Biblioblogueiro de setembro de 2007: Alan Bandy

Jim West, em Biblioblogs.com, entrevista Alan Bandy, autor do biblioblog Café Apocalypsis, escolhido como o biblioblogueiro do mês de setembro de 2007.

Alan Bandy é Professor de Estudos Cristãos no Louisiana College, Pineville, Louisiana, USA. Obteve seu Ph.D. recentemente, com uma tese sobre o Apocalipse.

1 comentário em “Biblioblogueiro de setembro de 2007: Alan Bandy”

  1. Lendo a entrevista de Alan Bandy, fiquei impressionado com a sua resposta à seguinte pergunta de Jim West (JW):

    JW: Do you believe that there will be something that many call ‘the rapture’?

    I believe in the resurrection of the saints that will happen in a moment and twinkling of an eye when Christ returns to earth. I believe in the rapture, but I am working hard to change the terminology due to all the baggage in popular culture. In short, I believe that when Christ returns to earth the dead in Christ will rise first followed by those who are alive at the time of his return.

    Alan Bandy projeta na História a alegoria apocalíptica de “João”, caminho trilhado por muitos. Aliás, onde mais projetaria os de inteligência do homem natural, se ainda não podem alcançar a compreensão do homem espiritual paulino, e não conhecem a travessia necessária entre uma e outra consciência?

    O apóstolo Paulo a si mesmo se enquadrou espiritual, por isso mesmo se identificou entre aqueles que foram atingidos pelo fim dos tempos: “… e foram escritas para a nossa instrução, nós que fomos atingidos pelo fim dos tempos” (1Coríntios, 10:11 – Biblia de Jerusalém).

    Esse tempo ou mundo que finda é aquele “primeiro céu e a primeira terra” que dão lugar a um “céu novo e uma nova terra”, e à descida da Jerusalém nova, a Cidade santa (Apocalipse, 21:1-2), referida carinhosamente por Paulo como “mãe”, em Gálatas, 4:26 “Mas a Jerusalém do alto é livre e esta é nossa mãe…”.

    O autor do Apocalipse, sabendo que a maioria dos leitores não teriam penetração na significação íntima, mas poderiam vandalizar essa escritura, como parece ser hábito muito difundido à época, levados que são pela consciência imatura, fanatismo, mesquinharias, e sujeição às outras erronias graves, intérpretes literais, estampou a imprecação do cap. 22:18-19
    “A todo o que ouve as palavras da profecia deste livro, eu declaro: ‘Se alguém lhes fizer algum acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. E se alguém tirar algo das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da Vida e da Cidade s, que estão descritas neste livro!”.

    Verdade seja dita, não mentiu o autor, pois só na purificação do coração, na mansidão, que requer coragem e não sujeição farisaica, não à vontade tíbia, não às obras da lei, pode a alma transpor-se à Cidade santa. Enquanto que a disposição contrária só chafurda a alma em insatisfações várias, à dúvida e à culpa.

    A alegoria bíblica é belíssima. Espero um dia ter alcance para contemplar toda a sua inteligência e beleza em cada trecho dos livros canônicos, e dos que não o são por incompreensão. Assim seja!

    Flávio T. Santos

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