Jesus de Nazaré: tema de capa da IHU On-Line

Jesus de Nazaré. Humanamente divino e divinamente humano

Este é o tema de capa da edição 336 da revista IHU On-Line, publicada em 06 de julho de 2010.

Diz o Editorial:
Jesus. Aproximação histórica é um livro que suscitou uma enorme polêmica da Europa, especialmente na Espanha. O autor do livro é José Antonio Pagola, teólogo, autor de diversas obras de teologia, pastoral e cristologia. Mais de 50 mil exemplares do livro foram vendidos na Espanha. Duramente questionado pela Conferência Episcopal Espanhola, o livro já foi traduzido em diversas línguas e acaba de ser publicado, no Brasil, pela Editora Vozes. O debate suscitado pelo livro foi amplamente reproduzido pelas Notícias do Dia, publicadas diariamente na página do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. A última edição deste semestre da IHU On-Line discute o tema do livro de 652 páginas. Foram entrevistados Andrés Torres Queiruga, teólogo, professor da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, Jacques Schlosser, exegeta, professor na Faculdade de Teologia de Strasbourg (Université Marc Bloch), Carlos Palacio, teólogo, superior provincial da Companhia de Jesus no Brasil, Francisco Orofino, teólogo, professor no Seminário Paulo VI, de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Faustino Teixeira, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora e José Ignacio González Faus, do Centro de Estudos “Cristianismo e Justiça”.

As entrevistas:
:: Andrés Torres Queiruga: “Em Jesus se realiza o melhor de nós”
:: Faustino Teixeira: O Jesus de Pagola
:: Francisco Orofino: Jesus: um apaixonado por Deus e pelas pessoas
:: José Ignacio González Faus: A humanidade de Jesus como divindade e amor
:: Jacques Schlosser: Jesus: o profeta da Galileia
:: Carlos Palacio: Humanamente divino e divinamente humano

2 comentários em “Jesus de Nazaré: tema de capa da IHU On-Line”

  1. Eu não entendo certas coisas tem hora, prof. Airton. O livro dele é até bem comedido, muito longe de certas abordagens forçadamente minimalistas. E um livro "um novo cristianismo (…)" de um padre que se apóia seletivamente em cima de trabalhos dos mais minimalistas? Pra falar a verdade, pra quem leu nem que seja um pouco da defesa de Atanásio contra os arianos, percebe que o "Jesus Histórico" de Pagola cabe perfeitamente na concepção atanasiana, considerando o que ele falava sobre a natureza humana de Jesus, e mesmo na fórmula calcedoniana. Eu tenho pra mim, o problema que criam com ele e Sobrino tem mais a ver com certas implicações eclesiológicas e políticas do que com o tratamento histórico.

  2. Acho que você tem razão. Dê uma olhada, em meu post Livro de Pagola sobre Jesus em português, no texto que o link "Brigando por Cristo. Controvérsias sobre o livro de Pagola" leva. E nos links que estão no final deste texto. Talvez as coisas fiquem mais claras. Todo o caso me parece muito mais uma questão local, espanhola. Posso estar enganado, mas…

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