Aprenda francês de graça na web

Francoclic” é um site contendo diversos recursos de acesso livre, destinado particularmente aos alunos e professores interessados na aprendizagem e no ensino da língua francesa e das culturas francófonas. “Francoclic” é o resultado de uma parceria entre a Embaixada da França no Brasil e o Ministério brasileiro da Educação para responder à um verdadeiro pedido dos atores da língua francesa no Brasil. 


«Francoclic» est un site de ressources libre d’accès destiné en particulier aux élèves et aux professeurs intéressés par l’apprentissage et par l’enseignement de la langue française et des cultures francophones. «Francoclic» est le fruit d’un partenariat entre l’Ambassade de France au Brésil et le Ministère brésilien de l’Education pour répondre à une véritable demande des acteurs de la langue française au Brésil. 

“Bonjour!”: MEC cria site para ensinar francês gratuitamente

O FrancoClic é dividido em cinco módulos. O primeiro, “Reflets-Brésil”, visa a autoaprendizagem; o segundo, “Br@nché”, pode ser utilizado em sala de aula; o terceiro, “Agriscola”, tem como tema principal as especialidades agrícolas; e os dois últimos, “Le Monde Francophone d’un Clic” e “Images de France”, pretendem levar o estudante a descobrir a cultura francesa. No módulo do curso voltado para a autoaprendizagem, o “Reflets-Brésil”, estão disponíveis 24 lições que incluem aulas de gramática e vocabulário. Cada aula apresenta cinco vídeos com situações cotidianas em francês e comentários em português(…) O MEC garante que o material pode ser utilizado tanto por quem nunca teve contato com o idioma quanto por estudantes iniciados no francês, independente do nível em que estejam.

Fonte: Opera Mundi: 21/07/2013.

O levante dos bisturis

Credite-se à elite brasileira façanhas anteriores dignas de figurar, como figuram, nos rankings da vergonha do nosso tempo. O repertório robusto ganhou agora um destaque talvez inexcedível em seu simbolismo maculoso: uma rebelião de médicos contra o povo. No levante dos bisturis, ressoa o engenho colonial. Encara-se o privilégio de classe como o perímetro da Nação. Aquela que conta. O resto é o vazio. A boca do sertão, hoje, é tudo o que não pertence ao circuito estritamente privado. Sérgio Buarque de Holanda anteviu, em 1936, as raízes de um Brasil insulado em elites indiferentes ao destino coletivo (Carta Maior – 19/07/2013).

:: Os médicos brasileiros têm medo de quê? – Ricardo Palacios: CartaCapital –  07/07/2013
A exploração por parte do capital é uma novidade para o grêmio médico no Brasil. Recentemente um dos setores mais conservadores da sociedade viu sua condição de profissão liberal ser extinta pelos operadores dos planos de saúde que exploram a mais-valia obtida através da prestação dos serviços. Assim, aqueles que foram selecionados através de provas excludentes nas escolas de medicina e que sonham algum dia virar burgueses estão hoje na rua para lutar por reivindicações trabalhistas. Sim, os médicos agora fazem parte da classe trabalhadora, mesmo que não tenham consciência dessa nova relação com os meios sociais da produção (…) A última das batalhas do grêmio médico é, de longe, a mais complexa: o convite a médicos estrangeiros para trabalhar no território nacional. Esse assunto é particularmente sensível porque atinge ao mesmo tempo o status outorgado pelo ingresso às escolas médicas, posturas políticas, questionamento da liderança e o temor de concorrentes novos no mercado de trabalho. O ingresso às escolas médicas no Brasil acontece através de um penoso processo que visa excluir aqueles provenientes de camadas com menores recursos e oportunidades. Na visão oposta, trata-se da seleção dos “melhores”, como se nessa lógica inversa a qualidade de um médico fosse garantida pela seleção que teve para entrar, e não pela formação adquirida dentro da escola médica. Os médicos estrangeiros representam um desafio a esse paradigma.

:: O corporativismo médico vai às ruas – Caio Sarack: Carta Maior – 17/07/2013
Política e economia também são determinantes na saúde e devem, sim, aparecer em preocupações médicas. É um pouco comprometedor um médico que defende a não entrada de médicos cubanos quando a intenção deste mesmo médico é ter no interior e na periferia um trampolim para chegar às ricas capitais.

:: Conservadorismo de branco é a vanguarda do atraso – Breno Altman: Brasil 24/7 – 17/07/2013
As três principais bandeiras nas marchas dos jalecos brancos são elucidativas. São contra a extensão da residência em dois anos, com obrigatoriedade de servir o Sistema Único de Saúde. Não concordam com a vinda de doutores estrangeiros para cobrir déficit de profissionais, especialmente nos rincões do país. Reivindicam a derrubada do veto presidencial sobre o chamado Ato Médico, que fixava supremacia da categoria em relação a outros trabalhadores do universo sanitário. São reivindicações de quem olha para o próprio umbigo.

O “palácio” de Qeiyafa era de quem? Davi?

Do próprio. É a alegação do Professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Mas…

Confira sobre isso:

:: Claim: Palace of David Discovered in the Foothills of Judah – Todd Bolen: BiblePlaces.com Blog – July 18, 2013
Professor Yosef Garfinkel has announced the discovery of two royal public buildings in his excavations at Khirbet Qeiyafa. According to the press release, one is the palace of David and the other was the king’s storehouse.

:: Peter van der Veen on the Methodological Problems of Calling the Qeiyafa Discovery ‘David’s Palace’  – Jim West: Zwinglius Redivivus – July 18, 2013
Even though I would be thrilled to have a palace of king David at Khirbet Qeijafa, how can we jump so quickly to our conclusions as Yossi Garfinkel does? 


:: Explorator 16:13-14, de 21.07.2013, traz dezenas de links sobre o assunto e comenta: Big news this week was obviously the claim that King David’s palace had been discovered at Khirbet Qeiyafa (how close the association of the palace to David seems to vary from publication to publication), although by the end of the week we were beginning to (rightly) see some skepticism about the claims.

RIBLA volta a ser publicada em português

A RIBLA  – Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana –  que era publicada em português no Brasil pela Vozes –  e que está parada desde o número 61, de 2008 – voltará em nova editora, com seus três números anuais.

Dados enviados por Telmo José Amaral de Figueiredo, ontem, por e-mail, dão conta de que:

:: A equipe responsável no Brasil foi indicada na última assembleia da RIBLA na Colômbia, completada por mais alguns/algumas. São:
. Haroldo Reimer
. Ivoni Richter Reimer
. José Ademar Kaefer
. Marcos Paulo Bailão
. Mercedes Lopes
. Monika Otterman
. Nancy Cardoso

:: O coordenador da edição no Brasil é José Ademar Kaefer.

:: Estão sendo traduzidos os artigos do último número, o 67. Por volta do mês de setembro deverá ser publicado.

:: Os números atrasados serão recuperados aos poucos. Ou seja, a edição brasileira acompanhará a publicação em espanhol, publicando os números mais recentes e, aos poucos, serão publicados os atrasados. Possivelmente depois do número 67 sairá o 62.

:: Para o momento, tem um grupo que está preparando a próxima revista em espanhol, onde também há brasileiros participando, igualmente indicados na assembleia passada na Colômbia. De certa maneira, o grupo acima também está com esse papel. No entanto, na próxima assembleia, esse grupo brasileiro poderá, talvez, ser ampliado. O importante é que, no momento, se está conseguindo fazer a coisa andar e  finalmente a revista vai sair.

:: Para assinar
. Preço da assinatura: R$ 60,00
. Conta bancária para o pagamento da assinatura: Banco do Brasil – Agência 2897-5  – Conta corrente 30296-1 – Titular da conta: Nhanduti Editora LTDA-ME – CNPJ: 08.821.352/0001-10
. Importante: enviar endereço postal completo; anexar o comprovante do depósito escaneado ou gerado pelo internet banking – data, hora e número do depósito; se precisar, pedir nota fiscal (NFe = eletrônica) indicando os dados completos (incl. CPF ou CNPJ)

:: A editora
Nhanduti Editora
Rua Planalto 44, Rudge Ramos
09640-060 São Bernardo do Campo, SP – Brasil
Tel.: 055-11-4368-2035 / 055-11-4362-4457 / 055-11-8173-5528
E-mail: nhanduti@yahoo.es

Respondem pelas informações sobre a RIBLA: José Ademar Kaefer e Sirley Antoni

Israel no tempo dos persas, de Gerstenberger, em português

Em 2005 foi publicado, na coleção Biblische Enzyklopädie, o livro de Erhard S. Gerstenberger sobre Israel na época persa. Em alemão: Israel in der Perserzeit: 5. und 4. Jahrhundert v. Chr. Stuttgart: Kohlhammer, 2005, 416 Seiten.

GERSTENBERGER, E. S. Israel no tempo dos persas: Séculos V e IV antes de Cristo. São Paulo: Loyola, 2014Em 2011 saiu a tradução para o inglês: Israel in the Persian Period: The Fifth and Fourth Centuries. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2011, xv + 575 p. – ISBN 9781589832657.

A obra em inglês, assim como outras da mesma coleção, está disponível para download gratuito no projeto ICI da SBL.

Foram publicadas na RBL, em 15 de março e em 21 de junho de 2013, duas resenhas sobre o livro.

O livro foi publicado em português em 2014:

GERSTENBERGER, E. S. Israel no tempo dos persas: Séculos V e IV antes de Cristo. São Paulo: Loyola, 2014, 552 p. – ISBN 9788515040759.

Sobre as jornadas de junho

Os levantes de junho fizeram o País tremer e algumas mentes fraquejarem. Afirmaram-se como um movimento potente, autônomo e sem precedentes na escala que alcançou. Para nós, o que de mais inovador e liberador neles se expressou foi a contestação (difusa e confusa, mas vigorosa) de duas dimensões da “pólis”: de um lado, a “política” autista e alienada de seus fundamentos constituintes; de outro, o sequestro das cidades pelo projeto autoritário de sociedade-empresa, que comprime as alternativas de sociabilidade na via única e estreita do consumo pago, e submete os pobres ao calvário dos transportes. Uma reivindicação por serviço público gratuito de qualidade desencadeou o movimento; uma contraditória mistura da tentativa de captura midiático-reacionária das manifestações com a indignação civil ante a repressão brutal e a surdez do poder o agigantou. Agora ele vive um momento de recomposição e relativo refluxo, mas está longe de se ter esgotado (…)

A situação é complexa, cheia de incógnitas e não isenta de riscos. Os poderes constituídos (partidos e magistraturas, Governo e oposição, e as respectivas instituições) não parecem até aqui nem aptos nem abertos, seja à compreensão do sentido profundo do levante democrático da multidão, seja a receber seu influxo e deixar-se atravessar por ele, renovando-se a partir dos fundamentos, “retornando aos princípios”. Muito ou quase tudo vai depender da posição do Governo diante do movimento, das relações que venham ou não a (r)estabelecer entre eles.

O paradoxo desse (re)encontro possível entre a potência constituinte (a “virtù”) e o Governo é que dele depende a “fortuna” das forças que hoje o controlam, particularmente do PT. Se Governo e PT apostarem no refluxo definitivo do movimento e (como até aqui) numa solução formal de mera “adequação” da representação constituída, as consequências serão muito negativas para ambos. Se, ao contrário, se abrirem corajosamente aos momentos constituintes que se multiplicam, retomando e ampliando a política dos pontos de cultura, contrapondo-se às políticas de remoções dos pobres, repensando os megaeventos, discutindo a democratização da comunicação, propondo a desmilitarização da segurança pública, a tradução política da potência do levante será uma inovação radicalmente democrática.

Leia Quem tem medo do poder constituinte? de Adriano Pilatti e Giuseppe Cocco. Notícias: IHU On-Line 14/07/2013.

Leia Mais:
As manifestações e a repressão: o que está acontecendo?
Considerações sobre as manifestações de junho

Leonardo Boff: contra as tramoias da direita

A direita se mostra agora feliz com a possibilidade de atuar sem máscara e mostrando suas intenções antes ocultas: finalmente, pensa, temos chance de voltar e de colocar esse povo todo que reclama reformas, no lugar que sempre lhe competiu historicamente: na periferia, na ignorância e no silenciamento.

“É notório que a direita brasileira especialmente aquela articulação de forças que sempre ocupou o poder de Estado e o tratou como propriedade privada (patrimonialismo), apoiada pela mídia privada e familiar, está se aproveitando das manifestações massivas nas ruas para manipular esta energia a seu favor. A estratégia é fazer sangrar mais e mais a Presidenta Dilma e desmoralizar o PT e assim criar uma atmosfera que lhes permite voltar ao lugar que por via democrática perderam.

Se por um lado não podemos nos privar de críticas ao governo do PT (e voltaremos ao tema), mas críticas construtivas, por outro, não podemos ingenuamente permitir que as transformações político-sociais alcançadas nos últimos 10 anos sejam desmoralizadas e, se puderem, desmontadas por parte das elites conservadoras. Estas visam a ganhar o imaginário dos manifestantes para a sua causa que é inimiga de uma democracia participativa de cariz popular.

Seria grande irresponsabilidade e vergonhosa traição de nossa parte, entregar à velha e apodrecida classe política aquilo que por dezenas de anos temos construído, com tantas oposições: um novo sujeito histórico, o PT e partidos populares, com a inserção na sociedade de milhões de brasileiros. Esta classe se mostra agora feliz com a possibilidade de atuar sem máscara e mostrando suas intenções antes ocultas: finalmente, pensa, temos chance de voltar e de colocar esse povo todo que reclama reformas, no lugar que sempre lhe competiu historicamente: na periferia, na ignorância e no silenciamento. Aí não incomoda nem cria caos na ordem que por séculos construímos; mas, que, se bem olharmos, é ordem na desordem ético-social (…)

Se devemos criticar a nossa classe política por ser corrupta e o Estado por ser ainda, em grande parte, refém da macroeconomia neoliberal, devemos fazê-lo com critério e senso de medida. Caso contrário, levamos água ao moinho da direita. Esta se aproveita desta crítica, não para melhorar a sociedade em benefício do povo que grita na rua, mas para resgatar seu antigo poder político, especialmente aquele ligado ao poder de Estado a partir do qual garantia seu enriquecimento fácil. Especialmente a mídia privada e familiar, cujos nomes não precisam ser citados, está empenhada fervorosamente nesta empreitada de volta ao velho status quo.

Por isso, as demonstrações devem continuar na rua contra as tramoias da direita. Precisam estar atentas a esta infiltração que visa a mudar o rumo das manifestações. Elas invocam a segurança pública e a ordem a ser estabelecida. Quem sabe, até sonham com a volta do braço armado para limpar as ruas.

Dai, repetimos, cabe reforçar o governo de Dilma, cobrar-lhe, sim, reformas políticas profundas, evitar a histórica conciliação entre as forças em tensão e a oposição para juntas novamente esvaziar o clamor das ruas e manterem um status quo que prolonga benefícios compartilhados”.

Contra as tramoias da direita: sustentar a Dilma Rousseff – Leonardo Boff: Adital 10/07/2013

Leia o artigo completo.

Leia Mais:
Considerações sobre as manifestações de junho
As manifestações e a repressão: o que está acontecendo?
Você vai ficar parado assistindo o golpe prosperar? – Eduardo Guimarães: 28/06/2013

A América Latina na era das cyberguerras

O novo tesouro global é o controle do fluxo gigante de dados que conecta todos os continentes e civilizações.

(…) “O novo grande jogo não é a guerra por oleodutos. É a guerra pelos dutos pelos quais viaja a informação: o controle sobre as vias de cabos de fibras óticas que se espalham pela terra e pelo fundo dos mares. O novo tesouro global é o controle do fluxo gigante de dados que conecta todos os continentes e civilizações, conectando as comunicações de bilhões de pessoas e empresas.

Não é segredo que, na Internet e no telefone, todas as rotas que entram e saem da América Latina passam pelos EUA. A infraestrutura da Internet dirige 99%  do tráfego que entra e que sai da América do Sul por linhas de fibras óticas que atravessam fisicamente fronteiras dos EUA. O governo dos EUA não mostrou qualquer escrúpulo quanto a quebrar sua própria lei e plantar escutas clandestinas nessas linhas e espionar os seus próprios cidadãos. Todos os dias, centenas de milhões de mensagens de todo o continente latino-americano são devoradas por agências de espionagem dos EUA, e depositadas para sempre em armazéns do tamanho de pequenas cidades. Os fatos geográficos sobre a infraestrutura da internet, portanto, têm consequências sobre a independência e a soberania da América Latina.

O problema também transcende a geografia. Muitos governos e militares latino-americanos protegem seus segredos com maquinário de criptografia. São caixas e programas que ‘desmontam’ as mensagens na origem e as ‘remontam’ no destino. Os governos compram essas máquinas e programas para proteger seus segredos — quase sempre o próprio povo paga (caro) —, porque temem, corretamente, que suas comunicações sejam interceptadas.

Mas as empresas que vendem esses equipamentos e programas caros mantêm laços estreitos com a comunidade de inteligência dos EUA. Seus presidentes e altos executivos são quase sempre matemáticos e engenheiros da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) capitalizando as invenções que eles mesmos criaram para o Estado de Vigilância. Não raras vezes, as máquinas que vendem são quebradas: quebradas propositalmente, por uma razão. Não importa quem as use ou como as usem — as agências dos EUA conseguem ‘remontar’ os sinais e leem as mensagens.

Esse equipamento é vendido para a América Latina e outros países como útil para proteger os segredos do comprador, mas são, de fato, máquinas para roubar aqueles segredos.

Enquanto isso, os EUA aceleram a próxima grande corrida armamentista. A descoberta do vírus Stuxnet — e depois dos vírus Duqu e Flame — marca o início de uma nova era de programas complexos usados como arma, que Estados poderosos fabricam para atacar Estados mais fracos. A primeira ação agressiva contra o Irã visou a minar os esforços daquele país com vistas a defender sua soberania — ideia que é anátema para os interesses de EUA e de Israel na região.

Longe vai o tempo em que usar vírus de computador como arma de ataque era peripécia de romance de ficção científica. Agora, é realidade global”… (leia o texto completo).

O artigo: Assange: a América Latina na era das cyberguerras. Por Julian Assange.

Texto traduzido por Vila Vudu e publicado, em 11/07/2013, em Outras Palavras. O texto pode ser lido também em Opera Mundi.

Leia Mais:
Snowden

Inscrição do século X a.C. encontrada em Jerusalém

A New Ceramic Inscription from Jerusalem (10th century BC?) – George Athas: With Meagre Powers 10/07/2013

A new inscription purportedly dating to the 10th century BC has been discovered in excavations at Jerusalem. The inscription was inscribed on the shoulder of a large ceramic pithos jar that was turned up in Eilat Mazar’s excavation in the ‘City of David’ area (just south of the Old City walls). The Hebrew University of Jerusalem has issued a statement about the find, which I copy below at the end of this blog post (see blue section). Two photos accompanied the statement, and I have included them here in this blog post, too (…) To me the script certainly looks very old. I’m not sure I’d label it ‘Proto-Canaanite’, though. On first glance I would say tenth century BC seems about right, with the script bearing some resemblance to Phoenician. This is, of course, a preliminary estimate, because although there is a hi-res photo of the inscription here, I’d need to see the pottery up close in person to make a more definitive evaluation.

The 10th Century BCE Jerusalem Inscription – Jim West: Zwinglius Redivivus 10/07/2013

Hebrew University of Jerusalem archaeologist Dr. Eilat Mazar says she has unearthed the earliest alphabetical written text ever uncovered in the city, the university announced Wednesday. The inscription is engraved on a large pithos, a neckless ceramic jar found with six others at the Ophel excavation site below the southern wall of the Temple Mount. According to Dr. Mazar, the inscription, in the Canaanite language, is the only one of its kind discovered in Jerusalem and could be an important addition to the city’s history.The inscription is engraved in a proto-Canaanite / early Canaanite script of the eleventh-to-tenth centuries BCE, which pre-dates the Israelite rule and the prevalence of Hebrew script. Reading from left to right, the text contains a combination of letters approximately 2.5 cm tall, which translate to m, q, p, h,n, (possibly) l, and n. Since this combination of letters has no meaning in known west-Semitic languages, the inscription’s meaning is unknown.  Dated to the 10th century BCE, the artifact predates by 250 the earliest known Hebrew inscription from Jerusalem, which is from the period of King Hezekiah at the end of the 8th century BCE.



The Decipherment of the New ‘Incised Jerusalem Pithos’ – Christopher Rollston: Rollston Epigraphy – Ancient Inscriptions from the Levantine World 11/07/2013

This inscription is written in the Early Alphabetic script. The inscription is written dextrograde. I am most comfortable with a date in the 11th century BCE. The extant lexeme on this inscribed pithos is arguably the word “pot.” [= pote, vaso, panela]  The word “pot” may have been followed by a personal name, such as “Ner” or (perhaps) a commodity such as “nard.” I prefer the assumption that it is a personal name. In terms of the language of this inscription, the language is certainly Northwest Semitic, and I would suggest that it is methodologically safest to posit that the language is Canaanite (as the script is Early Alphabetic, that is, Proto-Canaanite). However, I think that someone could propose that the language is Phoenician. In fact, I also believe that it is linguistically possible (but perhaps slightly more difficult) to argue that the language is Old Hebrew. Ultimately, however, as is often the case, there is no diagnostic element present which allows us to draw a firm conclusion. For this reason, the matter of the precise dialect of Northwest Semitic must be left open for this inscription, but my belief is that “Canaanite” is the best way to refer to the language of this incised pithos. Finally, I should like to conclude by stating that I believe this is a nice inscription, important in various ways. Of course, I personally would be very disinclined to “build a kingdom upon this potsherd.” But I would wish to state that this is an inscription that fits nicely into, and augments, the totality of our epigraphic evidence for the early Iron Age [os sublinhados são meus].

Uma animada discussão de biblistas sobre esta inscrição pré-israelita, ainda não decifrada, está em andamento na lista Biblical Studies.

E um alerta: qualquer artefato arqueológico encontrado em Jerusalém costuma vir embrulhado em muitos interesses políticos e, em consequência, recheado de informações contraditórias na mídia não especializada e, o que é pior, até na mídia especializada. Sobre isto, confira aqui e aqui.

Francisco em Lampedusa

Não sabemos como vai acabar, se o pontífice argentino vai se manter de pé diante das oposições (por enquanto) subterrâneas. Mas a Igreja, como ele a entende, da forma como ele a faz entrever em Lampedusa e como ele espera remodelá-la, é assim. Sóbria, “pobre e para os pobres”, uma Igreja para todos e não apenas para o rebanho dos fiéis, estendida para os desventurados, muito concreta ao mostrar ao mundo o que está errado e em apontar as responsabilidades dos maiores poderes político-financeiros que preferem se entrincheirar no anonimato.

Leia o artigo de Marco Politi: Em Lampedusa, para o desgosto de uma certa parte do clero.

Publicado em Il Fatto Quotidiano em 09/07/2013. Em português está em Notícias IHU On-Line de 10/07/2013.

Leia Mais:
Francisco foi a Lampedusa para chorar pelos mortos
O ”mea culpa” do papa entre os imigrantes em Lampedusa para recordar os mortos no mar
“A globalização da indiferença nos tirou a capacidade de chorar”. O discurso de Francisco em Lampedusa