Os 50 anos do Vaticano II na REB

O fascículo 288 da REB, de outubro de 2012, é dedicado aos 50 anos do Vaticano II.

Destaco os de:

  • Antonio José de Almeida: Critérios básicos para a interpretação do Vaticano II
  • Francisco de Aquino Júnior: Igreja dos pobres. Do Vaticano II a Medellín e aos dias atuais
  • Paulo Suess: A “virada popular” inibida. Proposta missionária do Vaticano II no cinquentenário de sua abertura à luz da pastoral latino-americana
  • Agenor Brighenti: Sinodalidade eclesial e colegialidade episcopal. A relevância ofuscada das conferências episcopais nacionais
  • Antonio Luiz Catelan Ferreira: A noção eclesiológica de comunhão na obra de Jean Jérôme Hamer

Na seção de comunicados:

  • Demétrio Valentini: 50 anos de recepção do Concílio na Igreja da América Latina

Em apreciações:

  • FAGGIOLI, M. Vatican II: The Battle for Meaning. Mahwah, NJ: Paulist Press, 2012, 224 p. – ISBN 9780809147502 – Resenha escrita por Rodrigo Coppe Caldeira (disponível online aqui)

Rumo a um paradigma pós-religional?

Fala-se cada vez mais do declínio do cristianismo no Ocidente. Suspeita-se, entretanto, que a crise não seja apenas do cristianismo, mas da própria natureza das religiões e de sua crescente incapacidade de se adaptarem às profundas mudanças culturais em curso. Surge a hipótese do advento de um paradigma pós-religional, no qual as religiões neolíticas seriam inviáveis quando se tornar dominante a sociedade do conhecimento. Parece que se as religiões não se libertarem de seus condicionamentos religionais ancestrais, ver-se-ão relegadas como elementos puramente residuais nas margens da história.

A revista da ASETT/EATWOTAssociação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo / Ecumenical Association Of Third World TheologiansVOICES, publicou em seu número de janeiro-março de 2012, a Consulta Teológica Latino-Americana sobre Religião. Com a colaboração da PUC-Minas, a consulta foi realizada em Belo Horizonte, MG, de 12 a 14 de setembro de 2011, no Simpósio Internacional da ASETT/EATWOT.

O texto está diponível para download, em formato pdf, em inglês e espanhol, no site de VOICES: Toward a Post-religional Paradigm? EATWOT’s Latin American Consultation on Religion. São 16 autores e 310 páginas.

Para muitos leitores pode ser interessante ir direto para o texto que traz a proposta teológica de um paradigma pós-religional, o que facilitará a compreensão do tema de capa da revista. Este texto está disponível para download, também em separado, no mesmo site de VOICES, em inglês, espanhol e italiano. Além disso, a revista REB, fascículo 288, de outubro de 2012, traz uma versão do texto em português nas p. 944-957.

Transcrevo os dois primeiros parágrafos da proposta teológica de um paradigma pós-religional. Em espanhol, inglês e italiano.

Hacia un paradigma Pos-religional: Propuesta teológica – Comisión Teológica Internacional de la EATWOT

Cada vez se está hablando más del declive del cristianismo en Occidente. El catolicismo y el protestantismo por igual, atraviesan una grave crisis, tanto en Europa como en América del Norte. Son cada vez más los observadores que pronostican que a continuación la crisis va a afectar también a otras religiones. Se sospecha que la crisis no parece deberse a un problema propio del cristianismo, sino a la naturaleza misma de «las religiones», y la incapacidad creciente que éstas experimentan para acomodarse al profundo cambio cultural que está en curso. La hipótesis del advenimiento de un «paradigma pos-religional» quiere plantear la posibilidad de que estemos ante una transformación socio-cultural de hondo calado, en la que las «religiones neolíticas» van a dejar de ser viables cuando se implante a fondo la adveniente de «sociedad del conocimiento», que será una sociedad «pos-religional», y que las religiones que no se liberen de sus condicionamientos «religionales» ancestrales se verán abocadas a los márgenes residuales del curso de la historia. Es obvio que este paradigma-hipótesis estaría conviviendo con fenómenos bien contrarios de conservadurismo religioso, revivals espirituales, carismatismo y neopentecostalismo. Sólo en algunos sectores geográficos puede estarse dando mayoritariamente, pero algunos observadores afirman que crecen los síntomas de que en las capas urbanas, cultas, tanto de jóvenes como de adultos, con acceso a cultura y tecnología… estaría empezando a hacerse presente este paradigma, también en América Latina (¿también en África y Asia?). Prescindiendo de sondeos cuantificadores de campo, nos queremos concentrar en la elaboración teórica de una primera presentación reflexiva e indagatoria de lo que aquí queremos llamar «paradigma pos-religional», que proponemos a debate y contraste de la comunidad de estudiosos de la teología y de las ciencias de la religión, así como de los «pastores» y de todas las personas preocupadas por la evolución actual de lo religioso.

Towards a Post-Religional Paradigm: Theological proposal – EATWOT’s International Theological Commission

There is more talk about the decline of Christianity in the West every day. Both Catholicism and Protestantism are in a deep crisis, in Europe and in North America. But more observers are foreseeing that after the crisis of Christianity other religions will undergo a crisis. There is the suspicion that the present crisis is not due to a problem of Christianity itself, but more to the nature of “religions” as we know them, and the growing incapacity of these to accommodate to the deep cultural changes that are under way. The hypothesis of the advent of a so-called “post-religional paradigm” wishes to express the possibility of our facing a very deep socio-cultural transformation, in which “neolithic religions” will stop being viable when the “society of knowledge” gets rooted, which will be a “post-religional” society, and in which religions that have been unable to free themselves from ancestral “religional” conditionings will be relegated to residual margins of the course of present history. It is obvious that this paradigm-hypothesis would coexist with very opposed phenomena of religious conservatism, spiritual revivals, charismatism and neo-pentecostalism. This new paradigm may be present mostly in some specific geographical sectors, but some observers state that the symptoms are growing in urban sectors that are educated, both young and adult, with access to culture and technology… it might be starting to appear also in Latin America (also in Africa and Asia?). Without taking into account quantitative field investigations, we want to concentrate on the theorising of a first reflexive and inquisitive presentation of what we want to call “post-religional paradigm,” which we present to be debated and contrasted by the community of students of theology and of the sciences of religion, as well as pastors and all people concerned about the present evolution of the religious.

Verso un paradigma post-religionale: Proposta teologica – Commissione Teologica Internazionale dell’EATWOT

Si parla sempre più del declino del cristianesimo in Occidente. Il cattolicesimo e il protestantesimo attraversano entrambi una grave crisi, tanto in Europa quanto in America del Nord. Sono sempre di più gli osservatori che prevedono che la crisi colpirà successivamente anche altre religioni. Si sospetta che essa non sia dovuta a un problema proprio del cristianesimo, bensì alla natura stessa delle religioni, e all’incapacità crescente di queste a far fronte al profondo cambiamento culturale in corso. L’ipotesi dell’avvento di un paradigma post-religionale delinea la possibilità che si stia dinanzi a una trasformazione socio-culturale di grande profondità, in cui le religioni neolitiche siano destinate a segnare il passo nella misura in cui si insedierà la nascente società della conoscenza, che sarà una società post-religionale, e che le religioni che non si liberino dei propri condizionamenti religionali ancestrali si vedranno sospinte ai margini della storia. È ovvio che l’ipotesi di questo paradigma stia convivendo con fenomeni opposti di conservatorismo religioso, revival spirituali, crescita carismatica e neopentecostale. Ma ciò si registra in maniera massiccia solo in alcuni settori geografici, mentre, secondo alcuni osservatori, nelle fasce urbane, colte, di giovani e di adulti con accesso a cultura e tecnologia comincerebbe a farsi presente questo paradigma, anche in America Latina (pure in Africa e in Asia?). Prescindendo dalle indagini sul campo, vorremmo concentrarci sull’elaborazione teorica di una prima presentazione di ciò che qui intendiamo chiamare paradigma post-religionale, su cui invitiamo a dibattere la comunità di studiosi di teologia e di scienze della religione, come pure i pastori e tutte le persone interessate all’evoluzione attuale della dimensione religiosa.

Os 50 anos do Vaticano II na Vida Pastoral

O número 287 da Vida Pastoral – novembro/dezembro de 2012 – disponível para leitura online e download em seu novo site, trata dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

Os artigos:

  • Vaticano II: 50 anos depois – José Comblin
  • Os 50 anos do Concílio Vaticano II: Avanços e entraves – J. B. Libanio
  • A Igreja Católica e o movimento ecumênico – Na celebração dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II – Francisco de Aquino Júnior

Liberdade acadêmica ameaçada: o caso Christopher Rollston

“Sua localização no limiar entre experiência de fé e experiência científica implica que a teologia será, também, e inevitavelmente, uma teoria crítica da fé vivida. Teólogas e teólogos não podem aceitar e compactuar com formas de vida cristã que reduzam a fé aos interesses institucionais que regulamentam a vida de seus fiéis, ou aos interesses individualistas de crentes que confundem salvação com a satisfação de seus próprios desejos” (Júlio Paulo Tavares Zabatiero).

“Mesmo que toda teologia seja confessional, porque é ciência da fé, dentro de uma determinada igreja ou religião, ela tem também uma dimensão racional. Ela deve explicitar a racionalidade e a razoabilidade da fé, com vistas a evitar expressões fundamentalistas, fanáticas, proselitistas, que são contrárias à liberdade religiosa e, portanto, desumanas” (Vitor Galdino Feller).

Mais um caso de tensão entre liberdade acadêmica desejada e vigilância confessional praticada está, nestes dias, em discussão na biblioblogosfera. Nos Estados Unidos, o professor Christopher A. Rollston, conhecido epigrafista, estaria sendo ameaçado de punição pela instituição onde ensina, o Emmanuel Christian Seminary, de Johnson City, Tennessee, por causa de um artigo por ele publicado no Huffington Post sobre a marginalização da mulher na sociedade israelita. Marginalização, segundo ele, legitimada pela maioria dos textos bíblicos, nos quais atitudes como a de Paulo (Rm 16,1.7; Gl 3,28) constituem uma exceção.

O artigo de Christopher Rollston é: The Marginalization of Women: A Biblical Value We Don’t Like to Talk About [A marginalização das mulheres: um tema bíblico sobre o qual não gostamos de falar]  – Huffington Post blog – Posted: 08/31/2012 8:03 am

about the unfolding events related to Christopher Rollston, a widely-appreciated and well-known Biblical scholar and epigrapher, who is facing disciplinary action and perhaps even termination at Emmanuel Christian Seminary, because of an article he wrote for the Huffington Post about the marginalization of women in the Bible (James F. McGrath)

Para acompanhar a discussão, os interessados podem ler In Support of Christopher Rollston e depois Support for Christopher Rollston: Update, posts publicados por James F. McGrath, respectivamente, em 09/10/2012 e em 16/10/2012 em seu blog Exploring Our Matrix.

E, a partir daí, seguir os vários links citados.

:: Quem é Christopher Rollston?

Relatos do Congresso Continental de Teologia

São muitas e interessantes as participações no Congresso Continental de Teologia. Estão sendo relatadas por Notícias: IHU. Não deixe de conferir.

 

 

Congresso Continental de Teologia na IHU On-Line

Congresso Continental de Teologia. Concílio Vaticano II e Teologia da Libertação em debate: este é o tema de capa da revista IHU On-Line, n. 404, de 05.10.2012.

“Nos dias 7 a 11 de outubro a Unisinos sediará a realização do Congresso Continental de Teologia. O evento celebra o 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II e os 40 anos do lançamento do livro Teologia da Libertação de Gustavo Gutiérrez, teólogo peruano. A presente edição da IHU On-Line, descreve as grandes intuições que animaram a caminhada da Igreja na América Latina nestes 50 anos depois do Concílio Vaticano II, que foi recebido neste Continente com entusiasmo e originou o que veio a ser a Teologia da Libertação. Seus alcances, limites e possibilidades são debatidas nesta edição por alguns dos conferencistas e pesquisadores/as que estarão no Congresso.

Contribuem no debate Jon Sobrino, Juan Carlos Scannone, Carlos Mendoza-Álvarez, Eleazar López Hernández, Margit Eckholt, Marilú Rojas, Olga Consuelo Velez, Margot Bremer, Victor Codina, Pedro Ribeiro de Oliveira, Sérgio Coutinho, Brenda Carranza, Paulo Suess e Francisco Orofino” (do Editorial).

O Vaticano II aos 50

No dia 25 de janeiro de 1959, João XXIII anunciou a realização de um Concílio Ecumênico, o Concílio Vaticano II, que começou em 11 de outubro de 1962 e terminou em 08 de dezembro de 1965.

A Revista Internacional de Teologia Concilium foi fundada em 1965 pelos teólogos Y. Congar, H. Küng, J. B. Metz, K. Rahner e E. Schillebeeckx.

Esta revista – iniciada por estes maiores teólogos europeus do século XX – agrupou aos poucos em torno de si teólogos de renome do mundo inteiro. Hoje a revista é elaborada por teólogos europeus, latino-americanos, asiáticos, americanos e africanos. Os números são publicados simultaneamente em 7 línguas: francês, inglês, italiano, alemão, holandês, espanhol e português.

O Concílio Vaticano II abriu a Igreja Católica para o diálogo com o mundo. A revista Concilium foi fundada para manter o “espírito do Concílio” e dar continuidade a este diálogo. Assim sendo, os números da revista tratam sempre de temas relevantes para a teologia – muitas vezes polêmicos – em diálogo com a sociedade.

Acabo de receber o fascículo 346 – 2012/3 da Revista Concilium. Tem 151 páginas. Seu tema: Começa o Vaticano II: 50 anos após.

Assinam o editorial: Silvia Scatena, Dennis Gira, Jon Sobrino e Maria Clara Bingemer.

Escrevem, neste número: Peter Hünermann (Alemanha), Alberto Melloni (Itália), Giuseppe Ruggieri (Itália), John W. O’Malley (EUA), Christoph Théobald (França), Gérard Siegwalt (França), Jon Sobrino (El Salvador), Maria Clara Lucchetti Bingemer (Brasil), Agbonkhianmeghe E. Orobator (Quênia), Mary E. Hines (EUA), José Oscar Beozzo (Brasil), Felix Wilfred (Índia), Martin Maier (Alemanha) e Andrés Torres Queiruga (Espanha).

O Vaticano II 50 anos depois, tema da IHU On-Line

Concílio Vaticano II. 50 anos depois

Este é o tema do n. 401 da revista IHU On-Line, publicada em 03.09.2012.

Há 50 anos começava o Concílio Vaticano II, 21º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, que foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, pelo Papa João XXIII e aberto por ele próprio no dia 11 de outubro de 1962. A IHU On-Line desta semana debate as possibilidades e os impasses do Vaticano II, 50 anos depois.

Foram entrevistados Andrea Grillo, teólogo leigo, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, de Roma; o teólogo canadense Gilles Routhier; o pesquisador belga Johan Verstraeten, professor da Universidade Católica de Leuwen; Massimo Faggioli, doutor em história da religião e professor na University of St. Thomas, de Minnesota, Estados Unidos; José Roque Junges, teólogo e professor na Unisinos; Maria Benedetta Zorzi, monja beneditina e teóloga;  Armando Matteo, padre e teólogo; João Batista Libânio, jesuíta, teólogo e professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE; o historiador da Igreja, John O’Malley, professor da Universidade de Georgetown; a teóloga alemã Margit Eckholt; a teóloga colombiana Olga Consuelo Velez, professora da Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá; e a teóloga e filósofa Nancy Cardoso Pereira, pastora da Igreja Metodista e recém-nomeada reitora da Universidade Bíblica Latino-Americana – UBL, na Costa Rica.

O debate é completado com a publicação da resenha do livro Vatican II: The battle for Meaning de Massimo Faggioli, elaborada por Rodrigo Coppe Caldeira, professor da PUC Minas e o artigo Hermenêuticas em tensão: tempos sombrios para a teologia de Faustino Teixeira, professor e pesquisador da PPCR da UFJF. Ambos os artigos publicados nas Notícias do Dia do sítio do IHU.

Paulo Suess: a atualidade do Concílio Vaticano II

“Como evento histórico, o Concílio [Vaticano II] é ponto de partida. Reinterpretações fazem parte da fidelidade aos seus documentos e da audácia da caminhada pastoral que a história exige. Podemos distinguir diferentes “convivências” com o Vaticano II:

1º: a não recepção pelo grupo em torno da chamada Fraternidade Pio X. Esse setor percebeu corretamente que o Vaticano II representa uma verdadeira reforma que inclui continuidade e ruptura;

2º: a recepção modernizante, porém essencialmente conservadora, sem assunção dos questionamentos do mundo moderno, que o Concílio fez;

3º: a recepção conclusiva, como se o Vaticano II fosse um ponto final ou uma trincheira que nos permite, em pleno inverno eclesial, esperar tempos mais favoráveis. Esse setor procura salvar afirmações fundamentais do Concílio – o “máximo” alcançável, o “sustentável” – sem a dinâmica histórica que o considera como ponto de partida;

4º: a recepção seletiva e estratégica pelo setor de movimentos pentecostais e fundamentalistas, que grosso modo dispensaram a “iluminação” conciliar, por confundirem com ilustração; sinais importantes deste setor são a emocionalidade, a visibilidade através de eventos de massa e o personalismo de um líder sedutor, popular e populista ao mesmo tempo. Sua presença maciça na mídia se explica pelo alinhamento sistêmico e político, por promessas milagrosas e pelo esquecimento da cruz. Esse setor reforça a alienação das massas populares e as afasta do mistério pascal;

5º: a recepção dinâmica na linha de uma pastoral de libertação e participação dos pobres, assumida por Medellín e as conferências seguintes. Bandeiras como Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, inculturação, Igreja autóctone com teologias e liturgias diferenciadas, diálogo, liberdade religiosa, macroecumenismo só terão futuro e serão hasteadas nessa perspectiva da historicidade do evento Vaticano II. Quem quer “segurar” o Concílio como ponto de chegada destrói suas intenções profundas”.

Contexto da afirmação: Paulo Suess, no 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II, narra a gênese, o desenvolvimento e o impacto de um dos importantes documentos deste evento eclesial que é o decreto Ad Gentes. Segundo ele, “somos uma Igreja de apóstolos e mártires, hoje com poucos profetas” e alerta: “Missas e ministros midiáticos, alinhados a padrões de marketing, podem destruir o sagrado” (Entrevista à IHU On-Line 398, de 13/08/2012).

Fonte: Revista IHU On-Line n. 398 – Ano XII – 13/08/2012

Leia Mais:
Alguns livros e artigos sobre o Vaticano II

Vaticano II: a batalha pelo significado

Recomendo a leitura da resenha escrita por Rodrigo Coppe Caldeira sobre o livro de Massimo Faggioli acerca do Concílio Vaticano II.

A resenha: Vaticano II: a batalha pelo significado. Uma análise de Rodrigo Coppe Caldeira

O livro: FAGGIOLI, M. Vatican II: The Battle for Meaning. Mahwah, NJ: Paulist Press, 2012, 224 p. – ISBN 9780809147502

Para Rodrigo Coppe Caldeira,  a obra de Faggioli é uma oportunidade de adentramos, nesse início da segunda década do novo milênio, nos meandros historiográficos, teológicos e hemenêuticos dos debates em torno do Concílio Vaticano II e seus inúmeros desafios. Vale a leitura!

:: Quem é Rodrigo Coppe Caldeira?

Leia Mais:
Alguns livros e artigos sobre o Vaticano II