O Brasil retratado na TV é o país dos que venceram e impõem suas lógicas de poder

Outro dia, discutia-se aqui o resultado de pesquisa sobre meios de comunicação feita pela empresa canadense GlobeScan e se via que a TV tem muito mais credibilidade do que sites de notícias e blogs. E eu comentava que “pode ser”, mas que, mesmo assim, dou pouquíssima credibilidade à TV brasileira…

Releia primeiro o post Pesquisa diz que TV tem muito mais credibilidade do que sites e blogs e depois leia o artigo do Professor Luís Carlos Lopes, do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.

Agência Carta Maior: 12/05/2006

A espiral da opinião comum: a televisão aberta do Brasil, argumentos e culturas

Por Luís Carlos Lopes

A opinião comum televisiva pouco mostra da imensa capacidade dos brasileiros de superar suas dificuldades incomensuráveis, revelando que estes são aptos a exercerem papéis decisivos na modernidade. Por razões óbvias, este meio de comunicação não sublinha, a não ser de modo episódico, as várias tentativas passadas e presentes de se mudar o status quo. O Brasil retratado é o país dos que venceram e impõem suas lógicas de poder (cont.)

Malucos ou aproveitadores? Dan Brown, Michael Baigent e mais gente!

Folha Online: 13/05/2006 – 10h03

Autor que acusou Dan Brown revê passos de Jesus

Eduardo Simões, da Folha de S.Paulo

Jesus não morreu crucificado e chegou a escrever, com as próprias mãos, sua defesa perante o Tribunal Romano. Esta nova teoria não parte de Dan Brown, mas de seu maior detrator, o historiador neozelandês radicado na Inglaterra Michael Baigent, co-autor de “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”, e de um processo de plágio contra o autor de “O Código Da Vinci”. Vencido por Brown. Em “Os Manuscritos de Jesus”, lançado no ano passado lá fora e que sai agora pela editora Nova Fronteira no Brasil, às vésperas da estréia da adaptação do best-seller de Brown para o cinema, Baigent levanta mais alternativas diferentes para a trajetória de Cristo. Segundo o autor, como antes já havia cogitado em seu primeiro livro, Jesus teria se casado com Maria Madalena e legado ao mundo uma “linhagem sagrada”, negada e escondida pela Igreja Católica. Agora, suas hipóteses se baseiam num documento jurídico datado de 45 d.C. Nele, um certo Jesus ben Josef, imigrante da Galiléia (cont.)