O comércio clandestino de bens culturais e o saque da Mesopotâmia

O comércio clandestino de bens culturais só é superado, no mundo, pelo tráfico de drogas e de armas, afirma o Iphan.

Na sexta-feira, dia 24 de fevereiro de 2006, quatro quadros foram roubados em museu do Rio de Janeiro. Quadros de Dalí, Picasso, Monet e Matisse. Segundo a Folha Online de hoje,

a falta de segurança e a riqueza dos acervos das igrejas e museus fizeram com que o Brasil passasse a alvo das quadrilhas especializadas no tráfico de bens culturais, informou ontem a Interpol. De acordo com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o comércio clandestino de bens culturais só é superado, no mundo, pelo tráfico de drogas e de armas (cont.)

Considerado sob tal perspectiva, parece impossível sequer imaginar o tamanho do desastre que está acontecendo com a herança cultural da antiga Mesopotâmia no Iraque. Mas o incrível mesmo é que até os especialistas se acostumam e as denúncias (quase) desaparecem. Para não dizer do público em geral, para quem o fato parece não ser mais tão relevante…

Recomendo especialmente aos meus alunos de História de Israel que considerem os sites listados abaixo. Mesmo com textos em inglês, há muitas fotos, várias delas de sítios e artefatos arqueológicos dos quais estamos falando nas aulas destes dias no item Noções de Geografia do Antigo Oriente Médio.

Leia Mais:
Lost Treasures from Iraq
The Iraq War & Archaeology (veja especialmente: Running tally of sites looted and damaged because of the Iraq War, que lista os sítios arqueológicos saqueados e danificados)

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