulo. Aqui é mister salientar que tais análises feitas pelo nosso autor são de nível comparativo, mostrando, sempre, as aparentes incoerências e divergências redacionais acerca de um mesmo assunto – como o Decálogo, por exemplo – buscando apontar para possíveis soluções dos problemas literários, chegando, assim, no capítulo V, onde é possível deparar-se com os problemas relacionados às intervenções redacionais. E assim podemos, juntamente com Ska, concluir que seria, de acordo com os dados levantados, impossível atribuir a redação dos cinco livros a um único autor; e que, em diferentes épocas, tanto os textos narrativos como os legislativos foram relidos, corrigidos, elucidados, reinterpretados e atualizados para atender às novas realidades do povo de Israel.
Exegese do Pentateuco: história da pesquisa da Antiguidade a 1970 é o título do VI capítulo. A essa altura, o leitor encontra-se diante de uma série de problemas provenientes dos capítulos precedentes, devido às divergências acerca da forma, da estrutura, dos métodos, dos sinais linguísticos, dos problemas literários e das intervenções redacionais. Humildemente, Ska afirma não ter a pretensão de expor completamente as exegeses do Pentateuco até os dias atuais. Contudo, um estudo bem rico e detalhado, apresentado em vinte e nove páginas, mostra como estes problemas foram interpretados desde os rabinos e os Padres da Igreja até a década de 70, passando pela Idade Média, com o “Pentateuco mosaico”, bem como pelos questionamentos de Baruch Spinoza e Richard Simon, chegando a apresentar, passo a passo, o nascimento e consolidação da hipótese documental clássica, perpassando Witter, Astruc, Eichhorn, De Wette, Reuss, Kuenen, culminando em Wellhausen. E, o capítulo é encerrado com as inovadoras ideias e contribuições de Gunkel, Noth, Von Rad e da “Formgeschichte”. Assim, todo este itinerário histórico nos permite perceber que a cada época e cultura novas questões são apresentadas acerca da exegese do Pentateuco, e que um consenso fora estabelecido e muito bem aceito no mundo bíblico, demarcando as quatro fontes principais para a escrita do Pentateuco (J, E, D e P).
Entretanto, desde 1970, o consenso wellhauseniano vem sendo discutido e muito maiores são os problemas levantados desde então. Se as vinte e nove páginas foram necessárias para apresentar toda a história da exegese do Pentateuco no capítulo VI, desde a Antiguidade a 1970, Ska utilizar-se-á de mais trinta e seis páginas, apenas para apontar os Dados mais recentes sobre a Exegese do Pentateuco – título do VII capítulo – em que apresenta as críticas dos novos métodos de pesquisa e das novas escolas exegéticas à hipótese documental. Portanto, um número maior de páginas indica que, se o leitor achava estar diante de soluções para os problemas até agora levantados, parece que diante de maiores problemas ainda se encontra o leitor!
Os novos métodos de pesquisa e as novas escolas exegéticas trouxeram ao mundo da exegese a hipótese da não existência de uma fonte eloísta. “As numerosas objeções a ela foram compiladas por E. Zenger”, diz Ska na p. 146. Todavia, as objeções não dizem respeito apenas ao E. Os ataques que inibiram a hipótese documental, colocando-a em xeque visam, sobretudo, o J e o Israel pré-monárquico. Quanto ao Javista, a discussão gira em torno de sua existência como fonte, mas, principalmente acerca da data de sua redação. Para a escola de Heidelberg, na Alemanha, por exemplo, o J já não mais se sustenta. O maior defensor desta hipótese é Erhard Blum (que fora aluno de Rendtorff). Outra tese situa o Javista após o Deuteronômio e a OHDtr. Tal tese ganha ênfase, principalmente no Canadá (com Winnett, Wagner e J. Van Seters) e na Suíça (com H. H. Schmid, M. Rose, H. Vorländer e H.–Ch. Schmitt). Um Javista Reduzido é a hipótese que supõe um relato javista quase que primitivo, muito reduzido e completado em várias épocas – assim supõem P. Weimar, J. Vermeylen e também E. Zenger (em sua primeira fase). O relato sacerdotal, por sua vez, nunca sofrera grandes questionamentos, devido ao estilo e teologia bastante reconhecíveis e portanto, de fácil identificação. Se houver confusão acerca desta fonte, esta diz respeito à sua natureza, à sua conclusão, teologia, datação e sobre o seu relacionamento com a “lei da santidade” no livro do Levítico.
Assim, os problemas, questionamentos e possíveis soluções (formuladas pela diversas teorias) são apresentadas de maneira muito clara por nosso autor, sem apoiar ou menosprezar nenhum dos métodos utilizados pelas diferentes escolas. E o capítulo é concluído com as importantes indicações: “O melhor método será aquele que explicar o texto do Pentateuco com mais clareza, sem menosprezar os problemas complexos que explanamos nos capítulos anteriores” (p.177).
Dessa forma, chegamos ao capítulo chamado por Ska de “ponto crítico”, porque se até agora pudemos perceber os problemas, é hora de tomar uma posição. Características básicas da literatura antiga é o título do VIII Capítulo. Nele o autor apresenta alguns “axiomas-chave” de toda a pesquisa no campo das literaturas antigas, para se explicar como e por que se conservaram tradições antigas. Assim, há de se observar várias leis, que poderíamos chamar de “motivos” para se escrever e para se conservar os escritos. Tudo deve ser levado em consideração: a Lei da Antiguidade que é, segundo Ska, a que determina que o mais velho é o que vale mais. O mais antigo, o tradicional, se impõe. O antigo autoriza, legitima, dá crédito, portanto, apoiado nele é que se deve escrever.
Assim é que se descobre, num texto, o valor de uma tradição. “O Deus do Êxodo é o Deus dos patriarcas. O Deus de Israel é o criador do universo. Essa antiguidade é essencial para se provar, perante as nações, o valor das tradições” (p. 183). Por conseguinte, se o antigo tem valor, não se pode eliminá-lo, aboli-lo. Uma lei, se tradição, mesmo que não seja mais aplicável, não pode ser abolida. Esta é a Lei da Conservação, a que diz que nada se elimina. Entretanto, ao mesmo tempo que o mundo antigo é muito conservador, a tradição apenas guarda o que tem valor para o presente: é a Lei da Continuidade ou da Atualidade. Não se quer ter um museu, onde as velharias possam ser admiradas. Quer-se cruzar um passado longínquo com o presente, mostrando o valor das tradições para a atualidade. E, uma última lei apresentada por Ska é a da Economia. Escreve-se apenas o necessário. Os manuscritos não são papéis que encontramos em qualquer papelaria, como na atualidade. Não são impressos! O material é restrito, pede um cuidado propedêutico exigente e caro. Os escribas competentes eram escassos. “Hoje, um escriba levaria, mais ou menos, um ano, para escrever a Torá inteira e precisaria costurar, aproximadamente, 62 peles de animais. O preço atual desse manuscrito ficaria na ordem de 18 mil a 40 mil dólares. Obviamente, na Antiguidade custaria muito mais” (p. 188).
Feita esta análise da Literatura Antiga, é em Algumas referências para a leitura do Pentateuco, o nono capítulo da obra, que Ska apresenta a sua tese, ou melhor, suas três teses principais: a de que o Pentateuco todo seria uma obra pós-exílica, da época persa; uma obra compósita, ou seja, contém partes mais antigas; e, por fim, a tese de que algumas pequenas histórias ou ciclos narrativos – embora seja difícil delimitar o seu tamanho e definir sua data precisa – podem ser provenientes de material pré-exílico.
E, justamente nesta última é que Ska mais se detém. A hipótese do autor baseia-se na “História de Israel”, principalmente na sua reconstrução após o exílio. Entretanto, para reconstruí-la era indispensável que a comunidade reencontrasse suas raízes no passado: “Estava para renascer o mesmo povo, na mesma terra, às ordens do mesmo Deus” (p. 201). O refazer de Israel faz o Pentateuco. Com essa hipótese, J.-L. Ska quer reconstruir o edifício abalado: ao mesmo tempo em que se reconstrói o Israel pós-exílico, reconstrói-se, igualmente, este Pentateuco abalado pelos novos métodos de pesquisa. Sua preocupação agora está em mostrar, e possivelmente convencer, ao leitor de como se chega a esta posição através de textos narrativos, dos legislativos e das intervenções redacionais.
Chegando ao último capítulo O Pentateuco e o Israel pós-exílico, resta ao autor apenas situar historicamente o Pentateuco no pós-exílio, tarefa à qual se dedica neste ponto.
Para finalizar, poderíamos ressaltar dois aspectos que chamam a atenção, o tempo todo, durante a leitura da obra: a quantidade de informações, em primeiro lugar, provenientes de uma riquíssima e competente bibliografia, explicitada nas notas de rodapé – de fato, a erudição de Ska é surpreendente e fascinante; e, em segundo lugar, a maneira como o autor escreve, ou seja, o estilo empregado para nos colocar diante destas considerações exegéticas acerca do Pentateuco – parece ao leitor uma conversa com Ska, pois didática e metodicamente nos insere, passo a passo, no mundo da exegese do Pentateuco, o que torna a leitura não apenas instrutiva mas também agradável e prazerosa.
Tomando-se a obra no conjunto, a tese de Ska, apresentada nos três últimos capítulos, talvez nem seja o seu ponto mais alto, mesmo porque somente se percebe a sua importância quando se dá valor ao método histórico-crítico. Para o exegeta avesso a este método, por exemplo, a tese de Ska não tem grande valor. Entretanto, inquestionável valor têm os capítulos que nos apresentam o Pentateuco. Eles nos apresentam, mesmo que a grosso modo, como insiste Ska, toda a formação do Pentateuco, desde sua redação até à investigação exegética mais recente. E quando não consegue definir mais claramente algum ponto, preferindo tratá-lo de modo mais rápido, indica-nos um caminho, explicitando sempre um referencial teórico.
Concluindo: é claro que a obra de Ska não põe um ponto final – e nem se propõe a tal – no debate e na discussão exegética atual sobre o Pentateuco. Pelo contrário, talvez abra espaço para mais e maiores discussões. Certamente sua hipótese encontra no meio acadêmico os prós e os contras, a direita e a esquerda, o apoio e o ataque. O que importa é perceber que, para o cliente do Pentateuco que já tinha muitos modelos e opções, Ska apresenta mais um “tipo”. Tenta-se eliminar o Eloísta ou reduzir o Javista. Mas Javista, Eloísta, Deuteronômio e Sacerdotal ainda continuam de pé, mesmo que cambaleantes. A problemática persiste e a “História do Povo de Deus”, presente no Pentateuco, ainda “há de dar muito o que falar”.
Este texto foi escrito por Círio Alessandro Jacinto, do 10 ano de Teologia do CEARP em 2004.
Informações adicionais sobre o livro
Original:
SKA, J.-L. Introduzione alla lettura del Pentateuco: Chiavi per l’interpretazione dei primi cinque libri della Bibbia. 8. ed. Bologna: Edizioni Dehoniane, 2008 [1998], 320 p. – ISBN 9788810221013.
Traduções:
:: Em chinês: Yue du wu shu dao lun. Xianggang: Gong jiao zhen li xue hui, 2011, xvi + 373 p. – ISBN 9789628909841.
:: Em coreano: tradução de Johan Yeong Sik Pahk, Seoul: Saint Pauls, 2001.
:: Em espanhol: Introducción a la lectura del Pentateuco: Claves para la interpretación de los cinco primeros libros de la Biblia. 2. ed. Estella [Navarra]: Verbo Divino, 2010, 384 p. – ISBN 9788481694352.
:: Em francês: Introduction à la lecture du Pentateuque: Clés pour l’interprétation des cinq premiers livres de la Bible. Bruxelles: Éditions Lessius, 2000, 392 p. – ISBN 9782872990818.
:: Em inglês: Introduction to Reading the Pentateuch. Winona Lake, IN: Eisenbrauns, 2006, xvi + 285 p. – ISBN 9781575061221.
:: Em português: Introdução à leitura do Pentateuco: chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. 3. ed. São Paulo: Loyola, [2003] 2014, 304 p. – ISBN 8515024527.
>> Última atualização em 22.08.2015
Última atualização: 27.04.2019 – 13h09