Leituras sobre a decifração da escrita cuneiforme

A decifração da escrita cuneiforme no século XIX foi feita por alguns dedicados pioneiros. Quatro nomes costumam ser citados como fundamentais neste empreendimento: Rawlinson, Hincks, Talbot e Oppert. Dos quatro, dois se destacam: o major britânico Henry Creswicke Rawlinson (1810-1895) e o clérigo irlandês Edward Hincks (1792-1866).Rawlinson, Oppert, Talbot e Hincks: os decifradores do cuneiforme no século XIX

Infelizmente eles não escreveram relatos completos do processo de decifração do acádio. Daí ser difícil encontrar uma história satisfatória da decifração da língua acádia e da escrita cuneiforme na qual ela foi registrada. Há, na verdade, vários relatos publicados, mas é preciso ser prudente, pois muitos são bastante imprecisos.

Pensando nisso é que cito aqui, do mais recente ao mais antigo, alguns relatos que andei lendo ultimamente e que são recomendados por especialistas em assiriologia como confiáveis.

2021

STRECK, M. P. Research on the Akkadian Language. In: VITA, J.-P. (ed.) History of the Akkadian Language (2 Vols). Leiden: Brill, 2021, 1692 p. – ISBN 9789004445208, capítulo 1.

Michael P. Streck começa seu texto sobre a pesquisa da língua acádia mostrando que o desafio enfrentado pelos pioneiros não foi nada fácil, pois tiveram que decifrar uma língua desconhecida em uma escrita desconhecida.

Ele diz:

Depois que Georg Friedrich Grotefend começou a decifrar o persa antigo em escrita cuneiforme, em 1802, várias décadas se passaram antes que essa extraordinária conquista da mente humana fosse concluída e coroada pela decifração muito mais difícil da escrita cuneiforme acádia. Esta última decifração foi preparada pela “conquista da Assíria”. Na década de 1840, Paul-Émile Botta e Austen Henry Layard escavaram três capitais do império neoassírio, Nínive, Kalhu e Dur-Sharrukkin*. Milhares de textos cuneiformes, escritos em assírio e babilônico, foram encontrados durante essas escavações. Esses textos cuneiformes e as inscrições trilíngues (persa antigo, elamita e babilônico) do império aquemênida permitiram que os estudiosos abordassem com sucesso a escrita cuneiforme acádia. O maior crédito por essa conquista é devido a Edward Hincks.

Hincks, um pastor irlandês, dedicou-se ao estudo de línguas antigas. Ele escreveu uma gramática hebraica, passou um tempo decifrando os hieróglifos egípcios, pesquisou sobre etrusco e aprendeu sânscrito. Em 1846, ele publicou um artigo no qual concluiu a decifração do persa antigo, fez uma contribuição importante para o cuneiforme elamita e notou alguns princípios básicos do cuneiforme acádio. Em conexão com o último, ele reconheceu que “tanto as línguas assírias quanto as babilônicas parecem ter muito em comum com as línguas semíticas”.

Durante os anos seguintes, Hincks publicou muitos artigos sobre o cuneiforme acádio. Em cada um deles, ele alcançou um progresso substancial. Ele compilou listas de sinais, reconheceu a polifonia da escrita cuneiforme e traduziu o primeiro texto acádio mais longo. O destaque desta série de artigos é a contribuição de Hincks de 1852 [Edward Hincks, “On the Assyrio-Babylonian Phonetic Characters,” Transactions of the Royal Irish Academy 22 (1852): 293–370]. Com base na percepção do caráter semítico do acádio e no fato de que as palavras semíticas são compostas por consoantes-raiz e morfemas flexionais consistindo de vogais ou sílabas, Hincks não só foi capaz de decifrar 252 sinais cuneiformes acádios, mas também de decodificar a estrutura gramatical da língua**.

Além de Hincks, também Henry C. Rawlinson, William Fox Talbot e Julius Oppert contribuíram para a decifração do cuneiforme acádio. A fase de decifração foi concluída pelo famoso teste da Royal Asiatic Society em 1857: os quatro estudiosos traduziram, independentemente uns dos outros, mas no geral consistentemente, uma inscrição do rei assírio Tiglat-Pileser I [Edward Hincks, Henry C. Rawlinson, William Fox Talbot, and Julius Oppert, Inscription of Tiglath Pileser i, King of Assyria, B.C. 1150 (London, 1857)].

* A Assíria teve 4 capitais:
1. Assur: capital da Assíria desde o II milênio a.C. e cidade de grande importância religiosa ao longo de toda a sua história
2. Kalhu (Nimrud), escolhida como capital por Assurnasírpal (reinou de 883 a 859 a.C.)
3. Dur-Sharrukkin (Khorsabad), construída por Sargão II a partir de 713 a.C.
4. Nínive, escolhida como capital por Senaquerib (reinou de 705 a 681 a.C.)

** O cuneiforme acádio usa sinais que representam uma palavra inteira (logogramas) e sinais que representam sílabas (fonogramas), variando de 600 a 900 formas de sinais individuais. O número flutua devido a fusões e divisões (Digital Corpus of Cuneiform Lexical Texts: Sign Lists).

 

2011

CATHCART, K. J. The Earliest Contributions to the Decipherment of Sumerian and Akkadian. Cuneiform Digital Library Journal 2011:1. Disponível online.

Kevin J. Cathcart diz:

Até recentemente, não havia relatos satisfatórios da decifração do acádio e da escrita cuneiforme na qual ele foi escrito. Publicações sobre a decifração são geralmente muito boas na decifração do persa antigo (Friedrich 1966; Gordon 1968; Pope 1999), mas são totalmente inadequadas para o cuneiforme mesopotâmico (cf. Daniels 1994: 54 n. 1). Há um relato competente da decifração do acádio em R. W. Rogers, History of Babylonia and Assyria (1915), mas inevitavelmente ele ficou datado e tivemos que esperar pelas contribuições recentes de Peter T. Daniels (1994, 1996) e Mogens Trolle Larsen (1996, 1997) para detalhes mais completos e precisos. Por mais estranho que pareça, é um livro popular sobre as descobertas em Tell Mardikh (antiga Ebla) de C. Bermant e M. Weitzman (1979) que apresenta um relato útil, embora imperfeito, para um público mais amplo. É mérito deles que os autores tenham se dado ao trabalho de examinar a correspondência relevante de A. H. Layard-Rawlinson na Biblioteca Britânica. Minha própria contribuição foi publicar o máximo de correspondência de Hincks que pude localizar e apresentar os detalhes de suas extensas publicações, algumas das quais são encontradas em periódicos obscuros e esquecidos.

Nos comentários finais ele diz:

O teste de 1857: os homens que decifraram a escrita no prisma de Tiglat-Pileser I (rei da Assíria de 1115 a 1076 a.C.) à esquerda foram, de cima para baixo, Henry Creswicke Rawlinson, William Henry Fox Talbot, Edward Hincks e Julius OppertRawlinson raramente reconheceu as contribuições de Hincks para a decifração da escrita cuneiforme. Em uma nota de rodapé, ele escreveu uma vez (1850: 448): “Presto de boa vontade um testemunho da grande sagacidade que ele trouxe para este e muitos outros aspectos conectados com as inscrições cuneiformes, e que muito frequentemente o tornou independente de dados.” Em cartas a Layard, por outro lado, ele geralmente descarta Hincks e seu trabalho. Quando Hincks foi empregado por um ano pelo Museu Britânico, Rawlinson reclamou amargamente aos curadores que ele se viu “suplantado por um cavalheiro, que, por mais que se tente disfarçar o fato, é, por sua atual e inquestionável proficiência, notoriamente devedor em grande medida aos meus artigos publicados” (Larsen 1996: 335). Uma avaliação séria dos materiais à nossa disposição, no entanto, apoia a visão de Julius Wellhausen (1876) de que não se está dizendo muito, se alguém chama Hincks de verdadeiro decifrador do cuneiforme assírio-babilônico. Não pode haver dúvidas de que qualquer um que se desse ao trabalho de estudar cuidadosamente os artigos de Hincks publicados de 1846 a 1852 teria feito um bom começo na pesquisa cuneiforme.

Rawlinson é mais lembrado pela edição e publicação dos cinco volumes de Cuneiform Inscriptions of Western Asia (1861-1884) com considerável ajuda de Edwin Norris e outros estudiosos. Duas outras figuras, Jules Oppert e Henry Fox Talbot, fizeram sentir sua presença quando a primeira fase crítica da decifração foi concluída em 1852. As contribuições de Oppert para a elucidação do acádio e do sumério merecem um estudo detalhado. Só então poderemos avaliar seu papel na próxima fase de decifração. Ele certamente merece um lugar ao lado do gênio Hincks e do dedicado Rawlinson.

Autores citados neste trecho:

Bermant, Chaim & Weitzman, Michael. Ebla: An Archaeological Enigma. London: Weidenfeld & Nicholson, 1979.

Cathcart, Kevin J. The Correspondence of Edward Hincks. 3 vols. Dublin: University College Dublin Press, 2007-2009.

Daniels, Peter T. “Edward Hincks’s Decipherment of Mesopotamian Cuneiform,” in K. J. Cathcart, ed., The Edward Hincks Bicentenary Lectures. Dublin: Department of Near Eastern Languages, University College Dublin, pp. 30-57, 1994.

Daniels, Peter T. “Methods of Decipherment,” in P. T. Daniels & W. Bright, eds., The World’s Writing Systems. New York & Oxford: Oxford University Press, pp. 143-159, 1996.

Friedrich, Johannes. 1966 Entzifferung verschollener Schriften und Sprache. 2nd ed. Berlin & New York: Springer-Verlag, 1966. Extinct Languages. New York, 1957, is a translation of the 1st edition.

Gordon, Cyrus H. Forgotten Scripts: The Story of their Decipherment. London: Thames and Hudson, 1969.

Hincks, Edward. “On the First and Second Kinds of Persepolitan Writing,” Transactions of the Royal Irish Academy 21, 114-131, 1846.

Hincks, Edward. “On the Assyrio-Babylonian Phonetic Characters,” Transactions of the Royal Irish Academy 22, 293-370, 1852.

Larsen, Mogens T. “Hincks versus Rawlinson: The Decipherment of the Cuneiform System of Writing,” in B. Magnusson et al., eds., Ultra terminum vagari: Scritti in onore di Carl Nylander. Rome: Quasar, pp. 339-356, 1997.

Larsen, Mogens T. The Conquest of Assyria: Excavations in an Antique Land 1840-1860. London: Routledge, 1996.

Pope, Maurice. The Story of Decipherment: From Egyptian Hieroglyphics to Maya Script. Rev. edn; London: Thames & Hudson, 1999.

Rawlinson, Henry C. “On the Inscriptions of Assyria and Babylonia,” JRAS 12, 401-483, 1850.

Rawlinson, Henry C. The Cuneiform Inscriptions of Western Asia, assisted by E. Norris, G. Smith, and T. G. Pinches, 5 vols. London: Trustees of the British Museum, 1861-1884.

Rogers, Robert W. History of Babylonia and Assyria. 6th edn. Vol. 1. New York: Abingdon Press, 1915.

Wellhausen, Julius. “Über den bisherigen Gang und den gegenwärtigen Stand der Keilentzifferung,” Rheinisches Museum für Philologie 31, 153-175, 1876.

 

1997

Larsen, Mogens T. Hincks versus Rawlinson: The Decipherment of the Cuneiform System of Writing. In: B. Magnusson et al., eds., Ultra terminum vagari: Scritti in onore di Carl Nylander. Rome: Quasar, pp. 339-356, 1997.

Diz o autor:

Meu objetivo neste artigo é descrever os aspectos centrais do processo que levou à decifração do sistema cuneiforme mesopotâmico. Ao dar ao meu artigo o título “Hincks versus Rawlinson”, não desejo sugerir que um desses homens sozinho conseguiu isso. Ao me concentrar na competição e rivalidade que existia entre eles, e na maneira como o processo de decifração foi descrito e explicado na literatura subsequente sobre o assunto, espero mostrar como essas conquistas devem ser entendidas à luz de um conjunto mais amplo de preocupações intelectuais e culturais.

Diz Mogens Trolle Larsen na avaliação, no final do artigo:Tabuinha com escrita protocuneiforme de Uruk IV, ca. 3200 a.C.

Os relatos que foram publicados sobre o trabalho que levou à compreensão final tanto do sistema cuneiforme persa quanto, subsequentemente, do mesopotâmico são infelizmente incompletos e, em alguns casos, claramente enganosos. Nenhum dos personagens principais envolvidos na conquista escreveu uma descrição coerente ou abrangente do processo e das ideias envolvidas, e uma série de eventos que envolveram confrontos violentos de personalidades fortes resultou em uma situação em que visões altamente preconceituosas foram autorizadas a dominar o único relato aparentemente autoritário (…)

Não é minha intenção julgar e declarar Rawlinson ou Hincks como o vencedor que deve ser homenageado como o decifrador do cuneiforme mesopotâmico ou aquele que finalmente penetrou as complexidades da escrita e da linguagem e alcançou uma verdadeira compreensão dos textos. Os estudos mais recentes sobre Hincks dão ênfase às suas contribuições (…) “Foi Hincks, e ele quase sozinho, que tornou possível ler, mais uma vez, os memoriais da primeira civilização do mundo”, disse Peter T. Daniels [Daniels, Peter T. “Edward Hincks’s Decipherment of Mesopotamian Cuneiform,” in K. J. Cathcart, ed., The Edward Hincks Bicentenary Lectures. Dublin: Department of Near Eastern Languages, University College Dublin, pp. 30-57, 1994].

Minha opinião é que a decifração e a leitura dos textos cuneiformes mesopotâmicos foram o resultado de uma colaboração relutante e não reconhecida entre duas personalidades extremamente ambiciosas e sensíveis. Rawlinson chega até nós como o homem dedicado, paciente e extremamente cuidadoso, enquanto Hincks aparece como o verdadeiro gênio, cujas intuições constituíram uma grande parte da base do trabalho de Rawlinson.

Finalmente na nota 57, a última do texto, ele explica:

Este artigo é um desenvolvimento da descrição que apresento no livro The Conquest of Assyria: Excavations in an Antique Land, Routledge, London, 1996. Remeto a este trabalho para uma discussão mais detalhada da relação entre a decifração e as atividades arqueológicas.

 

1996

LARSEN, M. T. The Conquest of Assyria: Excavations in an Antique Land, 1840-1860. New York: Routledge, [1996] 2016, 424 p. – ISBN 9781138991620.

No prefácio diz Mogens Trolle Larsen:

Este livro é sobre o “estranho de olhos brilhantes do Frangistão” que falava inglês e que quebrou o silêncio oriental, Austen Henry Layard, bem como sobre os outros pioneiros, Paul-Émile Botta, Hormuzd Rassam, Henry Rawlinson e Victor Place, que na Assíria encontraram o que era visto como parte da herança histórica da Europa, apesar da percepção de que sua arte era estranha e primitiva.

As vidas e atividades desses homens nos apresentam uma imagem da Europa e do Oriente Médio no século XIX. A base para sua compreensão e interpretação do que eles desenterraram estava, é claro, enraizada em seu tempo, suas percepções e preconceitos. No entanto, suas descobertas também se tornaram parte daquela grande revolução intelectual que varreu a Europa na segunda metade do século XIX, quando descobertas científicas e acadêmicas mudaram a visão de mundo tradicional herdada e lançaram as bases para nossa própria compreensão do mundo.

Henry Creswicke Rawlinson (1810-1895) e Edward Hincks (1792-1866) aparecem em vários momentos deste livro. Os capítulos 10, 24 e 32, por exemplo, “O soldado inglês ideal”, “Rawlinson no paraíso” e “Rawlinson acerta” têm as atividades do major Rawlinson como assunto principal. Mas há também, por todo o livro, a citação e análise da correspondência entre Layard e Rawlinson. Hincks aparece menos que Rawlinson neste livro, mas não é de modo algum negligenciado.

Também a rivalidade Rawlinson-Hincks é analisada. No capítulo 20 “Os mistérios do cuneiforme”, por exemplo.

Escrita cuneiformeDiz Mogens Trolle Larsen:

O problema para Layard era que Rawlinson se limitava a tais generalidades não específicas e parecia bastante relutante em sequer dar uma dica do que estava lendo nos textos. A correspondência deles já estava acontecendo há dois anos dessa forma, e é compreensível que a paciência de Layard estivesse acabando. Rawlinson havia afirmado antes que estava “bastante certo” de suas leituras dos textos, e agora, quando parecia estar à beira da solução final, não havia fim para sua cautela. Deve ter sido tentador para Layard concluir que Rawlinson estava retendo seus resultados reais para estar em posição de publicá-los ele mesmo em triunfo e ganhar o máximo de honra e prestígio. De fato, é compreensível que o major em Bagdá tenha achado um tanto insatisfatório fornecer a Layard os frutos de seu trabalho para que pudessem ser publicados no livro sobre Nimrud.

Também é possível que Rawlinson não estivesse tão perto da solução quanto ele gostava de alegar; na verdade, ele pode até ter usado uma estratégia deliberada de criar uma cortina de fumaça que pudesse confundir e dissuadir seus rivais. Fica claro na correspondência que ele se sentiu ameaçado não apenas por Layard, que estava realmente trabalhando duro nos textos, mas especialmente por um certo Dr. Hincks que é mencionado repetidamente em suas cartas.

Este homem, que Rawlinson claramente considerava seu rival mais perigoso, embora ele também alegasse que estava “se perdendo em um atoleiro”, havia escrito uma série de artigos eruditos sobre hieróglifos egípcios, bem como estudos cuneiformes. Ele era um velho pároco rural em Killyleagh, no Condado de Down, um homem que não tinha treinamento especial em “estudos orientais” além de seu conhecimento de hebraico. Ele primeiro se interessou pelo egípcio e seu trabalho em cuneiforme foi aparentemente motivado pelo desejo de ver se os mesmos princípios que eram válidos para a escrita hieroglífica poderiam se aplicar ao cuneiforme.

Esses dois homens deveriam completar a fase inicial da decifração, mas não em um espírito de colaboração e amizade; em vez disso, sua conquista conjunta foi marcada por rivalidade e competição. O relacionamento complexo e muitas vezes tenso que se desenvolveu entre eles teve suas raízes em suas percepções divergentes do que aconteceu durante a fase final da decifração da escrita persa antiga, aquela encontrada na primeira coluna em Bisutun. Será lembrado que com o relatório de Rawlinson de 1838 a decifração estava muito avançada, mas alguns problemas fundamentais ainda estavam inexplicados, o mais sério dos quais dizia respeito à própria base para uma decifração correta, a natureza da escrita.

Foi nessa situação que Hincks mostrou pela primeira vez seus dons excepcionais como decifrador em seu trabalho sobre cuneiforme. Em junho de 1846 ele deu uma palestra em Dublin na qual resolveu o quebra-cabeça das muitas consoantes na escrita persa antiga.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.