Teologia, Sociedade, Universidade: qual é o lugar da Teologia em um mundo fragmentado?

O mais recente fascículo da revista internacional de teologia Concilium – n. 315 (2006/2) -, publicada no Brasil pela Vozes, discute a relação da Teologia com a Sociedade e o Conhecimento atuais em 160 páginas e tem por título: Teologia num mundo de especialização. O editorial é assinado por Erik Borgman e Felix Wilfred. A temática é, no meu entender, da maior relevância. Por isso, recomendo a discussão a todos os interessados.

O fascículo tem 4 partes:
Parte I – Fragmentação e especialização – Situação social e acadêmica (dois artigos, de Karl Gabriel e de Felix Wilfred)
Parte II – Fragmentação e especialização – Questões para a Teologia (4 artigos, assinados por Sheila Greeve Davaney, Elaine Wainwright, Christoph Baumgartner e Willem Frijhoff)
Parte III – Fragmentação e especialização – Tentativas de reconectar (3 artigos, respectivamente, de Mary Grey, Diego Irarrazaval e Marcella Maria Althaus-Reid)
Parte IV – Fragmentação e especialização – Teologia e Interdisciplinaridade (4 artigos: Palmyre M. F. Oomen, Richard H. Roberts, Stephan Van Erp e Erik Borgman).

Transcrevo a síntese que se encontra na última capa.

Nosso mundo é um mundo de fragmentação. Os seres humanos de hoje estão sujeitos àquilo que a teoria social chama de ‘diferenciação funcional’: o que antes era um mundo vital unificado dividiu-se numa diversidade de estruturas funcionais que têm, cada qual, sua própria forma intrínseca de racionalidade. Em conseqüência disso, abordagens tradicionalmente consideradas abrangentes e holísticas são hoje vistas como limitadas e especialistas. A religião tornou-se uma forma especializada de comportamento entre outras, com suas próprias funções limitadas e lógica específica. Este comportamento pode ser descrito, estas funções e esta lógica podem ser analisadas, o que transforma o estudo da religião numa disciplina acadêmica entre outras. Este fascículo de Concilium começa com uma descrição desta situação sociocultural, uma análise de seu pano de fundo e uma referência às suas conseqüências. Focaliza também como a teologia trata desta situação de fragmentação e como a ela reage. No entanto, a fragmentação acadêmica e a especialização causam danos também à teologia. Há diversas tendências atuando ao mesmo tempo, Na parte final, apresentam-se diversas tentativas de reconectar a teologia a outras disciplinas e campos de conhecimento. Enfim, Teologia num mundo de especialização deixa claro que as atuais fragmentações e diferenciações em curso na sociedade e na universidade constituem não só um grande desafio à teologia, mas também proporcionam à teologia a oportunidade de adquirir uma nova importância no mundo de hoje.

Há espaço para a questão bíblica: Elaine Wainwright, professora de estudos bíblicos e diretora da Escola de Teologia da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, aborda a questão da multiplicidade dos métodos de leitura da Bíblia hoje existentes em seu artigo Muitos empreenderam… também eu decidi: uma só história ou muitas histórias? Na conclusão de seu artigo de nove páginas (p. 45-53), diz:

A análise de movimentos e desdobramentos ocorridos nos estudos bíblicos ao longo das três últimas décadas revelou que, como outras áreas de atividade humana, também esta tornou-se ao mesmo tempo mais especializada e mais diferenciada. Um grande leque de novos profissionais, tanto acadêmicos como das camadas populares, entraram em campo; a proliferação de metodologias e hermenêuticas levou a uma crescente especialização; e as hermenêuticas com objetivo de transformação social e cultural reuniram acadêmicos e intérpretes das camadas populares de uma forma que está desafiando tanto as Igrejas quanto a sociedade. Existe uma grande variedade de maneiras como as várias interpretações emergentes desta diferenciação podem ser testadas. Embora nem todo intérprete compartilhe necessariamente a perspectiva que reconhece um amplo leque de interpretações dentro do texto bíblico, verifica-se, no entanto, uma considerável aceitação da premissa de que a diversidade na interpretação contemporânea pode ser vista como bíblica. É esta intuição, junto com sua multiplicidade de interpretações, que os estudos bíblicos trouxeram como contribuição para a teologia contemporânea (p. 53).

Teologia e Sociedade: trabalhos apresentados no Congresso da SOTER em 2005

O Congresso da SOTER – Sociedade de Teologia e Ciências da Religião – de 2005 teve como tema Relevância e Funções da Teologia na Sociedade. O livro que recolhe os trabalhos apresentados na ocasião foi organizado por Maria Carmelita de Freitas, Presidente da SOTER. Veja:

DE FREITAS, M. C. (org.) Teologia e Sociedade: relevância e funções. São Paulo: Soter/Paulinas, 2006, 496 p.

“O volume contém os textos das diversas intervenções feitas na reunião comemorativa dos vinte anos de fundação da SOTER. Todos eles refletem sobre a situação da teologia nos dias de hoje. Os problemas levantados, porém, revelam um duplo foco de preocupações. Por um lado, a situação em que se encontra a Teologia da Libertação atualmente e os rumos a seguir na sua renovação ou atualização; por outro, o estatuto epistemológico, mas sobretudo prático, da teologia na universidade, fortemente atraída, senão até mesmo dominada, pela Ciência da Religião. Ao lado de posicionamentos clássicos da Teologia entendida como ciência, isto é, como saber a respeito da realidade, à luz da fé, fazem-se presentes posicionamentos que isolam esse tipo de Teologia como sendo eclesiástica, no sentido restrito, e buscam uma Teologia em diálogo em pé de igualdade com as ciências exatas e humanas, na busca de soluções para os grandes problemas sociais, econômicos, políticos, culturais, religiosos e, até certo ponto, espirituais, que hoje enfrentamos no Brasil ou, até mesmo, no mundo todo” (da apresentação na página da editora).

Congresso da SOTER 2006 acontece em julho

Nos dias 10 a 13 de julho de 2006, a SOTER – Sociedade de Teologia e Ciências da Religião – estará realizando o Congresso de 2006, em Belo Horizonte, MG, na Casa de Retiros São José. O tema: Religião e Transformação Social no Brasil Hoje.

Entre os conferencistas estão Plínio de Arruda Sampaio, Pedro Ribeiro de Oliveira, Marcelo Barros, Carlos Mesters. E outros.

Para informações gerais sobre a SOTER, clique aqui. Na Ayrton’s Biblical Page você pode ler sobre os congressos já realizados. Comece aqui.

Ministro italiano defendeu uma cruzada cristã contra o islã e renunciou

O número 313 da Revista Internacional de Teologia Concilium, quinto fascículo de 2005, traz como título Islã e Iluminismo: novas questões. E tratar deste tema neste momento é extremamente oportuno, pois o conflito gerado pelas charges publicadas pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten continua, embora a revista tenha sido finalizada antes disso e nem fale do assunto. Todo o número está muito marcado pelos conflitos ocorridos na Holanda a partir de 2002.

Mas veja uma das notícias de hoje, 18 de fevereiro de 2006, na Folha Online: Ministro que usou camiseta estampada com charge renuncia na Itália.

O ministro italiano das Reformas, Roberto Calderoli, anunciou sua renúncia neste sábado depois de ter sido responsabilizado pela invasão do consulado italiano em Benghazi (Líbia), ontem, devido a suas provocações contra o islã (…) A renúncia acontece um dia após um violento ataque ao Consulado da Itália em Benghazi, na Líbia, que deixou 11 mortos e suscitou críticas a Calderoli, considerado responsável pela agressão por suas declarações antiislâmicas. Boa parte do mundo político italiano e da imprensa local aponta a decisão do ministro de vestir uma camiseta estampada com uma das polêmicas charges do profeta Muhammad como pretexto para o protesto. Calderoli disse que seu objetivo com a atitude foi “reivindicar a liberdade de expressão”. Famoso por declarações racistas e xenófobas, Calderoli mostrou a camiseta na quarta-feira (15) durante uma entrevista na televisão pública italiana “RAI” e foi criticado pelos partidos governistas e da oposição (…) Em entrevista concedida semana passada ao jornal “La Repubblica”, o ministro defendeu uma “cruzada cristã” contra o islã e acusou os muçulmanos de manterem “um ódio louco”.

Pois a revista Concilium, em seu editorial, assinado por Erik Borgman e Pim Valkenberg, diz o seguinte:

Existe uma pretensa defesa religiosa dos valores cristãos contra o Islã, representada pelo presidente George Bush. Mas o novo fenômeno é a polêmica contra o islã e a forma como ele está atualmente sendo julgado em termos de Iluminismo liberal, e esta polêmica está deixando muito a desejar.

Na primeira parte do fascículo, Concilium se pergunta o que aconteceu com a maneira de o Ocidente abordar o islã e os muçulmanos e por quê.

Contrapor uma modernidade ocidental livre, pacífica e secularizada a um retrógado islã tirânico, violento e religioso é uma grave deturpação da realidade. Isso não apenas mascara a violência da modernidade ocidental e suas perturbadoras conseqüências em âmbito mundial, mas também marginaliza a pluralidade e as intensas discussões que ocorrem no interior do islã.

A segunda parte do fascículo apresenta novas manifestações geralmente não conhecidas que existem no seio da tradição islâmica, como as interpretações femininas e feministas do Alcorão, explicam os editores.

Enquanto revista, Concilium dedica-se à idéia de que as tradições religiosas são importantes, porque podem apresentar visões fecundas e libertadoras sobre a condição humana e o mundo, sobre o que pode significar a libertação e como alcançá-la. Um ponto importante deste fascículo é mostrar o islã como uma tradição religiosa importante neste sentido, deixando claro que os teólogos cristãos deveriam intensificar o diálogo com ele, não obstante o atual clima e sem negar os vários problemas com que [nos] deparamos.

A terceira parte traz importante texto de Hans Küng, que publicou, recentemente, elogiado livro sobre o islã, e Pim Valkenberg analisa em que sentido os conceitos de judaísmo, cristianismo e islã enquanto “religiões abraâmicas” ainda têm futuro. Entre outros artigos nesta terceira parte, Concilium traz um documentário no qual Theodore Gabriel faz um confronto entre a maneira como o islã e os muçulmanos são apresentados na mídia e a maneira como os muçulmanos se compreendem a si mesmos…

Intelligent design, criacionismo e evolucionismo

Será que todo mundo sabe o que é intelligent design, que pode ser traduzido por design inteligente ou planejamento inteligente?

E qual sua relação com o evolucionismo? E com o criacionismo? E com a sociedade norte-americana? E com o Vaticano? E com a administração Bush?

E por que este tema está sendo tão debatido ultimamente? E esta polêmica já chegou ao Brasil? Ou vai chegar?

Abaixo, alguns links para os interessados no assunto…

Breakthrough of the year: Evolution in Action
Discovery Institute
Discovery Institute
Escolas do Rio vão ensinar criacionismo
EUA abrem maior mostra sobre Darwin
Evolução é o “achado do ano”, diz revista
Jornal do Vaticano diz que design inteligente não é científico
Mais que polêmico, ensinar criacionismo é “crime”, diz físico Marcelo Gleiser
Teorias científicas vão aos tribunais
The Center for Science and Culture

A primavera interrompida. O projeto Vaticano II num impasse

Recebi hoje e-mail de Afonso M. L. Soares dizendo que acaba de sair em versão digital (e-book) o livro que reúne as principais conferências do recente Simpósio Internacional 40 anos do Concílio Vaticano II, ocorrido na PUC-SP, de 31 de outubro a 3 de novembro de 2005. O acesso ao texto é gratuito.

O livro digital de 117 páginas e 0’8 Mb, com data de 08.12.2005, em formato pdf – exige o Adobe Acrobat Reader ou outro leitor compatível -, com textos em português e espanhol, tem por título:

A primavera interrompida. O projeto Vaticano II num impasse
La primavera interrumpida: el Vaticano II en un impase

Divulgo aqui o sumário e a apresentação, convidando o visitante a ler os textos das conferências em

https://servicioskoinonia.org/LibrosDigitales/index.php

O Sumário é o seguinte:

Apresentação:
A primavera interrompida: O projeto do Vaticano II num impasse
Alberto da Silva MOREIRA, Afonso Maria Ligorio SOARES, Michael RAMMINGER

1. O Concílio Vaticano II no contexto da Igreja e do Mundo: uma perspectiva histórica
Riolando AZZI

2. El Concílio y su recepción en Europa
François HOUTART

3. El Concilio y su recepción en América Latina
José María VIGIL

4. Interpretando os sinais destes tempos agitados
Edênio VALLE

5. Sinais dos novos tempos – 40 anos depois do Vaticano II
José COMBLIN

6. Uma leitura da Gaudium et Spes na perspectiva de mulheres latino-americanas
Maria Cecília DOMEZI

7. Ecumenismo como construção de uma nova Ecumene
Edin Sued ABUMANSSUR

8. O legado do Concílio e os sinais do nosso tempo
Alberto da Silva MOREIRA

9. Discernimentos e propostas para uma agenda pós-conciliar das Igrejas
Paulo SUESS

10. Por uma Igreja conciliar – Agenda de trabalho para as Igrejas e a Teologia
Marcelo BARROS

11. Para além do Vaticano II: extraterrestres, «messianismo New Age» e religião
Afonso Maria Ligorio SOARES

Na Apresentação se lê:

Entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro de 2005 aconteceu em São Paulo, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica, o Simpósio Internacional 40 Anos do Concílio Vaticano II. Cerca de duzentas pessoas de muitas partes do Brasil e do mundo, entre teólogos, cientistas da religião, antropólogos, filósofos, jornalistas, economistas, membros de comunidades eclesiais e movimentos sociais, estudantes e professores da PUC estiveram ali reunidos para refletir e debater sobre o legado do Concílio Vaticano II e os horizontes que se desenham para os cristãos e a Igreja Católica nos próximos anos.

Este encontro surgiu da necessidade sempre maior de manter aberto o diálogo entre cristãos do Norte e do Sul e no interior da América Latina. Ele nasceu de uma parceria amiga e operosa entre o Instituto Franciscano de Antropologia, um órgão da Universidade São Francisco (Brangança Paulista), o Institut für Theologie und Politik (Münster, Alemanha) e o Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-SP. Pensado e programado originalmente para acontecer no Centro-Oeste do Brasil, como uma forma de contribuir com homens e mulheres desta região na tarefa de pensar sua prática e imaginar novos horizontes possíveis para sua ação, o simpósio teve que ser transferido, por injunções da Igreja local, para a cidade de São Paulo. Abrigado na PUC, o evento foi aberto pelo Cardeal de São Paulo, D. Cláudio Hummes e coincidiu com a reunião anual dos professores de teologia e cultura religiosa do Brasil (ABESC). Durante o simpósio aconteceu ainda a cerimônia festiva de entrega do título de Doutor Honoris Causa por parte da Pontifícia Universidade Católica a D. Paulo Evaristo Arns, Cardeal emérito de São Paulo.

A preocupação maior que nos moveu, ao organizar as conferências, debates e mesas temáticas, foi passar de uma possível nostalgia dos “bons tempos do Concílio” para uma análise crítica dos problemas e desafios atuais e realizar uma avaliação realista dos caminhos que a Igreja precisa percorrer no futuro próximo, se quiser permanecer fiel ao espírito do Vaticano II.

Dessa forma, o programa do simpósio tratou de três momentos temáticos: 1) O Concílio e seu contexto, 2) as múltiplas recepções do Concílio, 3) 40 anos depois: balanço e perspectivas para o futuro. Grande parte das reflexões e contribuições teóricas aportadas no evento estão reunidas nesta publicação, tornada possível graças ao apoio dos Serviços Koinonía e de José Maria Vigil. Muitas outras idéias e conclusões vieram à baila, muitas outras análises foram feitas, mas não puderam infelizmente compor este volume, quase sempre por motivos técnicos. Os textos aqui reunidos representam, no entanto, uma parte substancial do esforço de intelecção da herança do Concílio e dos sinais, eclesiais e globais, dos tempos que estamos vivendo.

Houve uma percepção bastante generalizada entre os conferencistas de estarmos numa encruzilhada histórica. A primavera trazida pelo Concílio foi-se esfriando aos poucos e enfrentamos hoje os rigores de um inverno na Igreja. Os sinais desse congelamento são visíveis e evidentes também na América Latina. Mas os participantes também constataram que as sementes do Concílio foram fortes e fecundas; muitas já se tornaram frutos maduros e produziram outras sementes, algumas infelizmente foram sufocadas e não tiveram chances de crescer, outras sementes esperam talvez o momento e o solo propício para ainda germinar.

Somos gratos porque a organização e a realização deste Simpósio foram coroadas de êxito. No entanto, alguns sintomas preocupantes não nos passaram despercebidos. Em primeiro lugar, a baixíssima presença da militância jovem no evento nos fez levantar algumas suspeitas: ou o Concílio é um grande desconhecido da recente geração católica, mais familiarizada com a agenda dos padres midiáticos e com os louvores dos grupos pentecostais, ou o Concílio, embora elogiado, é um evento irrelevante para essa faixa etária. Nesse caso, precisaríamos insistir mais junto às novas gerações sobre o marco representado pelo Vaticano II para toda a história recente do cristianismo.

Em segundo lugar, causou estranheza a aparente indiferença de alguns institutos de teologia da região metropolitana de São Paulo, que não enviaram participantes. A favor deles, é justo considerar que a mudança da sede do Simpósio para São Paulo obrigou a organização a literalmente correr contra o relógio e, portanto, as faculdades de teologia foram convidadas poucos meses antes do evento. Também é possível que tenha havido coincidência com eventos similares, ou com a data do feriado de Finados. Todavia, é sintomático que todos os institutos de Teologia e pastoral da Grande São Paulo tenham tido dificuldade em enviar ao menos uma pequena delegação de representantes. Estariam nossos institutos e faculdades de teologia mais preocupados com o cumprimento de currículos e obrigações impostas pelo Ministério da Educação do que com as grandes causas que moveram a teologia latino-americana nas últimas três décadas?

Em terceiro lugar, a trajetória do Simpósio deixou claro o perigo de certa mumificação do Concílio. Embora os documentos estejam aí para serem lidos, interpretados e mesmo superados, isso de nada adiantará se deixarmos esvair o espírito que animou toda a geração do Vaticano II. E é justamente esse espírito que não podemos perder. Ele sopra hoje em todos os grupos de excluídos da sociedade, em todas as parcerias que se mobilizam contra o modelo hegemônico de globalização mundial, em todos os encontros multiplicados a favor da paz, em todas as iniciativas que defendem a Criação e o direito à diferença.

A todas e todos que contribuíram para que o Simpósio se realizasse, sobretudo a Universidade São Francisco, a PUC de São Paulo, o Institut für Theologie und Politik, as entidades patrocinadoras Missionszentrale der Franziskaner e Adveniat, as diversas editoras católicas e as demais entidades que nos apoiaram, os funcionários das universidades, as secretárias e demais pessoas que trabalharam no evento, e a Koinonía, que agora publica seus resultados, gostaríamos de expressar nossa mais sincera gratidão.

Os Organizadores:
Alberto da Silva Moreira – IFAN/Universidade São Francisco
Michael Ramminger – ITP/Münster
Afonso Maria Ligorio Soares – Depto. Teologia/PUC-SP