Livro de Lester Grabbe sobre o Período Persa

GRABBE, L. L. A History of the Jews and Judaism in the Second Temple Period: Vol 1, Yehud: A History of the Persian Province of Judah. London: T & T Clark, 2006, 496 p. ISBN 0567043525.

Este é o primeiro de 4 volumes previstos por Lester L. Grabbe para Uma História dos Judeus e do Judaísmo no Período do Segundo Templo. Este volume cobre a época persa, sendo que a edição em capa dura (hardcover) saiu em 2004, enquanto esta, em brochura (paperback), é de 2006.

Esta obra é a expansão de um estudo anteriormente publicado com o título de Judaism from Cyrus to Hadrian. 2 vols. Minneapolis: Fortress, 1992. Ela se tornou necessária, pois ocorreu, principalmente a partir de 1990, uma verdadeira explosão de publicações de livros e artigos sobre o Judaísmo do Segundo Templo. Quem estuda História de Israel ou qualquer área do Antigo Testamento sabe da enorme importância em se conhecer o chamado período pós-exílico, pois foi nas épocas persa e grega que a maioria dos textos da Bíblia Hebraica foi escrita.

Rasgados elogios a esta obra de Lester L. Grabbe foram feitos por John W. Betlyon, da Pennsylvania State University, USA, na resenha escrita para a CBQ de julho de 2007, p. 545-546.

John W. Betlyon conclui assim sua resenha:
Tendo escrito um trabalho que interessa a historiadores, biblistas, arqueólogos e a todos os estudiosos do Período Persa (ca. 550-331 AEC), Grabbe prestou um tremendo serviço ao reunir tantas fontes a novas ideias e possíveis interpretações deste período histórico. Embora o leitor possa não concordar com todas as conclusões de Grabbe, sua pesquisa e seu rigor são impecáveis.

Ora, a obra de 1992 já era muito boa. Portanto, é preciso ir à luta: ler esta também… e torcer para que saiam logo os outros volumes.

Leia mais sobre esta e outras obras de Lester L. Grabbe aqui.

CBQ de julho 2007

Acabo de receber mais um número da revista The Catholic Biblical Quarterly (CBQ) publicada pela Catholic Biblical Association of America. É o vol. 69, n. 3, July 2007. O segundo número, dos três anuais.

Há sete artigos neste número da CBQ. Talvez dois sejam interessantes para meus estudos.

Mas o que me chama mais a atenção são os 62 livros resenhados nas p. 537-632. Pelo menos 17 destas resenhas são de minha área e precisam ser lidas.

Como seria a Terra sem humanos?

E se todos os seres humanos fossem varridos de repente do planeta Terra? Como seria o mundo sem o Homo sapiens?

 

WEISMAN, A. O Mundo sem Nós. São Paulo: Planeta, 2007, 384 p. ISBN 9788576653028.

WEISMAN, A. O Mundo sem Nós. São Paulo: Planeta, 2007, 384 p. ISBN 9788576653028.São muitas as questões levantadas pelo Professor de Jornalismo da Universidade do Arizona Alan Weisman nesta investigação científica, que acabou de sair aqui com o título de O Mundo sem Nós. Após entrevistar especialistas – zoólogos, biólogos, engenheiros e paleontólogos, – Weisman faz revelações fascinantes e, ao mesmo tempo, perturbadoras sobre o impacto da humanidade no planeta. Nós fomos responsáveis pela extinção de várias espécies, e a natureza sobreviveu. Mas o que aconteceria se, atacados por um vírus, desaparecêssemos? Quais seriam as primeiras criações humanas a sumir? E as últimas?

 

:: WEISMAN, A. The World Without Us. New York: St. Martin’s Press, 2007, 336 p. ISBN 9780312347291.

In The World Without Us, Alan Weisman offers an utterly original approach to questions of humanity’s impact on the planet: he asks us to envision our Earth, without us (…) In this far-reaching narrative, Weisman explains how our massive infrastructure would collapse and finally vanish without human presence; which everyday items may become immortalized as fossils; how copper pipes and wiring would be crushed into mere seams of reddish rock; why some of our earliest buildings might be the last architecture left; and how plastic, bronze sculpture, radio waves, and some man-made molecules may be our most lasting gifts to the universe.

:: Livro escancara divórcio fatal entre os humanos e o planeta: Folha Online: 12/08/2007

 

Terra sem humanos – Entrevista com Alan Weisman

Uma nova forma de avaliar o impacto da humanidade sobre o ambiente é pensar como o mundo se sairia se todas as pessoas desaparecessem

Por Steve Mirsky – Scientific American Brasil: agosto de 2007

INTRODUÇÃO

É uma fantasia comum imaginar que você é a última pessoa viva na Terra. Mas e se todos os seres humanos fossem varridos de repente do planeta? Tal premissa é o ponto de partida de The world without us (O mundo sem nós), nova obra do autor de livros científicos Alan Weisman, professor associado de jornalismo da University of Arizona. Nesse longo exercício de pensamento, Weisman não especifica exatamente o que elimina o Homo sapiens, em vez disso ele simplesmente assume o desaparecimento repentino de nossa espécie e projeta a seqüência de eventos que provavelmente ocorreria nos anos, décadas e séculos a seguir.

Segundo Weisman, uma grande parte de nossa infra-estrutura física começaria a ruir quase que imediatamente. Sem equipes para a manutenção das ruas, nossos grandes bulevares e rodovias começariam a rachar e a ficar abaulados em questão de meses. Nas décadas seguintes, muitas casas e edifícios comerciais ruiriam, mas alguns itens comuns resistiriam à degradação por um tempo extraordinariamente longo. Panelas de aço inoxidável, por exemplo, poderiam durar milênios, especialmente se ficassem enterradas nos sítios pré-históricos cobertos por ervas daninhas em que nossas cozinhas se transformariam. E certos plásticos comuns permaneceriam intactos por centenas de milhares de anos, não se decompondo até que micróbios evoluíssem para adquirir a capacidade de consumi-los.

O editor da SCIENTIFIC AMERICAN Steve Mirsky entrevistou Weisman recentemente para descobrir por que ele escreveu o livro e que lições podem ser tiradas de sua pesquisa. Veja trechos da entrevista nas páginas seguintes.,Se os seres humanos desaparecessem amanhã, o magnífico horizonte de Manhattan não sobreviveria por muito mais tempo. Weisman descreve como a floresta de concreto de Nova York voltaria a ser uma floresta real.

“O que aconteceria a todas as nossas coisas se não estivéssemos mais aqui? Será que a natureza conseguiria eliminar todos os nossos vestígios? Há alguma coisa que fizemos que seja indestrutível ou indelével? Será que, por exemplo, a natureza transformaria a cidade de Nova York na floresta que a ocupava quando Henry Hudson a viu pela primeira vez, em 1609?

Tive uma conversa fascinante com engenheiros e profissionais de manutenção em Nova York sobre o que seria necessário para conter a natureza. Descobri que nossa infra-estrutura imensa, imponente e opressiva, que parece tão indestrutível, é na verdade bastante frágil e continua existindo e funcionando graças aos poucos seres humanos dos quais todos nós realmente dependemos. O nome Manhattan vem de um termo indígena que se refere a colinas. Ela era uma ilha cheia de morros. A região acabou aplanada para receber a grade de ruas. Ao redor das colinas costumavam fluir cerca de 40 ribeirões diferentes e havia várias nascentes por toda a ilha. O que aconteceu a toda aquela água? A quantidade de chuvas ainda é praticamente a mesma, mas hoje a água está dominada. No subterrâneo. Parte da água escorre pelo sistema de drenagem, mas ele nunca é tão eficiente quanto a natureza. Assim, há muita água correndo no subsolo, tentando sair. Mesmo em um dia claro e ensolarado, as pessoas responsáveis pela manutenção do metrô em Manhattan precisam bombear 49 milhões de litros de água para fora, ou os túneis inundariam.

Há lugares em Manhattan onde eles lutam o tempo todo contra o afloramento de rios subterrâneos que corroem os trilhos. Nas salas de bombeamento você vê uma quantidade enorme de água jorrando. E lá embaixo, em uma pequena caixa, estão as bombas que levam a água embora. Mas se os seres humanos desaparecessem amanhã, uma das primeiras coisas a ocorrer seria o desligamento da eletricidade. Nossa energia elétrica vem em grande parte de usinas nucleares ou movidas a carvão, que têm chaves de segurança automáticas para garantir que não saiam do controle no caso de ninguém estar monitorando o sistema. Assim que a energia elétrica fosse cortada, as bombas deixariam de funcionar, e os túneis do metrô começariam a se encher de água. Em 48 horas haveria muitas inundações em Nova York, algumas delas visíveis na superfície. Poderia acontecer transbordamento das bocas-de-lobo. Elas ficariam rapidamente entupidas com detritos – para começar, com os inúmeros sacos plásticos que o vento sopraria pela cidade e, mais tarde, como ninguém apararia a vegetação dos parques nem recolheria a vegetação seca, com o acúmulo de folhas e material orgânico.,Mas o que aconteceria no subsolo? Corrosão. Pense nas linhas de metrô abaixo das avenidas. Enquanto espera pelo trem, observe aquelas colunas de aço que sustentam o teto, que na verdade é a rua. Tudo começaria a sofrer corrosão e, ao final, ruiriam. Após algum tempo surgiriam crateras nas ruas – possivelmente em apenas duas décadas. E em pouco tempo algumas ruas voltariam a ser os riachos de superfície que existiam em Manhattan antes.

Muitos dos prédios em Manhattan estão apoiados sobre leito rochoso. Mas mesmo se contarem com vigas de aço na fundação, essas estruturas não foram projetadas para ficar submersas o tempo todo. Assim, também os prédios começariam a ruir. E como a mudança climática deve causar eventos mais extremos, com mais furacões atingindo a costa leste, a queda de um prédio, num desses eventos, derrubaria mais alguns, criando uma clareira. Essas clareiras receberiam sementes de plantas lançadas pelo vento, e estas se estabeleceriam nas fendas do asfalto. As clareiras já estariam cobertas de folhas, mas a cal vinda do concreto moído criaria um ambiente menos ácido para várias espécies. A cidade começaria a desenvolver seu próprio ecossistema. Toda primavera, quando a temperatura estivesse oscilando em torno do ponto de congelamento, novas rachaduras apareceriam. A água entraria nas rachaduras e congelaria. As rachaduras aumentariam e mais sementes seriam levadas pelo vento para dentro delas. Isso aconteceria bem rapidamente.

Como os ecossistemas da Terra mudariam se os seres humanos estivessem fora da jogada? Weisman diz que podemos ter um vislumbre desse mundo hipotético observando bolsões “primitivos” onde as marcas da humanidade sejam mais leves.

Para ver como o mundo seria se os humanos desaparecessem, comecei indo a lugares abandonados, que as pessoas deixaram por diferentes motivos. Um deles é o último fragmento de floresta primitiva na Europa. É como num conto de fadas dos irmãos Grimm: uma floresta escura, fechada, com lobos uivando e toneladas de musgo pendurado nas árvores. E esse lugar existe. Ele fica na fronteira da Polônia com a Bielo-Rússia. Era uma reserva de caça, estabelecida nos anos 1300 por um duque lituano que mais tarde se tornou rei da Polônia. Uma série de reis poloneses e depois czares russos a mantiveram como área de caça particular. Houve pouco impacto humano. Após a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou um parque nacional. Você vê carvalhos e freixos de mais de 45 metros de altura e 3 metros de diâmetro, com sulcos tão profundos na casca que pica-paus os enchem de pinhas. Além de lobos e alces, essa floresta abriga o último rebanho selvagem de Bison bonasus, o bisão europeu nativo.

Também visitei a zona desmilitarizada coreana. Nela há um pequeno trecho de terra – com cerca de 240 km de extensão por 4 km de largura – junto do qual dois dos maiores exércitos do mundo ficam posicionados um diante do outro. Entre eles fica uma reserva “involuntária” de vida selvagem. É possível ver espécies que poderiam estar extintas se não fosse por aquele pedacinho de terra. Às vezes você ouve os soldados gritando uns com os outros por alto-falantes ou exibindo sua propaganda política de um lado a outro, e no meio de toda aquela tensão é possível ver bandos de garças azuis que passam o inverno lá.,Mas para realmente compreender um mundo sem os seres humanos percebi que é preciso aprender como o mundo era antes da nossa evolução. Então fui para a África, onde os seres humanos surgiram, e o único continente onde ainda há animais selvagens de grande porte. Antigamente havia animais de grande porte em todos os continentes e em muitas das ilhas. Tínhamos criaturas enormes na América do Norte e do Sul – preguiças-gigantes maiores que mamutes; castores do tamanho de ursos. O motivo de sua dizimação é controverso, mas muitos indícios apontam para nós. As extinções em cada massa de terra parecem coincidir com a chegada dos seres humanos. Mas a África é o local onde os seres humanos e os animais evoluíram juntos e os bichos de lá aprenderam estratégias para evitar nossa ação predatória. Sem os seres humanos, a América do Norte provavelmente se tornaria em curto prazo um bom habitat para cervos gigantes. À medida que as florestas se restabelecessem por todo o continente, herbívoros maiores se desenvolveriam, no tempo evolutivo, para tirar proveito de todos os nutrientes presentes nas espécies lenhosas. Predadores maiores também evoluiriam seguindo o mesmo padrão.

Pensar em uma Terra sem humanos pode ter benefícios práticos. Weisman explica que sua abordagem pode trazer uma nova luz aos problemas ambientais.

Não estou sugerindo que temos de nos preocupar com o desaparecimento repentino dos seres humanos amanhã, com algum raio alienígena mortal que nos eliminaria a todos. Pelo contrário, o que descobri é que essa forma de olhar para nosso planeta – fazendo-nos sumir apenas teoricamente – revelou ser tão fascinante que desarma os temores das pessoas ou a terrível onda de depressão que pode nos envolver quando lemos sobre os problemas ambientais que criamos e os possíveis desastres que poderemos enfrentar no futuro. Porque, francamente, sempre que lemos sobre essas coisas, nossa preocupação é: oh, meu Deus, nós vamos morrer? Será este o fim? Meu livro elimina essa preocupação bem no começo ao dizer que o fim já aconteceu. Por qualquer motivo, nós, seres humanos, desaparecemos, então agora vamos relaxar e ver o que acontece em nossa ausência. É uma maneira deliciosa de reduzir todo temor e ansiedade. E olhar para o que aconteceria em nossa ausência é outra forma de enxergar melhor o que acontece em nossa presença.

Por exemplo, pense em quanto tempo levaria para eliminar algumas das coisas que criamos. Algumas das invenções mais formidáveis têm uma longevidade que ainda não podemos prever, como alguns dos poluentes orgânicos persistentes que começaram como pesticidas ou produtos químicos industriais. Ou nossos plásticos, que têm uma presença gigantesca em nossa vida e no ambiente. E quase todas essas coisas só surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Você começa a pensar que provavelmente não há como termos resultado positivo, e que estamos testemunhando uma maré esmagadora de proporções geológicas desencadeada pela raça humana na Terra. Eu levanto a possibilidade, quase no final do livro, de os seres humanos poderem continuar fazendo parte do ecossistema de forma muito mais equilibrada com o resto dos ocupantes do planeta.

É algo que abordo ao olhar primeiro não apenas para as coisas horríveis que criamos, e que são tão assustadoras – como a radioatividade e os poluentes, alguns dos quais poderão ainda persistir até o fim do planeta –, mas também para algumas das coisas belas que fizemos. Levanto a questão: não seria uma triste perda a humanidade ser extirpada do planeta? E quanto aos nossos maiores atos de arte e expressão? Nossa mais bela escultura? Nossa melhor arquitetura? Algum sinal que indique que estivemos aqui a certa altura resistirá? Essa é a segunda reação que obtenho junto às pessoas. A princípio elas pensam: esse mundo seria lindo sem nós. Mas então reconsideram: não seria triste não estarmos aqui? E não acho que o desaparecimento de todos nós da face da Terra seja necessário para voltarmos a um estágio mais saudável.,Dizem que a natureza abomina o vácuo. Se os seres humanos desaparecessem, alguma outra espécie poderia evoluir para um animal que fabricasse ferramentas, tivesse plantações, usasse linguagem e fosse capaz de dominar o planeta? Segundo Alan Weisman, os babuínos poderiam ter uma chance razoável. Eles têm o maior cérebro entre os primatas, com exceção do Homo sapiens, e, como nós, se adaptaram a viver nas savanas à medida que os habitats florestais na África encolheram. Weisman escreve em The world without us: “Se os ungulados dominantes nas savanas – o gado – desaparecessem, os gnus se multiplicariam para ocupar seu lugar. Se os humanos desaparecessem, os babuínos ocupariam o nosso? Será que sua capacidade craniana permaneceu suprimida durante o Holoceno porque saímos à frente deles, sendo os primeiros a descer das árvores? Sem os humanos no seu caminho, será que o potencial mental deles aumentaria e os levaria a um avanço evolucionário repentino em todas as fissuras de nosso nicho abandonado?”.

Hollywood, com sua longa série de filmes Planeta dos macacos, parece concordar com Weisman. Um segundo cenário fora da África poderia se desenrolar centenas de milhares de anos após o primeiro. Alguém se perguntaria como os arqueólogos babuínos do futuro interpretariam os extraordinários artefatos humanos – esculturas, cutelaria, sacos plásticos – enterrados sob seus pés. Weisman acha que “o desenvolvimento intelectual de qualquer criatura que os escavasse poderia ser abruptamente elevado para um plano evolucionário mais alto pela descoberta de ferramentas já prontas”. Mesmo como fantasmas, poderíamos continuar moldando o futuro. – Edward Bell,Nosso fim seria uma boa notícia para muitas espécies. Abaixo, uma pequena amostra dos animais e plantas que se beneficiariam com o desaparecimento dos seres humanos.

AVES: Sem os arranha-céus e linhas de transmissão para atrapalhar o vôo, pelo menos 1 bilhão de aves evitariam quebrar o pescoço a cada ano.

ÁRVORES: Em Nova York, carvalhos e bordos, juntamente com a invasora alianto, tomariam a cidade.

MOSQUITOS: Com o fim dos esforços de extermínio e o aumento dos charcos, grandes nuvens de insetos se alimentariam do restante da vida selvagem.

GATOS DOMÉSTICOS SELVAGENS: Eles provavelmente se sairiam bem alimentando-se de pequenos mamíferos e aves no mundo pós-humano.,Não há dúvida: nossos parasitas e animais de criação sentiriam nossa falta. Abaixo, uma lista das espécies que provavelmente sofreriam em conseqüência de nosso desaparecimento.

GADO DOMESTICADO: Eles se tornariam refeição deliciosa para leões-da-montanha, coiotes e outros predadores.

RATOS: Privados de nosso lixo, passariam fome ou seriam devorados pelas aves de rapina aninhadas nas ruínas dos prédios.

BARATAS: Sem os prédios aquecidos para ajudá-las a sobreviver no inverno, desapareceriam das regiões temperadas.

PIOLHOS: Como esses insetos são particularmente adaptados aos seres humanos, nosso desaparecimento levaria à sua extinção.

 

Plastics and the environment. Organizado por Anthony Andrady. John Wiley & Sons, 2003.

Twilight of the mammoths: ice age extinctions and the rewilding of America. Paul S. Martin. University of California Press, 2005.

Extinction: how life on Earth nearly ended 250 million years ago. Douglas H. Erwin. Princeton University Press, 2006.

A vingança de gaia. James Lovelock. Intrínseca, 2006.

 

The World Without Us: Suppose Humans Just Vanished–Then What?

By Steve Mirsky – Scientific American: June 27, 2007

In this episode, journalist Alan Weisman, Laureate Associate Professor in Journalism and Latin American Studies at the University of Arizona, discusses his new book “The World Without Us,” a massive thought experiment about the aftermath of humanity’s sudden disappearance. Plus we’ll test your knowledge of some recent science in the news.

Welcome to Science Talk, the weekly podcast of Scientific American for the seven days starting June 27th. I am Steve Mirsky. This week on the podcast, journalist Alan Weisman conducts a gigantic thought experiment [on] what would the Earth be like if human beings suddenly disappeared a week from now, a year from now, a century from now, and thousands of years down the road. Plus, we will test your knowledge about some recent science in the news. First up, Alan Weisman. He is a veteran journalist and a senior producer at Homelands Productions—that’s a journalism collective that produces independent public radio documentaries. He is a professor of journalism at the University of Arizona and the author of a new book about this idea of the events that would unfold if humanity just vanished. I called him at his office in Tucson.

Steve: Alan, good to talk to you today.

Weisman: It’s my pleasure.

Steve: Your book is called The World without Us. It’s a fairly self-explanatory title, but why don’t you give us the nickel tour of the idea of this book?

Weisman: Well, it started about the summer of 2003. I got a call from an editor at Discover magazine, who asked me to do a piece for the magazine on what would the world be like without human beings in it, and I said, “You mean what’s going to be left here after we eat ourselves into extinction and drag down many other species with us?” and she said, “No”, and she said, “I read about [that] all the time. What I want to know is what if we just disappear tomorrow, what would be left, how would nature respond in our absence?” And I replied that that was rather unlikely; and then we started to talk about a few scenarios, you know, space aliens [taking us](unclear 1:51) away to some zoo across the galaxy or [a] homo sapiens-specific virus picks us all off. Once that was established thought that it could happen, however slim the chances were, it began to dawn on me that this was a very interesting way of looking at the world. What if we just theoretically take human beings off it? And this gives us a much clearer idea of what else is here, and if we can see how it would respond without all of our daily pressures, it would in turn make us look at our impact.;that’s sort of from the other direction. And [I said] I think, you know, this is a very interesting idea, where did you get [it?] And she said, “Well, I got it from you,” and I said “I am completely lost here”; and she explained to me that she had seen in 1994 a piece I did for Harper’s magazine about [Chernobyl]her Nobel. I went there seven years after the explosion and among other things I reported how in the absence of human beings in villages around the reactor that had been abandoned, how the rest of nature was rushing in to fill the void, how neatly trimmed hedges and landscaping were now growing wild. They were virtually hiding houses, tree roots were breaking up pavement, and it was rather remarkable to go to—its the scenes of one of humanit[y’s]ies greatest devastation and see that nature was, kind of, having filled it. And she said at that time she thought that was such an alarming article; that over years of editing stories on environmental destruction it began to be one of the most hopeful articles that she could recall. So, she said what would happen if this deploys everywhere, if suddenly human beings were gone. I began my research by going to a couple of abandoned places, places where human beings had left for very different reasons. One of them is the last fragment of primeval forest in Europe. It’s that one that you kind of see in your mind’s eyes when you are a kid and someone is reading Grimms’ fairy tales to you. The dark, brooding forest with many metric tons of moss hanging off these trees and wolves howling; and there is such a place. It still exists on the Poland/Belarussian border. It was a game preserve that had been satisfied in the 1300s by a Lithuanian duke who later became king of Poland and then a series of Polish kings and then Russian Czars kept it as their own private little hunting ground—very little human impact [for] about half a million acres—and you go in there and you see these enormous trees. It’s a temperate forest like many of us have grown ups around, certainly here in the United States where any of us who, you know, apart from growing up in a desert or down in these southern forests or say Florida—this place is familiar; and yet it’s a much bigger version, and yet it does not feel strange to us; it almost feels right, like something feels complete in there, and there are some surprises that we wouldn’t even think of. There are bison in there for example. The bison is directly related to the American bison—in fact our American bison came from Europe originally—and there are still a herd of 600 of them in there. So, that was rather remarkable to see what Europe might have been like had not human beings become so populous therein and overrun it and sort of civilized and turned what used to be wilderness into a park-like environment. I went to the Korean DMZ, and if you get to this little scratch of land—it’s about 180 miles long and two-and-a-half miles wide—that has two of the world’s biggest armies faced off against each other across it and in between it’s become an inadvertent wildlife preserve. It’s remarkable to be standing there and you see species that might be extinct if it weren’t for this one little piece of land that has held in this incredible tension. You sometimes will hear each side screaming at each other through loudspeakers or flashing their propaganda back and forth and in the middle of this thing will float flocks of cranes, which are some of the most beautiful and some of the most endangered species on Earth that went through this; and were [it] not for the state of war that has existed since 1953—it’s actually before—between the two Koreas that has been this interminable truth—if peace were declared these species might not have a home anymore. So, from those examples I started to get an idea of what the world might look like without us. But then it occurred to me to really understand, I would also have to get a baseline for: What was the world like before us? What was it like before there were any human beings at all? So, I went back to Africa, to the place where humans originally evolved—and this is the continent where there are still huge animals roaming around—and it turns out that weve used to have huge animals in all the other continents as well and then many of the islands; [it] seems that one after another were discovered by human beings and the great populations of large animals were extirpated rather quickly after human arrival.

Steve: When I talked just briefly about what happens to the actual structures—you spent part of the book just talking about what happens to the buildings when we disappear.

Weisman: Well, I found a couple of things really interested people when I started talking to them about what I was writing. One was their initial reaction to a world without people? I was surprised that about 90 percent of the people would say, “Oh! That just sounds so nice,” and (laughs) it was like this refreshing concept.

Steve: What was it that Sartre said, “Hell is other people”.

Weisman: Well, I guess there is something to that, and I think that they were rating on [a] lot of levels, but I think one of them was sort of this primal nostalgia for something that we know we have lost even though most of us have never seen it. It was sort of like my feeling when I went into this forest in Poland. I had never seen a forest this complete, but it didn’t feel strange to me. It felt recognizable. So, that was a very strong reaction, but another one that people would put to me immediately was, well, what would happen to all of our stuff if we weren’t here anymore and, you know, could nature wipe out all of our traces? Are there some things that we have done that are indestructible or indelible? If nature could for example take New York City and take it back to the forest that was there when Henry Hudson first saw in 1609, I mean how would it actually happen? So, I had a fascinating time. I started it in New York, and I went to several other places too. I had a fascinating time talking to city engineers, talking to city maintenance people, for example the people that you know keep subways going, about what it takes to hold off nature; and I discovered that our huge imposing overwhelming infrastructures that seem so monumental and indestructible are actually these fairly fragile concepts that continued to function and to exist day by day thanks to [a] few human beings out there upon whom the infrastructure and all of us really depend, but guys who keep the subways clear in New York. New York City—the name Manhattan actually comes from an Indian term referring to its hills. It used to be a very hilly island and of course the city was flattened eventually to have a grid of the streets imposed on it. Around all those hills used to flow lots of streams. There were about 40 different streams and numerous springs all over Manhattan Island. Well, what happened to that water? That water was runoff water from rainfall and from the water table. Well, there is still this [just as] much rainfall as ever on Manhattan; that water has now been suppressed—its underground. Some of it runs through the sewage system; that sewage system is never as efficient as nature a[t]nd leaking away water—the capacity isn’t as flexible as nature’s capacity. So, there is a lot of ground water rushing around underneath and it’s trying to get out; and even on a clear sunny day, the subway guys have to pump 13 million gallons of water away. Otherwise, the subway tunnels will start to flood.

Steve: I have lived here all my life; I never heard that before.

Weisman: Well, I walked around underneath the subways. We went to see some pumping stations in Brooklyn, and I was told about places in Manhattan where they are constantly fighting rising underground rivers that are corroding away the tracks; but you stand in these pump rooms and you see an enormous amount of water gushing in. It’s really impressive and down there in a little box are these pumps that are pumping it away and the[n] pumping that uphill, of course, because this stuff is underground. So, when, say, if human beings disappear tomorrow, one of the first things that would happen is that the power would go off. A lot of our power comes out of nuclear plants or coal fire plants that have automatic switches. They are fail-safe switches to make sure that in the event of no humans monitoring the system that plants don’t go out of control, and I have a whole chapter in nuclear plant describing what would happen if there were no humans. You know minding the system there. Once the power goes off, the subway starts filling. Within 48 hours, you are going to have lot of flooding in New York City. Now, some of this would be visible on the surface. You might have some sewers overflowing. The sewers themselves would very quickly become clogged with debris. In the beginning, we will be talking about plastic bags. There are innumerable plastic bags that are blowing around the city, and later, as nobody is trimming the hedges in the park, it would going to start to get leaflet[s] or things like that that is[are] going to be clogging up the sewers, but what would be happening underground would be corrosion. You know, just think of the 4, 5 and 6 lines down Lexington Avenue. You stand under there and are waiting for the trains—there is[are] always steel columns that are holding up the roof—which is really the street—and as these things start to corrode, they will eventually start to collapse. According to the city engineers and some people at universities like [at]a Cooper Union in[and] Columbia who I talked to, that after a while, the streets are going to start cratering; and this could happen within just a couple of decades and pretty soon some of the streets were going to revert to the surface rivers that we used to have in Manhattan before we built all of this stuff. Many of the buildings in Manhattan Island like many cities in the world are anchored to bedrock, but they were not—these foundations even, if they are still being foundations—they were not designed to be waterlogged all the time. So, a professor from Cooper Union described to me—and this is someone who deals with structural integrity of building seal[s], now consults all over the world to how to make a building terrorist proof. His vision is of buildings that would eventually start to topple and fall, some water rock foundations that give the way for it, hurricane winds—and we are bound to have some more hurricanes in the East Coast as climate change gives us more extreme weather—and so a building will fall down and will take down a couple of others as it goes, very much the same way when a tall tree falls in the forest it takes down a few others and it creates a clearing; and into those clearings will be blowing seeds from plants and those seeds will establish themselves in cracks. They will already be brooding in leaf litter anyhow, but the addition of lime from powdered concrete from broken buildings will create less of an acidic environment for various species, where—you sort of get the idea—a city will start to create its own little ecosystem and plants will be growing in leaf litter on top of pavement. Plants will be going through cracks in pavement. Every spring when the temperature hovers on one side or other, freezing, cracks will be appearing, water will dip down into them. The water will freeze. It will widen the crack and leave the seed to blow in there. It happens very quickly.

Steve: It’s fascinating stuff. I am curious you are a professor of journalism as well as of Latin American studies. I have walked down the Avenue of the Dead in Teotihuacán in Mexico and I am assuming you have too.

Weisman: Yes, I did walk on [it], yes.

Steve: Right! And you have also seen the Mayan ruins that are [so] completely overgrown you can’t even find them without help from NASA sometimes, and I am just curious if those experiences informed either your curiosity or your outlook in any way.

Weisman: No question. The first time that I went into the Mayan ruins of western Guatemala, I had to hike half a day into an archaeological dig; and the archaeologists who were accompanying me explained to me that the hills and the ridges that we were going over were actually buried cities. The hills were pyramids, the ridges were walls, and yet there was a mature mahogany forest growing out of them. And I said “Wow! Why don’t you guys excavate all these?” And they said, “We would love to—there is not enough money in the world to excavate all of the archaeology that is sitting beneath our feet and all over the world. There are civilizations that have been silted over, buried and life springs anew from their very rooftop.” It’s a fairly common experience you having mentioned—Teotihuacán in Mexico—you know, the Pyramid of the Sun is one of the largest structures on Earth and much of that was completely hidden until it was, you know, really cleared away in the 19th century.

Steve: Yeah! So your book is looking at a situation that, you know, on the surface it sounds pretty far fetched, but we have seen it in microcosm played out over and over again throughout history.

Weisman: Well, I am not suggesting that we have to worry about human beings suddenly disappearing tomorrow, you know, some alien (unclear 19:00) comes and takes us away; in fact on the contrary, what I am finding is that this way of looking at our planet by theoretically just removing us for a minute turns out to be such a fascinating way of looking at it that it kind of disarms people’s fears; or the terrible way that depression that can engulf you when we read directly about the environmental problems that we have created and the challenges that we are facing and possible disasters that we may be facing in the future. Because frankly whenever we read about those things—because we are organisms [and] like any other organisms are survivalists hardwired—and our concern is “Oh my god! Are we going to die?”, you know, “Is this going to be the end?” My book just eliminates that one right in the beginning by saying, you know, the end has already taken place. For whatever reason human beings are gone and yet we get to know sit back and look to see what happens in our absence. And it’s just sort of a delicious little way of reducing all the fear and anxiety and being able to look at an enormous number of different approaches to, you know, “what would happen in our absence”, which is another way of looking at, “well, what goes on in our presence”; and I raised an opportunity towards the end of the book of human beings continuing to be part of this ecosystem, but yet doing it in much more balance with the rest of the planet. It’s something that I approach by first looking at not just the horrible things that we have created that, that are so frightening, such as our radioactivity, such as our pollutants—some which maybe around until the end of the planet—but also some of the beautiful things that we have done. And I raised the question, you know, wouldn’t it be a sad loss if humanity was extirpated from the planet? What about our greatest acts of art and expression? Our most beautiful sculpture, our finest architecture, will there be any signs of us at all that would indicate that we were here at one point? And this is a sort of a second reaction that I always get from people. At first, they are thinking how this would be beautiful without us, but then, “Wouldn’t it be sad not to have us here?” And I don’t think it’s necessary for us to all disappear in order for the Earth to come back to a healthier state before our industrialization began to tinker with it.

Steve: And maybe your book can be a blueprint for a part of that process. It’s a terrific book.

Weisman: Well, I appreciate that.

Steve: Alan Weisman, thank you very much for speaking with us today. And I hope everybody will go out and read it.

Weisman: Well, thanks a lot Steve. The World without Us has been an enormously gratifying experience for me, hardly enough; you can’t write about “the world without us” without the help of [an] enormous number of human beings, and therein lies the clues the way to a healthy world may come through human beings.

Steve: This was an edited version of my interview with Weisman; another edited version of the entire interview—including material not included in what you just heard—is published in the July issue of Scientific American magazine. It’s also available free on our Web site, www.sciam.com. We will be right back.

Male voice: Wandering around? Visit Scientific American: Mobile Edition on your Web-enabled mobile device; go to wap.sciam.com for the latest science news and analysis plus daily trivia questions. That’s wap.sciam.com on your mobile’s browser.

Steve: Now it’s time to play TOTALL…….Y BOGUS. Here are four science stories, but only three are true. See if you know which story is TOTALL…….Y BOGUS.

Story number 1: Geologists say that new housing in Galveston, Texas would destroy a ridge that protects the barrier island from storms.

Story number 2: A British light welterweight boxer was tested and found to pack a punch about ten times harder than a non-pugilist.

Story number 3: Also from the world of sports, sort of—Takeru Kobayashi may not be able to defend his Nathan’s Famous 4th of July Hot Dog Eating Contest championship because of a medical condition.

And story number 4: Also from the world of food, sort of—red wine may have some good cardiovascular benefits, but a new study shows that red wine may contribute to tooth decay.

Time is up.

Story number 1 is true. The L.A. Times reports that Galveston city leaders are going to re[ap]prove the construction of four thousand new homes and two hotels, even though geologists they commissioned warned them that they will destroy the [city’s]cities natural storm protection. So, everybody in Galveston, you might want to pick up a copy of The World Without Us.

Story number 2 is true. Light welterweight champ, Ricky “The Hitman” Hatton, could punch with a force of some 400 kilograms—about 900 pounds; a civilian tested with the same equipment topped out at 38 kilograms of force. For more, check out the June 25th edition of the daily Sciam podcast 60-Second Science. On Saturday, Hatton beat Jose Luis Castillo with a fourth round knockout on a body blow to retain his light welterweight championship—that’s the 136- to-140-pound weight class.

Story number 3 is true. Takeru Kobayashi may be sidelined from the Hot Dog Eating Championship because of an arthritic jaw. The 165-pound Kobayashi has won the Coney Island Hot Dog Cramming Contest six years in a row. Last year, he ate 53 and three-quarter hot dogs in 12 minutes, but it looks like this year he won’t be able to cut the mustard.

All of which means that story number 4 about red wine promoting tooth decay is TOTALL…….Y BOGUS. Because a study coming out in the July 11th issue of the Journal of Agricultural and Food Chemistry found that both red and white wine appear to be agents against tooth decay because they control the growth of several strands of Streptococci bacteria involved in tooth decay and even some cases of sore throats. So, if you drink, don’t drive to the dentist.

Estudo sociológico sobre seitas no judaísmo antigo

CHALCRAFT, D. J. (ed.) Sectarianism in Early Judaism: Sociological Advances. Abingdon: Routledge, 2014, 256 p. – ISBN 9781845530839.

CHALCRAFT, D. J. (ed.) Sectarianism in Early Judaism: Sociological Advances. Abingdon: Routledge, 2014Este livro apresenta oito estudos – inovadores, segundo a editora – que exploram o fenômeno das seitas no judaísmo antigo e a história das teorias sociológicas sobre movimentos sectários.

Os colaboradores abordam fontes clássicas e contemporâneas da sociologia da religião, como os trabalhos de Max Weber, Ernest Troeltsch, Bryan Wilson, Stark e Bainbridge, Mary Douglas. Leia mais sobre a sociologia (weberiana) das seitas aqui.

Entre os autores estão, além de David J. Chalcraft, Lester L. Grabbe e Philip R. Davies, de quem já li alguns livros, também Peirluigi Pironavelli, Eyal Regev, Cecilia Wassen, Jutta Jokiranta, Albert I. Baumgarten…

Diz a editora:
This book presents eight new and path-breaking studies which explore the phenomenon of sects in ancient Judaism and the history of sociological theorizing of sectarian movements. Contributors draw on a full range of classical and contemporary sources in the sociology religion including the work of Max Weber, Ernest Troeltsch, Bryan Wilson, Stark and Bainbridge, Mary Douglas. The book represents a self-conscious foregrounding of sociological issues which the authors apply to their deep knowledge of the history and texts of the so-called sectarian communities. Critical consideration is given to the contexts in which Jewish sectarianism is to be understood, layers of redaction in the texts, the trajectories of sectarian groups, the location of sectarianism within a long term history of Judaism as well as in the context of the Second Temple; the relations between sects and the wider society, between themselves and between other religious and political movements are considered. Critical approaches are adopted to the reception and application of Weber’s ideas and for the first time a comprehensive survey of the contributions of Weber and Bryan Wilson, rooted in the development of their own work across time, is provided. The limits as well as the potentialities of their typologies and sociological theories are considered. Overall the book breaks out of a non reflective and non informed use of sociological typologies to ground conceptualization of sects and their histories in a purposeful sociological context, making controlled use of sociological theory, concepts and substantive findings of other sectarian movements. The book does not argue for any one sociological method or typology but only leads by example by showing the need to be cautious with the use of comparative material, and to ground theorizing in the very texts of the sociological theorist studied just as careful attention needs to be paid to the textual, historical and material evidence that remains.

The Jesus Project: um deus-nos-acuda

“False report, of course, is the culture in which blogging thrives”. R. Joseph Hoffmann.

Ou: Falsa informação, naturalmente, é a cultura na qual prospera o blogar, disse o “chefe” do The Jesus Project em Jesus Project v. Jesus Squad?

Ei, moço, devagar com o andor! Não bastasse o controvertido projeto, agora o ataque gratuito e generalizado aos biblioblogueiros que discutiram um assunto que parece mal-arranjado desde o começo? Isto pode acabar em destempero ou… sinônimos aqui.

O que aconteceu?

Nem vou entrar na discussão, que acho absurda, mas leia, sobre o caso, nesta sequência [agora, impossível ler, pois blogs morreram e links sumiram!]:

:: Introducing The Jesus Project by R. Joseph Hoffmann – Presidente do Committee for the Scientific Examination of Religion (CSER)

:: Jesus Project update – Higgaion, by Christopher Heard (03 Aug 2007)

:: The Jesus Project – The Forbidden Gospels Blog, by April DeConick

:: Statement by R. Joseph Hoffmann: Jesus Project v. Jesus Squad?, by R. Joseph Hoffmann

:: The Jesus Project – NT Gateway Weblog, by Mark Goodacre

:: Hoffmann Responds to blogdom on The Jesus Project – Thoughts on Antiquity, by Chris Zeichmann

:: The Jesus Project: on not being responsible – Metacatholic, by Doug Chaplin

:: Jesus Project update – Higgaion, by Christopher Heard (14 Aug 2007)

E fique de olho, porque vai sair mais bafafá!

 

O que foi o Jesus Project?

The Jesus Project, announced in December 2007, was intended as a five-year investigation to examine whether Jesus existed as a historical figure. The idea was that a group of 32 scholars from a variety of disciplines would meet regularly with no preconceived ideas, funded by the Committee for the Scientific Examination of Religion, part of the Center for Inquiry.

Initiated by historian of religion R. Joseph Hoffmann, chair of the Committee, the project sought to improve upon what Hoffmann saw as the failure of the Jesus Seminar to determine what, if anything, can be recovered about Jesus, using the highest standards of scientific and scholarly enquiry. The Committee suspended the project’s funding in June 2009, after Hoffmann expressed concern about its purpose and direction and it has not been active since then.

(…)

The project was halted in June 2009 when Hoffmann announced that in his view the project was not productive, and its funding was suspended. He wrote that there were problems with adherents to the Christ myth theory, the idea that Jesus did not exist, asking to set up a separate section of the project for those committed to the theory, which Hoffmann felt signalled a lack of necessary skepticism. He was also concerned that the media was sensationalizing the project, with the only newsworthy conclusion being that Jesus had not existed, a conclusion he said most participants would not have reached.

He also argued that New Testament documents, particularly the Gospels, were written at a time when the line between natural and supernatural was not clearly drawn, and concluded that further historical research was not realistic. “No quantum of material discovered since the 1940’s, in the absence of canonical material, would support the existence of an historical founder,” he wrote. “No material regarded as canonical and no church doctrine built upon it in the history of the church would cause us to deny it. Whether the New Testament runs from Christ to Jesus or Jesus to Christ is not a question we can answer.” (Wikipedia, Jesus Project)

Google Reader Trends: 13 de agosto de 2007

Repito aqui a introdução que fiz no post Google Reader Trends de 9 de junho de 2007.

No Google Reader Trends é possível ver alguns aspectos interessantes dos itens inscritos em meu blogroll. Como os blogs mais frequentemente atualizados nos últimos 30 dias e, na outra ponta, os inativos.

Reporto aqui os top 45 itens dos últimos 30 dias, lembrando – somente aos distraídos! – que a data atual é: 9 de junho de 2007, 11h45, horário de Brasília.

Enfatizo, porém, que esta estatística é do Google Reader, não minha, e que indica a quantidade média diária de posts publicados por um blog, ou outro item inscrito no Blogroll, não a qualidade de seu conteúdo!

Portanto, não cabe aqui qualquer juízo de valor de um blog e a estatística não deve ser usada para medir a excelência acadêmica de nenhum blogueiro ou biblioblogueiro. Vejo biblioblogs excelentes, por exemplo, no fim da lista.

Hoje, 13 de agosto de 2007, 11h02, horário de Brasília (confira um World Clock), vejo a seguinte lista dos top 40 itens dos últimos 30 dias (hoje tenho 163 itens inscritos no blogroll), que pode ser comparada com a de dois meses e 4 dias atrás:

Your subscription trends for the last 30 days – Frequently updated: Items/Day
:: Dr Jim West 5.3
:: Egyptology News 4.0
:: Blog di Antonio Lombatti 3.2
:: PaleoJudaica.com 2.6
:: Egyptology Blog 2.5
:: Jesus Creed 2.4
:: Better Bibles Blog 1.8
:: AKMA’s Random Thoughts 1.8
:: Exploring Our Matrix 1.6
:: Ancient Hebrew Poetry 1.6
:: Observatório Bíblico 1.5
:: Higgaion 1.4
:: Iyov 1.2
:: NT Gateway Weblog 1.2
:: Sibboleth 1.2
:: Lingamish 1.1
:: The Forbidden Gospels Blog 1.1
:: Faith and Theology 1.1
:: Pisteuomen 1.1
:: Withering Fig 1.1
:: Abnormal Interests 1.1
:: What’s New in Abzu 1.0
:: Chrisendom 1.0
:: About Ancient/Classical History 1.0
:: Aantekeningen bij de Bijbel 1.0
:: Schenck Thoughts 1.0
:: Idle Musings of a Bookseller 0.9
:: Euangelion 0.9
:: Årstein Justnes’ Blogg 0.8
:: Best Blogs about Biblical Studies 0.8
:: Top Theology Blogs 0.8
:: Biblische Ausbildung 0.8
:: Novum Testamentum 0.8
:: Bibbiablog 0.8
:: Exegetisk Teologi 0.7
:: Targuman 0.7
:: Iconic Books 0.7
:: What’s New in Papyrology 0.7
:: EvolutionBlog 0.7
:: Ben Witherington 0.7

Lester Grabbe: como escrever uma História de Israel?

GRABBE, L. L. Ancient Israel: What Do We Know and How Do We Know It? Revised Edition. London: T&T Clark, 2017, 328 p. ISBN 978-0567670434.

As histórias de Israel escritas nas últimas décadas ainda deixam questões básicas de metodologia sem respostas. Por exemplo: como escrevemos uma História de Israel? Como nós podemos saber algo sobre a História de Israel?

GRABBE, L. L. Ancient Israel: What Do We Know and How Do We Know It? Revised Edition. London: T&T Clark, 2017Em Antigo Israel: o que nós sabemos e como nós sabemos, Lester L. Grabbe, Professor de Bíblia Hebraica e Judaísmo Antigo na Universidade de Hull, Reino Unido, investiga o que nós sabemos através de uma verificação das fontes e como nós sabemos através de uma discussão metodológica e avaliação das evidências. Grabbe não escreve aqui uma História de Israel, mas reúne e analisa os materiais necessários para a escrita de uma História de Israel.

A questão mais importante sobre a história do antigo Israel é: como nós sabemos o que sabemos? Esta questão nos conduz às questões fundamentais deste estudo de Lester L. Grabbe: Quais são as fontes para a História de Israel e como devemos avaliá-las? Como fazê-las “falar” através da névoa dos séculos?

Grabbe analisa fontes originais, incluindo inscrições, papiros e arqueologia e examina os maiores problemas existentes quanto ao uso do texto bíblico para a escrita de uma História de Israel.

 

Diz a editora:
A number of ‘histories of Israel’ have been written over the past few decades yet the basic methodological questions are not always addressed: how do we write such a history and how can we know anything about the history of Israel? In Ancient Israel Lester L. Grabbe sets out to summarize what we know through a survey of sources and how we know it by a discussion of methodology and by evaluating the evidence. Grabbe’s aim is not to offer a history as such but rather to collect together and analyze the materials necessary for writing such a history. His approach therefore allows the reader the freedom, and equips them with the essential methodological tools, to use the valuable and wide-ranging evidence presented in this volume to draw their own conclusions. The most basic question about the history of ancient Israel, how do we know what we know, leads to the fundamental questions of the study: What are the sources for the history of Israel and how do we evaluate them? How do we make them ‘speak’ to us through the fog of centuries? Grabbe focuses on original sources, including inscriptions, papyri, and archaeology. He examines the problems involved in historical methodology and deals with the major issues surrounding the use of the biblical text when writing a history of this period. Ancient Israel makes an original contribution to the field but also provides an enlightening overview and critique of current scholarly debate. It can therefore serve as a ‘handbook’ or reference-point for those wanting a catalog of original sources, scholarship, and secondary studies.

Le Monde Diplomatique Brasil nas bancas

Leia esta ótima notícia sobre a edição em português do Le Monde Diplomatique em:

Le Monde Diplomatique no Brasil

Saiu, finalmente, no Brasil, a edição impressa do Le Monde Diplomatique, a melhor publicação de política internacional do mundo. Fundado há 50 anos por Claude Julien, o Diplô como é conhecido se afirmou como o mais importante veículo de política internacional sob a direção de Ignacio Ramonet seu editor e de Bernard Cassen.

A edição brasileira, publicada graças a um enorme esforço de entidades civis em que a Polis teve um papel central, sob a direção de Silvio Caccia Bava chega às bancas com uma tiragem de 40 mil exemplares, na contramão da grande mídia oligárquica que, como se poderia esperar, trata de desconhecer o lançamento do Diplô no Brasil, ao invés de saudá-lo.

Na contramão porque se lança corajosamente na rua, quando a imprensa tradicional diminui de tamanho em tiragem, em prestígio e no plano ético -, porque sabe que se soma à imprensa alternativa no Brasil, recentemente consagrada por pesquisa insuspeita da revista Imprensa em particular Carta Capital, Carta Maior e o blog de Luis Nassif. Porque teve sensibilidade do vazio que existe nas análises de um mundo sobre o qual informa tão mal e de maneira tão deformada a mídia tradicional.

Uma vez perguntei ao editor-chefe de um dos jornais mais conhecidos da imprensa tradicional ele também filho do seu pai, proprietário do jornal por que a cobertura internacional do jornal era tão ruim. Ele respondeu que era porque a demanda dos leitores não valorizava a cobertura internacional. Argumentei que era um raciocínio circular, que a péssima cobertura não alimentava a demanda. Ele mesmo não havia lido o que eu considerava a notícia mais importante que o seu próprio jornal havia publicado com certo destaque naquela semana a maquiagem dos danos causados numa das guerra imperiais, que os militares dos EUA confessavam terem feito, para influenciarem o governo e a opinião pública, para passarem a ideia de que estavam ganhando a guerra e poderem seguir adiante.

E, no entanto, a direita incluído esse jornal usam a política internacional como exemplos seletivos do que seriam exemplos de suas teses conservadoras. Para tanto tem que informar mal ao público, tem que omitir informações, tem que ser totalmente parciais em temas como a globalização neoliberal, a China, os EUA, a Venezuela, Cuba, Bolívia, a Argentina, a Coreia do Sul, a Índia, o Equador, entre tantos outros.

O Diplô chega na contramão também porque se situa inequivocamente na onda da construção do mundo alternativo. Não por acaso, o editorial de Ramonet denunciando o pensamento único ¿ publicado há dez anos e convocando à construção de um pensamento crítico e alternativo, faz parte da história da luta antineoliberal. Não por acaso, Bernard Cassen foi o grande idealizador do projeto do Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Não por acaso, o Diplô conta atualmente com com dezenas de edições nacionais pelo mundo afora, que somam várias centenas de milhares de exemplares, incluindo edições na Argentina e no Chile, às quais se soma agora a do Brasil. Publica, além disso, o caderno Maneiras de Ver, a cada dois meses, um indispensável dossiê sobre temas fundamentais do mundo contemporâneo.

A edição brasileira, que deve ser saudada, lida, assinada e propagandeada por todos os que lutam por um outro mundo possível procurem nas bancas ou em assinaturas@diplomatique.org.br tem os artigos essenciais da edição mensal francesa e textos produzidos no Brasil. Neste primeiro número, em particular, entrevista con Chomsky sobre a América rebelde; artigo de Cassen contra a globalização do idioma inglês; dossiê de Regis Debray sobre a Palestina; dossiê sobre o conflito entre muçulmanos; artigo sobre o genoma e a biologia como armas de guerra; artigo sobre a segurança alimentar e os direitos humanos; um balanço da esquerda francesa depois das eleições; um artigo sobre a nova América Latina, que a imprensa oligárquica não consegue captar; um artigo sobre o resgate da memória histórica, por John Berger; um debate sobre o etanol; um artigo sobre Sade e o espírito do capitalismo; um sobre a Amazônia e a busca do desenvolvimento responsável; um sobre a redescoberta da literatura indiana; um sobre os intelectuais e a rede mundial do saber, por Pierre Lévy; um artigo de Armand Mattelart sobre a batalha das palavras; um de Leo Ferrez sobre o nosso rosto da periferia.

Tudo isso numa bela edição, mais bonita que todas as outras que conheço do velho e cada vez mais novo Diplô, agora, para alegria nossa, também no Brasil. Comprem, leiam, aproveitem, opinem, recomendem, critiquem, debatam, gozem, mas não relaxem, nunca.

Benvindo ao Diplô no Brasil.

Fonte: Emir Sader – Carta Maior: 10/08/2007

What is the New Perspective on Paul?

Uma rápida e clara introdução à Nova Perspectiva nos posts de Scot McKnight, publicados em seu blog Jesus Creed de 6 a 10 de agosto de 2007.

:: New Perspective 1 – E. P. Sanders
:: New Perspective 2 – James Dunn
:: New Perspective 3 – N. T. Wright
:: New Perspective 4 – I wish now to state what we have to do when we start talking about the “New Perspective”…
:: New Perspective 5 – The crux of the fierce criticism of the New Perspective on Paul is what I will call an Augustinian anthropology

 

Leia Mais:
:: Further Reading on the New Perspective
:: N. T. Wright Page, unofficial website
:: Simon Gathercole on the New Perspective on Paul, post de Mark Goodacre em NT Gateway Weblog

No Brasil temos muitos blogs e poucos biblioblogs

O Brasil é o quinto colocado no mundo em número de leitores de blogs e o terceiro entre os que mais têm blogueiros, como diz uma pesquisa feita pela McCann para a Intel.

Por que temos tão poucos biblioblogueiros?

 

Organizem o seu blog… temos de dar este passo, e criar um ambiente rico e colaborativo no nosso mundo científico acadêmico. Francamente, acho que faz parte da vocação do professor e do pesquisador não só ensinar e inovar, como organizar de forma moderna a comunicação das ideias que possam enriquecer a nova geração e enriquecer-nos uns aos outros.

 

Carta de Foz do Iguaçu

“O 1º Encontro Mundial de Blogueiros, realizado em Foz do Iguaçu (Paraná, Brasil), nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2011, confirmou a força crescente das chamadas novas mídias, com seus sítios, blogs e redes sociais. Com a presença de 468 ativistas digitais, jornalistas, acadêmicos e estudantes, de 23 países e 17 estados brasileiros, o evento serviu como uma rica troca de experiências e evidenciou que as novas mídias podem ser um instrumento essencial para o fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia.
Como principais consensos do encontro – que buscou pontos de unidade, mas preservando e valorizando a diversidade –, os participantes reafirmaram como prioridades:

– A luta pela liberdade de expressão, que não se confunde com a liberdade propalada pelos monopólios midiáticos, que castram a pluralidade informativa. O direito humano à comunicação é hoje uma questão estratégica;

– A luta contra qualquer tipo de censura ou perseguição política dos poderes públicos e das corporações do setor. Neste sentido, os participantes condenam o processo de judicialização da censura e se solidarizam com os atingidos. Na atualidade, o WikiLeaks é um caso exemplar da perseguição imposta pelo governo dos EUA e pelas corporações financeiras e empresariais;

– A luta por novos marcos regulatórios da comunicação, que incentivem os meios públicos e comunitários; impulsionem a diversidade e os veículos alternativos; coíbam os monopólios, a propriedade cruzada e o uso indevido de concessões públicas; e garantam o acesso da sociedade à comunicação democrática e plural. Com estes mesmos objetivos, os Estados nacionais devem ter o papel indutor com suas políticas públicas.

– A luta pelo acesso universal à banda larga de qualidade. A internet é estratégica para o desenvolvimento econômico, para enfrentar os problemas sociais e para a democratização da informação. O Estado deve garantir a universalização deste direito. A internet não pode ficar ao sabor dos monopólios privados.

– A luta contra qualquer tentativa de cerceamento e censura na internet. Pela neutralidade na rede e pelo incentivo aos telecentros e outras mecanismos de inclusão digital. Pelo desenvolvimento independente de tecnologias de informação e incentivo ao software livre. Contra qualquer restrição no acesso à internet, como os impostos hoje pelos EUA no seu processo de bloqueio à Cuba.

Com o objetivo de aprofundar estas reflexões, reforçar o intercâmbio de experiências e fortalecer as novas mídias sociais, os participantes também aprovaram a realização do II Encontro Mundial de Blogueiros, em novembro de 2012, na cidade de Foz do Iguaçu. Para isso, foi constituída uma comissão internacional para enraizar ainda mais este movimento, preservando sua diversidade, e para organizar o próximo encontro.”

 

Carta do II BlogProg – Brasília – Junho de 2011

Desde o I Encontro Nacional dos Blogueir@s Progressistas, em agosto de 2010, em São Paulo, nosso movimento aumentou a sua capacidade de interferência na luta pela democratização da comunicação, e se tornou protagonista da disseminação de informação crítica ao oligopólio midiático.

Ao mesmo tempo, a blogosfera consolidou-se como um espaço fundamental no cenário político brasileiro. É a blogosfera que tem garantido de fato maior pluralidade e diversidade informativas. Tem sido o contraponto às manipulações dos grupos tradicionais de comunicação, cujos interesses são contrários à liberdade de expressão no país…