Cirque du Soleil chega ao Brasil com Saltimbanco

Cirque du Soleil chega ao Brasil com Saltimbanco, uma celebração da vida, antídoto contra nosso turbulento cotidiano

 

Cirque du Soleil vem ao Brasil em agosto

A trupe do Cirque du Soleil vem ao Brasil para temporadas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, no segundo semestre de 2006. O espetáculo escolhido para o Cirque du Soleil - Saltimbancopúblico brasileiro é Saltimbanco, já visto por mais de 9 milhões de espectadores em 19 países, entre os quais Itália, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Austrália. A estreia na capital paulista está marcada para 3 de agosto. O anúncio aconteceu na manhã desta terça-feira em São Paulo. Fundado em 1984 por Guy Laliberté, na cidade de Quebec, Canadá, Cirque du Soleil é a companhia circense mais importante do mundo. Acordeonista, engolidor de fogo e acrobata, Laliberté reconheceu e recrutou jovens talentos para formar seu grupo, e desde o início estabeleceu como “marcas registradas” suas raízes culturais multiétnicas e a combinação harmoniosa de disciplinas artísticas e acrobáticas nas suas produções. “Saltimbanco” conta com 51 artistas, com idades que variam entre 10 e 46 anos. Para acomodar sua estrutura grandiosa – com mais de 100 toneladas de equipamento e um palco principal com 220 m2 – uma tenda foi especialmente concebida para a encenação. (…) Dirigido por Franco Dragone, o espetáculo é uma celebração da vida, criado com o propósito de se tornar um “antídoto” contra o cotidiano turbulento dos últimos anos (cont.)

Fonte: Folha Online – 11/04/2006

Leia Mais:
“Cirque du Soleil” encena os Beatles; CD será lançado
Segundo Guy Laliberté, os Beatles fizeram com palavras o que os membros do Cirque du Soleil fazem com imagens.

Milton Nascimento: principal expoente da particularidade da música de Minas Gerais

 

 

Músico denso, cantor único, autor de harmonias complexas e admirado por cantores e instrumentistas de jazz de todo o mundo, Milton é o principal expoente da particularidade da música de Minas Gerais – que nasce, segundo ele, da mistura da rica tradição das harmonias com as influências diferentes recebidas pelo Estado,

escreve na Folha Online, de 10/04/2006 – 11h03, Ronaldo Evangelista, em Milton Nascimento mostra sua intimidade com o jazz, a propósito do show do músico amanhã e depois, dias 11 e 12 de abril de 2006, em São Paulo.

Ora, por favor, como mineiro que sou, fascinado pelas músicas do Milton e apreciador do jazz, não consegui evitar esta postagem…

Everyone is busy writing about all the same news

Está postado hoje no Bloggers Blog:

The Internet as a Giant Headline Competition

Sometimes the Internet feels like a giant headline competition. Everyone is busy writing about all the same news and the winners are the ones that come up with the best headlines to attract readers and search bots. Unfortunately, this is partly true as a recent New York Times article reports (cont.)

Neste restinho de milênio não dá para fazer mais nada que seja humano?

The Iran Plans
Would President Bush go to war to stop Tehran from getting the bomb?

by Seymour M. Hersh – The New Yorker: Issue of 2006-04-17 – Posted 2006-04-10

The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups. The officials say that President Bush is determined to deny the Iranian regime the opportunity to begin a pilot program, planned for this spring, to enrich uranium (cont.)

 

Folha Online: 09/04/2006 – 04h20

EUA estariam planejando ataque contra Irã, diz “New Yorker”

da Ansa, em Teerã e Nova York

O governo norte-americano está preparando uma série de ataques contra as instalações nucleares iranianas de Natanz com o uso de armas nucleares, escreveu hoje a revista “New Yorker”. Uma equipe de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) iniciou hoje uma visita ao Irã. Até segunda-feira chegará em Teerã o diretor-geral da AIEA, Mohammed el Baradei, para “esclarecer” o que o organismo espera das autoridades iranianas. Segundo a publicação, que cita um ex-responsável dos serviços secretos, o presidente George Bush e outros funcionários da Casa Branca consideram o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, como um potencial Adolf Hitler.”Este é o nome que utilizam”, disse o artigo escrito pelo jornalista Seymour Hersh e que sairá na edição de segunda-feira. “A Casa Branca acredita que a única maneira de resolver o problema é mudar a estrutura de poder no Irã, e isso significa guerra”, disse à revista um conselheiro do Pentágono que manteve o anonimato. O ex-responsável dos serviços secretos descreve os preparativos como “enormes, febris e operativos” (cont.)

 

US dismisses Iran attack claims

BBC News: Last Updated: Monday, 10 April 2006, 12:00 GMT 13:00 UK

The US has rejected suggestions that it might be preparing to use nuclear weapons against targets in Iran. A report in The New Yorker magazine said the US was increasing planning for a possible air attack on Iranian nuclear facilities. It said one option being considered was a tactical nuclear strike against underground nuclear sites (cont.)

Links para o Evangelho de Judas na Explorator de hoje

Na Newsletter Explorator 8.50, postada hoje às 17:12, David Meadows oferece uma boa quantidade de links para o Evangelho Copta de Judas Iscariotes.

Explorator is a weekly newsletter representing the fruits of the labours of ‘media research division’ of The Atrium. To subscribe to Explorator, send a blank email message to Explorator-subscribe@yahoogroups.com. Explorator is Copyright (c) 2006 David Meadows.

Grande Sertão: Veredas, na Biblioteca do Estudante, com preço atraente

O grande romance de Guimarães Rosa foi escolhido pela editora Nova Fronteira para abrir a coleção Biblioteca do Estudante, que levará ao público livros de grandes autores sempre indicados em cursos, vestibulares e outros concursos. O objetivo da coleção é oferecer ao leitor obras de alta qualidade literária com texto integral e de primoroso acabamento gráfico, com preços reduzidos.

Esta edição de Grande Sertão: Veredas, publicada agora em 2006, tem 608 páginas e custa R$ 28,00, podendo a obra ser encontrada na loja virtual Submarino por R$ 23,80.

GUIMARÃES ROSA, J. Grande Sertão: Veredas

 

Se você ainda não conhece Grande Sertão: Veredas, ou o conhece pouco, confira, neste mesmo blog, aqui.

O Evangelho de Judas Iscariotes é assunto para biblistas, teólogos e historiadores

Igreja se cala sobre ´Evangelho de Judas`
Vaticano não comenta divulgação de manuscrito que traz nova versão sobre a traição de Cristo

Globo Online: 08/04/2006 – 09:52

 

Enquanto milhões de pessoas em todo o mundo debatiam a tradução de um conjunto de papiros antigos que afirma que Judas Iscariotes não teria traído Jesus e, além disso, seria seu principal apóstolo, o Vaticano preferiu o silêncio. O anúncio do manuscrito que foi chamado de “O Evangelho de Judas”, porém, fez fervilhar a imaginação de cristãos e não-cristãos, apesar de ser considerado por especialistas uma versão fantasiosa, mas que teria grande importância para a análise de movimentos esotéricos que existiram lado a lado com o incipiente cristianismo dos primeiros séculos da nossa era. Além da Santa Sé, as conferências de bispos dos países católicos não mencionaram o tema. Da mesma forma, importantes publicações católicas – como o britânico “Tablet” e o americano “National Catholic Reporter” – não citaram o suposto “Evangelho de Judas”, apesar da extensa cobertura da imprensa mundial. Enquanto isso, o site de compras Amazon registrava que os dois livros lançados pela National Geographic Society sobre o assunto estavam entre os quatro mais vendidos, um deles em primeiro lugar. Entre as grandes correntes cristãs, apenas o Patriarcado da Igreja Ortodoxa Russa fez um comunicado. — Não se pode esperar que a descoberta de um texto atribuído a um conhecido personagem do início do cristianismo ou a algum dos discípulos de Cristo mude a composição da Escritura — disse ontem o padre Mikhail Dudko, porta-voz do Departamento do Patriarcado, em Moscou. A posição é similar à da maioria dos teólogos. Segundo “O Evangelho de Judas”, Jesus teria escolhido o discípulo para ser o único a conhecer a verdadeira natureza de sua missão. Cristo teria conversado a sós com o discípulo por uma semana e pedido para ser entregue aos romanos: “Você sacrificará o homem que me recobre.” — Isso é contrário a 20 séculos de ensinamentos da Igreja. Imagina se Jesus iria querer ser morto. Isso não fazia parte da cultura judaica, à qual Jesus estava inserido — disse a teóloga Maria Clara Bingemer, da PUC-RJ. — A narrativa da Escritura afirma que a morte de Jesus é uma consequência de Sua vida. Por ser fiel ao Pai, Ele vai a Jerusalém e enfrenta o destino. Segundo ela, o perigo residiria na interpretação da revelação dos papiros por parte da população em geral: — É perigoso quando se começa a achar que a Igreja aceita este tipo de visão. E se as pessoas pensarem que foi assim que as coisas aconteceram (…) Versões da história de Judas também são frequentes, mas sem interferir em dogmas cristãos. Uma interpretação diz que ele teria entregado Jesus para provocar um levante popular que derrubaria o governo romano e colocaria Cristo no trono. Por outro lado, a demonização de Judas nunca foi aceita pela Igreja. — Judas não é um demônio. A Igreja Católica nunca afirmou que ele está no inferno — disse Bingemer. Sobre o documento, teólogos não discutem sua autenticidade. Mas uma coisa é reconhecer que os papiros foram escritos no ano 300. Outra é dizer que o conteúdo deles é verdadeiro.

Um bom endereço para se acompanhar o debate sobre o texto gnóstico em questão é o biblioblog de Jim Davila, o PaleoJudaica.com. Veja, por exemplo, Lots More on the Gospel of Judas.

Wie sagt Obelix immer: Die spinnen, die Briten

Quem quer comprar uma sogra? Piadas de sogra é coisa corriqueira no Brasil. Mas essa, do humor britânico, é forte…

Folha Online: 07/04/2006 – 20h01

da Ansa, em Londres

Britânico coloca sogra à venda em site de leilões

Cansado das interferências de sua sogra, um internauta britânico colocou a mulher à venda em um site de leilões. “Oferta especial: vende-se sogra por apenas 1 libra [cerca de US$ 1,75]”, dizia o anúncio publicado no eBay, segundo o jornal britânico “The Sun”. O desempregado Steve Owen, 42, fez a oferta na seção “artigos de coleção e coisas estranhas”. Além do texto, os internautas podiam ver uma foto de Caroline Allen, 50 – a mulher oferecida no anúncio. Na descrição, a mulher é definida como “usada”, “boa com animais e para cozinhar” e “fora de atividade desde 1980”. Steve explicou seu gesto (cont.)

Mum in law on eBay

Desperate Steve Owen is so sick of his nagging mother-in-law he has advertised her for sale on eBay. Jobless Steve, 42, slapped a photo of 50-year-old Caroline Allen under “Collectables And Weird Stuff” on the internet auction site – describing her as “used”. He has invited bids starting at just £1 (cont.)

More discussion on Faith-Based Scholarship

SBL Forum: More discussion of Faith-Based Scholarship

Many people have written to Forum about Michael Fox’s article on Bible Scholarship and Faith-Based Study. In addition, Fox’s article has prompted discussions in the blogging community. Danny Zacharias has compiled an informal list of these discussions at Deinde.

Professor Fox argues that biblical scholarship, as true Wissenschaft, relies on evidence whose meaning and significance is not intentionally predetermined by the Weltanschauung of the scholar. Faith-based biblical study, which “deliberately imports extraneous, inviolable axioms” and does not ultimately rely on evidence, is therefore not real scholarship. The upshot of this view, according to Fox, is that “critical scholarship” can be differentiated from the ever-increasing litany of ethically suspect and/or ideologically motivated biblical interpretations. Although I sympathize with Fox’s ire toward interpretive solipsism and ethically repugnant fundamentalism, I find his positivistic conception of Bibelwissenschaft extremely problematic.

Fox’s claim that “scholarship rests on evidence” is essentially a reworked version of the positivist idea that meaning is linked to verifiability. For the positivist, an assertion is truly meaningful if and only if it is verifiable; similarly, for Fox, an interpretation is truly scholarship if and only if it pertains to verifiable evidence. Given Fox’s reliance on positivism, it should come as no surprise that his conception of scholarship displays the same self-referential incoherence that plagues the entire positivist project. Consider the claim that all “scholarship rests on evidence.” Is that a scholarly statement? If it is scholarly then, according to Fox, there should be some evidence to support it; but of course there can be no verifiable evidence for a normative claim like “scholarship rests on evidence.” Hence, Fox’s programmatic statement of what constitutes scholarship is not itself scholarly, but rather a non-scholarly import! Fox’s conception of Bible scholarship is therefore open to the exact same critique leveled against faith-based study: “Any discipline that deliberately imports extraneous, inviolable axioms into its work belongs [not] to the realm [of] scholarship.” And here the self-referential incoherence is clear: Scholarship, as Fox envisions it, does not belong to the realm of scholarship.

All of this is to say that Bibelwissenschafthas its own inviolable axioms and in no way constitutes a realm of scientific objectivity or “real” scholarship, as Fox imagines. The real question as I see it is not whether Wissenschaft is compatible with faith-based study, but whether we should strive for a scientific perspective on the Bible at all. What is gained by Fox’s Bibelwissenschaft? We certainly do not need it in order effectively to critique fundamentalist interpretations of scripture, nor is it required to combat those who “justify their biases by the rhetoric of postmodern self-indulgence.” Additionally, if we deny faith-based Bible study a place at the academic table, we run the risk of restricting the benefits of biblical scholarship to a relatively small esoteric group. I would much rather include faith-based study in the academy (within reason), so that we might confront harmful interpretations head-on.

Adam Wells, Yale University