Avalos para Lemche: os estudos bíblicos devem mudar

Na revista online The Bible and Interpretation, neste mês de outubro, Niels Peter Lemche argumenta que os estudos bíblicos são necessários, respondendo a Hector Avalos O fim dos estudos bíblicos como uma obrigação moral.

Na mesma revista, Avalos retruca: I want to end THE WAY the Bible is studied. Ou seja, o que Avalos propõe é acabar com a maneira como a Bíblia é estudada hoje, não com todo e qualquer estudo da Bíblia.

“In my vision, the study of the Bible would simply be undertaken in the same way we study Homer’s Iliad, and nothing more”, diz Avalos.

Leia o ensaio To What End? A Response to Niels Peter Lemche

Lembro ao leitor brasileiro que este problema – discutir a relevância de um texto religioso em uma sociedade secularizada – me parece muito mais europeu e/ou norte-americano do que brasileiro. Por enquanto…

Lemche para Avalos: os estudos bíblicos são necessários

Na revista online The Bible and Interpretation, neste mês de outubro, Niels Peter Lemche argumenta que os estudos bíblicos são necessários, respondendo a Hector Avalos O fim dos estudos bíblicos como uma obrigação moral.

Este texto de Avalos foi publicado em BOER, R. (ed.) Secularism and Biblical Studies. London: Equinox Publishing, 2010, 224 p. – ISBN 9781845533755.

Leia o ensaio Why Biblical Studies Are Necessary.

Leia Mais:
Avalos publica livro contra os estudos bíblicos

IV Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica

Tema: Bíblia, mito e história: considerações sobre literatura, método e transdisciplinariedade

Prezado/a biblista,

Por meio dessa circular iniciamos nossa comunicação mais imediata em vistas à realização do IV Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica, promovido pela ABIB – Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica – e a se realizar entre os dias 13 e 15 de setembro de 2010, nas dependências da Faculdade de Teologia da UMESP -Universidade Metodista de São Paulo -, em Rudge Ramos, São Bernardo do Campo – SP.

Seguem abaixo algumas comunicações a respeito da organização e da participação no evento:

a) Estão confirmadas as participações, como conferencistas e como expositores de mini-cursos, da professora Dra. Athalya Brenner, da Universidade de Tel Aviv, estudiosa do Israel no período bíblico, particularmente de questões associadas à hermenêutica feminista da Bíblia Hebraica (com vários livros publicados, inclusive em português); e do professor Dr. Leif Vaage, da Universidade de Toronto, conhecido por seus trabalhos sobre os evangelhos, Paulo, e especialmente sobre as aproximações entre o “Evangelho Q” e a filosofia cínica (com vários artigos publicados na RIBLA – Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana). Ambos abordarão o tema geral do Congresso, o que deverá ocorrer também com as demais conferências, cujos responsáveis estão praticamente confirmados; numa próxima circular indicaremos seus nomes

b) Como no Congresso de 2008, teremos, além das conferências magnas, nas manhãs e nas tardes de cada dia do evento, a possibilidade de oferta de mini-cursos e/ou comunicações coordenadas, num total de 15 (quinze), e de comunicações acadêmicas livres. Por isso, convidamos insistentemente a grupos de pesquisa, docentes e demais participantes a enviarem suas propostas de comunicações (indicando em que modalidade ela se insere). Isso fará a riqueza de nosso congresso

c) Inscrição:
. até 31/08/2010: R$ 40,00 para sócios da ABIB em dia com suas anuidades, e R$ 90,00 para não-sócios
. até o dia do congresso: R$ 50,00 para sócios da ABIB em dia com suas anuidades, e R$ 100,00 para não-sócios
. certificado para participação por dia: R$ 20,00
. estudantes pagam a metade dos valores acima estipulados

A ficha de inscrição, deve ser preenchida e enviada para o endereço comunicacoes.abib@hotmail.com

Já os depósitos devem ser feitos no Banco do Brasil: Ag 1200-9 C/C: 20012-3, e o comprovante correspondente deve ser remetido para pauloproenca@bol.com.br – endereço de nosso tesoureiro Paulo Sérgio de Proença.

Solicitamos encarecidamente que procurem adiantar suas inscrições e comunicação conosco. Isso facilitará enormemente o trabalho da comissão encarregada da organização do evento

d) as propostas de comunicações livres podem ser remetidas até 15/08, sempre no endereço: comunicacoes.abib@hotmail.com. Pede-se o título e ementa da proposta

e) Para informações gerais a respeito do Congresso, entre em contato com o Prof. Paulo Roberto Garcia, membro da Diretoria da ABIB e coordenador do Curso de Teologia da UMESP (portanto, nosso anfitrião!), no endereço: paulo.garcia@metodista.br

Visite o site da ABIB para mais informações e para preencheer a ficha de inscrição.

Pedro Lima Vasconcellos, Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica – ABIB

Segunda-feira, 9 de agosto de 2010 – 11h40

O discurso socioantropológico: bibliografia atualizada

Um dos artigos mais acessados em minha página, segundo o Google Analytics, é O discurso socioantropológico: origem e desenvolvimento.

Seu objetivo é esboçar um panorama da origem e do desenvolvimento de duas ciências sociais que estão sendo hoje muito utilizadas na leitura da Bíblia. Trata-se da Sociologia e da Antropologia Cultural ou Social, somadas no discurso que caracterizamos como Socioantropológico. Em inglês, a terminologia comumente utilizada é “Social-Scientific Criticism”.

A bibliografia, no final do artigo, foi atualizada hoje. O texto pode parecer meio “esquisito”, pois as notas de rodapé permanecem em sua forma e edições antigas, enquanto a bibliografia final indica as edições mais recentes das obras citadas.

Este texto fornece a base teórica para a leitura de outros dois:
. Leitura socioantropológica da Bíblia Hebraica
. Leitura socioantropológica do Novo Testamento

Lembro aos interessados que estes três textos estão também, em um único capítulo, em um livro do Cássio Murilo Dias da Silva, com o qual contribuí:

Leitura Socioantropológica, em DIAS DA SILVA, C. M. com a colaboração de especialistas, Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000 [3. ed.: 2009], p. 355-450.

Leituras histórico-crítica e pós-modernas da Bíblia

Para quem se interessa por métodos de leitura da Bíblia, este artigo de John Van Seters pode interessar:

A Response to G. Aichelle, P. Miscall and R. Walsh, “An Elephant in the Room: Historical-Critical and the Postmodern Interpretations of the Bible”.

Foi publicado em The Journal of Hebrew Scriptures, vol. 9, 26, 2009.

Diz o abstract:
Van Seters’s personal response to the recent article by G. Aichele, P. Miscall and R. Walsh, “An Elephant in the Room: Historical-Critical and Postmodern Interpretations of the Bible” (JBL 128 [2009], pp. 383–404) and to the authors’s invitation for a conversation among historical-critical and postmodern biblical scholars.

Assim começa Van Seters:
In a recent article by G. Aichele, P. Miscall and R. Walsh, “An Elephant in the Room: Historical-Critical and Postmodern Interpretations of the Bible” (JBL 128 [2009], pp. 383–404), the authors decried the lack of dialogue between those who practice historical criticism and the postmodernists, and they proposed, as postmodernists, to initiate a discussion. As a scholar who practices historical criticism for many years, I would like to respond to their invitation, by means of this personal rejoinder.

Seria só uma provocação?

Estava olhando, por acaso, os critérios usados para a classificação dos Top 50 mencionados no post anterior – Technical bits – e encontrei a seguinte frase:

In Biblical Studies the ability to write meaningful pieces that only you and, maybe, one other person in the world understand is the zenith of achievement.

Que soa, em português, mais ou menos como: Nos estudos bíblicos, a capacidade de escrever ensaios significativos que somente você e, talvez, uma outra pessoa no mundo entenda, é o apogeu da realização.

Sei não. Se não for só uma frase retórica – o que acho que é – é muito esquisita. Não se aplica.

Caberia aqui um bocado de reflexão filosófica, epistemológica, teológica e muitas outras “lógicas” herdadas de gregos (e troianos)!

Penso que minha prática hermenêutica vai noutra direção…

Mas deve ser só uma brincadeira.

Obama poderia ser o anticristo?

Na cabeça de muitos fundamentalistas (norte-americanos e… sei que há outros um pouco mais para cá!) não poderia, é!

O que é o mundo, não? Pão e pães é questão de “opinães”…

Duas observações apenas:
. A ignorância é atrevida e polifacética – título já usado neste blog para outro assunto
. Wie sagt Obelix immer: Die spinnen, die Fundamentalisten – expressão já usada neste blog para outros destinatários

Agora é só ler as interessantes explicações de James F. McGrath, Associate Professor of Religion at Butler University, Indianapolis, Indiana, USA, em seu blog Exploring Our Matrix:

:: How I Know Barack Obama Is NOT The Antichrist – Monday, June 16, 2008

:: Barack Obama the Antichrist? Shedding Some Lightning On The Subject – Monday, August 3, 2009

Se a coisa persiste? Claro, em 2008, 2009, 2000 e… Fundamentalismo é um modo de estar no mundo

Ignorância à parte, minha preocupação é geopolítica!

Entrevista com Carlos Mesters, fundador do CEBI

Entrevista com Carlos Mesters, fundador do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos

Agência Adital: Biblista fundador do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI), que em 2009, completa 30 anos de atividades, o frei Carlos Mesters está em Fortaleza (CE) participando da 9ª. Edição do Curso de Verão na Terra do Sol, para falar sobre o livro do Profeta Isaías. O evento, cujo tema é “Jovens, construtores de uma nova realidade. É possível?”, começou na segunda-feira, dia 6, e prossegue até o próximo dia, 18, com cerca de 250 participantes.

Conhecido por seus estudos sobre a Bíblia – estudou em Roma e em Jerusalém -, frei Mesters nasceu na Holanda em 1931, mas, já mora no Brasil há sessenta anos. É professor e, desde 1973, trabalha nas Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, sempre utilizando a leitura da Bíblia. Aproveitando a sua passagem pela capital cearense, a Adital conversou com frei Mesters sobre a importância da leitura popular da Bíblia, entre outros temas. Confira a entrevista!

ADITAL: Qual foi o caminho e qual é a intuição de fundo da leitura popular da Bíblia?

Carlos Mesters – As coisas acontecem e só depois a gente descobre o que são. Eu acho que a leitura popular da Bíblia no Brasil começou, sobretudo, depois do golpe militar de 1964. O pessoal se chocou e aí começaram a existir as comunidades. Muita gente que tinha lutado na vanguarda se deu conta que o método usado junto ao povo não foi suficientemente respeitoso e começou um trabalho muito mais de base para escutar melhor o povo. O próprio povo começa a ler a Bíblia antes de nós chegarmos e lê como um livro que é a própria vida.

Eles não têm nem dinheiro nem tempo para estudar livros sobre a Bíblia, mas lá está sua intuição de fundo, que depois se explicita: é o método de Emaús (Lucas, c. 24, 13-35). Primeiro Jesus pergunta (aos dois discípulos): “De que vocês estão falando, qual é o problema, por que estão tristes?”. Então, é preciso escutar primeiro, usar a Bíblia não para dar aula, mas para iluminar o problema. E depois para nos abrir os olhos e esquentar o coração, graças a Deus. O terceiro elemento é a dimensão comunitária. Eles convidam Jesus para entrar, rezam juntos, rompem o pão, e aí os olhos abrem e criam coragem para voltar para Jerusalém onde contestam, vivos, as forças da morte. Mas eles superaram a morte porque eles ressuscitaram.

ADITAL – Como este trabalho da leitura popular da Bíblia se espalhou na América Latina e Caribe? E foi mais além?

Carlos Mesters – Também aqui as coisas vão acontecendo. No Sul, no COM (Centro de Orientação Missionária), o Pe. Orestes Stragliotto, que já faleceu, tinha um trabalho grande com muita gente da América Latina pois era amigo do pessoal do CEBI. Muita gente de outros países da América Latina participa dos cursos; vem gente também de outros países como da Itália e muitos italianos chamam para dar cursos de Bíblia lá. Ainda há um centro bíblico na Argentina, um grupo no Equador e outros que atuam dentro do FEBIC (Federação Bíblica Católica Internacional). Assim, todas estas estradas foram utilizadas para divulgar a leitura popular da Bíblia. E foi se espalhando em outros países, agora na África, na Europa e, aqui e acolá, também nas bandas da Ásia, mais no sentido de uma atitude frente à Bíblia do que como organização.

ADITAL – E qual a relação da leitura popular da Bíblia com as Comunidades Eclesiais de Base?

Carlos Mesters – É de nascimento. Num certo sentido o CEBI nasceu antes de nascer porque o povo já lia, já explicava a Bíblia nas comunidades. Assim, no fundo, esta leitura popular da Bíblia nasce lá. O CEBI nasce e existe para articular, aprofundar e espalhar melhor esta leitura popular para que o livro, a Bíblia que nasceu do povo possa voltar para a mão do povo.

ADITAL – No Curso de Verão, cujo tema é ‘Jovens, construtores de uma nova realidade’ o senhor apresenta a Sagrada Escritura. Qual a receptividade da Bíblia entre os jovens?

Carlos Mesters – Eu penso que se a gente consegue colocar a Bíblia no seu contexto humano de origem, e aí a ciência ajuda um pouquinho, porque o coração do jovem que busca está aberto. A gente sente muita receptividade da parte dos jovens para este aspecto profundamente humano da Bíblia quando eles descobrem uma resposta aos seus anseios de justiça, fraternidade, igualdade e de bondade. A Bíblia, se você analisa e procura saber como é que surge o texto bíblico, bate no coração deles, toma pela mão e vai embora.

ADITAL – Nas igrejas está se dando espaço a atitudes fundamentalistas: os cristãos se sentem mais seguros, os melhores. Acontece o mesmo no setor bíblico?

Carlos Mesters – Um desafio muito grande, hoje, é o fundamentalismo que pega a Bíblia separada da história, do contexto, da comunidade, como se fosse uma pedra que cai do céu e se aplica à vida, sem olhar a pessoa que a recebe, seu contexto, sua origem. Isso é perigoso porque, no fundo, não respeita a Bíblia, não respeita a pessoa, não respeita o próprio Deus e faz de Deus o quebra-galho de tudo. Graças a Deus, na nossa igreja católica, isso foi condenado, pela primeira vez, no começo dos anos 90 por um decreto da Pontifícia Comissão Bíblica. Fundamentalismo é perigosíssimo e no Sínodo que teve em Roma no ano passado, uma das coisas de que mais falaram foi contra o fundamentalismo, como é perigoso desvincular a Bíblia das pessoas; vira um troço aéreo, solto no ar, cai na cabeça e pode até matar.

ADITAL – Na Conferência de Aparecida, em maio de 2007, apareceu uma igreja mais clara em seu compromisso de caridade, na escolha preferencial pelos pobres. Neste momento, como a Bíblia pode sustentar esse ‘novo tempo’ do Espírito na América Latina?

Carlos Mesters – Nem sempre tem laranjas na laranjeira, existem momentos em que você busca frutas e não têm. Parece que estamos, no momento, numa baixa, também as CEBs, mas não morremos não. Há tempo em que tem que fazer umas podas e aprofundar as raízes. A gente, hoje, sente em muitos lugares que o povo quer continuar nas comunidades, apesar de nós padres. A gente sente que está começando uma floração nova; o povo descobre que nesta caminhada queremos melhorar a sociedade, lutar contra a corrupção, refazer o relacionamento humano na base.

Eles sentem que a Bíblia pode ajudar nisso e provocar uma força muito grande. Aí depende, também, de nós, exegetas, de explicar a Bíblia não como se fosse uma peruca em cima de uma careca que não faz nascer cabelo, mas como uma coisa que vem lá de dentro, que faz a gente sentir que o que Deus pede de nós é refazer o relacionamento humano na base, procurar uma nova maneira de conviver, perceber as injustiças que existem, ser capaz de desfazer os enganos que a mídia coloca na cabeça do povo. E perceber o engano do consumismo: nisso a Bíblia ajuda sim. Eu faço uma comparação assim: é como quando você está num quarto e parece tudo limpo. De repente cai um raio de sol, de repente você percebe que o quarto está cheio de pó.

Assim, a luz de Deus, quando cai dentro da comunidade, faz perceber o que está errado e aí nasce a ação profética. Eu não sei se estou certo, mas sinto que está se preparando Porto Velho (no fim de julho haverá lá o 12º Intereclesial da CEBs) e aí pode ser o momento para fazer explodir este tempo novo e colocar em movimento os discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nele os nossos povos tenham vida, não mais numa pastoral de manutenção, mas numa pastoral de missão. Isso diz o [José] Comblin num artigo dele: este processo de mudança deve começar e, diz ele, é para os próximos 100 anos. Eu gostei disso porque caminhão não faz curvas fechadas, capota. A igreja é um caminhão muito grande, mas tem que entrar na curva da história.

Fonte: Adital: 10/07/2009 – Reproduzido aqui a partir de O Arcanjo no ar – jul 15, 2009

O CEBI e a leitura ecumênica da Bíblia

Na Revista IHU On-Line, edição 296, de 08/06/2009, foi publicada uma entrevista com o biblista e assessor do CEBI Francisco Orofino. Veja:

Uma leitura bíblica libertadora e ecumênica a serviço da vida

Assim é apresentada a entrevista:
Para Francisco Orofino, do CEBI, a voz das igrejas cristãs terá maior repercussão se ela traduzir a proposta evangélica de vida em abundância para todos

Por Graziela Wolfart

Há 30 anos, foi criado o Centro de Estudos Bíblicos — CEBI. Para celebrar este aniversário, a IHU On-Line entrevistou por e-mail o biblista e assessor nacional do CEBI Francisco Orofino. Ele acredita que “a leitura ecumênica [da Bíblia] revela-se libertadora quando anima as comunidades a se organizar em defesa da vida ameaçada. (…) A Bíblia lida desta maneira revela a Palavra de Deus que convoca a todos e todas a criar comunidades e a participar nas lutas pelos direitos que são negados para a grande maioria do povo”. Sobre as três décadas de trabalho no CEBI, ele aponta que a dimensão ecumênica nos trabalhos “foi sempre um grande desafio, principalmentenaqueles estados em que a grande maioria dos participantes é da Igreja Católica Romana”. No entanto, constata: “É impossível pensar o trabalho do CEBI sem a dimensão do ecumenismo”.

Confira a entrevista.

Leia Mais:
Leitura popular da Biblia no Brasil