Faltam apenas 2 artigos e um pedacinho da “História de Israel”.
Notas de rodapé, bibliografia, imagens, parte dos textos… foram refeitos.
O endereço: https://airtonjo.com/site1/
Confira.
Blog sobre estudos acadêmicos da Bíblia
Faltam apenas 2 artigos e um pedacinho da “História de Israel”.
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As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:
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Seeing Blood and Water: A Narrative-Critical Study of John 19:34
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Fragile Dignity: Intercontextual Conversations on Scriptures, Family, and Violence
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Reviewed by Stephen Breck Reid
Jack R. Lundbom
Theology in Language, Rhetoric, and Beyond: Essays in Old and New Testament
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The T&T Clark Hebrew Primer
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Resurrection and Reception in Early Christianity
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YHWH Fights for Them!: The Divine Warrior in the Exodus Narrative
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Lily C. Vuong
Gender and Purity in the Protevangelium of James
Reviewed by Janet Spittler
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The Call of Abraham: Essays on the Election of Israel in Honor of Jon D. Levenson
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Reimund Bieringer, Ma. Marilou S. Ibita, Dominika A. Kurek-Chomycz, and Thomas A. Vollmer, eds.
Theologizing in the Corinthian Conflict: Studies in the Exegesis and Theology of 2 Corinthians
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Am Anfang
: Untersuchungen zur Textgenese und zur relativ-chronologischen Einordnung von Gen 13
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Warren Carter
What Does Revelation Reveal? Unlocking the Mystery
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Wisdom from the Late Bronze Age
Reviewed by Ralph K. Hawkins
István Czachesz and Risto Uro, eds.
Mind, Morality, and Magic: Cognitive Science Approaches in Biblical Studies
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David A. deSilva
The Apocrypha
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Jo Ann Hackett and Walter E. Aufrecht, eds.
An Eye for Form: Epigraphic Essays in Honor of Frank Moore Cross
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Neo-Babylonian Trial Records
Reviewed by J. H. Price
Mitri Raheb
Faith in the Face of Empire: The Bible through Palestinian Eyes
Reviewed by Michael Sandford
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A tramada situação. A gente vê o inesperado.
Se e se? A gente ia ver, à espera. Com os soturnos pesos nos corações; um certo espalhado susto, pelo menos. Eram horas precárias.
Guimarães Rosa, Os irmãos Dagobé, em Primeiras Estórias.
Religião e formação de classes na antiga Judeia. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 120, p. 413-434, 2013.
Vamos falar de um livro e de seu conteúdo. Trata-se de KIPPENBERG, H. G. Religião e formação de classes na antiga Judeia: estudo sociorreligioso sobre a relação entre tradição e evolução social. São Paulo: Paulus, [1988] 1997, 184 p. – ISBN 8505006798.
O livro de Hans G. Kippenberg é o resultado de uma tese de livre-docência apresentada na Faculdade de Filosofia e Sociologia da Universidade Livre de Berlim, Alemanha, em 1975.
Hans G. Kippenberg nasceu na Alemanha em 1939. Estudou Teologia, História das Religiões, Línguas Semíticas e Iranianas nas Universidades de Marburg (1959/60), Tübingen (1960/62), Göttingen (1962/63), Leeds (Reino Unido – 1966) e Berlin (1969-1976). Em 2004 tornou-se Professor de Estudo Comparado das Religiões na Universidade Jacobs, Bremen, Alemanha.
Li, no original alemão, a primeira edição, de 1978: Religion und Klassenbildung im antiken Judäa: eine religionswissenschaftliche Studie zum Verhältnis von Tradition und gesellschaftlicher Entwicklung. 2. ed., erw. Aufl. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, [1978] 1982, 186 s. – ISBN 3525553667.
Fiquei entusiasmado com o livro e com o que pude aprender com ele. Notei, porém, que muitos interessados no tema tratado não conseguiam vencer as dificuldades da obra – um denso estudo socioantropológico, com vocabulário bastante técnico e centenas de notas de rodapé – que foi traduzida para o português por João Aníbal G. S. Ferreira em 1988, a partir da segunda edição ampliada, de 1982. Daí a ideia do resumo, que pode ser conferido aqui. Não ignoro, é claro, que os estudos nesta área fizeram avanços consideráveis nos últimos trinta e poucos anos, mas creio ser defensável a atualidade – pelo menos da maior parte – deste estudo.
O objetivo da obra: relacionar o conteúdo das tradições religiosas judaicas com a vida social dos judeus. O motivo da obra: os movimentos judaicos de resistência contra gregos e romanos tiveram interpretações divergentes por parte dos autores.
Por exemplo: M. Hengel (1961) defende que o movimento zelota de resistência tem, como dominantes, razões religiosas, afirmando, assim, a independência e a prioridade do religioso sobre o político-social, enquanto H. Kreissig (1970) defende que foram as contradições sociais, criadas por condições socioeconômicas, que possibilitaram o processo de resistência contra Roma, sendo os camponeses e sacerdotes das camadas mais baixas os seus motores principais. Percebe-se que Hengel e Kreissig trabalham dentro da dicotomia Religião e Sociedade: para um, são as motivações religiosas que dominam a história; para outro, são as motivações sociais que contam.
Mas, neste meio tempo, avançou a sociologia etnológica em três áreas: etnologia do parentesco, antropologia econômica e antropologia política. Daí o presente livro: ele interpreta a antiga literatura judaica em relação aos conceitos e métodos da etnologia – ou antropologia social. A etnologia tenta reconstruir o tipo de ordem social da Judeia antiga, comparando-o com os de outras sociedades do Antigo Oriente Médio.
Os movimentos judaicos de resistência levantam a seguinte questão: existia uma relação intrínseca entre determinados conteúdos da tradição religiosa e as lutas de resistência, ou a relação era extrínseca ou, até mesmo, casual?
A hipótese do autor é a seguinte: a tradição se uniu com duas tendências antagônicas: a tendência à formação de classes e a tendência à solidariedade, formando, assim, dois complexos divergentes de tradição que fundamentam os conteúdos religiosos dos movimentos judaicos de resistência.
Continue aqui.
O que dizem os outros artigos desta Estudos Bíblicos? Confira uma síntese aqui.
Leia Mais:
Sobre minhas publicações [links para todos os artigos publicados]
Paideia grega e Apocalíptica judaica. Estudos Bíblicos, Petrópolis, n. 113, p. 11-22, 2012.
Muitas e variadas foram as formas utilizadas pelos gregos em todo o Oriente Médio para implantar a helenização nos territórios conquistados pelos exércitos de Alexandre Magno no século IV aC. Muitas e variadas foram também as estratégias utilizadas pelos povos do Oriente Médio para lidar com este processo.
Entretanto, aqui vou apenas citar uma destas formas de implantação do helenismo, a paideia grega, e, com mais vagar, abordar uma interessante estratégia de resistência à helenização de alguns grupos da Palestina, a apocalíptica judaica.
Assim começa o meu artigo.
Desenvolvo o tema em três etapas:
1. A paideia grega chega a Jerusalém
2. A apocalíptica: estratégia para lidar com o imperialismo
3. Um exemplo: o livro de Daniel
O artigo está disponível aqui.
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Reviewed by Renata Furst
Devorah Dimant
History, Ideology and Bible Interpretation in the Dead Sea Scrolls: Collected Studies
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The Hebrew Book in Early Modern Italy
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The Prophet Jesus and the Renewal of Israel: Moving Beyond a Diversionary Debate
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Der Brief des Paulus an Titus
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The Sentences of Sextus
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Galatians and Christian Theology: Justification, the Gospel, and Ethics in Pauls Letter
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Paul within Judaism: Restoring the First-Century Context to the Apostle
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Studies in Matthews Gospel: Literary Design, Intertextuality, and Social Setting
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David Wolpe
David: The Divided Heart
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Foi a Pedra de Rosetta (196 a.C.) que possibilitou decifrar os hieróglifos egípcios. Proeza conseguida por Jean-François Champollion (1790-1832).
A parte central do site é uma análise linguística integral do texto trilíngue sobre a Pedra de Rosetta. No entanto, ele também procura apresentar informações interessantes para um leitor não acadêmico.
Diz o site:
This homepage is the outcome of a hands-on university seminar on the online presentation of the Rosetta Stone. It is a cooperation of the German Excellence Cluster Topoi and the Department of Archaeology of the Humboldt-Universität zu Berlin. For this project, the project leaders and the seminar participants combined their expertise in Egyptology, Ancient Greek Linguistics, General Linguistics, and Computer Sciences. A kernel part of the homepage is a full linguistic analysis of the trilingual text on the Rosetta Stone. However, it also seeks to present interesting information for a non-academic reader. The homepage is still under development.
On the Rosetta Stone, an Ancient Egyptian decree from 196 BCE was inscribed in three versions, in three language varieties and scripts:
This type of artefact is called a trilingual. The Rosetta Stone played a crucial role in the famous decipherment of the hieroglyphic script by Jean-François Champollion (see the BBC documentary The Mystery of the Rosetta Stone).
A Pedra de Rosetta desempenhou um papel crucial na famosa decifração da escrita hieroglífica por Jean-François Champollion (veja o documentário da BBC, The Mystery of the Rosetta Stone).
Leia também, sobre a Pedra de Rosetta, aqui (em espanhol) e aqui (em português).
O premiado livro de Israel Finkelstein sobre Israel norte, publicado em francês e inglês, acaba de ser traduzido para o português.
FINKELSTEIN, I. O reino esquecido: arqueologia e história de Israel Norte. São Paulo: Paulus, 2015, 232 p. – ISBN 9788534942393.
Leia a apresentação da edição brasileira. Foi feita por José Ademar Kaefer, que já escreveu um livro sobre o mesmo tema.