Língua Hebraica Bíblica 2018

O curso de Língua Hebraica Bíblica compreende apenas 45 horas no segundo semestre do primeiro ano de Teologia. É um tempo insuficiente mesmo para a aprendizagem elementar do hebraico bíblico. Por isso o curso se propõe apenas familiarizar o estudante de Teologia com o universo da língua hebraica e o modo semítico de pensar. No transcorrer das aulas os três itens principais – ouvir, ler e escrever – são trabalhados simultaneamente e não sequencialmente. Este curso está disponível para download ou acesso online na Ayrton’s Biblical Page > Hebraico.

I. Ementa
Introdução elementar à língua hebraica bíblica, que parte de um texto específico, Gn 1,1-8, e trabalha com os elementos de ortoépia (pronúncia normal e correta dos sons), ortografia (escrita correta das palavras) e etimologia (formação das palavras e suas flexões) encontrados neste pequeno trecho. O método escolhido foi o de ouvir, ler e escrever a língua hebraica.

II. Objetivos
Trabalha conceitos semíticos importantes para a compreensão do texto bíblico veterotestamentário.

III. Conteúdo Programático
1. Ouvir
Ouvir repetidamente o hebraico. Até o ouvido se acostumar com os sons estranhos. Não há aqui a preocupação em entender. O objetivo é fixar a atenção nos sons e acompanhar o texto de cada versículo, palavra por palavra. Até começar a distinguir onde está o leitor, no caso o cantor.

2. Ler
Nesta seção o objetivo é tentar ler o hebraico. Estão disponíveis, para cada versículo de Gn 1,1-8, a pronúncia, a transliteração e a análise do texto. A pronúncia está bem simplificada, somente chamando a atenção para as tônicas, sem dizer se a vogal é breve ou longa e se o seu som é aberto ou fechado. Já a transliteração, representação dos caracteres hebraicos em caracteres latinos, é mais complexa e tem que ser detalhada.

3. Escrever
Nesta seção é possível aprender algumas regras básicas da gramática hebraica. Regras que permitirão uma escrita mínima de palavras e expressões. Mas a gramática é muito mais do que isto. Há sugestões de gramáticas e dicionários na bibliografia. E há revisões. Uma para cada versículo. As revisões ajudarão o estudante de hebraico verificar o seu nível de absorção do ouvir, do ler e do escrever. Poderão servir igualmente para as avaliações da disciplina.

IV. Bibliografia
Básica
DA SILVA, A. J. Noções de hebraico bíblico. Revisto e atualizado em 23.01.2018. Brodowski, 2001.

BUSHELL, M. BibleWorks 10. Norfolk, VA: BibleWorks, 2015.

Complementar
ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, [1967/1977], 1997, lviii + 1574 p. – ISBN 9783438052193. A BHS está disponível também online ou para download gratuito.

FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010, 192 p. – ISBN 9788515037445.

KALTNER, J.; MCKENZIE, S. L. (eds.) Beyond Babel: A Handbook for Biblical Hebrew and Related Languages. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2002, 256 p. – ISBN 9781589830356. Disponível online.

KIRST, N. et alii Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 31. ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2016, 305 p. – ISBN 8523301305.

LAMBDIN, T. O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003 [5. reimpressão: 2016], 398 p. – ISBN 8534920931.

LANDES, G. M. Building Your Biblical Hebrew Vocabulary: Learning Words by Frequency and Cognate. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2001, 236 p. – ISBN 9781589830035. Disponível online.

MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. Texto Programado. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2011, 192 p. – ISBN 9788527504584.

ORTIZ, P. Dicionário do hebraico e aramaico bíblicos. São Paulo: Loyola, 2010, 176 p. – ISBN 9788515018970.

SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997 [6. reimpressão: 2014], 798 p. – ISBN 8534910464.

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História de Israel 2018

Este curso de História de Israel compreende 4 horas semanais, com duração de um semestre, o primeiro dos oito semestres do curso de Teologia. Os alunos recebem os roteiros de todas as minhas disciplinas do ano em curso nos formatos pdf e html. Os sistemas de avaliação e aprendizagem seguem as normas da Faculdade e são, dentro do espaço permitido, combinados com os alunos no começo do curso.

I. Ementa
Discute com o aluno os elementos necessários para uma compreensão global e essencial da história econômica, política e social do povo israelita, como base para um aprofundamento maior da história teológica desse povo. Possibilita ao aluno uma reflexão séria sobre o processo histórico de Israel desde suas origens até o século I d.C.

II. Objetivos
Oferece ao aluno um quadro coerente da História de Israel e discute as tendências atuais da pesquisa na área. Constrói uma base de conhecimentos histórico-sociais necessários ao aluno para que possa situar no seu contexto a literatura bíblica veterotestamentária produzida no período.

III. Conteúdo Programático
1. Noções de geografia do Antigo Oriente Médio

2. As origens de Israel

3. Os governos de Saul, Davi e Salomão

4. O reino de Israel

5. O reino de Judá

6. A época persa e as conquistas de Alexandre

7. Os Ptolomeus governam a Palestina

8. Os Selêucidas: a helenização da Palestina

9. Os Macabeus I: a resistência

10. Os Macabeus II: a independência

11. O domínio romano

IV. Bibliografia
Básica
FINKELSTEIN, I.; SILBERMAN, N. A. A Bíblia não tinha razão. São Paulo: A Girafa, 2003, 515 p. – ISBN 8589876187.

LIVERANI, M. Para além da Bíblia: história antiga de Israel. São Paulo: Loyola/Paulus, 2008, 544 p. – ISBN 9788515035557.

PIXLEY, J. A História de Israel a partir dos pobres. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2013, 136 p. – ISBN 9788532602824.

Complementar
CURTIS, A. Oxford Bible Atlas. 4. ed. New York: Oxford University Press, 2007, 224 p. – ISBN 9780191001581.

DA SILVA, A. J. A História Antiga de Israel no Brasil: três opiniões.  Observatório Bíblico – 17 de outubro de 2013.

DA SILVA, A. J. A história de Israel na pesquisa atual. In: História de Israel e as pesquisas mais recentes. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 43-87 – ISBN 8532628281.

DA SILVA, A. J. A história de Israel na pesquisa atual. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 71, p. 62-74, 2001.

DA SILVA, A. J. A história de Israel no debate atual. Artigo na Ayrton’s Biblical Page.

DA SILVA, A. J. A origem dos antigos Estados israelitas. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 78, p. 18-31, 2003.

DA SILVA, A. J. História de Israel. Texto na Ayrton’s Biblical Page.

DA SILVA, A. J. O Pentateuco e a História de Israel. In: Teologia na pós-modernidade. Abordagens epistemológica, sistemática e teórico-prática. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 173-215. – ISBN 853561110X

DA SILVA. A. J. Os essênios: a racionalização da solidariedade. Artigo na Ayrton’s Biblical Page.

DA SILVA, A. J. Pode uma ‘história de Israel’ ser escrita? Observando o debate atual sobre a história de Israel. Artigo na Ayrton’s Biblical Page.

DA SILVA, A. J. Religião e formação de classes na antiga Judeia. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 120, p. 413-434, 2013.

DA SILVA, A. J. The History of Israel in the Current Research. Journal of Biblical Studies 1:2, Apr.-Jun. 2001.

DAVIES, P. R. In Search of ‘Ancient Israel’. 2. ed. London: Bloomsbury T & T Clark, [1992] 2015, 166 p. – ISBN 9781850757375.

DONNER, H. História de Israel e dos povos vizinhos. 2v. 6. ed. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2014, 540 p. Vol 1: ISBN 9788562865244; Vol. 2: ISBN 9788562865411.

FINKELSTEIN, I. O reino esquecido: arqueologia e história de Israel Norte. São Paulo: Paulus, 2015, 232 p. – ISBN 9788534942393.

FINKELSTEIN, I. The Forgotten Kingdom: The Archaeology and History of Northern Israel. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2013, 210 p. – ISBN 9781589839106. Disponível online.

FINKELSTEIN, I.; MAZAR, A. The Quest for the Historical Israel: Debating Archaeology and the History of Early Israel. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2007, 220 p. – ISBN 9781589832770. Disponível online.

FINKELSTEIN, I.; SILBERMAN, N. A. David and Solomon: In Search of the Bible’s Sacred Kings and the Roots of the Western Tradition. New York: The Free Press, 2007, 352 p. – ISBN 9780743243636.

GERSTENBERGER, E. S. Israel in the Persian Period: The Fifth and Fourth Centuries B.C.E. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2011, 594 p. – ISBN 9781589832657. Disponível online.

GERSTENBERGER, E. S. Israel no tempo dos persas: Séculos V e IV antes de Cristo. São Paulo: Loyola, 2014, 552 p. – ISBN 9788515040759.

GOTTWALD, N. K. As Tribos de Iahweh: Uma Sociologia da Religião de Israel Liberto, 1250-1050 a.C. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2004, 939 p. – ISBN 8534922330.

HORSLEY, R. A. Arqueologia, história e sociedade na Galileia: o contexto social de Jesus e dos Rabis. São Paulo: Paulus, 2000 [reimpressão: 2012], 196 p. – ISBN 8534915679.

HORSLEY, R. A. Jesus e a espiral da violência: Resistência judaica popular na Palestina Romana. São Paulo: Paulus, 2010, 304 p. – ISBN 9788534926355.

KAEFER, J. A. A Bíblia, a arqueologia e a história de Israel e Judá. São Paulo: Paulus, 2015, 112 p. – ISBN 9788534941549.

KAEFER, J. A. Arqueologia das terras da Bíblia. São Paulo: Paulus, 2012, 96 p. – ISBN 9788534933773.

KAEFER, J. A. Arqueologia das terras da Bíblia II. São Paulo: Paulus, 2016, 136 p. – ISBN 9788534943109.

KESSLER, R. História social do antigo Israel. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2010, 304 p. – ISBN 9788535625295.

KIPPENBERG, H. G. Religião e formação de classes na antiga Judeia: estudo sociorreligioso sobre a relação entre tradição e evolução social. São Paulo: Paulus, 1997, 184 p. – ISBN 8505006798.

LOWERY, R. H. Os reis reformadores: culto e sociedade no Judá do Primeiro Templo. São Paulo: Paulinas, 2012, 351 p. – ISBN 8535612912.

MAZAR, A. Arqueologia na terra da Bíblia: 10.000 – 586 a.C. São Paulo: Paulinas, 2012, 558 p. – ISBN 8535610316.

MORGENZTERN, I.; RAGOBERT, T. A Bíblia e seu tempo – um olhar arqueológico sobre o Antigo Testamento. 2 DVDs. Documentário baseado no livro The Bible Unearthed [A Bíblia não tinha razão], de Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman. São Paulo: História Viva – Duetto Editorial, 2007.

STEGEMANN, W. Jesus e seu tempo. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2013, 576 p. – ISBN 9788562865886.

VAN SETERS, J. Em Busca da História: Historiografia no Mundo Antigo e as Origens da História Bíblica. São Paulo: EDUSP, 2008, 400 p. – ISBN 8531411017.

ZABATIERO, J. P. T. Uma história cultural de Israel. São Paulo: Paulus, 2013, 296 p. – ISBN 9788534937597.

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Preparando meus programas de aula para 2018

Estou, nestes dias, preparando meus programas de aula de Bíblia para 2018. Começo a publicá-los no Observatório Bíblico. A intenção é de que possam servir, para além de meus alunos, a outras pessoas que, eventualmente, queiram ter uma noção de como se estuda a Bíblia em determinadas Faculdades de Teologia. Ou, pelo menos, parte da Bíblia, porque posso expor apenas os programas das disciplinas que leciono. Tomo aqui como referência o currículo do CEARP, onde trabalho. Já fiz isso em 2006, 2009, 2011, 2013, 2015 e 2017, mas a bibliografia vai mudando: livros novos, livros esgotados, links quebrados…

Quatro elementos serão levados em conta, em uma leitura da Bíblia que eu chamaria de sócio-histórica-redacional:

:: contextos da época bíblica
:: produção dos textos bíblicos
:: contextos atuais
:: leitores atuais dos textos

O sentido da Escritura, segundo este modelo, não está nem no nível dos contextos da época bíblica e/ou dos contextos atuais, nem no nível dos textos bíblicos ou da vivência dos leitores, mas na articulação que se forma entre a relação dos textos bíblicos com os seus contextos, por um lado, e entre os leitores atuais e seus contextos específicos.

Ou seja: “Da Escritura não se esperam fórmulas a ‘copiar’, ou técnicas a ‘aplicar’. O que ela pode nos oferecer é antes algo como orientações, modelos, tipos, diretivas, princípios, inspirações, enfim, elementos que nos permitam adquirir, por nós mesmos, uma ‘competência hermenêutica’, dando-nos a possibilidade de julgar por nós mesmos, ‘segundo o senso do Cristo’, ou ‘de acordo com o Espírito’, das situações novas e imprevistas com as quais somos continuamente confrontados. As Escrituras cristãs não nos oferecem um was [que], mas um wie [como]: uma maneira, um estilo, um espírito. Tal comportamento hermenêutico se situa a igual distância tanto da metafísica do sentido (positivismo) quanto da pletora das significações (biscateação). Ele nos dá a chance de jogar a sério o círculo hermenêutico, pois que é somente neste e por este jogo que o sentido pode despertar” explica BOFF, C. Teologia e Prática: Teologia do Político e suas mediações. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1993, p. 266-267.

As disciplinas de Bíblia no curso de graduação em Teologia podem, segundo este modelo, ser classificadas em três áreas:

1. Disciplinas Contextuais:
:: História de Israel (alternativa: História da época do Antigo Testamento e História da época do Novo Testamento)

2. Disciplinas Instrumentais:
:: Introdução à S. Escritura (alternativa: Métodos de leitura dos textos bíblicos)
:: Língua Hebraica Bíblica
:: Língua Grega Bíblica

3. Disciplinas Exegéticas:
:: Pentateuco
:: Literatura Profética
:: Literatura Deuteronomista
:: Literatura Sapiencial
:: Literatura Pós-Exílica
:: Literatura Sinótica e Atos
:: Literatura Paulina
:: Literatura Joanina
:: Apocalipse

—————————————-
Destas disciplinas, leciono:

No primeiro semestre:
:: História de Israel: 4 hs/sem.
:: Literatura Profética: 4 hs/sem.
:: Literatura Deuteronomista: 2 hs/sem.

No segundo semestre:
:: Língua Hebraica Bíblica: 3 hs/sem.
:: Pentateuco: 4 hs/sem.
:: Literatura Pós-Exílica: 4 hs/sem.

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Nos 94 anos de papai, coisas da roça

A gostosura do queijo mineiro, a carne de lata que a minha irmã Sônia faz, o pão de queijo especial, as pamonhas… coisas da roça, mas, desse jeito, só em Minas Gerais.

Agora, dessa  vez eu vi uma coisa diferente no dia 19: lá na fazenda da Sônia e do Valdemar as seriemas são tratadas a pão de queijo!

E elas vêm pegar na porta de casa.

Seriema tratada a pão de queijo lá na Sônia
Seriema tratada a pão de queijo lá na Sônia

Seriema levando seu pão de queijo
Seriema levando seu pão de queijo
Será que vai?
Será que vai?

Até parece...
Até parece…

Cães na casa da Sônia e Valdemar
Cães na casa da Sônia e Valdemar

Cão akita, raça japonesa - casa da Sônia
Cão akita, raça japonesa – casa da Sônia

Queijo que a Sônia faz
Queijo que a Sônia faz

Comprando queijo na Feira Livre
Comprando queijo na Feira Livre

Geraldo e Rita merendando na casa de papai
Geraldo e Rita merendando na casa de papai
Merenda na fazenda do papai em 18.01.2018
Merenda na fazenda do papai em 18.01.2018

Na casa do papai em 18.01.2018
Na casa do papai em 18.01.2018

Casa da Sônia em 19.01.2018
Casa da Sônia em 19.01.2018

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Indo para Patos de Minas - Rifaina: 18.01.2018
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Divisa de São Paulo com Minas Gerais - Rio Grande em Rifaina
Divisa de São Paulo com Minas Gerais – Rio Grande em Rifaina

Netas e netos de José Nicolau - Casa da Sônia: 19.01.2018
Netas e netos de José Nicolau – Casa da Sônia: 19.01.2018

Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas
Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas

Gracinha e Rita na Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas
Gracinha e Rita na Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas
Gracinha e Rita na Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas
Gracinha e Rita na Feira Livre do Produtor Rural em Patos de Minas
Lagoa Grande, Patos de Minas
Lagoa Grande, Patos de Minas
Visitando Dindinho e madrinha Maria em 19.01.2018
Visitando Dindinho e madrinha Maria em 19.01.2018

Rita e eu com Dindinho em 20.01.2018 na casa do papai
Rita e eu com Dindinho em 20.01.2018 na casa do papai

Rita e eu na festa de aniversário do papai
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José Nicolau, meu pai: 94 anos

No dia 16 de janeiro de 2018, José Mariano da Silva, meu pai, mais conhecido como José Nicolau, ou “seo” Zé Nicolau, completou 94 anos de vida.

Nós, filhos de “seo” Zé Nicolau, com alguns parentes e amigos, passamos o sábado, dia 20, com ele. A Folia de Reis de Alagoas esteve na fazenda do papai e lhe prestou uma bonita homenagem.

Rita e eu chegamos em Patos de Minas no dia 18 e ficamos até dia 21. Como nos outros anos, Geraldo, meu irmão, e Gracinha, sua esposa, gentilmente nos acolheram em sua casa.

Parabéns, papai, por seus 94 anos de vida!

Algumas fotos [veja também as fotos das comemorações dos 90, 91, 92 e 93 anos]:

 

José Nicolau em 20.01.2018
José Nicolau em 20.01.2018
José Nicolau com familiares em 20.01.2018
José Nicolau com familiares em 20.01.2018
José Nicolau na festa de aniversário - 20.01.2018
José Nicolau na festa de aniversário – 20.01.2018
Airton, José Nicolau, tio Tonico, tia Fia, tia Aurora
Airton, José Nicolau, tio Tonico, tia Fia, tia Aurora
Três Nicolau: papai, tio Tonico e tia Fia
Três Nicolau: papai, tio Tonico e tia Fia
Rita e papai - 18.01.2018
Rita e papai – 18.01.2018
Papai na casa do Geraldo em 18.01.2018
Papai na casa do Geraldo em 18.01.2018
Com papai em 18.01.2018
Com papai em 18.01.2018
Rita e eu com papai em 18.01.2018
Rita e eu com papai em 18.01.2018
Rita e eu com papai - 18.01.2018
Rita e eu com papai – 18.01.2018

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Sobre a decifração da escrita cuneiforme

A história da decifração da escrita cuneiforme, que se encontra detalhada e saborosamente contada em Bottéro, Il était une fois la Mésopotamie, tem algumas datas significativas:

a) entre 1772 e 1778, Carsten Niebuhr publica as inscrições monumentais mandadas fazer pelos reis persas Dario e Xerxes em Persépolis (no território atual do Irã), em A Inscrição de Behistun, Irãtrês línguas

b) em 1803, Georg Grotefend, comparando as três escritas, identifica nelas os nomes de reis persas escritos como Dario e Xerxes, bem como algumas fórmulas, dando os primeiros passos para a decifração

c) em 1846, Henry C. Rawlinson completa a decifração dos quarenta e dois signos da primeira escrita, mandada fazer por Dario (522-486), na rocha de Behistun, a língua que ela registra, da família indo-europeia, sendo identificada como uma modalidade antiga do persa

d) a segunda escrita é decifrada na sequência, contando com uma centena de signos, numa língua que se convencionou chamar de elamita, porque esteve durante muito tempo em uso no sudoeste do Irã, outrora chamado de Elam, território conquistado pelos soberanos aquemênidas

e) avanços na decifração da terceira escrita se processaram paulatinamente por toda a primeira metade do século, em virtude do trabalho de muitos pesquisadores, até que, em 1857, a Royal Asiatic Society, de Londres, enviou o mesmo texto a quatro assiriólogos, Rawlinson, Hincks, Talbot e Oppert, pedindo que cada qual o traduzisse isoladamente e, como as traduções coincidiam, entendeu-se que as bases para a decifração eram consistentes, essa terceira língua, da família semítica, tendo sido chamada de acádio a partir do nome da capital do império de Sargão (2334-2279 a. C.), a cidade de Akkad (o texto da prova de 1857 era uma inscrição do rei assírio Teglatphalassar, que reinou entre 1114-1076 a. C.)

Escrita cuneiformef) finalmente, uma outra língua seria ainda identificada nas inscrições cuneiformes espalhadas por toda parte, o sumério, que não tem relação com nenhuma outra língua conhecida, as datas principais sendo as da publicação de duas obras, Les inscriptions de Sumer et de Accad, de François Thureau-Dangin, em 1905, e Grundzüge der sumerischen Grammatik, de Arno Poebel, em 1923. Desde então, decifrado o cuneiforme, constatou-se que ele foi usado também para escrever um total de onze línguas de diferentes famílias sumério, acádio, eblaíta, elamita, persa, hurrita, hitita, palaíta, luvita, urartiano e ugarítico, usadas em todo o Oriente Médio e na Ásia Menor, da atual Turquia até o Egito.

Texto da nota 20 da Introdução de BRANDÃO, J. L. Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh. Belo Horizonte: Autêntica, 2017, 336 p. – ISBN 9788551302835.

Os três reis magos

Está na hora de se ler o meu artigo

A visita dos Magos: Mt 2,1-12

Presépio

Neste artigo, escrito em 2002 e atualizado em 2016, procuro responder algumas perguntas, como:

  • Qual método de leitura usar?
  • Qual é o sentido de Mt 1-2?
  • Quem é Herodes Magno?
  • Qual é a data do nascimento de Jesus?
  • Jesus nasceu em Belém ou em Nazaré?
  • Quem são os Magos e que papel exercem no evangelho de Mateus?
  • Quais são as principais hipóteses sobre a estrela de Belém?

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As Viagens dos Reis Magos
A Folia de Reis
Por que o Natal é celebrado em 25 de dezembro?
Presépios brasileiros

Israel Finkelstein fala sobre arqueologia e história

 A Proper Answer: Reflections on Archaeology, Archaeologists and Biblical Historiography

By Israel Finkelstein

ANEToday is pleased to present comments by noted archaeologist Israel Finkelstein, delivered at a joint session of ASOR and the Society of Biblical Literature titled “Rethinking Israel” (Boston, November 2017). The session honored Professor Finkelstein’s many contributions and presented him with a festschrift, Rethinking Israel, Studies in the History and Archaeology of Ancient Israel in Honor of Israel Finkelstein, edited by Oded Lipschits, Yuval Gadot, and Matthew Adams.

LIPSCHITS, O. ; GADOT, Y. ; ADAMS, M. (eds.) Rethinking Israel: Studies in the History and Archaeology of Ancient Israel in Honor of Israel Finkelstein. Winona Lake, IN: Eisenbrauns, 2017

I wonder what is going on? Does standing here in front of you, in a joint session of ASOR and SBL, which celebrates Rethinking Israel, mean that I have been “institutionalized”? This is a terrifying, compromising moment, which I can hardly contain. The whole thing is probably a mistake and therefore I am going to do my best this evening in order to de-institutionalize myself.

I have been in the field for 46 years, I have taught for 41 years and from the book that we are celebrating today, I learn that my academic record is not the worst, which means that I have earned my right to reflect on archaeology and archaeologists. Since this is a joint session of ASOR and SBL, and in order to comply with much of the contents of the book, I will put the spotlight on biblical historiography. I know that the event calls for me to behave myself and play the nice guy. Indeed, I will do my best to keep it light, but you cannot expect me, the man who has been described for so many years as an enfant terrible, to suddenly become a stately gentleman.

(…)

In the field of archaeology of Israel and neighboring regions in the Bronze and Iron Ages, my ultimate goal is reconstructing history. I therefore see myself as a “historian practicing archaeology.” One of my closest associates has made a career of describing himself as a technician who brings the dry facts of archaeology to the high court of history and historians. Well, I have never been a technician and if there is a high court, I am confident enough to be a member of the jury. So, with all due respect to changes in the shape of the cooking pot’s rim, whether it is everted or inverted, this is not a topic worthy of devoting one’s life (at least my life) to. Of course, unless the cooking pot sheds light on something bigger in material culture, which in turn leads to better understanding of historical processes.

(…)

I see myself as being lucky on three fronts: to deal with the archaeology of such an important region, to focus on important periods related to the rise of Judeo-Christian civilization, and because of timing. Speaking about timing, I reached the frontline of research into the history of Ancient Israel when the traditional fortress of biblical archaeology started crumbling, enabling one to think differently and freely without being crushed by “authority” – the Thought Police. Many of us were there when the time was ripe; only some of us grabbed the opportunity. Make no mistake, there were endless attempts to stop me and others like me, with all sorts of “tricks and schticks,” some funny and others less so.

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Let me caution you about the three types of academics in our field who are the most menacing to research. First among them is the one who selects the data in advance in order to serve his/her agenda. Here is the modus operandi: Identify a problem, usually a theme central to biblical research; lament how disputed it is and say that you are coming with no agenda – just to look at the facts. Select the data in advance, in order to give you the desired results and then conduct your “study.” Oops – believe it or not – the results fit what you wished to prove from the outset.

Then there is the cultureless ignorant, who boasts about his/her ignorance. Here is how to operate: Make sure that you read nothing and know nothing. Don’t be ashamed of your ignorance; to the contrary, make it the flagship of your work. Endlessly repeat your ignorance in the most provocative way possible. Remember that those whom you are catering to do not care about your ignorance as long as you give them what they want to hear.

Finally, there is the Authority academic who delivers the ideas of others. Here is the mode of operation: Identify a topic in the forefront of research, preferably to do with Ancient Israel. You have little to say, so look for a scholar whose ideas you like. In order not to be accused of plagiarism, attack the author viciously, but then, with a sophisticated twist, sell his/her ideas as your own in a pompous manner. Present yourself as a critical scholar, but cater to church and synagogue.

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Israel Finkelstein