Paulus publica Paulo: vida e pensamento

SCHNELLE, U. Paulo: vida e pensamento. São Paulo: Paulus/Academia Cristã, 2010, 872 p. – ISBN: 9788598481388.

O original alemão é:
Paulus: Leben und Denken. Berlin: Walter de Gruyter, 2003, 765 p. – ISBN 9783110128567.

O autor, Udo Schnelle, nascido em 1952, estudou em Göttingen e é Professor de Novo Testamento na Faculdade de Teologia da Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg, Alemanha. Veja mapa aqui.

Este livro, com 23 capítulos, vem cheio de recomendações. Kenneth Atkinson, University of Northern Iowa, Cedar Falls, Iowa, que fez para a RBL, em 17 de fevereiro de 2007, a resenha da edição norte-americana publicada em 2005, diz que este livro vai se tornar um clássico nos estudos paulinos.

A Paulus, em seu comunicado à imprensa, diz do livro:
“É a abordagem mais completa e melhor instruída da vida de Paulo, suas cartas e seus ensinamentos produzida nos últimos cinquenta anos”. Essa afirmação é de James D. G. Dunn, professor emérito na Universidade de Durham, no prefácio do livro Paulo – Vida e pensamento, novo trabalho de Udo Schnelle. Lançada pela Paulus em coedição com a Academia Cristã, a obra condensa os elementos fundamentais da vida, dos escritos e da teologia de Paulo, e volta-se tanto para o estudante que deseja se encontrar de forma ordenada e progressiva com a literatura e o pensamento paulinos quanto para aquele que deseja uma síntese sistemática da vida e do pensamento teológico do apóstolo. Como nos aproximar da personalidade complexa do apóstolo Paulo e se é possível estruturar uma abordagem de sua vida e pensamento são algumas questões trabalhadas pelo autor, que recorre a duas reflexões hermenêuticas e metodológicas para respondê-las: “Sob quais pressupostos noéticos acontece historiografia?” e “Quais problemas específicos manifestam-se em Paulo?” O autor aponta também que é preciso levar em conta alguns critérios para apresentar uma abordagem adequada de Paulo em toda a sua complexidade. Um deles é a cronologia. “Uma abordagem da vida e do pensamento paulinos precisa ter uma estrutura cronológica, pois em Paulo é impossível separar pensamento e vida. Sendo que a proveniência, carreira e teologia se condicionam mutuamente”, afirma. Dividido em 23 capítulos, este título é rico em notas de referência, além de contar com vasta bibliografia, índice de autores e índice das passagens bíblicas e extrabíblicas, elementos que auxiliam o leitor na compreensão do tema proposto. Paulo – Vida e pensamento é excelente ferramenta de reflexão e colabora com o leitor interessado em se aprofundar nesta temática, tão importante e discutida nas áreas bíblica e teológica.

Resenhas na RBL: 28.06.2010

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Pasquale Basta
Abramo in Romani 4: L’analogia dell’agire divino nella ricerca esegetica di paolo
Reviewed by Ilaria Ramelli

Delbert Burkett
Rethinking the Gospel Sources, Volume 2: The Unity and Plurality of Q
Reviewed by Christopher W. Skinner

David J. Downs
The Offering of the Gentiles: Paul’s Collection for Jerusalem in Its Chronological, Cultural, and Cultic Contexts
Reviewed by Sze-Kar Wan

Jörg Frey, Stefan Krauter, and Hermann Lichtenberger, eds.
Heil und Geschichte: Die Geschichtsbezogenheit des Heils und das Problem der Heilsgeschichte in der biblischen Tradition und in der theologischen Deutung
Reviewed by Christoph Stenschke

W. G. Lambert
Babylonian Oracle Questions
Reviewed by Frauke Weiershaeuser

Edgar V. McKnight
Jesus Christ Today: The Historical Shaping of Jesus for the Twenty-First Century
Reviewed by Roy W. Hoover

M. E. J. Richardson
A Comprehensive Grammar to Hammurabi’s Stele
Reviewed by Russell Hobson

Anthony C. Thiselton
Hermeneutics: An Introduction
Reviewed by Ruben Zimmermann and Susanne Luther

Stephen H. Travis
Christ and the Judgement of God: The Limits of Divine Retribution in New Testament Thought
Reviewed by Christopher Chandler

Frank Ueberschaer
Weisheit aus der Begegnung: Bildung nach dem Buch Ben Sira
Reviewed by Ibolya Balla

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Ciberteologia: revista online de Teologia e Cultura

Leio no site da Paulinas Editora sobre a revista Ciberteologia:

Ciberteologia é uma revista eletrônica de teologia e cultura. Sua missão é apurar cada vez mais o diálogo com as novas mídias na complexa missão da comunicação no mundo globalizado (…) Ciberteologia é uma revista bimestral que oferece ao público, a cada número, além de artigos científicos de pesquisadores desta e de áreas afins, excertos de nossos principais livros em forma de artigos e comentários. Além disso, o ciberleitor tem acesso a resenhas abalizadas sobre nossa produção teológica e cultural, bem como a uma agenda dos Eventos mais significativos, com espaço para Fórum e opiniões dos visitantes. Leitores que desejem publicar seus textos neste espaço teológico, entrem em contato conosco. A revista oferece também acesso on-line a seus números anteriores e a outras revistas e sítios semelhantes.

Iniciada em 2005, a revista está, em seu sexto ano, na edição nº 29, de maio/junho de 2010. Seu editor é o Professor Afonso Maria Ligorio Soares, da PUC-SP.

Nos jogos lutamos contra nossas limitações, não contra nossos semelhantes

“Ao observar os olhares de todos os que assistem ao acender e apagar de uma chama olímpica, perceberemos muito de esperança. Esperança que jamais será concretizada na vitória de um ou outro atleta, até porque quase ninguém dos que estão em torno de um evento como esse se preocupa com indivíduos ou bandeiras, e, sim, com a humanidade.

Concreto é o sonho coletivo de melhora das condições de vida de todos que habitam o planeta. Diferentemente da lógica atual que a todos impõe uma postura individualista, em que se vê exclusivamente o próprio umbigo, abandonando tanto a solidariedade quanto o sacrifício de lutar por uma sociedade mais justa e racional.

Nos jogos lutamos contra nossas limitações e não contra nossos semelhantes. Quando assistimos um maratonista exausto lutar até o limite de suas forças para chegar ao final de prova mesmo que em último lugar, nos damos conta de que os valores humanos não morreram. Estão desvalorizados, é certo, porém nem por isso devem ser desprezados. Quando um ginasta erra por pouco e cai, deixando escapar lágrimas de frustração, ele nos dá mostras de que devemos acreditar até o fim, ainda que sejamos frágeis demais para enfrentar alguns obstáculos. A Olimpíada e a Copa do Mundo, nos dias de hoje, são um dos raros momentos em que podemos crer que o ser humano pode ser melhor do que aquilo que demonstra. E é com esse espírito que devemos tratá-los e aproveitar seus exemplos”, escreveu Sócrates, no artigo De Porsche na Disneylândia, em CartaCapital – 14/06/2010 15:55:54

Leia Mais:
Futebol, entre as torcidas e a guerra resta a grande arte – Enio Squeff, em Carta Maior – 09/06/2010
A maior parte dos homens responsáveis pelas guerras, ou senhores dela digamos, têm como certo que o futebol é uma loucura alienante, até perigosa: prefeririam que seus homens e mulheres estivessem a fazer coisas mais sérias do que berrar ao gol da sua equipe. Melhor seria, quem sabe, que pegassem nas suas armas e saíssem a cumprir sua obrigação. Com muito melhores razões, é o mesmo que dizem certos homens de negócios: há uma infinidade de automóveis, de calças jeans ou mesmo de cervejas e de camisetas (inclusive da seleção), a serem fabricados no período dos 90 minutos de cada jogo – eliminem-se, portanto, as disposições em contrário.

A nova Era Dunga: o fim do besteirol esportivo – Leandro Fortes, em Brasília, eu vi – 24/06/20102 – 09h58
O estilo burlesco de se cobrir esporte no Brasil passou a ser uma regra, quando não uma doutrina, apoiado na tese de que, ao contrário das demais áreas de interesse humano, esporte é apenas uma brincadeira, no fim das contas. Pode ser, quando se fala de handebol, tênis de mesa e salto ornamental, mas não de futebol. O futebol, dentro e fora do país, mobiliza imensos contingentes populacionais e está baseado num fluxo de negócios que envolve, no todo, bilhões de reais. Ao lado de seu caráter lúdico, caminha uma identidade cultural que, no nosso caso, confunde-se com a própria identidade nacional, a ponto de somente ele, o futebol, em tempos de copa, conseguir agregar à sociedade brasileira um genuíno caráter patriótico. Basta ver os carros cobertos de bandeiras no capô e de bandeirolas nas janelas. É o momento em que mesmos os ricos, sempre tão envergonhados dos maus modos da brasilidade, passam a ostentar em seus carrões importados e caminhonetes motor 10.0 esse orgulho verde-e-amarelo de ocasião. Não é pouca coisa, portanto.

Pinturas antigas de alguns apóstolos de Jesus

Arqueólogos acham pinturas mais antigas dos apóstolos de Jesus

Arqueólogos e restauradores de arte usando nova tecnologia a laser descobriram o que acreditam ser as pinturas mais antigas dos rostos dos apóstolos de Jesus Cristo. As imagens encontradas em um ramal das catacumbas de Santa Tecla, perto da Basílica de São Pedro, do lado de fora das muralhas da Roma antiga, foram pintadas no fim do século 4 ou início do século 5. Arqueólogos acreditam que essas imagens podem estar entre as que mais influenciaram os retratos feitos por artistas posteriores dos mais importantes entre os primeiros seguidores de Cristo. “São as primeiras imagens que conhecemos dos rostos desses quatro apóstolos”, disse o professor Fabrizio Bisconti, diretor de arqueologia das catacumbas de Roma, que pertencem ao Vaticano e são administradas por ele. Os afrescos eram conhecidos, mas seus detalhes vieram à tona durante um projeto de restauração iniciado dois anos atrás e cujos resultados foram anunciados nesta terça-feira (22) em coletiva de imprensa. Os ícones de rosto inteiro incluem as faces de São Pedro, Santo André e São João, que fizeram parte dos 12 apóstolos de Jesus, e São Paulo, que se tornou apóstolo após a morte de Cristo.


Fonte: Notícias: IHU On-Line – 23/06/2010

Resenhas na RBL: 18.06.2010

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Alejandro F. Botta
The Aramaic and Egyptian Legal Traditions at Elephantine: An Egyptological Approach
Reviewed by Margaretha Folmer

Alejandro F. Botta and Pablo R. Andiñach, eds.
The Bible and the Hermeneutics of Liberation
Reviewed by Jonathan Draper

Paul F. Bradshaw
Reconstructing Early Christian Worship
Reviewed by Tony Costa

Fredrik Hägglund
Isaiah 53 in the Light of Homecoming after Exile
Reviewed by Ulrich Berges

Marlies Heinz and Marian H. Feldman, eds.
Representations of Political Power: Case Histories from Times of Change and Dissolving Order in the Ancient Near East
Reviewed by Paul Sanders

J. Gerald Janzen
At the Scent of Water: The Ground of Hope in the Book of Job
Reviewed by Suzanne Boorer

David Paul Parris
Reception Theory and Biblical Hermeneutics
Reviewed by Christopher Rowland

Giuseppe Pulcinelli
La morte di Gesù come espiazione: La concezione paolina
Reviewed by Giovanni Bazzana

Adam Winn
The Purpose of Mark’s Gospel: An Early Christian Response to Roman Imperial Propaganda
Reviewed by Warren Carter

John W. Yates
The Spirit and Creation in Paul
Reviewed by James Miller

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Guia para remoção de malware

O termo malware é proveniente do inglês malicious software. É um software destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar algum dano ou roubo de informações, confidenciais ou não.

Spyware Removal Guide

Updated 30. December 2015 – Atualizado em 30 de dezembro de 2015

This malware removal guide provides guidance on how to remove malware from your computer. Malware is a general name of any malicious software, including virus, trojan, worm, spyware, adware, keylogger, dialer and rootkit, that tries to damage a system, steal financial data, or perform other such malicious behaviour. Common symptoms of malware include popup ads on your desktop, programs you did not install appearing, redirection to particular pages when you open your browser, changes in system or browser settings such as your browser home page or general sluggishness. However, there is an increasing amount of malware which attempt to remain hidden on your computer. So even if you do not think you are infected this guide is useful to check that your computer is clean from virus and spyware.

Brasil: país do futebol?

Futebol. A marca de uma identidade nacional?

Este é o tema de capa da edição 334 da revista IHU On-Line, publicada hoje, 21 de junho de 2010.

Diz o editorial:
“Em meio às emoções que envolvem a Copa do Mundo de Futebol [África do Sul, de 11 de junho a 11 de julho de 2010], a IHU On-Line propõe como tema de capa desta semana a importância do futebol na constituição da identidade nacional do povo brasileiro. Entrevistamos especialistas no tema, que discorrem sobre o significado do esporte mais venerado pelos brasileiros, bem como as principais transformações que o futebol tem sofrido ao longo de sua história. Participam do debate os antropólogos Arlei Damo, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Simoni Lahud Guedes, professora na Universidade Federal Fluminense – UFF; Édison Gastaldo, professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; a socióloga Fátima Ferreira Antunes, do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura de São Paulo; Ronaldo Helal, professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, e os jornalistas Ruy Castro, Nando Gross e Fabiano Baldasso. Um breve texto sobre o tema, que nos foi enviado pelo professor José Afonso de Oliveira, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, também é publicado”.

As 9 entrevistas:
:: Arlei Damo: Futebol, um esporte agonístico
:: Édison Gastaldo: O futebol como um drama da vida social no Brasil
:: Fátima Ferreira Antunes: Brasil: país do futebol?
:: Nando Gross: “O Brasil não é tão poderoso quanto o futebol nacional”
:: Fabiano Baldasso: “Aqui, no Rio Grande do Sul, não existe amor pela seleção brasileira. Aqui se ama o Grêmio e se ama o Internacional”
:: Ronaldo Helal: “Jogadores excepcionais tendem a fazer jogadas brasileiras”
:: Ruy Castro: “Neste momento, não há ídolos no futebol brasileiro”
:: Simoni Lahud Guedes: Copa do Mundo: ritual quadrienal de nacionalidade
:: José Afonso de Oliveira: A pátria de chuteiras