Literatura Profética I 2019

Abordarei agora a Literatura Profética I, que é estudada no primeiro semestre do segundo ano de Teologia, com carga horária semanal de 2 horas. A Literatura Profética I trabalha, além de questões globais do profetismo, uma seleção de textos dos profetas do século VIII a.C. O texto que orienta a maior parte do estudo é o meu livro A Voz Necessária: encontro com os profetas do século VIII a.C. Os profetas dos séculos seguintes são estudados na Literatura Profética II, que vem logo no semestre seguinte.

I. Ementa
A disciplina apresenta, como ponto de partida, uma discussão sobre as origens, o teor e os limites do discurso profético israelita. Busca compreender a necessidade da profecia como resultado da ruptura provocada pelo surgimento do Estado monárquico que pressiona as tradicionais estruturas tribais de solidariedade. Aborda, em seguida, os profetas do século VIII a.C.: Amós, Oseias, Isaías 1-39 e Miqueias. Cada um é tratado no seu contexto, nas características de sua atuação e textos escolhidos são lidos. Procura-se identificar em cada um deles a sua função de crítica e de oposição ao absolutismo do Estado classista, em nome da fé em Iahweh, que exige um posicionamento solidário em favor dos mais fracos.

II. Objetivos
Coloca em discussão as características e a função do discurso profético e confronta os textos dos profetas do século VIII a.C. com o contexto da época, possibilitando ao aluno uma leitura atualizada e crítica dos textos proféticos em confronto com a realidade contemporânea e suas exigências.

III. Conteúdo Programático
1. A origem do movimento profético em Israel
2. O teor do discurso profético
3. Os profetas do século VIII a.C.
3.1. Amós
3.2. Oseias
3.3. Isaías 1-39
3.4. Miqueias

IV. Bibliografia
Básica
DA SILVA, A. J. A Voz Necessária: encontro com os profetas do século VIII a.C. São Paulo: Paulus, 1998. Disponível online, em formato pdf, e atualizado em 2011.

SCHÖKEL, L. A.; SICRE DÍAZ, J. L. Profetas 2v. 2. ed. São Paulo: Paulus, vol. I: 2004 [3. reimpressão: 2018]; vol. II: 2002 [4. reimpressão: 2015].

SICRE DÍAZ, J. L. Introdução ao profetismo bíblico. Petrópolis: Vozes, 2016.

Complementar
CROATO, J. S. et al. Os livros Proféticos: a voz dos profetas e suas releituras. RIBLA, Petrópolis, n. 35/36, 2000/1/2. RIBLA está online, em espanhol.

DA SILVA, A. J. Perguntas mais frequentes sobre o profeta Amós. Texto na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 23.01.2017.

DA SILVA, A. J. Perguntas mais frequentes sobre o profeta Isaías. Texto na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 23.01.2017.

DA SILVA, A. J. Vale a pena ler os profetas hoje? Artigo na Airton’s Biblical Page. Última atualização: 22.08.2015.

GAMELEIRA SOARES, S. A. et al. Profetas ontem e hoje. 3. ed. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 4, 1987.

HAUSER, A. J. (ed.) Recent Research on the Major Prophets. Sheffield: Sheffield Phoenix Press, 2008. Disponível online.

SCHWANTES, M. A terra não pode suportar suas palavras“ (Am 7,10): reflexão e estudo sobre Amós. São Paulo: Paulinas, 2012.

SCHWANTES, M. et al. Profetas e profecias: novas leituras. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 73, 2002.

SICRE, J. L. Com os pobres da terra: a justiça social nos profetas de Israel. São Paulo: Academia Cristã/Paulus, 2011.

WILSON, R. R. Profecia e Sociedade no Antigo Israel. 2. ed. revista. São Paulo: Targumim/Paulus, 2006.

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Literatura Deuteronomista 2019

Lecionar Literatura Deuteronomista é um desafio e tanto. Enquanto as questões da formação do Pentateuco são discutidas há séculos, a noção da existência de uma Obra Histórica Deuteronomista (= OHDtr) só foi formulada muito recentemente, como se pode ver aqui.

Além disso, há dois problemas com a disciplina: carga horária exígua para estudar textos de livros tão complexos como, por exemplo, Josué ou Juízes – a disciplina tem apenas 2 horas semanais durante o primeiro semestre do segundo ano de Teologia – e uma bibliografia ainda insuficiente em português. Há excelente debate acadêmico hoje, contudo está em inglês e alemão, principalmente.

Para completar, prefiro estudar o livro do Deuteronômio aqui e não no Pentateuco, também por duas razões: a disciplina Pentateuco já é por demais sobrecarregada e o Deuteronômio é a chave que abre o significado da OHDtr. Por isso, ele faz muito sentido aqui.

Por outro lado, há uma integração muito grande da Literatura Deuteronomista com três outras disciplinas bíblicas: com a História de Israel, naturalmente; com a Literatura Profética, irmã gêmea; com o Pentateuco, através do elo deuteronômico.

I. Ementa
A Obra Histórica Deuteronomista (OHDtr) tentará responder aos desafios do presente repensando o passado no final da monarquia e na situação de exílio e pós-exílio. Faz isso percorrendo toda a história da ocupação da terra, desde as vésperas da entrada em Canaã até a derrocada final da monarquia em Israel e Judá.

II. Objetivos
Pesquisar a arquitetura, as ideias basilares e a teologia da Literatura Deuteronomista como uma obra globalizante, e de cada um de seus livros, a fim de dar fundamentos para sua interpretação e atualização.

III. Conteúdo Programático

1. O contexto da Obra Histórica Deuteronomista
2. O Deuteronômio
3. O livro de Josué
4. O livro dos Juízes
5. Os livros de Samuel
6. Os livros dos Reis

IV. Bibliografia
Básica
DA SILVA, A. J. O contexto da Obra Histórica Deuteronomista. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 14.01.2019.

RÖMER, T.  A chamada história deuteronomista: Introdução sociológica, histórica e literária. Petrópolis: Vozes, 2008.

SKA, J.-L. Introdução à leitura do Pentateuco: chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

Complementar
DA SILVA, A. J. et al. Obra História Deuteronomista. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 88, 2005.

DA SILVA, A. J. Bibliografia comentada sobre a OHDtr. Observatório Bíblico: 24 de fevereiro de 2007.

DA SILVA, A. J. O contexto da Obra Histórica Deuteronomista. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 88, p. 11-27, 2005.

FARIA, J. de Freitas (org.) História de Israel e as pesquisas mais recentes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. A Bíblia desenterrada: A nova visão arqueológica do antigo Israel e das origens dos seus textos sagrados. Petrópolis: Vozes, 2018.

GONZAGA DO PRADO, J. L. A invasão/ocupação da terra em Josué: Duas leituras diferentes. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 88, p. 28-36, 2005.

JACOBS, M. R.; PERSON, R. F. Jr. (eds.) Israelite Prophecy and the Deuteronomistic History: Portrait, Reality, and the Formation of a History. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2013. Disponível online.

PERSON, R. F. Jr. The Deuteronomic School: History, Social Setting and Literature. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2002. Disponível online.

STORNIOLO, I. Como ler o livro do Deuteronômio: escolher a vida ou a morte. 5. ed. São Paulo: Paulus, 1997.

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Pentateuco 2019

A disciplina Pentateuco é estudada no segundo semestre do primeiro ano, com carga horária de 4 horas semanais. Há uma profunda crise nesta área de estudos, muito semelhante à crise da História de Israel. A teoria clássica das fontes JEDP do Pentateuco, elaborada no século XIX por Hupfeld, Kuenen, Reuss, Graf e, especialmente, Wellhausen, vem sofrendo, desde meados da década de 70 do século XX, sérios abalos, de forma que hoje muitos pesquisadores consideram impossível assumir, sem mais, este modelo como ponto de partida. O consenso wellhauseniano foi rompido, contudo, ainda não se conseguiu um novo consenso e muitas são as propostas hoje existentes para explicar a origem e a formação do Pentateuco.

I. Ementa
Oferece ao aluno um panorama da pesquisa exegética na área da formação e composição dos cinco primeiros livros da Bíblia e estuda os seus principais textos.

II. Objetivos
Familiariza o aluno com as tradições históricas de Israel e com as mais recentes pesquisas na área do Pentateuco para que o uso do texto na prática pastoral possa ser feito de forma consciente.

III. Conteúdo Programático
1. Novos paradigmas no estudo do Pentateuco

2. O Decálogo: Ex 20,1-17 e Dt 5,6-21

3. A criação: Gn 1,1-2,4a e Gn 2,4b-25

4. O pecado em quatro quadros: Gn 3,1-24

5. O dilúvio: Gn 6,5-9,19

6. A cidade e a torre de Babel: Gn 11,1-9

7. As tradições patriarcais: Gn 11,27-37,1

8. O êxodo do Egito: Ex 1-15

IV. Bibliografia
Básica
MESTERS, C. Paraíso terrestre: saudade ou esperança? 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

SCHWANTES, M. Projetos de esperança: meditações sobre Gênesis 1-11. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2009.

SKA, J.-L. Introdução à leitura do Pentateuco: chaves para a interpretação dos cinco primeiros livros da Bíblia. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

Complementar
BOUZON, E. O Código de Hammurabi. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

BRANDÃO, J. L. Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

DA SILVA, A. J. Histórias de criação e dilúvio na antiga Mesopotâmia. Artigo na Ayrton’s Biblical Page, 2018.

DA SILVA, A. J. O pentateuco e a história de Israel. In: Teologia na pós-modernidade: abordagens epistemológica, sistemática e teórico-prática. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 173-215.

DA SILVA, A. J. Pequena bibliografia sobre o Livro do Êxodo, o Pentateuco e o Êxodo do Egito. Observatório Bíblico: 19 de julho de 2011.

DOZEMAN, T. B.; SCHMID, K. (eds.) A Farewell to the Yahwist? The Composition of the Pentateuch in Recent European Interpretation. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2006. Disponível online.

DOZEMAN, T. B.; RÖMER, T.; SCHMID, K. (eds.) Pentateuch, Hexateuch, or Enneateuch? Identifying Literary Works in Genesis through Kings. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2011. Disponível online.

GARCÍA LÓPEZ, F. O Pentateuco.  2. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2004.

GRUEN, W. et al. Os dez mandamentos: várias leituras. 2. ed. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 9, 1987.

SCHWANTES, M. et al. A memória popular do êxodo. 2. ed. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 16, 1996.

SCHWANTES, M. et al. Pentateuco. RIBLA, Petrópolis/São Leopoldo, n. 23, 1996/1.

SKA, J.-L. O canteiro do Pentateuco: problemas de composição e de interpretação/aspectos literários e teológicos. São Paulo: Paulinas, 2016.

STORNIOLO, I. Mandamentos, ontem e hoje (Entrevista com Pe. Ivo Storniolo). Vida Pastoral, São Paulo, n. 149 , p. 27-29, nov./dez. 1989. Disponível online.

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Hebraico Bíblico 2019

O curso de Hebraico Bíblico compreende apenas 30 horas no primeiro semestre do primeiro ano de Teologia. É um tempo insuficiente mesmo para a aprendizagem elementar do hebraico bíblico. Por isso o curso se propõe apenas familiarizar o estudante de Teologia com o universo da língua hebraica e o modo semítico de pensar. No transcorrer das aulas os três itens principais – ouvir, ler e escrever – são trabalhados simultaneamente e não sequencialmente. Este curso está disponível para download ou acesso online na Ayrton’s Biblical Page > Noções de Hebraico Bíblico.

I. Ementa
Introdução elementar à língua hebraica bíblica, que parte de um texto específico, Gn 1,1-8, e trabalha com os elementos de ortoépia (pronúncia normal e correta dos sons), ortografia (escrita correta das palavras) e etimologia (formação das palavras e suas flexões) encontrados neste pequeno trecho. O método escolhido foi o de ouvir, ler e escrever a língua hebraica.

II. Objetivos
Trabalha conceitos semíticos importantes para a compreensão do texto bíblico veterotestamentário.

III. Conteúdo Programático
1. Ouvir
Ouvir repetidamente o hebraico, para se acostumar com os sons estranhos. Não há aqui a preocupação em entender. O objetivo é fixar a atenção nos sons e acompanhar o texto de cada versículo, palavra por palavra. Até começar a distinguir onde está o leitor, no caso o cantor.

2. Ler
Nesta seção o objetivo é tentar ler o hebraico. Estão disponíveis, para cada versículo de Gn 1,1-8, a pronúncia, a transliteração e a análise do texto. A pronúncia está bem simplificada, somente chamando a atenção para as tônicas, sem dizer se a vogal é breve ou longa e se o seu som é aberto ou fechado. Já a transliteração, representação dos caracteres hebraicos em caracteres latinos, é mais complexa e tem que ser detalhada.

3. Escrever
Nesta seção é possível aprender algumas regras básicas da gramática hebraica. Regras que permitirão uma escrita mínima de palavras e expressões. Mas a gramática é muito mais do que isto. Há sugestões de gramáticas e dicionários na bibliografia. E há revisões. Uma para cada versículo. As revisões ajudarão o estudante de hebraico verificar o seu nível de absorção do ouvir, do ler e do escrever. Poderão servir igualmente para as avaliações da disciplina.

IV. Bibliografia
Básica
DA SILVA, A. J. Noções de hebraico bíblico. Revisto e atualizado em 14.01.2019. Brodowski, 2001.

BUSHELL, M. BibleWorks 10. Norfolk, VA: BibleWorks, 2015.

Complementar
DA SILVA, A. J. Recursos para aprender hebraico – Na Play Store (Android) e no YouTube. Observatório Bíblico – 29 de julho de 2018.

ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, [1967/1977], 1997.  A BHS está disponível também online ou para download gratuito.

FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010.

KIRST, N. et alii Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 31. ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2016.

LAMBDIN, T. O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003 [5. reimpressão: 2016].

MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. Texto Programado. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.

ORTIZ, P. Dicionário do hebraico e aramaico bíblicos. São Paulo: Loyola, 2010.

SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997 [6. reimpressão: 2018].

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História de Israel II 2019

Este curso de História de Israel II compreende 2 horas semanais, com duração de um semestre, o segundo dos oito semestres do curso de Teologia. Os alunos recebem os roteiros de todas as minhas disciplinas do ano em curso nos formatos pdf e html. Os sistemas de avaliação e aprendizagem seguem as normas da Faculdade e são, dentro do espaço permitido, combinados com os alunos no começo do curso.

I. Ementa
Discute com o aluno os elementos necessários para uma compreensão global e essencial da história econômica, política e social do povo israelita, como base para um aprofundamento maior da história teológica desse povo. Possibilita ao aluno uma reflexão séria sobre o processo histórico de Israel do exílio babilônico ao domínio romano.

II. Objetivos
Oferece ao aluno um quadro coerente da História de Israel e discute as tendências atuais da pesquisa na área. Constrói uma base de conhecimentos histórico-sociais necessários ao aluno para que possa situar no seu contexto a literatura bíblica veterotestamentária produzida no período.

III. Conteúdo Programático
1. O exílio babilônico

2. O judaísmo pós-exílico

2.1. O domínio persa

2.2. O domínio grego

2.3. O domínio romano

IV. Bibliografia
Básica
FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. A Bíblia desenterrada: A nova visão arqueológica do antigo Israel e das origens dos seus textos sagrados. Petrópolis: Vozes, 2018.

LIVERANI, M. Para além da Bíblia: História antiga de Israel. São Paulo: Loyola/Paulus, 2008.

PIXLEY, J. A história de Israel a partir dos pobres. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

Complementar
DA SILVA, A. J. A história de Israel no debate atual. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 24.10.2018.

DA SILVA, A. J. Apocalíptica: busca de um tempo sem fronteiras. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 17.05.2015.

DA SILVA, A. J. Flávio Josefo, homem singular em uma sociedade plural. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 03.12.2016.

DA SILVA, A. J. História de Israel. Texto na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 24.01.2019.

DA SILVA, A. J. Leitura socioantropológica do Livro de Rute. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 98, p. 107-120, 2008. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 27.10.2017.

DA SILVA. A. J. Os essênios: a racionalização da solidariedade. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 10.06.2018.

DA SILVA, A. J. Pode uma ‘história de Israel’ ser escrita? Observando o debate atual sobre a história de Israel. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 10.08.2015.

DA SILVA, A. J. Religião e formação de classes na antiga Judeia. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 120, p. 413-434, 2013.

DONNER, H. História de Israel e dos povos vizinhos. 2v. 7. ed. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2017.

GERSTENBERGER, E. S. Israel in the Persian Period: The Fifth and Fourth Centuries B.C.E. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2011, 594 p. – ISBN 9781589832657. Disponível online.

GERSTENBERGER, E. S. Israel no tempo dos persas: Séculos V e IV antes de Cristo. São Paulo: Loyola, 2014.

HORSLEY, R. A. Arqueologia, história e sociedade na Galileia: o contexto social de Jesus e dos Rabis. São Paulo: Paulus, 2000 [2a. reimpressão: 2017].

HORSLEY, R. A. Jesus e a espiral da violência: Resistência judaica popular na Palestina Romana. São Paulo: Paulus, 2010.

KIPPENBERG, H. G. Religião e formação de classes na antiga Judeia: estudo sociorreligioso sobre a relação entre tradição e evolução social. São Paulo: Paulus, 1997. Resumo no Observatório Bíblico – 19 de julho de 2007.

STEGEMANN, W. Jesus e seu tempo. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2013.

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História de Israel I 2019

Este curso de História de Israel I compreende 2 horas semanais, com duração de um semestre, o primeiro dos oito semestres do curso de Teologia. Os alunos recebem os roteiros de todas as minhas disciplinas do ano em curso nos formatos pdf e html. Os sistemas de avaliação e aprendizagem seguem as normas da Faculdade e são, dentro do espaço permitido, combinados com os alunos no começo do curso.

I. Ementa
Discute com o aluno os elementos necessários para uma compreensão global e essencial da história econômica, política e social do povo israelita, como base para um aprofundamento maior da história teológica desse povo. Possibilita ao aluno uma reflexão séria sobre o processo histórico de Israel desde suas origens até o exílio babilônico.

II. Objetivos
Oferece ao aluno um quadro coerente da História de Israel e discute as tendências atuais da pesquisa na área. Constrói uma base de conhecimentos histórico-sociais necessários ao aluno para que possa situar no seu contexto a literatura bíblica veterotestamentária produzida no período.

III. Conteúdo Programático
1. Noções de geografia do Antigo Oriente Médio

2. As origens de Israel

3. A monarquia tributária israelita

3.1. Os governos de Saul, Davi e Salomão

3.2. O reino de Israel

3.3. O reino de Judá

IV. Bibliografia
Básica
FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. A Bíblia desenterrada: A nova visão arqueológica do antigo Israel e das origens dos seus textos sagrados. Petrópolis: Vozes, 2018.

LIVERANI, M. Para além da Bíblia: História antiga de Israel. São Paulo: Loyola/Paulus, 2008.

PIXLEY, J. A história de Israel a partir dos pobres. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

Complementar
DA SILVA, A. J. A História Antiga de Israel no Brasil: três opiniões. Observatório Bíblico – 17 de outubro de 2013.

DA SILVA, A. J. A história de Israel na pesquisa atual. In: História de Israel e as pesquisas mais recentes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 43-87.

DA SILVA, A. J. A história de Israel na pesquisa atual. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 71, p. 62-74, 2001.

DA SILVA, A. J. A história de Israel no debate atual. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 24.10.2018.

DA SILVA, A. J. A origem dos antigos Estados israelitas. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 78, p. 18-31, 2003.

DA SILVA, A. J. História de Israel. Texto na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 24.01.2019.

DA SILVA, A. J. O Pentateuco e a História de Israel. In: Teologia na pós-modernidade. Abordagens epistemológica, sistemática e teórico-prática. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 173-215.

DA SILVA, A. J. Pode uma ‘história de Israel’ ser escrita? Observando o debate atual sobre a história de Israel. Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Última atualização: 10.08.2015.

DAVIES, P. R. In Search of ‘Ancient Israel’. 2. ed. London: Bloomsbury T & T Clark, [1992] 2015.

DONNER, H. História de Israel e dos povos vizinhos. 2v. 7. ed. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2017.

FINKELSTEIN, I. O reino esquecido: arqueologia e história de Israel Norte. São Paulo: Paulus, 2015.

FINKELSTEIN, I. The Forgotten Kingdom: The Archaeology and History of Northern Israel. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2013. Disponível online.

FINKELSTEIN, I.; MAZAR, A. The Quest for the Historical Israel: Debating Archaeology and the History of Early Israel. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2007. Disponível online.

GOTTWALD, N. K. As Tribos de Iahweh: Uma Sociologia da Religião de Israel Liberto, 1250-1050 a.C. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2004.

KAEFER, J. A. A Bíblia, a arqueologia e a história de Israel e Judá. São Paulo: Paulus, 2015 [1. reimpressão: 2018].

KAEFER, J. A. Arqueologia das terras da Bíblia. São Paulo: Paulus, 2012 [2. reimpressão: 2018].

KAEFER, J. A. Arqueologia das terras da Bíblia II. São Paulo: Paulus, 2016.

KESSLER, R. História social do antigo Israel. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2010.

MORGENSZTERN, I.; RAGOBERT, T. A Bíblia e seu tempo – um olhar arqueológico sobre o Antigo Testamento. 2 DVDs. Documentário baseado no livro The Bible Unearthed [A Bíblia desenterrada], de Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman. São Paulo: História Viva – Duetto Editorial, 2007.

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Preparando meus programas de aula para 2019

Estou, nestes dias, preparando meus programas de aula de Bíblia para 2019. Começo a publicá-los no Observatório Bíblico. A intenção é de que possam servir, para além de meus alunos, a outras pessoas que, eventualmente, queiram ter uma noção de como se estuda a Bíblia em determinadas Faculdades de Teologia. Ou, pelo menos, parte da Bíblia, porque posso expor apenas os programas das disciplinas que leciono. Tomo aqui como referência o currículo do CEARP, onde trabalho. Já fiz isso em outros anos.

Quatro elementos serão levados em conta, em uma leitura da Bíblia que eu chamaria de sócio-histórica-redacional:

:: contextos da época bíblica
:: produção dos textos bíblicos
:: contextos atuais
:: leitores atuais dos textos

O sentido da Escritura, segundo este modelo, não está nem no nível dos contextos da época bíblica e/ou dos contextos atuais, nem no nível dos textos bíblicos ou da vivência dos leitores, mas na articulação que se forma entre a relação dos textos bíblicos com os seus contextos, por um lado, e entre os leitores atuais e seus contextos específicos.

Ou seja: “Da Escritura não se esperam fórmulas a ‘copiar’, ou técnicas a ‘aplicar’. O que ela pode nos oferecer é antes algo como orientações, modelos, tipos, diretivas, princípios, inspirações, enfim, elementos que nos permitam adquirir, por nós mesmos, uma ‘competência hermenêutica’, dando-nos a possibilidade de julgar por nós mesmos, ‘segundo o senso do Cristo’, ou ‘de acordo com o Espírito’, das situações novas e imprevistas com as quais somos continuamente confrontados. As Escrituras cristãs não nos oferecem um was [que], mas um wie [como]: uma maneira, um estilo, um espírito. Tal comportamento hermenêutico se situa a igual distância tanto da metafísica do sentido (positivismo) quanto da pletora das significações (biscateação). Ele nos dá a chance de jogar a sério o círculo hermenêutico, pois que é somente neste e por este jogo que o sentido pode despertar” explica BOFF, C. Teologia e Prática: Teologia do Político e suas mediações. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1993, p. 266-267.

As disciplinas de Bíblia no curso de graduação em Teologia podem, segundo este modelo, ser classificadas em três áreas:

1. Disciplinas Contextuais:
:: História de Israel I e II

2. Disciplinas Instrumentais:
:: Introdução à Sagrada Escritura
:: Hebraico Bíblico
:: Grego Bíblico

3. Disciplinas Exegéticas:
:: Pentateuco
:: Literatura Profética I e II
:: Literatura Deuteronomista
:: Literatura Sapiencial
:: Sinóticos e Atos dos Apóstolos
:: Literatura Paulina
:: Literatura Joanina
:: Apocalipse

—————————————-
Destas disciplinas, leciono:

No primeiro semestre:
:: História de Israel I: 2 hs/sem.
:: Hebraico Bíblico: 2 hs/sem.
:: Literatura Profética I: 2 hs/sem.
:: Literatura Deuteronomista: 2 hs/sem.

No segundo semestre:
:: História de Israel II: 2 hs/sem.
:: Pentateuco: 4 hs/sem.
:: Literatura Profética II: 2 hs/sem.

Leia Mais:
História de Israel I 2019 
História de Israel II 2019
Hebraico Bíblico 2019
Pentateuco 2019
Literatura Deuteronomista 2019
Literatura Profética I 2019
Literatura Profética II 2019

Uma tarde na Lagoa Grande em Patos de Minas

O local era conhecido como Lagoa dos Japoneses, pois existia uma chácara com o plantio e a comercialização de hortaliças e frutíferas. A Lagoa foi urbanizada em meados dos anos 1980 quando passou a se chamar Lagoa Grande com a ampliação de sua lâmina d`água e instalação de projeto elétrico, de arborização e pavimentação da área. A Lagoa Grande possui lâmina d`água com 55.285,75 m². A pista de caminhada tem uma extensão de 1.089,00 metros e largura de 7 metros (da página da Prefeitura de Patos de Minas, MG).

Com Geraldo e Gracinha na Lagoa Grande - 20.01.2019
Com Geraldo e Gracinha na Lagoa Grande – 20.01.2019

 

Lagoa Grande, Patos de Minas em 20.01.2019
Lagoa Grande, Patos de Minas em 20.01.2019

 

Rita e eu na Lagoa Grande - 20.01.2019
Rita e eu na Lagoa Grande – 20.01.2019

 

Gracinha, Geraldo e Rita - 20.01.2019
Gracinha, Geraldo e Rita – 20.01.2019

 

Na Lagoa Grande, Patos de Minas, em 20.01.2019
Na Lagoa Grande, Patos de Minas, em 20.01.2019

 

Geraldo, Gracinha e Rita - 20.01.2019
Geraldo, Gracinha e Rita – 20.01.2019

 

Com Gracinha e Geraldo em 20.01.2019
Com Gracinha e Geraldo em 20.01.2019

 

Lagoa Grande, Patos de Minas, em 20.01.2019
Lagoa Grande, Patos de Minas, em 20.01.2019

 

Geraldo, Airton e Rita - 20.01.2019
Geraldo, Airton e Rita – 20.01.2019

 

Lagoa Grande - 20.01.2019
Lagoa Grande – 20.01.2019

 

20.01.2019
20.01.2019

 

20.01.2019
20.01.2019

 

Lagoa Grande, Patos de Minas - 20.01.2019
Lagoa Grande, Patos de Minas – 20.01.2019

Um passeio a cavalo na fazenda do papai

Geraldo, meu irmão, tem alguns cavalos lá na fazenda do papai. Fomos andar um pouco.

Árvore e milharal na fazenda do papai: 19.012019
Árvore e milharal na fazenda do papai: 19.012019

Árvore lá na casa do papai - 19.01.2019
Árvore lá na casa do papai – 19.01.2019

Casa de papai - 19.01.2019
Casa de papai – 19.01.2019

Chegou cavaleiro novo - 19.01.2019
Chegou cavaleiro novo – 19.01.2019

Recordando a infância - 19.01.2019
Recordando a infância – 19.01.2019

Na fazenda do papai em 19.01.2019
Na fazenda do papai em 19.01.2019

Fim do passeio - 19.01.2019
Fim do passeio – 19.01.2019

Alagoas - 19.01.2019
Alagoas – 19.01.2019

Rita em 19.01.2019
Rita em 19.01.2019

Rita - 19.01.2019
Rita – 19.01.2019

Ana Clara em 19.01.2019
Ana Clara em 19.01.2019

Ana Clara, filha do Geraldo - 19.01.2019
Ana Clara, filha do Geraldo – 19.01.2019

Cecília, filha do Rogério - 19.01.2019
Cecília, filha do Rogério – 19.01.2019

Leia Mais:
José Nicolau, meu pai: 95 anos
Com José Nicolau, meu pai, na festa dos 95 anos
Comemorando os 95 anos de meu pai
Na festa dos 95 anos de José Nicolau
Uma tarde na Lagoa Grande em Patos de Minas

Na festa dos 95 anos de José Nicolau

Na festa dos 95 anos de papai compareceram umas 45 pessoas, todas da família.

Rita e eu com madrinha Maria em 19.01.2019
Rita e eu com madrinha Maria em 19.01.2019

Rene, Airton, Geraldo, Sônia e Ademar: 19.01.2019
Rene, Airton, Geraldo, Sônia e Ademar: 19.01.2019

Rene, Airton, Ademar e Sônia: 19.01.2019
Rene, Airton, Ademar e Sônia: 19.01.2019

Madrinha Maria, Gracinha e Vilmar: 19.01.2019
Madrinha Maria, Gracinha e Vilmar: 19.01.2019

Thiago Henrique e José Nicolau em 19.01.2019
Thiago Henrique e José Nicolau em 19.01.2019

Papai, tio Tonico e Thiago Henrique: 19.01.2019
Papai, tio Tonico e Thiago Henrique: 19.01.2019

José Nicolau com netos em 19.01.2019
José Nicolau com netos em 19.01.2019

Na festa de José Nicolau, em Alagoas: 19.01.2019
Na festa de José Nicolau, em Alagoas: 19.01.2019

Netas e netos de José Nicolau em 19.01.2019
Netas e netos de José Nicolau em 19.01.2019

Na festa de José Nicolau em 19.01.2019
Na festa de José Nicolau em 19.01.2019

Camila e Juliana, netas de José Nicolau - 19.01.2019
Camila e Juliana, netas de José Nicolau – 19.01.2019

Camila e Thiago Henrique, netos de José Nicolau - 19.01.2019
Camila e Thiago Henrique, netos de José Nicolau – 19.01.2019

Netos de José Nicolau na casa de Geraldo e Gracinha em 19.01.2019
Netos de José Nicolau na casa de Geraldo e Gracinha em 19.01.2019

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