Quo usque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?

Governo dos EUA critica política de combate ao terror do Brasil

O Departamento de Estado americano fez críticas à política de combate ao terrorismo adotada pelo governo brasileiro em um relatório anual sobre o terror no mundo divulgado nesta sexta-feira. Segundo o documento, o Brasil “não ofereceu o apoio político e material necessário para fortalecer as instituições antiterroristas”.

O relatório afirma que o Brasil “preferiu não estabelecer um regime de designação de organizações terroristas” similar à “lista negra” criada por Washington.

O documento –referente às atividades de combate ao terror no ano de 2005– dá destaque ao problema do controle da Tríplice Fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), que foi apontada como cenário de “arrecadação de fundos” por parte do Hizbollah (grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano) e do Hamas (grupo extremista islâmico).

A fonte de recursos para estas organizações consideradas terroristas pelo governo dos EUA seria, segundo o Departamento de Estado, a numerosa população muçulmana que vive na área da fronteira dos três países sul-americanos.

O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, o movimento não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência contra a invasão israelense ao país. O grupo também é um dos principais partidos libaneses, que realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.

Apesar das falhas apontadas pelos EUA, o relatório ressalta que “o governo do Brasil condenou vigorosamente o terrorismo” e que, em geral, “continua melhorando sua capacidade antiterrorista”.

Em dezembro de 2005, foi realizada em Brasília a 4ª Reunião Plenária do Grupo 3+1 sobre a Segurança da Tríplice Fronteira, reunindo autoridades de Brasil, Argentina, Paraguai e Estados Unidos. Na ocasião, foi divulgado um comunicado conjunto que não confirmava o suposto envio de recursos para grupos terroristas.

“De acordo com a informação disponível até o presente momento, não foram detectadas atividades operativas de terrorismo na área da Tríplice Fronteira. No caso de serem detectadas quaisquer atividades que poderiam contribuir, mesmo indiretamente para ações terroristas, inclusive no que se refere ao seu financiamento, as delegações se comprometeram a intercambiar prontamente informações, de forma a coibir eventuais ilícitos”, informava o documento da reunião plenária.

O Departamento de Estados explicou hoje que “uma comissão governamental propôs uma nova estrutura nacional inter-agências contra o terrorismo, mas o governo [brasileiro] não apresentou a legislação para implementá-la”.

O Itamaraty informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o governo brasileiro já tomou conhecimento do relatório, mas não quis comentar o documento alegando que sua análise ainda seria feita.

Fonte: Folha Online – 28/04/2006

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Fotos mostram que Che Guevara foi assassinado, não morreu em confronto

Folha Online: 28/04/2006 – 10h59

Fotos mostram a agonia de Che Guevara

Descobertas recentemente, as fotos da agonia do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, ícone mundial da esquerda e um dos líderes da Revolução Cubana, recompõem os seus últimos momentos no interior da Bolívia (…) O material chegou em um envelope anônimo às mãos do escritor argentino Pacho O’Donnell, ex-secretário da Cultura da Argentina e autor de uma conhecida biografia do Che. Foram publicadas primeiramente em fevereiro no jornal argentino “Clarín”, e na semana passada, acompanhados de um ensaio assinado pelo próprio O’Donnell, publicadas na revista semanal “Noticias” (cont.)


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Como anda seu blogueiro humor hoje?

MoodView analisa o humor da blogosfera

A massa de diários on-line que ganhou o nome de blogosfera ganhou uma espécie de termômetro comportamental.

O projeto projeto MoodView, desenvolvido pela Organização Holandesa para Pesquisa Científica, analisa o humor de quem escreve em blogs e até faz previsões sobre o estado de espirito da internet.

A avaliação é baseada nos diários do serviço de publicação de blogs LiveJournal, que tem mais de 100 mil usuários cadastrados, e cria gráficos que definem se os diários estão românticos, estressados ou ranzinzas.

Para conseguir resultados mais precisos, o projeto é dividido em três ferramentas, o Moodgrapher, o Moodsignals e o Moodteller.

O primeiro acompanha o número de publicações e a avaliação que os próprios usuários fazem de seu estado de espírito (mood).

No LiveJournal, antes de enviar os textos para a rede, os blogueiros podem definir seu humor usando mais de 30 opções diferentes.

O Moodsignals é a representação gráfica das avaliações, e o Moodteller é o responsável pela previsão para os próximos dias.

Para prever como será o humor dos blogueiros, o mecanismo analisa trechos de textos em busca de determinadas palavras.

Teste prático

No site do projeto, os pesquisadores comprovam a eficácia do método exibindo os resultados da análise em dias que tiveram acontecimentos de grande repercussão na imprensa, como os atentados terroristas em Londres ou a passagem do furacão Katrina, nos EUA. No primeiro caso, os blogueiros foram classificados como tristes. No outro, como muito preocupados.

Na medição realizada na última semana, as cinco classificações de humor mais presentes eram, nessa ordem, raiva, criatividade, esperança, arte e alegria. Já as cinco tendências menos registradas por usuários foram: conteúdo quente, estático, galanteadores, desconfortáveis e aliviados.

Fonte: Jualiano Barreto – Folha Online: 26/04/2006

 

MoodViews: Tools for Blog Mood Analysis

MoodViews is a collection of tools for analyzing, tracking and visualizing moods and mood changes in blogs posted by LiveJournal users (cont.)

Dvorak ressalta, em São Paulo, a força de comunicação dos blogs

INFO Online

Dvorak destaca blogs e código aberto

Na festa dos 20 anos de INFO, o jornalista americano John C. Dvorak, colunista da INFO, fez uma palestra na qual passou em revista a história recente da computação, desde os hobbistas dos anos 70 aos atuais programas de código aberto, blogs e redes sem fio (…) Na área do desktop, ele considera que desde 1995 já não vem ocorrendo nada de realmente novo (…) Na opinião dele, o que trouxe as verdadeiras novidades foi a internet, que assinalou o início da era conectada. Ele destaca a ascensão dos programas de código aberto, associados à sigla LAMP – ou seja, Linux, Apache, MySQL e PHP. O colunista também ressalta a força de comunicação representada pelos blogs, a popularização das redes sem fio e das facilidades oferecidas pelos softwares para a construção de blogs e fóruns.

The Temple Mount: the most politically volatile archaeological site in the Middle East

O Monte do Templo: o sítio arqueológico mais politicamente volátil do Oriente Médio.

Leia

Jerusalem’s volatile archaeology – By Malcolm Billings – BBC News: 25 April 2006

One of the most visited archaeological sites in Jerusalem is also charged with emotion that has erupted in riot and bloodshed.

Known as the Western Wall Tunnel it runs under the old walled city and along the length of the western wall of what was once the Temple of Jerusalem.

Built by Herod the Great in 20 BC, the Temple itself was destroyed by the Romans in the year 70.

All that survived was the rock platform – the Temple Mount – on which the Temple was built and the massive retaining wall that supported the foundations of the building.

The Temple Mount, or the Haram al-Sharif as it is called by Muslims, meaning noble sanctuary, is holy to both Jews and Muslims.

For most of the time since the 7th Century it has been in the possession of Muslims, who believe it marks the point where the Prophet Muhammad ascended into heaven.

 

Archaeological embargo

Jews believe it is the site of the original Temple of Solomon, and where – in the story of Genesis – God tested Abraham’s faith by ordering him to sacrifice his son Isaac, before telling him to stay his hand.

Today, a beautiful Muslim shrine built in the 7th Century, the Dome of the Rock, covers the outcrop of stone where these events are supposed to have taken place.

To add to this eventful history, the building was turned into a church during the time of the Crusaders in the 11th and 12th Centuries.

The crescent on the top of the dome was replaced with a cross, and when the city was reconquered by Saladin in 1187, the first thing he did was to send people on to the roof to remove the offending symbol of the vanquished Christian kings of Jerusalem.

Despite the outcome of the 1967 Arab-Israeli war, in which Israeli occupied the West Bank and East Jerusalem, including the Old City and the Temple Mount, the enclosure and the Dome of the Rock, the Al-Aqsa Mosque and a superb range of Muslim Medieval buildings, remain under the jurisdiction of the Muslim religious authorities who control its day-to-day activities.

Both sides observe an embargo on archaeological work on the site.

 

Riot

But archaeological work in the Old City and around the Temple Mount is another matter.

Large areas of the city have been explored by Israeli archaeologists since 1967, including some tunnels dug in the 19th century by British archaeologists.

These tunnels were opened up again when Israelis took control of Jerusalem. In 1996, the digging provoked a riot in which 80 Palestinians and 14 Israeli soldiers were killed.

When digging began again, Israeli archaeologists traced the lower courses of the masonry of the wall along its full length of several hundred metres.

Deep underground they excavated beneath the massive foundation of medieval buildings and along the wall where they found ancient water cisterns, a Roman road and much of the detail of the construction of the 2,000-year-old Temple wall.

 

Unique find

In one part of the tunnel system, they uncovered a three-storey house built in the Crusader period – a unique find for the history of the city of Jerusalem.

Large numbers queue up to walk through this tunnel and at points along the way shrines have been set up for religious Jews to pray for the day that the Temple is rebuilt.

Evangelical Christians also look forward to the rebuilding of the Temple believing, that the Second Coming of the Messiah will not take place until the Temple is up and running again.

The Muslims are intensely aware of these aspirations and are suspicious about any archaeological work beneath the Old City.

Cracks have appeared in medieval building giving rise to Muslim concerns that the Israelis have explored under the Temple Mount.

Not so insist the archaeologists. They maintain that they have only explored along the edge of the wall in an attempt to understand more about the missing Temple.

But rumours persist, however unlikely.

 

Fear and rumour

Many Muslims believe that extreme religious Jews are passionate enough about reclaiming the Temple to believe that they are tunnelling underneath the Haram to undermine the foundations of the ancient Muslim buildings on the site.

Indeed, there is a Jewish religious group which has prepared plans and building materials in readiness for the day they believe will come when God gives the go-ahead for the rebuilding of the Temple.

The Temple Mount is a crucible for fear, rumour and religious prejudice.

It is therefore not surprising to hear archaeologists describe it as the most politically volatile archaeological site in the Middle East.

Inclusão digital: Dinamarca na 1ª posição, Brasil na 41ª

Folha Online: 27/04/2006 – 10h45

Estudo indica aumento mundial de inclusão digital

Com mais de 1 bilhão de internautas e 2 bilhões de usuários de telefones celulares, o mundo está cada vez mais preparado para a internet e a exclusão digital vêm diminuindo pouco a pouco, segundo um relatório britânico. A maioria dos países presentes na lista publicada há sete anos pelo Economist Intelligence Unit – mesmo grupo da revista “The Economist” – conseguiu em 2006 pontuações melhores dos indicadores sobre desenvolvimento tecnológico (…) A Europa lidera a lista de preparação tecnológica para a era digital, com a Dinamarca em primeiro lugar (9 pontos em um total de 10), seguida por Estados Unidos (8,88), Suíça (8,81), Suécia, Reino Unido, Holanda, Finlândia, Austrália, Canadá, Hong Kong, Noruega e Alemanha. O Brasil melhorou sua pontuação, com 5,29, contra os 5,07 do ano passado, mas caiu da 38ª para a 41ª posição (cont.)


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Rodolphe Kasser sobre as críticas ao Evangelho de Judas

Rodolphe Kasser, tradutor do Evangelho de Judas, comenta as críticas das Igrejas anglicana e católica ao texto gnóstico.

 

Expert damns Church response to Judas gospel

Rodolphe Kasser, who translated the 1,700-year-old Gospel of Judas, tells swissinfo that the Church’s rejection of the manuscript smacks of “intellectual laziness”.

Both the Catholic and Anglican Churches have been quick to dismiss the text, which depicts Judas as one of Jesus’s favoured disciples and not the reviled figure of the New Testament.

In his Easter Day sermon, the Archbishop of Canterbury belittled the Gospel of Judas as similar to other works from the “more eccentric fringes” of early Christianity.

But Kasser, who believes there are other gospels out there waiting to be discovered, says the Gnostic text removes the dark stain on Judas’s name that has fuelled anti-Semitism throughout the centuries.

swissinfo: When you received the manuscript it was in a dreadful state. How difficult was the task you faced?

Rodolphe Kasser: First of all we had to restore it. This was something that no one had done before. With other papyruses I had worked on you could delicately move around fragments using tweezers but as soon as you touched this one it just broke into more pieces.

As for the size of the task, imagine taking a catalogue and tearing it into 2,000 pieces, throwing away a third of them and then trying to piece it together.

swissinfo: You managed to reassemble three-quarters of the Gospel of Judas. Could the missing sections have held an important message that might have changed the meaning of the text?

R.K.: Perhaps, but probably not. All the same we are missing around five or six lines that could have contained a lot of information.

swissinfo: The text shows Judas in a very different light to the New Testament – as a favoured disciple and not simply the one who betrayed Jesus. How important is this?

R.K.: It’s certainly completely different, but there aren’t any major theological changes. I also asked myself the question several years ago: does this alter something for your faith and belief? The answer is no, it doesn’t change a great deal because the Christian faith is centred on Jesus Christ – Judas is a follower. But it lifts the scandal surrounding the name of Judas.

swissinfo: In his Easter address the head of the Anglican Church attacked Christian conspiracy theories like the Da Vinci Code and the Gospel of Judas. Was this response to be expected?

R.K.: He was right to say that there is a tendency to criticise and have conspiracy theories everywhere. I give absolutely no credence to conspiracy theories that say there are very, very important manuscripts for our faith hidden away in the Vatican.

swissinfo: Pope Benedict XVI also insisted last week that Judas was a traitor…

R.K.: It was a rather stupid response to say that this new text confirms the idea that Judas betrayed Jesus through love of power and money. That’s not the case at all.

Judas is presented as someone who wants to know more. That’s what Gnosticism is about: it is knowledge that brings salvation, and false beliefs that prevent man from developing. The Bible itself is not opposed to this.

swissinfo: Is the Church’s reaction motivated by fear?

R.K.: It is motivated by intellectual laziness. People don’t want to change what they have always believed. I noticed this reaction among people in the town of Yverdon where I live. Someone I know well told me they were against this new discovery because they didn’t like the idea of Jesus and Judas plotting together.

swissinfo: Do you believe the Church should one day re-examine the New Testament?

R.K.: The Church never stops studying the New Testament! But saying that, it should be re-examined a little each time a new text appears. One cannot simply say, “it is pointless examining that, we already know everything.”

As an archaeologist, the one thing I find really regrettable is when archaeological objects, which are always a source of information, are destroyed without being examined. It’s like having a witness that no one wants to listen to. Even if there is a strong possibility that the witness is a liar you have to give them the chance to speak. And now Judas has been given that opportunity.

swissinfo-interview: Adam Beaumont in Geneva

Key facts

The leather-bound copy of the gospel was written in Coptic script on both sides of 13 sheets of papyrus.
It spent most of the past 1,700 years hidden in a cavern in the Egyptian desert.
The document was probably copied from the original Greek manuscript around the year 300.
It was discovered in the 1970s near Minya, Egypt, but spent 16 years in a safe deposit box in the United States.
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In brief

The Gospel of Judas was translated from Coptic into English by Rodolphe Kasser, one of the world’s leading Coptic scholars.

Work on the document started in Switzerland in 2001, after the Maecenas Foundation for Ancient Art in Basel acquired it from an antiquities dealer.

Several years of scientific tests followed, including radiocarbon dating, ink analysis and multi-spectral imaging, which showed the document was copied down around the year 300.

The document describes itself as “the secret account of the revelation that Jesus spoke in conversation with Judas Iscariot”. It later quotes Jesus telling Judas: “You will exceed all of [the other disciples] for you will sacrifice the man who clothes me.”

Fonte: swissinfo – April 22, 2006

Aberto museu subaquático em Cesareia

Underwater Museum Opens in Caesarea

Maariv reports on a new archaeological museum that opens this week in Caesarea:

Diving equipment, a guide with oxygen-containers on his back, plastic maps, and a totally wet experience may sound like another regular diving endeavor, but in fact, this is the tour that the first Israeli underwater museum will offer, opening this week in Caesarea.

The archaeological park will open this Friday in Caesarea, on the remains of a port that King Herod built 2000 years ago, the Caesarea Maritima, and which sunk underwater after only a century. The park, a project in which hundreds of thousands of dollars were invested, under the direction of Sarah Aharonson, will allow anyone that has undergone a basic diving course to take off his shoes, wear the diving suit, and dive into the past – the port’s remains.

The park is over 25000 square feet in size, and is divided into four tour routes along the ancient port: the port’s entrance, the lighthouse remains, the remains of the piers, the breakwaters, and the docking platforms, remains of jewelry, statue bases, coins, and a shipwreck.

“This is a one-of-a-kind park in the whole world,” says Dr. Nadav Kashtan, a lecturer at the Dept. of Maritime Civlizations at Haifa University, “the explorers-divers will enjoy a special wet experience of time travel.”

Fonte: Yitzhak Sapir – Toldot: April 23, 2006

Duas resenhas de um livro sobre o futuro da arqueologia bíblica

Na Review of Biblical Literature, Diana Edelman, da Universidade de Sheffield, Reino Unido, e Thomas L. Thompson, da Universidade de Copenhague, Dinamarca, estão resenhando o livro editado por

James K. HOFFMEIER e Alan MILLARD (ed.) The Future of Biblical Archaeology: Reassessing Methodologies and Assumptions. Grand Rapids: Eerdmans, 2004, xviii + 403 p.
Diz a editora:

Biblical archaeology has long been a discipline in crisis. Biblical minimalists, who believe that the Bible contains little of actual historical fact, today are challenging those who accept the historicity of Scripture. In this volume Jewish and evangelical Christian archaeologists, historians, and biblical scholars confront the minimalist critique and offer positive alternatives. Bringing a needed scientific approach to biblical archaeology, the contributors construct a new paradigm that reads the Bible critically but sympathetically. Their work covers the full range of subjects relevant to understanding the context of the Bible, including proper approaches to scriptural interpretation, recent archaeological evidence, and new studies of Near Eastern texts and inscriptions.

 

Este volume contém as palestras de um simpósio realizado na Trinity International University, de 12 a 14 de agosto de 2001. São 19 “papers” organizados em 4 partes.

O objetivo do simpósio foi debater a crise da “arqueologia bíblica”. São duas resenhas que merecem leitura.

Observe que a resenha de Diana Edelman é de 16.04.2005, enquanto que a de Thomas L. Thompson foi publicada em 22.04.2006.

Academia da Latinidade insiste na aceitação da diferença

Academia da Latinidade insiste na busca pela diferença e na sua aceitação como caminho e garantia para uma convivência pacífica

 

Intelectuais defendem diálogo islã-Ocidente

Intelectuais reunidos no Azerbaijão por ocasião da 13ª Conferência da Academia da Latinidade concluíram que, para existir um avanço no diálogo entre o Ocidente e o “mundo islâmico”, é preciso haver uma nova abordagem que rejeite generalizações e a ideia de que ambos os mundos são homogêneos. “Chega-se à conclusão de que não podemos falar em duas civilizações – o encontro que existe é entre pessoas inseridas nesta ou naquela realidade. A generalização impede a existência de um verdadeiro diálogo”, afirma o cientista político Sergio Paulo Rouanet. A observação de Rouanet é compartilhada pela maioria dos intelectuais que estiveram em Baku, capital do Azerbaijão, entre os dias 19 e 21 de abril. Participaram do encontro 23 intelectuais – alguns de expressão internacional, como o sociólogo Alain Touraine e o filósofo Jean Baudrillard, ambos franceses, e outros locais, como a analista política Leila Alieva, do Azerbaijão. O tema da conferência foi “Cultura da Diferença na Eurásia”. Segundo o sociólogo brasileiro Candido Mendes, secretário-geral da academia, a proposta da conferência (cont.)

Fonte: Uirá Machado – Folha Online: 23/04/2006

 

A Academia da Latinidade, criada no Rio de Janeiro em março de 2000, tem por objetivo constituir “uma autoridade moral independente, reforçar a solidariedade dos países e dos povos de cultura latina e garantir a presença justa das contribuições passadas, atuais e futuras da latinidade em todas as áreas da civilização. Ela enseja, desenvolve e participa de ações culturais e científicas, favorecendo a troca com todas as culturas do mundo”.