O que aconteceu com o Javista na atual pesquisa do Pentateuco? Van Seters responde a Rolf Rendtorff

Se você leu o meu post O que aconteceu com o Javista na atual pesquisa do Pentateuco? Ele desapareceu e levou consigo a Hipótese Documentária, explica Rolf Rendtorff, agora leia as observações de Van Seters sobre o texto de Rendtorff. Estas observações foram feitas através de carta ao Forum da SBL. Cito alguns trechos de Some remarks of the paper by Rolf Rendtorff, “What happened to the ‘Yahwist’?”, escrito por Van Seters, Professor Emérito da Universidade da Carolina da Norte em Chapel Hill, USA.

Sobre Von Rad:

I strongly protested against what I regard as Rendtorff’s misrepresentation of von Rad’s position by his dismissal of the Yahwist as an author and historian. Anyone reading through von Rad’s corpus cannot be in doubt about how strongly he felt about the Yahwist as author and historian. His study, “Das formgeschichtliche Problem des Hexateuch,” was primarily to dispute Gunkel’s treatment of the Yahwist as merely a random and accidental collection of old traditions and to argue that the work is that of an historian. He says very little about the Yahwist as theologian. It was Noth, in his study of the Pentateuch, who preferred to follow Gunkel and who also spoke of the process of tradition accumulation as theological, and Rendtorff has followed this line, not that of von Rad.

 

Sobre Van Seters:

When comes to characterize my own work on the Yahwist, he tries to represent me as creating “a new kind of Yahwist … an individual personality; he is not a theologian like von Rad’s Yahwist, but a historian.” As suggested above, this misrepresents both von Rad and me. I have simply followed von Rad’s suggestion that J is a historian, but I do not deny that within J’s history there is a theology and I have written on the subject. That is a completely false choice. What is even more puzzling is Rendtorff’s assertion that for me there is only one source or author in the Pentateuch and that my views represent a “reduced documentary hypothesis, namely a one-document hypothesis.” That bears no resemblance to my views at all. I have rejected the “traditional” E source, but there were a number of scholars before me who did that so there is nothing new there. I retain Deuteronomy and P as separate sources in the largely “traditional sense” so that there remain for me three major sources. Where I part from the Documentary Hypothesis is in the rejection of the role of redactor or editor (see my book noted above) as the one who combined these sources. Instead, I advocate the theory of a successive supplementation of one source or author by another. I have even characterized my work as the “New Supplementary Hypothesis” but Rendtorff has ignored all of this.

 

Sobre o livro Abschied vom Jahwisten:

A number of those scholars who have followed Rendtorff’s lead in getting rid of the Yahwist as author are reflected in the book Abschied vom Jahwisten, which is reviewed by Rendtorff in this paper. I heard that such a book was in the works but I was not asked to contribute or respond to it. However, in a second volume on this same theme “Farewell to the Yahwist,” I have contributed a paper, “The Report of the Yahwist’s Demise has been Greatly Exaggerated!,” in which I seek to respond to this movement to get rid of the Yahwist (…) I will not comment here on any of these scholars cited by Rendtorff in his support, except to say that they have largely replaced the Yahwist by a series of redactors. They retained the source P, for some strange reason, although large chunks of it have also become the work of the ubiquitous redactor. It was the Documentary Hypothesis that created the redactor as a literary devise, a dues ex machina, to make the whole theory work. That is the only really distinctive feature of the Documentary Hypothesis and it is this part of the theory that Rendtorff and others have retained. Now we supposedly have editors without any authors, which is absurd, and the whole literary process has become known as “redaction criticism.” It is high time that the “redactor” takes his leave and the author is restored to his rightful place in literary criticism.

Van Seters faz ainda, na mesma carta, algumas observações sobre a resposta de David Clines a Rendtorff.

Israel admite que perdeu a guerra

Folha Online: 24/08/2006 – 15h06

Comando militar de Israel admite falhas no Líbano

Pela primeira vez desde o início dos mais recentes conflitos no Oriente Médio, o comando militar israelense admitiu nesta quinta-feira ter cometido falhas na condução de sua ofensiva no Líbano. Há dez dias em cessar-fogo, Israel e o grupo terrorista Hizbollah travaram uma batalha que durou 34 dias e deixou 1.183 mortos no Líbano e cerca de 160 em Israel, segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas). A declaração foi feita por meio de uma carta, na qual o chefe do Estado-Maior de Israel, Dan Halutz, afirma aos soldados que os conflitos revelaram falhas na logística, nas operações e no comando militar. “Serão respondidas perguntas de forma profissional, todo mundo será investigado — a partir de mim para baixo, até o último soldado”, diz o texto liberado pelo Exército israelense nesta quinta-feira (…) Ataques aéreos israelenses deixaram cidades inteiras no Líbano sob escombros e forçaram quase 1 milhão a pessoas sair de suas casas. O Hizbollah, em ação sem precedente, também lançou cerca de 4.000 foguetes contra a região norte de Israel, fazendo com que aproximadamente 300 mil pessoas se deslocassem para abrigos antiaéros ou outras cidades. Enquanto Halutz admitia as falhas militares israelenses levadas a cabo no Líbano, o líder do Shin Bet (serviço de inteligência israelense), Yuval Diskin, chamou a ofensiva de “fiasco”, em sua primeira declaração pública desde o início dos combates. “O norte [de Israel] foi abandonado e o sistema de governo desmoronou”, disse. “Houve muitos fracassos, e a população vê e entende isso. Não é hora de calar, a verdade deve ser contada. Alguém tem de dar explicações e assumir a responsabilidade”, acrescentou Diskin (cont.)


Leia Mais:
Anistia vê indícios de crimes de guerra em ataques de Israel
Comando militar de Israel admite falhas no Líbano
“EUA cometeram no Líbano mesmo erro que no Iraque”, diz filósofo
ONU diz que ofensiva de Israel matou 1.183 e feriu 4.055 no Líbano

Tyler Williams mostra como funciona a crítica textual com dois exemplos

Tyler F. Williams, dando prosseguimento à série de posts sobre a crítica textual da Bíblia Hebraica/Antigo Testamento, chega ao post n. 9 que trata da Crítica Textual na Prática, onde diz:Neste post demonstrarei a prática da crítica textual com dois exemplos, Js 1,1 e Sl 73,7, que iluminam a prática da crítica textual externa e interna, respectivamente.

 

In this post I will demonstrate the practice of textual criticism with two examples, Joshua 1:1 and Psalm 73:7, which highlight the practice of external and internal textual criticism, respectively.

This is the ninth post in a series on the textual criticism of the Hebrew Bible/Old Testament. Other posts include:

Textual Criticism of the Hebrew Bible – An Introduction (TCHB 1)
Textual Criticism of the Hebrew Bible Resources (TCHB 2)
Hebrew Witnesses to the Text of the Old Testament (TCHB 3)
Early Versions of the Hebrew Bible (TCHB 4)
Codex Sinaiticus: A Profile (TCHB 5)
The History of the Biblical Text (TCHB 6)
The Goal(s) of Textual Criticism (TCHB 7)
The Practice of Textual Criticism (TCHB 8 )

Estamos a caminho de uma severa catástrofe climática

A situação é tão severa que, ao ser constatado um nível de umidade relativa do ar de 4,8% em Ribeirão Preto, SP, às 16h00 de segunda-feira passada, dia 21, muitos metereologistas custaram a acreditar, pois não há registro de uma situação tão grave no país. Pode ser que tenha havido algum erro de medição como sugerem alguns, mas parece que a situação caminha para algo muito grave. E isto em termos globais. Veja a reportagem abaixo, de hoje.

Greenpeace prevê crise ambiental no Brasil no próximo século

da BBC Brasil: 23/08/2006 – 13h52

Litoral com ciclones tropicais e avanço do nível do mar, floresta amazônica e nordeste com paisagens de deserto e uma reorganização da produção agrícola brasileira.Esses são alguns cenários que a organização não-governamental Greenpeace prevê para o Brasil no próximo século, devido ao aquecimento global. A previsão está no documento “Mudanças do Clima, Mudanças de Vida. Como o aquecimento global já afeta o Brasil” apresentado pela ONG nesta quarta-feira, em São Paulo. O levantamento, que inclui pesquisas de universidades e órgãos ambientais nacionais e internacionais, mostra como o efeito estufa está afetando cada uma das regiões brasileiras e como seria o futuro do Brasil com o aumento global das temperaturas (cont.)

Pedofilia, racismo e homofobia de comunidades brasileiras no Orkut

Ministério Público vai entrar com ação contra o Google (Folha Online: 18/08/2006 – 19h39)

A Procuradoria da República em São Paulo vai entrar com ação civil pública contra a Google Brasil, na próxima segunda-feira. O objetivo é conseguir que a quebra de sigilo do Orkut, para impedir atividades criminosas na internet (…) O Ministério Público diz que a companhia descumpre as determinações judiciais de fornecer dados como o endereço eletrônico de internautas envolvidos em crimes de pedofilia, homofobia e racismo, o que prejudica investigações da Polícia Federal (cont.)

Justiça Federal manda cancelar quatro comunidades do Orkut (Folha Online: 18/08/2006 – 19h40)

A Justiça Federal em Belo Horizonte determinou que o Google cancele quatro comunidades que comercializam ou instigam o consumo de lança-perfume no Orkut (cont.)

Google Brasil entra na Justiça e nega possuir dados do Orkut (Folha Online: 22/08/2006 – 13h54)

O Google Brasil entrou nesta segunda-feira com uma ação na Justiça brasileira pedindo que seja indicado um especialista com o objetivo de confirmar, “de maneira independente”, que a empresa não possui informações de usuários do Orkut.com (cont.)

 

Maioria das denúncias feitas à Safernet estão relacionadas ao Orkut (Folha Online: 22/08/2006 – 20h32)

A Safernet informou nesta terça-feira que 90% das denúncias que a ONG brasileira já recebeu estão relacionadas a perfis e comunidades no Orkut. Dentre elas a maioria está ligada à pedofilia. A ONG fez um relatório de 150 páginas sobre pornografia infantil e pedofilia no Orkut que será enviado à Comissão de Direitos Humanos da Câmara e ao Ministério Público Federal de São Paulo. O documento é fruto de uma investigação sobre funcionamento da pornografia infantil no site de relacionamentos (cont.)

Ministério Público de SP quer indenização de R$ 130 mi do Google (Folha Online: 22/08/2006 – 20h36)

A Procuradoria da República no Estado de São Paulo entrou nesta terça-feira com uma ação contra o Google para obrigar a empresa a cumprir 52 pedidos de quebra de sigilo feitos pela Justiça do site de relacionamentos Orkut. O objetivo é ter mais informações para investigar perfis e comunidades de pedófilos e de pessoas que praticam crimes de ódio, como racismo e homofobia (cont.)

O que fez Israel no Líbano? Pode ter chegado a hora da verdade

Trégua põe uso da força em questão em Israel

Dois dias depois do início do cessar-fogo no conflito contra o grupo libanês Hezbollah, Israel começa a debater sobre o saldo da guerra.

Segundo pesquisas de opinião, a maioria dos israelenses acha que Israel não alcançou os objetivos estabelecidos pelo governo, quando decidiu iniciar uma ampla ofensiva no Libano após a captura de dois soldados israelenses pelo Hezbollah.

Analistas locais descrevem a guerra em termos como “derrota”, “fiasco”, ou no mínimo “uma série insuportável de falhas”.

Nem o primeiro-ministro Ehud Olmert usou a expressão “vitória” quando fez um balanço da guerra perante o Parlamento. Ele se limitou a falar de “ganhos significativos” para Israel com a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

O sentimento de “fracasso” decorre principalmente do fato de que, apesar de toda a força que Israel aplicou contra o Hezbollah, o grupo ter mantido sua capacidade militar. Até o último dia da guerra, a militância xiita continuou lançando foguetes e mísseis contra o norte do país.

As promessas da liderança israelense de “desarmar o Hezbollah” e “eliminar a capacidade do grupo de ameaçar Israel” não se concretizaram.

Unilateralismo

Para vários analistas, os resultados desta guerra vão levar os israelenses a se confrontar com os limites da força e questionar o unilateralismo adotado por Ariel Sharon e seguido por seu sucessor, Ehud Olmert.

“Tento pensar quando foi a última vez que vi líderes israelenses conversando com líderes árabes sobre paz e tenho dificuldades de lembrar”, escreve o jornalista Daniel Ben Simon, em artigo no jornal Haaretz.

“Será que esta guerra desgraçada no Líbano e a matança sem fim em Gaza são conseqüência da falta de disposição para falar com nossos vizinhos? Quando foi a última vez que tentamos falar com os palestinos sobre seu futuro e o nosso? Quando tentamos averiguar com os libaneses a possibilidade de um acordo de paz assinado? Quando tentamos retomar as negociações interrompidas com a Síria?”, pergunta Ben Simon.

De acordo com Gideon Levy, também no jornal Haaretz, “o fracasso pode ter resultados positivos”.

“Se entendermos que aquilo que não funciona com força também não vai funcionar com mais força, esta guerra poderá nos levar à mesa de negociações.”

“Talvez mais israelenses se perguntem para que matamos e morremos e talvez entendam que tudo isso, novamente, foi em vão.”

“Mais força”

A frustração com o fracasso militar, porém, juntamente com uma insatisfação crescente de caráter social, também podem resultar no fortalecimento da direita e da concepção do uso de “mais força”.

Líderes de partidos de direita e pensadores conservadores afirmam que Israel não deveria ter concordado com o cessar-fogo antes de “uma vitória esmagadora”.

Em um artigo no jornal Maariv, o historiador Alexandre Blei, diretor do departamento de história de Israel da Universidade Judéia e Samaria, no assentamento de Ariel (Cisjordânia), pediu a renúncia do governo.

“O Estado de Israel, depois do duro golpe que recebeu de uma organização terrorista, espera por um líder de verdade”, disse Blei.

“Hoje o primeiro-ministro e o ministro da Defesa poderão contribuir para o bem do Estado se renunciarem imediatamente e depositarem a preparação do Exército e do Estado para a próxima guerra nas mãos de líderes melhores.”

O saldo do conflito com o Hezbollah levou Alexandre Blei a também criticar as retiradas do Líbano, em 2000, e da Faixa de Gaza, em 2005.

“O primeiro-ministro e o ministro da Defesa devem admitir, com coragem e honestidade, que a administração da guerra, a saída do Líbano e a retirada da Faixa de Gaza estavam erradas.”

O líder do partido de direita Likud, o ex-primeiro-ministro Binyamin Netaniahu, em discurso no Parlamento, defendeu o uso da força contra inimigos de Israel na região.

“Israel se confronta com a ameaça iraniana, que é uma grande ameaça existencial. Nessas circunstâncias, necessitamos de aliados, e o principal deles é os Estados Unidos”, disse.

“A aliança com os Estados Unidos é baseada em três elementos: valores conjuntos, interesses comuns, e o terceiro elemento importante é a força. A ampliação da força deve ser a primeira de nossas prioridades, a força militar, política e espiritual.”

Fonte: Guila Flint, de Tel Aviv – BBC Brasil: 16/08/2006

O debate sobre Qumran volta, mais uma vez, a desafiar a hipótese essênia

Motivada por um artigo que saiu no The New York Times de ontem, uma boa discussão sobre o que se fazia na localidade de Qumran e quem lá morava está em andamento na lista de discussão ANE-2.

Dois arqueólogos israelenses defendem que o estabelecimento de Qumran era uma fábrica de cerâmica e que nenhum essênio jamais morou lá… E que, portanto, os Manuscritos do Mar Morto nada têm a ver com quem lá morava!

Leia, no The New York Times: Archaeologists Challenge Link Between Dead Sea Scrolls and Ancient Sect. Depois, leia na lista ANE-2 a discussão sobre Qumran a partir de 15 de agosto, ontem. Por fim, dê uma passada pelos biblioblogs (veja a lista de links na coluna da direita deste blog), pois alguns também estão discutindo o assunto.

O que foi debatido no Seminário Europeu sobre Metodologia Histórica em 2006?

Kevin A. Wilson participou do encontro anual da EABS – European Association of Biblical Studies – que aconteceu neste ano de 2006 em Budapeste, na Hungria, entre os dias 6 e 9 de agosto. Em seu biblioblog Blue Cord ele relata alguns pontos do Encontro, entre eles as discussões do grupo que forma o European Seminar on Historical Methodology. O Seminário vem acontecendo, de uns anos para cá dentro dos encontros da EABS, como relato no item 2 de um artigo sobre o tema, que pode ser visto aqui.

Ele relata:

The seminar was started by Phillip Davies, and it includes Rainer Albertz, Thomas Thompson, and Niels Peter Lemche (although the latter two were not able to attend this year). It is somewhat unfair to refer to this as a minimalist-only camp, however, as it also includes Marc Zvi Brettler and Joseph Blenkinsopp. Papers for the seminar were circulated in advance, so most of the time was spent in discussion.

Algumas indicações presentes em seu relato:

The first paper was by Blenkinsopp. It was on the Midianite hypothesis for the origins of Yahwism. The difference with his paper, however, was that he proposed that Yahwism came in through Judah, whereas most see it as coming in through Israel(…) The second paper was by Brettler, who argues that the stories of David not killing Saul when he had the chance have little historical basis (…) The third paper was by Davies, who argued that even if the Tel Dan inscription does refer to the house of David, it doesn’t tell us anything of importance (…) The final paper was given by Lester Grabbe on historical information about David and Solomon (…) Since my book [The Campaign of Pharaoh Shoshenq I into Palestine. Tübingen: Mohr Siebeck, 2005] is the latest work on Shoshenq, they wanted me to talk for a few minutes about my research.

Danos ambientais e arqueológicos provocados pelo confronto Israel-Hezbollah

No PaleoJudaica.com, Jim Davila reporta que há um interessante artigo, publicado ontem no Bloomberg.com, sintetizando os danos arqueológicos e ambientais provocados pelo confronto entre Israel e o Hezbollah tanto no Líbano quanto em Israel.

Baalbek, Beirute, Sidon, Arqa, Tel Dan, Meguido, por exemplo, são sítios atingidos ou ameaçados. Derramamento de milhares de toneladas de óleo no Mediterrâneo, florestas em chamas…

Vale a pena dar uma olhada em Israel-Hezbollah War Endangers Archaeological Sites, Ecosystems. Lendo o artigo, creio que o levantamento nem seja completo, pois o desastre parece ter sido pior, especialmente do lado libanês. Mas serve para dar uma idéia de como o Patrimônio Cultural da Humanidade acaba sendo, invariavelmente, ao lado do patrimônio humano, mais uma fatal vítima das guerras do Oriente Médio. A gente até (quase) se acostuma. Veja o caso do Iraque. Quem ainda está denunciando o que se faz por lá?