Resenhas na RBL – 30.07.2009

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Keith Bodner
1 Samuel: A Narrative Commentary
Reviewed by Tim Bulkeley

J. Bretschneider, J. Driessen, and K. van Lerberghe, eds.
Power and Architecture: Monumental Public Architecture in the Bronze Age Near East and Aegean
Reviewed by Aren Maeir

Adela Yarbro Collins and John J. Collins
King and Messiah as Son of God: Divine, Human, and Angelic Messianic Figures in Biblical and Related Literature
Reviewed by Stephen Reed

Stacy Davis
This Strange Story: Jewish and Christian Interpretation of the Curse of Canaan from Antiquity to 1865
Reviewed by David M. Whitford

Michael B. Dick
Reading the Old Testament: An Inductive Introduction
Reviewed by George C. Heider

Tamara Cohn Eskenazi and Andrea L. Weiss, eds.
The Torah: A Women’s Commentary
Reviewed by Yael Shemesh

Friedhelm Hartenstein
Das Angesicht JHWHs: Studien zu seinem höfischen und kultischen Bedeutungshintergrund in den Psalmen und in Exodus 32-34
Reviewed by Mark W. Hamilton

Brad E. Kelle and Frank Ritchel Ames, eds.
Writing and Reading War: Rhetoric, Gender, and Ethics in Biblical and Modern Contexts
Reviewed by Pierre Johan Jordaan

Seyoon Kim
Christ and Caesar: The Gospel and the Roman Empire in the Writings of Paul and Luke
Reviewed by Warren Carter

Tat-siong Benny Liew
What Is Asian American Biblical Hermeneutics? Reading the New Testament
Reviewed by Jae Won Lee

Evan Powell
The Myth of the Lost Gospel
Reviewed by Sarah E. Rollens

Moses Taiwo
Paul’s Rhetoric in 1 Corinthians 10:29b-30
Reviewed by Mark A. Jennings

James W. Thompson
Hebrews
Reviewed by Alan C. Mitchell

Jason A. Whitlark
Enabling Fidelity to God: Perseverance in Hebrews in Light of Reciprocity Systems in the Ancient Mediterranean World
Reviewed by Ryan D. Chivington


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A era das pandemias: o caso da gripe suína

Dois artigos interessantes sobre a gripe suína:

:: A evolução da nova gripe
“Há ainda muito a apreender com essa pandemia e com o vírus. Todos devemos continuar atentos, informados e vigilantes, mas não permitindo que o alarmismo provocado por poucos nos deixe entrar em pânico”, escreve David Uip, médico infectologista, diretor do hospital estadual Emílio Ribas, em São Paulo, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 31.07.2009.

:: A era das pandemias e a desigualdade
“Tratar essa pandemia gripal como espetáculo pontual é um equívoco. As pandemias vieram para ficar e suscitam dois debates estruturais”, escrevem Sueli Dallari, professora titular da Faculdade de Saúde Pública da USP e Deisy Ventura, professora do Instituto de Relações Internacionais da USP, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 31.07.2009.

O MUNDO está diante das primeiras “pestes globalizadas”, cuja velocidade de contágio, sem precedentes, é inversamente proporcional à lentidão da política e do direito.

A aceleração do trânsito de pessoas e de mercadorias reduz os intervalos entre os fenômenos patológicos de grande extensão em número de casos graves e de países atingidos, ditos pandemias. Assim, tratar a pandemia gripal em curso como um espetáculo pontual é um grande equívoco.

As pandemias vieram para ficar e suscitam ao menos dois debates estruturais: as disfunções dos sistemas de saúde pública dos países em desenvolvimento e a inoperância da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na ausência de quebra de patentes de medicamentos e de vacinas, perecerá um grande número de doentes que, se tratados, poderiam ser salvos. O mundo desenvolvido terá então, deliberadamente, deixado morrer milhões de pobres.

Sob fortes pressões políticas, a OMS tem divulgado com entusiasmo doações de tratamentos e descontos aos países menos avançados na compra do oseltamivir, o famoso Tamiflu, fabricado pela Roche, até então o único tratamento eficaz contra o vírus A (H1N1). Mas essa pretensa generosidade é absolutamente insignificante diante da possível contaminação de um terço da humanidade.

A apologia do Tamiflu tem levado milhares de pessoas à compra do medicamento pela internet ou a cruzar fronteiras para obtê-lo em países vizinhos. O uso indiscriminado do medicamento deve ser combatido com vigor, tanto pela probabilidade de consumo de produto falso quanto por fazer com que rapidamente o vírus se torne resistente também ao oseltamivir, o que ocorreu em casos recentes. Ainda mais grave: as constantes mutações do vírus tornam o mundo refém da indústria de medicamentos.

A OMS deve operar para que paulatinamente os Estados assumam o leme, com todos os custos que isso implica, do investimento em pesquisa ao serviço de saúde pública.

O direito não pode ser desperdiçado: o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, negociado no âmbito da Organização Mundial do Comércio, criou a licença compulsória, dita quebra de patente, para, entre outros casos, os de urgência.

Ora, pode ocorrer algo mais urgente do que uma pandemia?

No entanto, quebrar a patente do Tamiflu, embora imprescindível, é apenas uma ponta do iceberg. É preciso que os Estados desenvolvam as condições para produzi-lo.

O mesmo ocorre em relação à insuficiência de kits para diagnóstico: com a progressão da pandemia, é provável que não sejamos capazes sequer de contar os mortos, ou seja, aqueles que comprovadamente foram vítimas desse vírus.

A prevenção da doença traz um problema adicional, que é a pressa: os mais nefastos efeitos da vacina contra o A (H1N1) ocorrerão nos primeiros países a generalizá-la, que serão, infelizmente, os latino-americanos, até agora os mais atingidos pela doença.

Assim, a deplorável desigualdade econômica mundial distribui também desigualmente o peso das urgências sanitárias. Os pobres portam o fardo mais pesado, eis que a pandemia gripal vem juntar-se a outras doenças endêmicas, como paludismo, tuberculose e dengue, cuja subsistência deve-se às adversas condições de trabalho e de vida, sobretudo em grandes aglomerações urbanas, não raro em condições de habitação promíscuas, numa rotina que favorece largamente a contaminação.

Caso o fenômeno se agrave, novas restrições, além do controle do Tamiflu, podem ser necessárias, a exemplo da limitação de reuniões públicas e aglomerações, que já foi adotada em países próximos, como a Argentina.

A pandemia pode trazer, ainda, a estigmatização de grupos de risco ou de estrangeiros, favorecendo a cultura da insegurança, pois o medo é tão contagioso quanto a doença.

Por tudo isso, urge revisar o papel da OMS no sistema internacional e retomar o debate sobre a criação de um verdadeiro sistema de vigilância epidemiológica no Brasil, apto a regular a eventual necessidade de restrições a direitos humanos e a organizar a gestão das pandemias com a maior transparência possível.

Caso contrário, seguirá atual o que escreveu Albert Camus, em 1947, no grande romance “A Peste”: “Houve no mundo tantas pestes quanto guerras. E, contudo, as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas”.

O Evangelho não espera

A atualidade do Vaticano II

“A defesa do Vaticano II, que se considerava ameaçado, levantou muitíssimos protestos altamente legítimos. Importante seria que a comunidade católica conhecesse os grandes ensinamentos do Concílio, cuja recepção apenas começou”.

Essa é a opinião do teólogo francês Jean Rigal, publicada no jornal La Croix, em 25.07.2009, e reproduzida, em português, por IHU On-Line de 30.07.2009

 

L’actualité de Vatican II

Est-il encore trop tôt pour proposer des réflexions approfondies sur les questions qui viennent de secouer durement l’Église catholique ? On peut, quoi qu’il en soit, relever d’ores et déjà quelques points majeurs qui ont retenu l’attention d’un grand nombre de personnes, appartenant ou non à cette Église.

Ce qui frappe, au premier abord, c’est l’écart – ou plutôt le fossé – qui semble s’instaurer entre l’institution ecclésiale, spécialement la hiérarchie romaine, et une grande partie de la société contemporaine, du moins en Occident. On a dit qu’il s’agissait d’un problème de communication, on a parlé de « dysfonctionnement », on a accusé le déferlement médiatique. Certes, tout cela doit être pris en considération. Mais, sans doute, apparaît quelque chose de bien plus profond, qui est de l’ordre du rapport entre la communauté ecclésiale et le monde de ce temps. Un seul exemple, éloquent : il ne suffit plus que le pape parle pour qu’on l’écoute. Cette époque est révolue.

En réalité, ce qui est en question c’est ce « dialogue mutuel » dont parlait Vatican II. « Tout ce que nous avons dit, déclare le Concile, sur la dignité de la personne humaine, sur la communauté des hommes, sur le sens profond de l’activité humaine, constitue le fondement du rapport qui existe entre l’Église et le monde, et la base du dialogue mutuel » (Gaudium et spes n. 40). La nécessité de ce dialogue repose d’abord sur trois fondements d’ordre sociologique, éthique, profondément humain. Cela interroge, déplace, stimule le statut de la parole de l’Église dans le monde contemporain. Toute position d’extériorité et de surplomb est désavouée. C’est le mode de présence de l’Église à notre société qui est en jeu et interpellé.

Un autre aspect a été fréquemment relevé : l’exercice de la collégialité épiscopale. Il n’est pas rare d’entendre dire qu’elle est devenue un « mythe ». Alors que Vatican II s’était efforcé d’inscrire la collégialité épiscopale à l’intérieur et au service de la communion de l’Église et des Églises locales, ce « lien » des évêques au service de la mission universelle semble trop souvent oublié. On l’a bien perçu dernièrement dans les décisions prises par le seul Centre romain. L’idée de « collégialité » était déjà une idée-force dans les écrits de saint Cyprien (IIIe siècle). Mais par la suite, elle a quasiment disparu au profit d’une autorité centralisatrice, où des motivations subtiles de « pouvoir » au service du bien de l’Église ne sont pas absentes. Il est urgent que la collégialité épiscopale retrouve sa véritable place et toute sa place dans l’animation et la mission de l’Église, surtout lorsqu’il s’agit de décisions « importantes ».

Une troisième dimension liée à ces événements a été soulignée : les réactions d’un grand nombre de catholiques et de beaucoup d’autres, sans doute, avec des sensibilités fort différentes et pour des motivations très diverses, sinon opposées. C’est l’un des aspects les plus positifs de ce qui vient d’arriver. En réalité, Vatican II a restauré une vieille notion disparue au cours des siècles : celle du « sens de la foi » du peuple chrétien, c’est-à-dire du « sens évangélique » de l’ensemble des baptisés exercé dans la communion de l’Église. « Le sens chrétien », mis en valeur à six reprises par Vatican II, n’est pas souvent contesté dans son principe, mais son application demeure difficile et même ne parvient guère à s’imposer. On pourrait s’interroger, à ce sujet, sur la réception faite à l’encyclique Humanæ vitæ (1968), concernant la régulation des naissances. Bien évidemment, l’exercice du « sens de la foi » demande information, réflexion et débat. C’est ainsi que, récemment, la défense de Vatican II, que l’on jugeait menacé, a soulevé nombre de protestations fort légitimes. Encore faudrait-il que la communauté catholique connaisse les grands enseignements du Concile dont la réception est à peine commencée. Maints diocèses ont entrepris une formation dans ce sens.

Plusieurs des questions soulevées, ces derniers temps, touchent la morale sexuelle. On connaît la discrétion de Vatican II sur ce sujet : le pape Paul VI s’était réservé d’intervenir en ce domaine. Aujourd’hui, la notion de « loi naturelle » revient en force. Son caractère universel et sa dimension profondément humaine sont soulignés. Mais cette notion demande approfondissement, et la notion même de « nature » appelle de nouvelles recherches. Plus immédiatement, pour beaucoup de personnes, ce sont la nouveauté et la complexité des questions et des situations qui posent problème : corps médical, malades atteints du sida, vie de couple, situation de détresse… On l’a bien vu avec « l’affaire de Recife ». La morale des purs principes conduit à des décisions légalistes qui semblent incompatibles avec l’annonce d’une « Bonne Nouvelle ». Une parole « doctrinaire » a peu de chances d’être prise en compte.

Qu’il me soit permis, enfin, de dire quelques mots sur la contribution des théologiens à la réflexion d’ensemble du corps ecclésial. Des théologiens allemands se sont exprimés collectivement sur les événements en question. Cela ne s’est pas produit en France. On peut le regretter, car les théologiens ont à exercer une vocation particulière pour le peuple de Dieu, sans esprit de polémique, humblement, au service de tous. Il faudrait pour cela en prendre les moyens, mais qui en aura l’initiative, sous des modalités à définir ?

C’est le service de l’Évangile qui est d’abord en cause dans ces quelques réflexions, et non l’opinion de tel ou tel chrétien en particulier quelle que soit l’importance de ses responsabilités. Car l’Évangile n’attend pas.

 

Quem é Jean Rigal e quais são suas obras?

Pertence à diocese de Rodez, França, e é teólogo especialista em problemas da Igreja. Foi professor de eclesiologia por 25 anos na faculdade de teologia de Toulouse. Entre suas últimas obras, Ces questions qui remuent les croyants (Lethielleux, 2011) e Une foi en tranhumance (Desclée 2009).

Jean Rigal, né en 1929, prêtre du diocèse de Rodez, est un théologien spécialiste des questions relatives à l’Église. Professeur d’ecclésiologie pendant vingt-cinq ans à la faculté de théologie de Toulouse, il a animé de multiples sessions en France et en différents pays. Il est l’auteur de nombreux articles et d’une quinzaine d’ouvrages.

A ignorância é atrevida e polifacética

Quem gostava de dizer esta frase era o valadarense romanizado, Juarez Dutra, meu amigo, que já era bibliotecário do Colégio Pio Brasileiro nos meus tempos de estudante em Roma.

E ele dizia que a frase era de Zaratustra, quando, na verdade, era uma boa invenção dele mesmo, para ser dita diante de um absurdo desmedido. Daqueles que a gente é obrigado a ouvir com certa frequência…

 

Pois veja as pérolas de cultura bíblica que você encontra em Will you read the original DEAD SEA SCROLLS when they come to the Internet?

O precioso tesouro foi recolhido por Mike Aubrey e reproduzido hoje em seu biblioblog En Epheso no post Gems in the Biblical Scholarship, que, com o queixo caído, acabei de ler.

The Dead Sea Scrolls verify that the “New Testament” was originally written in Hebrew, not Greek, as the early “church” has claimed and lied about for centuries. In fact, that was why the scrolls were originally hidden. The Jews didn’t want the Romans or Greeks to get their scriptures, so many were hidden for that reason. It’s interesting and exciting to learn about!

NT Greek fans think the New Testament “must” have been written in Greek because Paul’s letters were circulated to groups of believers in some Greek cities like Corinth. But remember that those letters went to Jewish believers first. They had to be circulated to EVERY group of Jewish believers. That could only happen if Hebrew or Aramaic was used, because either of those languages were the common languages understood by all Jewish believers everywhere. So there is nothing problematic about the early letters and New Testament writings being in Hebrew or Aramaic.

 

É isso mesmo. São as “fantásticas” ideias que as pessoas continuam a ter sobre os Manuscritos do Mar Morto… É urgente que o Emanuel Tov ou o García Martínez tomem conhecimento dessa novidade, já que eles não foram capazes de descobri-la por si mesmos! O R. De Vaux deve estar rolando no túmulo!

FAQ sobre Jeremias: bibliografia foi atualizada

Renovei a bibliografia do texto sobre o “véio Jeré”, que estarei estudando com o segundo ano de Teologia a partir da próxima semana.

Confira a bibliografia (mínima) no final de: Perguntas mais Frequentes sobre o Profeta Jeremias.

E faço uma triste constatação: alguns bons livros sobre Jeremias traduzidos para o português estão esgotados, e embora a bibliografia em inglês seja enorme, a “nossa” vai minguando, quando deveria, entendo eu, crescer…

Além do que, na enquete Qual é o seu profeta preferido? Jeré está apanhando feio de Isaías, o que é, igualmente, lamentável!

Ah! No próximo número da Estudos Bíblicos produzida pelos Biblistas Mineiros, e que sairá em maio de 2010, volto a escrever sobre o “véio Jeré”. Confira aqui.

Foi o que ficou definido em nossa reunião, em Belo Horizonte, no dia 6 deste mês. Depois falo mais sobre isso.

História de Israel: recomendo dois artigos

As aulas estão aí, é hora de “pegar no batente” novamente. E para quem estuda História de Israel recomendo dois artigos publicados em julho em The Bible and Interpretation.

E não é só: há muita coisa boa por lá sobre Arqueologia, Manuscritos do Mar Morto, Jesus Histórico, Interpretação da Bíblia…

Mas, os dois artigos são:

:: The Persian Period and the Origins of Israel: Beyond the “Myths” – By Efraín Velázquez II – Universidad Adventista de las Antillas, Puerto Rico – July 2009

Diz o Abstract:
The issues of settlement and the origin of Israel are commonly associated with the Late Bronze and Iron Ages. These periods have been considered the loci of the early biblical materials. However, more recently, these assumptions about the origin of the biblical texts and even the factuality of the events presented in them have been questioned. The discussion of the origins of Israel is now focused on the Persian period. Whereas this newer emphasis is somewhat strained and tends to repeat some of the unfortunate mistakes made by earlier interpreters, the debate over Israel in the Persian period nevertheless illuminates the discussion of Israel’s origin in earlier periods.

:: On Those We Influence – By Thomas L. Thompson – Professor Emeritus: University of Copenhagen – July 2009

Começa assim:
I have just returned from a two-week lecture tour in the Middle East, which included talks in Damascus, Amman, and East Jerusalem. Revisiting old friends after an absence of some four years, I find myself still much preoccupied with the discussions and conversations I took part in while I was there. Among some of the questions on my mind is the one raised by Professor Eric Meyer in his essay to Bible and Interpretation [Israel and Its Neighbors Then and Now: Revisionist History and the Quest for History in the Middle East Today] about the influence I have had on the historical self-understanding of Palestinians.

O NT Grego de Kurt Aland foi publicado no Brasil

É desnecessário dizer que todo especialista em Bíblia conhece a edição grega do Novo Testamento, muito usada pelos tradutores, que é:

ALAND, K. et al. The Greek New Testament. Fourth Revised Edition + A Concise Greek-English Dictionary of the New Testament. Prepared by Barclay M. Newman Jr. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft/United Bible Societies, 1994, 931 p. + 203 p. – ISBN 9783438051134.

Deste texto se diz, em inglês:
The Greek New Testament, edited by Kurt Aland, Matthew Black, Carlo M. Martini, Bruce M. Metzger, and Allen Wikgren, in cooperation with the Institute for New Testament Textual Research, Münster/Westphalia, with exactly the same text as the Nestle-Aland 27th Edition of the Greek New Testament, copyright 1966,1968,1975 by the United Bible Societies and 1993,1994 by Deutsche Bibelgesellschaft, Stuttgart. This Fourth Revised Edition was edited by Barbara Aland, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini, and Bruce M. Metzger. The dictionary has been designed for use in conjunction with the United Bible Societies’ Greek New Testament.

Pois este texto foi recentemente publicado no Brasil, acredito que neste ano. Digo “acredito”, pois na web as informações são extremamente escassas, só o encontrei na Erdos. E embora tenha tomado conhecimento da publicação na reunião dos Biblistas Mineiros, em Belo Horizonte, no começo do mês, ainda não a tenho nesta edição.

Mas o pouco que consegui, está anotado, desde ontem, em minha página, de onde retomo a informação:

ALAND, K. et al. O Novo Testamento Grego. Quarta edição revisada com introdução em português e dicionário grego-português. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009, 1040 p. – ISBN 9783438051516.

Esta primeira edição portuguesa do Novo Testamento Grego reproduz o texto da quarta edição revisada do The Greek New Testament (GNT) das Sociedades Bíblicas Unidas. Foram traduzidos ao português a Introdução, os títulos de seção e todos os itens incluídos no aparato crítico que eram passíveis de tradução. Além disso, para facilitar a leitura do texto grego, esta edição inclui, como um apêndice, um breve Dicionário Grego – Português, preparado pelo Dr. Vilson Scholz a partir dos dicionários grego-inglês de Barclay M. Newman e de Louw-Nida e apresentado em introdução própria após o texto do Novo Testamento Grego. O material em português incorpora as últimas mudanças do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Está disponível também na loja virtual da SBB, em Edições Acadêmicas > Línguas Originais. Veja comentário abaixo do Fábio.

IE7Pro: abaixo a propaganda indesejada

Recomendo a quem estiver usando o Internet Explorer 8 – coisa hoje, em 2013, cada vez mais rara – que faça o download e use o complemento (add-on) IE7Pro 2.5.1, versão lançada em 02 de junho de 2010 [texto do post atualizado em julho de 2013] . É gratuito, e faz, quase, quase, as vezes do Adblock Plus + NoScript, complementos do Firefox.

A barra de ferramentas pode ser desativada no menu do navegador, como o IE8, clicando em Exibir > Barras de Ferramentas > Grab Pro, mas deixando desmarcados, neste ponto, os três complementos listados, para que não sejam desativados.

Nas Configurações não se esqueça de marcar as opções de Filtragem de Conteúdo.

Órfão do Kurumin em busca de outra distro

Para quem, como eu, ficou órfão do Kurumin, infelizmente descontinuado – veja aqui – a distribuição Linux que dele mais se aproxima, no momento, parece ser o Big Linux. Foi o que conclui, com meus limitados conhecimentos na área.

Passei algumas horas, nestes últimos dias, examinando as sugestões de outros usuários e as características de outras distros. Fiquei entre o Ubuntu 9.04, o Kubuntu 9.04 e o Big Linux 4.2, que acabou sendo minha opção por ser mais brasileiro em suas configurações. Funciona muito bem para mim. Aguarda-se, para breve, a versão 5, que atualizará muita coisa.

Mas, cada um tem um gosto e há distribuições para todos os gostos: o Ubuntu é a distro mais popular do momento – observe o Ranking de Visitas, coluna no lado direito, em DistroWatch.com – enquanto o Mandriva é elogiado pela beleza e por aí vai.

Veja, por isso, as recomendações do Morimoto em ISOs de distribuições Linux e no Fórum do Guia do Hardware, em GNU-Linux, FreeBSD e Software Livre, busque o tópico Linux! o que vocês estão usando? onde usuários procuram responder a 6 questões:

1) Qual distribuição você usa?
2) O que te agradou nela?
3) Por que começou a usá-la?
4) Qual foi sua primeira distribuição?
5) Quanto tempo você está no “Mundo Livre”?
6) Qual distribuição você indicaria aos iniciantes? Por que?

E existe ainda um Projeto Kacique, que se apresenta como futuro descendente do Kurumin. Vingará? Sei não…

Resenhas na RBL – 20.07.2009

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Peter Bouteneff
Beginnings: Ancient Christian Readings of the Biblical Creation Narratives
Reviewed by Korinna Zamfir

Michael Erler and Stefan Schorn, eds.
Die griechische Biographie in hellenistischer Zeit: Akten des internationalen Kongresses vom 26.-29. Juli 2006 in Würzburg
Reviewed by Stephan Witetschek

Tamara Cohn Eskenazi and Andrea L. Weiss, eds.
The Torah: A Women’s Commentary
Reviewed by Amelia Devin Freedman

Frank Holzbrecher
Paulus und der historische Jesus: Darstellung und Analyse der bisherigen Forschungsgeschichte
Reviewed by Edwin Broadhead

H. A. G. Houghton
Augustine’s Text of John: Patristic Citations and Latin Gospel Manuscripts
Reviewed by Craig R. Koester

Patrick Hunt
Poetry in the Song of Songs: A Literary Analysis
Reviewed by Stefan Fischer

Mark J. Keown
Congregational Evangelism in Philippians: The Centrality of an Appeal for Gospel Proclamation to the Fabric of Philippians
Reviewed by James Miller

John S. Kloppenborg
Q, the Earliest Gospel: An Introduction to the Original Stories and Sayings of Jesus
Reviewed by Christopher Tuckett

Bruce J. Malina and John J. Pilch
Social-Science Commentary on the Book of Acts
Reviewed by Kenneth D. Litwak

Vanessa R. Sasson
The Birth of Moses and the Buddha: A Paradigm for the Comparative Study of Religions
Reviewed by Marco Frenschkowski

James T. Sparks
The Chronicler’s Genealogies: Towards an Understanding of 1 Chronicles 1-9
Reviewed by Gershon Galil

Oda Wischmeyer and Stefan Scholz, eds.
Die Bibel als Text: Beiträge zu einer textbezogenen Bibel-Hermeneutik
Reviewed by Mark W. Elliott


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