Livros para download em Servicios Koinonía

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Você ainda não conhece RELaT – Revista Electrónica Latinoamericana de Teología? Ora, não sabe o que está perdendo! Textos online, gratuitos, free, de muitos autores que precisam ser lidos para se compreender a Teologia Latino-americana.

A gente vê tanta desinformação por aí…

Dois estudos sobre o profeta Jeremias

Pois é. Continuo querendo aprender mais sobre o “veio Jeré”, como costumo brincar, à moda caipira, quando falo, com meus alunos, de minha predileção pela profecia de Jeremias.

Por isso, acrescentei ontem mais dois livros sobre o grande profeta à bibliografia selecionada e comentada de minha página.

Um é o conhecido comentário, reeditado no ano passado, de um grande exegeta falecido em 2000, Robert P. Carroll. Obra em dois volumes. Robert P. Carroll foi professor de Bíblia Hebraica e Estudos Semíticos na Universidade de Glasgow, Escócia.

Outro é um estudo, também publicado em 2006, de um apaixonado estudioso do Antigo Testamento e da profecia de Jeremias, Walter Brueggemann, Professor Emérito de Antigo Testamento do Columbia Theological Seminary, Decatur, Georgia, Estados Unidos.

CARROLL, R. P. Jeremiah. 2 vols. Sheffield: Sheffield Phoenix Press, 2006. vol. I: 512 p. vol II: 384 p. ISBN 9781905048632

BRUEGGEMANN, W. Like Fire in the Bones: Listening for the Prophetic Word in Jeremiah. Minneapolis: Fortress, 2006, 272 p. ISBN 9780800635619

Novo livro do Enoch Seminar editado por Boccaccini

Acaba de ser lançado: BOCCACCINI, G. (ed.) Enoch and the Messiah Son of Man: Revisiting the Book of Parables. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2007, 555 p. ISBN 978-0-8028-0377-1.

Esta publicação é resultado do terceiro seminário sobre a literatura henBOCCACCINI, G. (ed.) Enoch and the Messiah Son of Man: Revisiting the Book of Parables. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2007óquica, The Enoch Seminar, que foi realizado em Camaldoli, Arezzo, Itália, de 6 a 10 de junho de 2005 e discutiu o tema The Parables of Enoch and the Messiah Son of Man. O volume – Henoc e o Messias Filho do Homem: Revisitando o Livro das Parábolas – traz 34 ensaios sobre as chamadas Parábolas de Henoc, ou 1Henoc 37-71.

1Henoc, também conhecido como Livro Etiópico de Henoc, é um pseudepígrafo apocalíptico de origem palestina, proveniente de um meio ambiente judaico e data do século II a.C.-I d.C. A língua original do escrito é o hebraico ou o aramaico, mas possuímos apenas versões em grego e etíope. O livro é na verdade um conjunto de escritos reunidos por autor desconhecido após o começo da era cristã e o centro literário que agrupa estas tradições é a figura de Henoc que aparece em Gn 5,1-32, onde se vê a seguinte genealogia de míticos patriarcas pré-diluvianos: Adão > Enós > Cainã > Malaleel > Jared > Henoc > Matusalém > Lamec > Noé (que gera Sem, Cam e Jafé).

Diz a apresentação da editora:
Distinguished in the field of Enochic studies, Gabriele Boccaccini led the way in June 2005 at the Third Enoch Seminar, entirely devoted to the Book of Parables in light of Second Temple Judaism and Christian origins. The unusual and compelling collection of essays found here reflects the spirit of sharing and dialogue that has made these seminars so popular and intriguing to scholars throughout the world. This third collection of essays from these historic meetings contains the observations and contemplations of thirty-four scholars, includes a helpful introduction by Boccaccini detailing the history of the movement, and ends with likely prospects for future research and an extensive bibliography compiled by associate editor Jason von Ehrenkrook for further study.

Os ensaios são assinados por George W. E. Nickelsburg, Michael A. Knibb, Loren T. Stuckenbruck, Benjamin G. Wright, James C. VanderKam, Eibert J. C. Tigchelaar, Andrei A. Orlov, William Adler, Jonathan Ben-Dov, Sabino Chialà, Helge S. Kvanvig, John J. Collins, Klaus Koch, Charles A. Gieschen, Gerbern S. Oegema, Gabriele Boccaccini, Matthias Henze, Leslie W. Walck, Adela Yarbro Collins, Ida Fröhlich, Kelley Coblentz Bautch, Pierluigi Piovanelli, Daniel Boyarin, Lester L. Grabbe, Pieter M. Venter, David W. Suter, Michael E. Stone, James H. Charlesworth, Darrell D. Hannah, Luca Arcari, Hanan Eshel, Daniel C. Olson, Paolo Sacchi, Jason von Ehrenkrook.

Para ler os livros de Henoc em espanhol: DIEZ MACHO, A. et al. Apócrifos del Antiguo Testamento IV. Madrid: Cristiandad, 1984, 340 p. ISBN 84-7057-353-5.

Um relato sócio-histórico das origens cristãs

Só agora, com muito atraso, consegui ler um pouco sobre o livro de James G. Crossley, do biblioblog Earliest Christian History, Professor de Origens Cristãs e Judaísmo Antigo na Universidade de Sheffield, Reino Unido.

O livro saiu no ano passado e tenta explicar com o uso da análise sócio-histórica as razões do surgimento do cristianismo.

CROSSLEY, J. G. Why Christianity Happened: A Sociohistorical Account of Christian Origins (26-50 CE). Louisville: Westminster John Knox Press, 2006, xv + 232 p. ISBN 978-0664230944.

 

Diz a editora:

CROSSLEY, J. G. Why Christianity Happened: A Sociohistorical Account of Christian Origins (26-50 CE). Louisville: Westminster John Knox Press, 2006Looking beyond theological narratives and offering a sociological, economic, and historical examination of the spread of earliest Christianity, James Crossley presents a thoroughly secular and causal explanation for why the once law-observant movement within Judaism became the beginnings of a new religion. First analyzing the historiography of the New Testament and stressing the problematic omission of a social scientific account, Crossley applies a socioeconomic lens to the rise of the Jesus movement and the centrality of sinners to his mission. Using macrosociological approaches, he explains how Jesus’ Jewish teachings sparked the shift toward a gentile religion and an international monotheistic trend. Finally, using approaches from conversion studies, he provides a sociohistorical explanation for the rise of the Pauline mission.

A obra de Crossley foi amplamente debatida nos biblioblogs (e para além deles!) no começo deste ano, mas é pouco provável que o leitor brasileiro tenha acompanhado muita coisa deste debate.

Novo livro de Martin Hengel

Está previsto para os próximos meses o lançamento, em alemão, do primeiro volume de uma História do Cristianismo Primitivo por Martin Hengel e Anna Maria Schwemer. A obra completa deverá ter 4 volumes. Este primeiro volume tem por título Jesus e o Judaísmo.

HENGEL, M.; SCHWEMER, A. M. Geschichte des frühen Christentums. Band I: Jesus und das Judentum. Tübingen: Mohr Siebeck, 2007, xxiv + 749 p. – ISBN 9783161493591.
Na página da editora Mohr Siebeck se lê:

Der erste Band dieser auf vier Bände geplanten Geschichte des frühen Christentums umfaßt den Weg und das Wirken Jesu vor dem Hintergrund des zeitgenössischen Judentums in Palästina. Daß die Darstellung Jesu selbst bereits Teil einer solchen Geschichte sein muß, sollte heute nicht mehr bestritten werden. Jesu Wirken und Leiden muß in engem Zusammenhang mit dem palästinischen Judentum und seinen religiös-politischen Gruppen gesehen werden. Bei der Überfülle der Jesusbilder kommt den Vorfragen nach den Quellen und den Kriterien einer historischen Untersuchung besondere Bedeutung zu. Hier ist wesentlich, daß aufgrund der Quellenlage nur “Annäherungen” möglich sind und die historische Gestalt Jesu von sehr verschiedenen Aspekten aus gesehen werden kann. Martin Hengel und Anna Maria Schwemer untersuchen zunächst die galiläische Herkunft Jesu, und behandeln dann weiter das Verhältnis zu Johannes dem Täufer und den historischen Rahmen seines Wirkens. Es folgen die Form seiner Verkündigung sowie deren Inhalt, der von der anbrechenden Gottesherrschaft, dem göttlichen Willen und der Liebe des Vaters bestimmt ist. Weitere Schwerpunkte bilden Jesus als Wundertäter und das umstrittene Problem seines messianischen Anspruchs, der nicht auf die Titelfrage beschränkt werden darf. Am Ende stehen der letzte Kampf in Jerusalem, seine Passion und die Erscheinungen des Auferstandenen.

Sobre os autores:
Hengel, Martin
Geboren 1926; 1959 Promotion; 1967 Habilitation; 1972-92 Professor für Neues Testament und Antikes Judentum in Tübingen, Direktor des Instituts für antikes Judentum und hellenistische Religionsgeschichte in Tübingen; seit 1992 emeritiert.

Schwemer, Anna M.
Geboren 1942; 1994 Promotion; 1997 Habilitation; Privatdozentin in Erlangen und Geschäftsführerin der Philipp-Melanchthon-Stiftung in Tübingen; 2000 Umhabilitation nach Tübingen.

 

Já li dois livros de Martin Hengel sobre judaísmo e helenismo:

:: Judaism and Hellenism: Studies in their Encounter in Palestine during the Early Hellenist Period. Eugene, OR: Wipf and Stock, 2003, 666 p. ISBN 978-1-59244-186-0. Traduzido do original alemão Judentum und Hellenismus [1973], 3. ed. 1988.

:: Ebrei, Greci e Barbari: Aspetti dell’ellenizzazione del giudaismo in epoca precristiana. Traduzido do alemão por Gianfranco Forza. Brescia: Paideia, 1981.

Sei que quando se fala em livro de Martin Hengel é bom a gente prestar atenção! Judaism and Hellenism marcou época.

Elogiado comentário de Robert Jewett a Romanos

Nem é minha área específica de estudos, mas devo mencionar:

JEWETT, R. Romans: A Commentary. Minneapolis: Fortress, 2006, lxx + 1140 p. ISBN 978-0800660840.

 

Nas resenhas de Friedrich W. Horn e de James D. G. Dunn, publicadas na RBL em 2 de junho de 2007, há elogios rasgados à volumosa obra – parte da conceituada coleção Hermeneia – que representa o resultado de cerca de 20 anos de pesquisa de Robert Jewett.

James D. G. Dunn, da Universidade de Durham, Durham, Reino Unido, grande especialista em Paulo, como sabemos, diz, logo no começo da resenha de 8 páginas:

Robert Jewett’s commentary on Romans is one of the finest to have appeared in modern times. Most commentators follow a similar pattern and, if truth be told, often simply take over source references and cross-references from their predecessors. Indeed, when writing a commentary on a text such as Romans, it can be a wearisome business having to trail through predecessor after predecessor all saying much the same thing, shifting the chairs round the table, and moving the bowl of flowers, but not much else! With Jewett’s commentary, however, one can be sure that nothing is secondhand. In the twenty or so years of working toward this great commentary he has approached the whole and theindividual parts with a freshness that has often produced genuinely new material to help illuminate particular texts and that has brought a fine maturity of judgment to controverted points of exegesis. Even in surveys of earlier views and summaries of particular debates his writing has a sharpness of observation and critique that is never less than a stimulus and pleasure to engage… E termina dizendo: In short, I yield to no one in my admiration for this most admirable commentary.

E Friedrich W. Horn, da Johannes Gutenberg-Universität Mainz, Mainz, Alemanha, termina assim sua resenha:

Die mühsame und langwierige Ausarbeitung in den folgenden mehr als zwei Jahrzehnten hat ein opus magnum zu Wege gebracht. Es ist jetzt hier nicht der Ort, diesem Werk sogleich mit Anfragen und Kritik zu begegnen. Vielmehr soll abschließend der Dank an Robert Jewett ausgesprochen werden, der der zukünftigen Römerbriefauslegung einen kräftigen Impuls vermittelt hat.

Quem é Robert Jewett?
Robert Jewett, Professor of New Testament Interpretation at Garrett Evangelical Theological Seminary (1980 to 2000), is Visiting Professor of New Testament at the University of Heidelberg, Germany.

Livros online na Universidade da Pensilvânia

The Online Books Page é um site criado e mantido por John Mark Ockerbloom, da Universidade da Pensilvânia, USA, que dá acesso a livros gratuitos disponíveis na Internet. Há no site cerca de 25 mil títulos online.

Na área de Bíblia há muito material. Veja o resultado, em uma busca no site, pela palavra bible. Visite.

Diz o site:
The Online Books Page is a website that facilitates access to books that are freely readable over the Internet. It also aims to encourage the development of such online books, for the benefit and edification of all (…) The Online Books Page was founded, and is edited, by John Mark Ockerbloom. He is a digital library planner and researcher at the University of Pennsylvania. He is solely responsible for the content of the site. The site is hosted by the University of Pennsylvania Library.

O Pentateuco de Jean-Louis Ska

Para responder a um e-mail de um leitor, precisei fazer alguma pesquisa sobre o livro de J.-L. Ska, Introdução à leitura do Pentateuco: Chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. São Paulo: Loyola, 2003, do qual tenho uma resenha em minha página, escrita por Círio Alessandro, aluno do CEARP. Recomendo esta obra como leitura fundamental na disciplina de Pentateuco, no segundo semestre do Primeiro Ano de Teologia.

A publicação original, em italiano, de 2000, já está na oitava edição, com data de 2008. A mais recente tradução, em inglês, de 2006, informa que a obra foi, nesta edição, completamente revisada e atualizada, inclusive a bibliografia: The English translation published by Eisenbrauns has been completely reviewed and updated, including the bibliography, by Ska. Portanto, no momento, deveria ser a mais recomendada.

O que encontrei sobre a Introdução ao Pentateuco de Ska foi:

Original:

Traduções já publicadas:

Resenha online:

  • David M. Carr – Union Theological Seminary, New York – em 14 de março de 2002, na Review of Biblical Literature, sobre a edição francesa.

Livro novo do Seminário Europeu de Metodologia Histórica

GRABBE, L. L. (ed.) Ahab Agonistes: The Rise and Fall of the Omri Dynasty. London: T & T Clark, 2007, 368 p. ISBN 9780567045409

Esta é a mais recente publicação do grupo que compõe o Seminário Europeu de Metodologia Histórica (European Seminar on Historical Methodology).

Diz a editora:

In this volume the European Seminar on Historical Methodology uses the period of the 9th and 8th centuries as a field for investigating the question of writing a history of Israel. This period provides a striking example in which the biblical text can be compared with other written and arti-factual sources. Contributors explore a variety of aspects of the history of the period of Omri and Ahab and the following Jehu dynasty. As a volume it provides a comprehensive picture of the sources, the historical problems, and the areas of major debate. Participants discuss such topics as the dating of prophetic texts, the house of Ahab in Chronicles, the Tel Dan inscription, the Mesha inscription, the Jezebel tradition, the archaeology of Iron IIB, the relationship between the biblical text and contemporary sources, and the nature of the Omride state. An introductory chapter summarizes the individual papers and also the relevant section of Mario Liverani’s recent history of the period. A concluding `Reflections on the Debate’ summarizes the issues raised in the papers and provides a perspective on the discussion.

Publicada a autobiografia de Rendtorff

RENDTORFF, R. Kontinuität im Widerspruch: Autobiographische Reflexionen. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2007, 156 p. ISBN 9783525573082

Esta é a autobiografia de Rolf Rendtorff. Sobre este importante pesquisador, leia, em português, aqui, aqui e aqui. Para ver a obra de Rolf Rendtorff, clique aqui.

Informação dada pela editora sobre a autobiografia:

RENDTORFF, R. Kontinuität im Widerspruch: Autobiographische Reflexionen. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2007“Ich bin aufgewachsen in der Zeit des Kirchenkampfes”. Wenn Rolf Rendtorff seine Autobiographie mit diesem Satz beginnt, möchte er damit die Ambivalenz kennzeichnen, die sich wiederholt während seines Lebens zeigte. Schon früh war er sich bewusst, in der Opposition zu stehen und gleichwohl dazu zu gehören. Akut geworden ist dies bei seinen Begegnungen mit Israel und dem Judentum und bei seinem hochschulpolitischen Engagement, insbesondere in der Zeit als Rektor in Heidelberg. Rolf Rendtorff wurde am 10. Mai 1925 in Preetz/Holstein geboren. Der Professor für Altes Testament und Schüler von Gerhard von Rad war seit 1958 Ordinarius für Alttestamentliche Theologie an der Kirchlichen Hochschule Berlin und von 1963 bis 1990 an der Universität Heidelberg. Rendtorff gehörte 1965 zu den Mitbegründern der Deutsch-Israelischen Gesellschaft und war seit 1977 langjähriger Vorsitzender des Deutsch-Israelischen Arbeitskreises für Frieden im Nahen Osten. 2002 erhielt er in Würdigung seines Beitrags im christlich-jüdischen und deutsch-israelischen Dialog die Buber-Rosenzweig-Medaille des Deutschen Koordinierungsrates der Gesellschaften für christlich-jüdische Zusammenarbeit.