“Ao analisar o futuro da história do antigo Israel e seu lugar no contexto dos estudos bíblicos e da academia (conferir aqui), eu mencionei que os desenvolvimentos em curso na arqueologia, nos estudos do Antigo Oriente Médio, na análise crítica do texto bíblico e na compreensão de outros textos antigos parecem ter tido pouco impacto sobre a história do antigo Israel e as publicações relacionadas a este tema. Deste modo, enquanto estas disciplinas reexaminam antigos pressupostos, descobrem novas evidências e fazem novas reivindicações, as histórias do antigo Israel raramente refletem o conhecimento sobre o passado que poderiam proporcionar. É minha firme convicção de que corrigir essas omissões constitui a mais urgente das tarefas para os historiadores do antigo Israel. Histórias de Israel não podem mais ignorar a vasta quantidade de informação conhecida sobre o passado e se contentar em se concentrar no que é considerado relevante para a compreensão da Bíblia”.
In considering the future of the history of ancient Israel and its place within biblical studies and academia (see here), I mentioned that ongoing developments in archaeology, ancient Near Eastern studies, criticism of the biblical text, and understandings of other ancient texts seem to have had little impact on histories of ancient Israel and related publications. Thus, while these disciplines reexamine old presuppositions, uncover new evidence, and make new claims, histories of ancient Israel rarely reflect the knowledge about the past they can provide. It is my firm belief that correcting these omissions constitutes the most pressing task for historians of ancient Israel. Histories of Israel can no longer ignore the vast amount of information known about the past and be content to concentrate on what is deemed relevant to understanding the Bible.
Este é o primeiro parágrafo de um artigo que chamou minha atenção:
How to Study Israel’s History – Como estudar a História de Israel
O texto é de Megan Bishop Moore, da Universidade Wake Forest, Winston-Salem, NC, EUA, e foi publicado em The Bible and Interpretation em março de 2011.
Quem é Megan Bishop Moore?
Um bom jeito de saber é conferindo o seu livro – resultado da tese de doutorado – Filosofia e prática na escrita de uma História do Antigo Israel:
MOORE, M. Philosophy and Practice in Writing a History of Ancient Israel. London: T &T Clark, 2006, x + 205 p. – ISBN 9780567029812 (Hardcover). Paperback: 2009, 240 p. – ISBN 9780567109897.
Philosophy and Practice in Writing a History of Ancient Israel elucidates and examines assumptions about history writing that current historians of ancient Israel and Judah employ. It is undertaken in the context of the conflict between so-called “minimalists” and “maximalists” within the discipline today. Though the use of the Bible as evidence is the focal point of the opposition of these two approaches, Megan Moore shows that a number of related philosophical and practical concerns are telescoped in this issue, including concepts of Empiricism, Objectivity, Representation and Language, Subject, Explanation, Truth, and Evidence Evaluation and Use. Organized around these topics, Philosophy and Practice aims to situate the study of ancient Israel and Judah in the broader intellectual context of academic history in general and to provide insight into the formative assumptions of the current debate. This dissertation, written under the supervision of John Hayes from Emory University, Atlanta, Georgia, is a serious contribution to the debate on how, and whether at all, to write a history of ancient Israel.
Duas resenhas do livro podem ser lidas na RBL: a de Ernst Axel Knauf, da Universidade de Berna, Berna, Suiça, publicada em 1 de setembro de 2007 e a de Ralph K. Hawkins, Bethel College, Mishawaka, Indiana, EUA, publicada em 1 de março de 2008.