Quase metade dos judeus europeus descendem de apenas quatro mulheres

Metade dos judeus europeus ‘descendem de 4 mulheres’

Um estudo revelou que quase metade dos judeus da Europa descendem de apenas quatro mulheres.

Acredita-se que as quatro mulheres viveram no Oriente Médio há cerca de mil anos. As características genéticas passadas por elas a seus descendentes não são encontradas em não-judeus e são muito raras em judeus que não são de origem asquenazita.

Cientistas o Instituto de Tecnologia de Israel, o Technion, estudaram o DNA mitocondrial – passado de mãe para filha – de onze mil mulheres judias de origem asquenazitas vivendo em 67 países.

Os asquenazitas mudaram do Oriente Médio para a Itália, e dali para o Leste Europeu, onde sua população aumentou consideravelmente no século 13, de acordo com os cientistas.

Mãe judia

Os pesquisadores acreditam que há cerca de oito milhões de judeus asquenazitas no mundo hoje.

Segundo Doron Behar, um dos pesquisadores, os resultados do estudo mostram a importância da mãe judia.

“Mas isso eu poderia dizer mesmo sem o estudo”, disse Behar à agência de notícias Reuters.

O estudo foi publicado na Revista Americana de Genética Humana.

Fonte: BBC Brasil – 4 de janeiro de 2006

 

The Matrilineal Ancestry of Ashkenazi Jewry: Portrait of a Recent Founder Event

Both the extent and location of the maternal ancestral deme from which the Ashkenazi Jewry arose remain obscure. Here, using complete sequences of the maternally inherited mitochondrial DNA (mtDNA), we show that close to one-half of Ashkenazi Jews, estimated at 8,000,000 people, can be traced back to only 4 women carrying distinct mtDNAs that are virtually absent in other populations, with the important exception of low frequencies among non-Ashkenazi Jews. We conclude that four founding mtDNAs, likely of Near Eastern ancestry, underwent major expansion(s) in Europe within the past millennium…

A Bíblia Semântica

A Bíblia Semântica é composta por uma série de experimentos de novas tecnologias de computação aplicadas ao estudo da Bíblia. Compreende: uma Hiper-Concordância do Novo Testamento, um Índice Compósito do Evangelho, uma Base de Dados semântica de Nomes do Novo Testamento é um Blog. Site de Sean Boisen, Mestre em Linguística que trabalha com aplicações avançadas de linguagem e tecnologias de fala por computador.

New Testament Hyper-Concordance

The basic idea is to navigate the space of Scripture directly using words. Taking this idea one step further, given the text of the verse, you can just embed a hyperlink from the word in question to other verses, preserving the context. Now here’s where the idea takes off: instead of just hyperlinking one word, suppose every word is hyperlinked? This more tightly connects the information and gets you directly from the context of one verse to another with similar content (because of similar words). With some special processing to index the words, every word can link to a list of verses, each word of which is in turn hyperlinked to others, each word of which …

The Composite Gospel Index

The Composite Gospel Index (CGI) combines the four Gospel accounts of the life of Jesus into a single unified view. Instead of the traditional book/chapter/verse organization, it divides the texts into about 350 pericopes, each of which describe an event, a teaching, a parable, an interaction, or some other cohesive piece of text.

New Testament Names: a Semantic Knowledge Base

New Testament Names is a semantic knowledge base describing each named thing in the New Testament, about 600 names in all. Each named thing (an entity) is categorized according to its class, including God, Jesus, individual men and women, groups of people, and locations. These entities are related to each other by properties that interconnect the entities into a web of information, all represented in a standardized language with formal semantics, and shared on the Web with URI’s for others to use and extend. You can download it.

Blogos

A blog about God’s Word, our words meaning, communication, & technology, following Jesus, the Word made flesh.

Tyndale Unicode Font Kit

Fontes Unicode estão se tornando padrão na Web. Com o freeware Tyndale Unicode Font Kit o usuário tem, além de fontes Unicode, teclados para escrever Hebraico e Grego bíblicos e transliterar o texto.

O software pode ser encontrado na Tyndale House, Universidade de Cambridge, Reino Unido.

 

Our kit includes intuitive and customisable keyboards for typing in Greek, Hebrew and transliteration, allowing you to create text that can be used directly in publications and websites. The Greek font includes breathing, accents and ancient forms, while the Hebrew font includes vowel pointing and Masoretic punctuation. Our scholarly font can be used easily with other Unicode fonts and is built around the Cardo Unicode font by David Parry.

Fotos de pesquisadores famosos: biblistas e teólogos

Interessante a descoberta deste site, coreano, com fotos de biblistas e teólogos famosos, como Kurt Aland, Albrecht Alt, Karl Barth, Joseph Blenkinsopp, Ernst Bloch, Dietrich Bonhoeffer, Rudolf Bultmann, Pierre Teilhard de Chardin, Frank Cruesemann, Oscar Cullmann, Herbert Donner, Bernhard Duhm, Otto Eissfeldt, Karl Elliger, Herman Gunkel, Adolf von Harnack, Martin Hengel, Joachim Jeremias, Gerhard von Rad, Karl Rahner, Rolf Rendtorff, Paul Tillich, Julius Wellhausen, entre outros. São cerca de sessenta!

O meu amigo Domingos Zamagna, biblista, gostava de dizer, nos bons tempos de estudo em Roma, que é fundamental o conhecimento da pessoa ou, pelo menos de sua foto, para compreendermos melhor seu pensamento…

O Google já trabalha com trinta instituições acadêmicas brasileiras

Quarta-feira foi lançado o Google Acadêmico.

 

Segundo sua assessoria de imprensa, o Google já está trabalhando com 30 das maiores instituições acadêmicas brasileiras para oferecer seu conteúdo aos internautas. “Acreditamos que as descobertas de cunho universal são fundamentais para a vida acadêmica, pois permitem aos pesquisadores resgatar o que foi feito sobre o assunto de seu interesse até os dias de hoje”, explica Anurag Acharya, engenheiro chefe do projeto Scholar. “Não sabemos qual será o próximo avanço descoberto, nem de onde ele virá. Facilitando o acesso dos pesquisadores de todo o mundo às pesquisas e trabalhos científicos feitos mundialmente, acreditamos que estamos cumprindo nosso papel para o mundo acadêmico”, afirma. O Google Acadêmico classifica seus resultados usando as regras de relevância do buscador, para assegurar que as referências mais úteis apareçam no alto da página. Além disso, sempre que possível, o serviço buscará o texto de uma pesquisa na íntegra e não apenas no seu sumário (continua)…

É o que noticia a INFO Online.

Google Scholar em português tem o nome de Google Acadêmico

Está na Folha Online de hoje – 11.01.2006, às 16h35 – esta boa notícia: Google acadêmico ganha versão em português

 

Depois de criar uma versão em português para a busca de notícias, o gigante das buscas fez o mesmo com o Google Scholar, sua ferramenta voltada para trabalhos acadêmicos. Assim como em outras páginas da empresa, o usuário pode escolher se quer resultados em diversas línguas ou somente em português. Entre as alternativas estão relatórios técnicos, resumos e artigos científicos. Os internautas não têm acesso a parte deste conteúdo, pois ele está disponível somente off-line – ainda assim, é possível ver onde estes trabalhos foram citados e suas fontes de informação (editoras e universidades, por exemplo). Segundo a empresa, o objetivo desta busca segmentada é facilitar o trabalho de outros pesquisadores. “A ferramenta permite que eles [pesquisadores] resgatem o que já foi feito sobre o assunto de seu interesse até os dias de hoje”, diz um comunicado do Google (continua)…

Agora é preciso que editoras e bibliotecas brasileiras incluam o mais rápido possível suas publicações no Google Acadêmico!

Ouvir, Ler e Escrever: o curso de Língua Hebraica Bíblica

O curso de Língua Hebraica Bíblica compreende apenas 30 horas no segundo semestre do primeiro ano de Teologia. É um tempo insuficiente mesmo para a aprendizagem elementar do hebraico bíblico. Por isso – utilizando recursos de audição do hebraico, projeção com datashow, imagens gif que mostram a construção do alfabeto, somados à distribuição de CDs com o aplicativo e vários outros recursos para uso em casa – o curso se propõe apenas familiarizar o estudante de Teologia com o universo da língua hebraica e o modo semítico de pensar. No transcorrer das aulas os três itens principais – ouvir, ler e escrever – são trabalhados simultaneamente e não sequencialmente. Este curso está disponível para download na Ayrton’s Biblical Page.

I. Ementa
Introdução elementar à língua hebraica bíblica, que parte de um texto específico, Gn 1,1-8, e trabalha com os elementos de ortoépia (pronúncia normal e correta dos sons), ortografia (escrita correta das palavras) e etimologia (formação das palavras e suas flexões) encontrados neste pequeno trecho. O método escolhido foi o de ouvir, ler e escrever a língua hebraica. Informações complementares sobre a história da língua e análise do vocabulário de Gn 1,1-8 também são oferecidas.

II. Objetivos
Trabalha conceitos semíticos importantes para a compreensão do texto bíblico veterotestamentário.

III. Conteúdo Programático
História
O hebraico é uma língua semítica. As línguas semíticas constituem um ramo da grande família das línguas afro-asiáticas, anteriormente chamada camito-semítica. A família afro-asiática compreende seis ramos: semítico, egípcio, berbere, cuxita, homótico e chádico. Nesta seção o hebraico é situado no grande quadro das línguas semíticas e tenta-se, em seguida, esboçar uma rápida história da língua hebraica, salientando suas características específicas.

  • Línguas Semíticas
  • Hebraico

1. Ouvir
Ouvir repetidamente o hebraico. Até o ouvido se acostumar com os sons estranhos. Não há aqui a preocupação em entender. O objetivo é fixar a atenção nos sons e acompanhar o texto de cada versículo, palavra por palavra. Até começar a distinguir onde está o leitor, no caso o cantor.

  • Ouvir Gn 1,1-8

2. Ler
Nesta seção o objetivo é tentar ler o hebraico. Está disponível, para cada versículo de Gn 1,1-8, a pronúncia e a transliteração. A pronúncia está bem simplificada, somente chamando a atenção para as tônicas, sem dizer se o som da vogal é aberto ou fechado. Já a transliteração, representação dos caracteres hebraicos em caracteres latinos, é uma coisa complicada e tem que ser detalhada. Há transliteração de cada palavra, e também de cada consoante, vogal e semivogal (shevá, em hebraico). É algo trabalhoso e parece desnecessário, mas o estudante de hebraico tem que se acostumar com a idéia de que o som da língua nada, ou quase nada, tem a ver com o português! O hebraico tem suas próprias características. E a transliteração o ajuda a perceber isso.

  • Ler Gn 1,1-8
  • O Alfabeto

3. Escrever
Escrever o hebraico… parece ruim, mas é necessário! Nesta seção o estudante vai aprender algumas regras básicas da gramática hebraica. Regras que permitirão uma escrita mínima de palavras e expressões. Mas a gramática é muito mais do que isto que aí está. Para isso existe uma bibliografia com gramáticas, vocabulários, dicionários… E há revisões. Uma para cada versículo. As revisões ajudarão o estudante de hebraico verificar o seu nível de absorção do ouvir, do ler e do escrever. Poderão servir igualmente para as avaliações da disciplina.

  • As Sílabas
  • O Shevá
  • O Dâghesh
  • Revisão I
  • Vav Conjuntivo
  • O Artigo
  • As Preposições
  • Revisão II
  • O Substantivo
  • Revisão III
  • O Adjetivo
  • Os Numerais
  • Revisão IV
  • O Verbo I
  • Revisão V
  • O Verbo II
  • Vav Consecutivo
  • Revisão VI
  • O Verbo III
  • Revisão VII

Vocabulário
Nesta seção o que se pretende é analisar o vocabulário de Gn 1,1-8 no seu contexto. Serve, entre outras coisas, como preparação para o estudo de uma parcela (mínima, mas importante) do Pentateuco, que é estudado no mesmo semestre.

IV. Bibliografia
Básica
BUSHELL, M. BibleWorks 9. Norfolk, Virginia: BibleWorks, LLC, 2011. Confira também: Como usar o BibleWorks 8

DA SILVA, A. J. Noções de hebraico bíblico. Aplicativo em linguagem html. Brodowski, 2001. Revisto em 10.04.2014.

DA SILVA, A. J. Programas gratuitos ou não para estudos bíblicos – Observatório Bíblico: 24.05.2010

Complementar
DA SILVA, A. J. Barra de ferramentas para estudos bíblicos – Observatório Bíblico: 16.03.2008

ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, [1967/1977], 1997, lviii + 1574 p. – ISBN 9783438052193. A BHS pode ser encontrada e adquirida no site SBB pontocom > Edições Acadêmicas > Línguas Originais. Disponível também online gratuitamente.

FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010, 192 p. – ISBN 9788515037445

GESENIUS, W.; KAUTZSCH, E. (ed.) Gesenius’ Hebrew Grammar. 2. ed. Translated from German by A. E. Cowley, Oxford, Oxford University Press, 1995, 598 p. Também: New York: Dover Publications, 2006, 624 p. – ISBN 9780486443447, disponível na Amazon.com. Para uma versão online, confira Gesenius’ Hebrew Grammar is online (o link está nos comentários).

JOÜON, P.; MURAOKA, T. A Grammar of Biblical Hebrew. Rome: Biblical Institute Press, 2006, xlvi + 772 p. Em espanhol: Gramática del hebreo bíblico. Estella, Navarra: Verbo Divino, 2007, 928 p. – ISBN 9788481697223.

KELLEY, P. H. Hebraico Bíblico. Uma Gramática Introdutória. 8. ed. ampliada. São Leopoldo: Sinodal, 2011 (?), 488 p.

KIRST, N. et alii Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 28. ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2013, 305 p. – ISBN 8523301305.

LAMBDIN, T. O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003 [3. reimpressão: 2013], 398 p. – ISBN 8534920931.

MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. Texto Programado. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2011, 192 p. – ISBN 9788527504584.

MITCHEL, L. A.; OSVALDO C. PINTO, C.; METZGER, B. M. Pequeno dicionário de línguas bíblicas: hebraico e grego. São Paulo: Vida Nova, 2003, 312 p. – ISBN 8527502879.

ORTIZ, P. Dicionário do hebraico e aramaico bíblicos. São Paulo: Loyola, 2010, 176 p. – ISBN 9788515018970.

SAYÃO, L. (ed.) Antigo Testamento Poliglota. São Paulo: Vida Nova, 2003, 1952 p. – ISBN 8527503018.

SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 8. ed. São Paulo: Paulus, 1997 [5. reimpressão: 2012], 798 p. – ISBN 8534910464.

WALTKE, B.; O’CONNOR, M. Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, 784 p.

Desviados parcos recursos da pobre pesquisa brasileira

Verbas reservadas para financiar bolsas de formação e qualificação de pesquisadores são desviadas para despesas administrativas do CNPq.

A notícia revoltante está no blog do Josias de Souza, aqui.

Verbas públicas que deveriam ser aplicadas na concessão de bolsas para pesquisadores brasileiros vêm sendo sistematicamente desviadas para cobrir despesas administrativas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Só no último trimestre de 2004, foram desviados pelo menos R$ 12,640 milhões. Recursos destinados à concessão de bolsas de estímulo à pesquisa estão sendo usados para custear gastos com viagens, diárias e até com o funcionamento do Call-center do CNPq. Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2004, os desvios somaram R$ 3,463 milhões. Dinheiro reservado para financiar bolsas de formação e qualificação de pesquisadores foram aplicados no seguinte tipo de gasto: contratação de mão-de-obra terceirizada, aquisição de material de expediente, reformas e manutenção predial, aluguel de imóvel em Brasília, pagamentos de estagiários, etc. Tudo somado, desviaram-se R$ 9,177 milhões entre outubro e dezembro de 2004. As cifras foram apuradas duante inspeção realizada por auditores do TCU nas contas do CNPq relativas ao último trimestre de 2004. A auditoria faz parte de um programa de fiscalização aprovado pelo tribunal no início de 2004 (continua)…

A historiografia deuteronomista à luz das pesquisas recentes

Escrevendo um artigo sobre o Contexto da Obra Histórica Deuteronomista para o próximo número da revista Estudos Bíblicos (n. 88), e agora elaborando meu programa de aula de Literatura Deuteronomista para 2006, li uma parte deste livro que eu já havia comentado, rapidamente, em minha bibliografia.

O livro é composto por 14 ensaios produzidos por vários autores em um seminário do terceiro ciclo realizado em 1995 pelas Faculdades de Teologia de Fribourg, Genève, Lausanne e Neuchâtel, todas da Suíça francesa.