9 importantes descobertas arqueológicas em 2016

The 9 Biggest Archaeology Findings of 2016

By Owen Jarus – Live Science: December 26, 2016

Neste ano os arqueólogos desenterraram uma riqueza de tesouros que revelaram não apenas algumas práticas estranhas (como construir uma pirâmide dentro de uma pirâmide dentro de uma pirâmide), mas também alguns dos segredos de longa data de artefatos conhecidos. De novos Manuscritos do Mar Morto à múmia mais jovem já encontrada no Egito, a um complexo de pedra de 1.500 anos do tamanho de 200 campos de futebol americano ao túmulo de Jesus, aqui está um panorama das maiores histórias de arqueologia de 2016.

This year, archaeologists dug up a wealth of treasures that unveiled not only some strange practices (like building a pyramid within a pyramid within a pyramid) but also some of the long-held secrets of well-known artifacts. From new Dead Sea Scrolls to the youngest mummy ever found in Egypt, to a 1,500-year-old stone complex the size of 200 American football fields to the tomb of Jesus, here’s a look at the biggest archaeology stories of 2016.

Oxford Bibliographies

Developed cooperatively with scholars and librarians worldwide, Oxford Bibliographies offers exclusive, authoritative research guides. Combining the best features of an annotated bibliography and a high-level encyclopedia, this cutting-edge resource guides researchers to the best available scholarship across a wide variety of subjects.

Oxford Bibliographies aporta guías selectivas para la literatura académica y científica más importante en los principales campos de estudio. Las recomendaciones de los expertos ayudan a los usuarios a orientarse dentro de un campo de investigación y a identificar a los principales autores, las obras clave, los principales debates y las ideas que han dado forma a la conversación académica. Los artículos son escritos por un académico líder en el campo y proporcionan una lista selectiva de fuentes recomendadas, así como comentarios originales y anotaciones contextuales. Esas recomendaciones y comentarios son luego revisados rigurosamente por pares para garantizar la exactitud y la objetividad. Dirigido por un Editor en Jefe y un Consejo Editorial, la participación es por invitación solamente, y cada módulo temático ofrece una perspectiva equilibrada y una exactitud intachable.

Oxford Bibliographies: Biblical Studies

Em Subject Areas, clique em Biblical Studies.

Users without a subscription are not able to see the full content on this page, diz o texto após uma amostra do artigo.

Apesar de ser um recurso extraordinário, muito elogiado por importantes acadêmicos, as bibliografias comentadas Oxford foram também criticadas por seu custo.

Mas, na web, sempre há alternativas.

Leia sobre isso aqui, aqui, aqui. E também aqui, aqui, aqui e aqui.

Bíblia e ficção científica

“Not in the Spaces We Know”: An Exploration of Science Fiction and the Bible

JHS 2016, volume 16, article 9. Edited by Frauke Uhlenbruch.

Número especial da revista JHS – The Journal of Hebrew Scriptures –  sobre Bíblia e ficção científica.

Artigos de Frauke Uhlenbruch, Francis Landy, Ian D. Wilson, Harold Torger Vedeler, Ryan Higgins e James F. McGrath.

The present issue is a collection of essays which were originally presented as conference papers at the “Science Fiction and the Bible” unit of the European Association of Biblical Studies in Leipzig (2013) and Vienna (2014).

Disponível para download gratuito em pdf.

  The Journal of Hebrew Scriptures (JHS)

A revista
The Journal of Hebrew Scriptures (JHS) is an international, peer-reviewed, open access, journal established in 1996 to foster scholarly research on the Hebrew Bible, Ancient Israel’s History and cognate fields of studies. The publication of the journal is made possible through collaboration between the University of Alberta in Edmonton, Canada, and the Swiss-French Institute for Biblical Studies in Lausanne, Switzerland.

Morreu Dom Paulo Evaristo Arns (1921-2016)

Símbolo da resistência à ditadura, dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, morreu nesta quarta-feira 14 aos 95 anos. O estado de saúde do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, 95, se agravou na segunda-feira 12. O arcebispo emérito foi internado no Hospital Santa Catarina em 28 de novembro, com um quadro de broncopneumonia. A assessoria do hospital informa que o cardeal morreu às 11h45, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. De formação e hábitos franciscanos, dom Paulo é um missionário que dedicou sua vida à defesa dos pobres e à justiça social. A denúncia da tortura e da perseguição política durante a ditadura está diretamente relacionada à sua pregação religiosa (Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos, CartaCapital – 14/12/2016 12h43).

:: Dom Paulo Evaristo Arns, o cardeal de uma Igreja em movimento. Entrevista especial com Fernando Altemeyer Junior e Júlio Lancellotti – IHU On-Line: 15.12.2016

:: Dom Paulo Evaristo Arns: mestre, intelectual refinado e amigo dos pobres – Leonardo Boff

Natal

Todas as postagens sobre o Natal publicadas no Observatório Bíblico. Em ordem cronológica, da mais recente à mais antiga:

:: Os magos – 07.11.2022

:: Os nomes dos Magos – 02.12.2020Presépio | Marias Artesãs - Patos de Minas - MG

:: A mensagem revolucionária do Natal – 02.01.2020

:: Sobre o nascimento e o nome de Jesus de Nazaré – 26.10.2019

:: Como 25 de dezembro se tornou Natal – 24.12.2018

:: A estrela de Belém – 20.12.2018

:: Os três reis magos – 05.01.2018

:: Natal – 14.12.2016

:: A estrela de Belém: uma abordagem interdisciplinar – 26.04.2016

:: Herodes e o menino Jesus indígena – 26.12.2015

:: Jesus não nasceu em 25 de dezembro? – 28.12.2014

:: Sobre a estrela de Belém – 21.02.2014

:: Por que o Natal é celebrado em 25 de dezembro? – 18.12.2011

:: Sobre o Natal – 22.12.2010

:: Jesus nasceu em Belém ou em Nazaré? – 15.12.2009

:: Natal: mito de fundação ou manifesto político? – 23.12.2008

:: As Viagens dos Reis Magos – 02.01.2008

:: Na IHU On-Line de Natal: Jesus de Nazaré – 18.12.2007

:: A Folia de Reis – 06.01.2007

:: Por que se celebra o Natal em 25 de dezembro? – 23.12.2006

:: Jesus nasceu mais provavelmente em Nazaré e não em Belém por volta de 7 ou 6 a.C. – 07.04.2006

 

Um artigo na Ayrton’s Biblical Page:

:: A visita dos Magos: Mt 2,1-12 – 2002

 

Ainda:

:: Histórias de Natal: separando história e mitologia – Reinaldo José Lopes: 12.12.2016

:: Histórias de Natal: genealogias esquisitas ou cadê o avô de Jesus? – Reinaldo José Lopes: 13.12.2016Presépios | Marias Artesãs - Patos de Minas - MG

:: Histórias de Natal: Magos — nem reis, nem três, nem históricos – Reinaldo José Lopes: 16.12.2016

:: Histórias de Natal: afinal, quando Jesus nasceu? – Reinaldo José Lopes: 18.12.2016

:: Histórias de Natal: fontes bacanas para se aprofundar – Reinaldo José Lopes: 19.12.2016

:: Histórias de Natal: Jesus, filho de Panthera? – Reinaldo José Lopes: 24.12.2016

:: Histórias de Natal: Jesus versus César – Reinaldo José Lopes: 26.12.2016

:: Histórias bíblicas de Natal têm viés político, diz pesquisa – Reinaldo José Lopes: 22.12.2008

Projeto Flávio Josefo

Em 25 de julho de 2016 publiquei uma apresentação do livro de

CHAPMAN, H. H. ; RODGERS, Z. A Companion to Josephus. Chichester, West Sussex, UK: Wiley Blackwell, 2016, XVI + 466 p. – ISBN 9781444335330.

Hoje li uma resenha do livro, feita por Matthew Kraus, da Universidade de Cincinnati, USA, na qual ele diz, entre outras coisas:

The publication of this “first introductory companion, or scholarly guide” to Josephus marks the seismic change in Josephan scholarship over recent decades. In addition to the Brill Josephus Project, whose translations and detailed commentaries on the Josephan corpus are already replacing the Loeb editions for serious scholars [sublinhado meu], innovative approaches to traditional topics and new areas of research now permeate the Josephan landscape. No longer reduced to being the cherry-picked companion to the Jewish and Christian experience of the Greek and Roman worlds, he properly merits his own handbook considering him an author in his own right. The volume, ably edited by Honora Chapman and Zuleika Rodgers, draws on an international team of Josephan experts, including several contributors to the Brill translation and commentary. It updates the current status of research and provides a foundation for future advancements.

Na resenha é mencionado o Projeto Josefo, da editora Brill, uma tradução e comentário de toda a obra de Flávio Josefo, empreendimento que começou no final do século XX, e é dirigido por Steve Mason, Professor da Universidade York, de Toronto, Canadá, e um grande especialista na área:

MASON, S. (ed.) Flavius Josephus: Translation and Commentary. Leiden: Brill, 2000- [confira na Amazon os livros que já foram publicados].

MASON, S. (ed.) Flavius Josephus: Translation and Commentary. Leiden: Brill, 2000-

 

Deste projeto, ainda em andamento, fala G. Goldberg, em sua página dedicada a Flávio Josefo:

The most significant event in Josephus studies in many years is the publication of “the first comprehensive English commentary to Josephus,” the nine-volume translation and commentary of the Brill Josephus Project, written by ten scholars and edited by Steve Mason.

(…)

In his preface to the series, Steve Mason discusses the need for a commentary on Josephus, noting that “By the accidents of history, his narratives have become the indispensable source for all scholarly study of Judea from about 200 BCE to 75 CE.” Yet it is only in the past two decades that “Josephus studies” have taken on a life of their own, so that the “time is right” to produce this commentary.

The necessity of a new English translation is also discussed. There are two main English translations, the 18th-century rendition of Whiston and the 20th century Loeb Library version, with Whiston by far the more widely read despite its antique language — no doubt because it is far less expensive (free on the Internet).  The Loeb failing of expense is not one that is being corrected by the Brill series, which in this printing costs approximately seven times as much as the Loeb, and around 100 times as much as a print copy of Whiston [Obs.: a tradução de Whiston pode ser encontrada em vários sites na web para download gratuito. Já a versão da Loeb Classical Library está, desde 2014, disponível para leitura online e é igualmente gratuita].

While expressing admiration for the Loeb edition, Mason lists several reasons why it “does not suit the needs of the commentator.” Principally, the translation was somewhat more free than one would want, not enforcing consistency in the way various words and phrases are rendered into English, altering parts of speech, and using a homogeneous style. The goal of the Brill translators is to maintain as much consistency as possible in these matters. Mason discusses the inevitable difficulties in getting ten scholars to agree on the manner of translating certain terms, such as the frequent Ioudaios: does this mean “Judean” (the nationality) or does it mean “Jew” (the ethno-religious group)? In this case there was no agreement, and uniformity was not enforced in favor of each scholar’s experience and intuition.

Although initially it was planned that a new Greek text be included, this has not happened, one supposes due to size and cost; although the text used is essentially that of Benedictus Niese (as in the Loeb edition), the translators have made use of modern research to provide what are expected to be better readings. This makes it difficult to analyse or debate the translations where they differ from Loeb, as the reader does not know what text is actually being translated. One depends on the commentary for discussion of textual variants.

Leia Mais:
Flávio Josefo, homem singular em uma sociedade plural

História das traduções da Bíblia no Brasil

MALZONI, C. V. As edições da Bíblia no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2016 [reimpressão: 2018], 176 p. – ISBN 9788535641981.

 

Cláudio Vianney Malzoni, As edições da Bíblia no Brasil

Escreve Cláudio Vianney Malzoni –  Doutor em Ciências Bíblicas pela École Biblique et Archéologique Française de Jérusalem, 2002 – em seu blog em 10.10.2016:

Foi publicado pelas Edições Paulinas meu livro “As edições da Bíblia no Brasil”. O livro é o resultado de uma pesquisa que ainda está em andamento. Ela começou há cerca de dez anos atrás. Em 2010, aparecia seu primeiro resultado: um artigo publicado na Revista Didaskalia, da Universidade Católica Portuguesa. Depois, vieram as orientações de Iniciação Científica com alunos da Universidade Católica de Pernambuco, e o pós-doutorado na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, sob a orientação de J. Konings, com ajuda financeira da CAPES. Este livro é um modo de partilhar os resultados atuais dessa pesquisa com o público interessado e conquistar mais interessados ainda para a pesquisa desse tema apaixonante.

Diz a editora:
Este livro conta a história das traduções da Bíblia no Brasil (…) A primeira tradução completa da Bíblia ao português, ainda que sem os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, foi feita no século XVIII, por João Ferreira de Almeida, em Batávia, atual Jacarta, na Indonésia. No Brasil, a primeira tradução da Bíblia tem sua origem no início do século XX, tendo sido publicada em 1917 com o nome de Bíblia Sagrada, Tradução Brasileira. É sobre isso que versa esta obra, dividida em duas partes. A primeira faz uma apresentação das principais edições da Bíblia presentes no Brasil. A segunda parte trata das questões que envolvem o ofício de tradução da Bíblia, seus desafios e sua beleza.

Leia Mais:
Fórum de Ciências Bíblicas 2: A tradução da Bíblia para a língua portuguesa