6. Apresentação de sociedades asiáticas em etnografia helenística
Obs.: o capítulo 6 não está todo resumido…
A questão tratada é: qual é a “interpretatio graeca” das estruturas da sociedade asiática?
:: Helenismo como conceito histórico-filosófico
6.1. J. G. DROYSEN (Geschichte des Hellenismus, 1836) acredita que a intenção de Alexandre seria a fusão da essência ocidental e oriental, meta que conseguiu, mas que correu risco após sua morte.
. DROYSEN caracteriza o helenismo como “mistura” do grego macedônio com a vida étnica local. Por detrás disso está o princípio filosófico da mediação do particular (etnias orientais) com o geral (o helenismo).
. DROYSEN compara o sucesso do helenismo com o da burguesia do séc. XIX.
:: Sociedades sem a institucionalizada procura do lucro
6.2. A etnografia de Heródoto (485-424 a.C.)…
6.3. As obras literárias gregas dos séc. IV-III a.C.
6.4. Comparando Diodoro Sículo (que se apoia em Hecateu de Abdera) com Heródoto…
6.5. Evêmeros…
6.6. Jâmbulo…
6.7. Conclusão…
:: A harmoniosa sociedade de Moisés
6.8. Hecateu de Abdera escreveu sobre os judeus…
6.9. A Carta de Aristéias a Filócrates (entre 145 e 100 a.C.)…
6.10. Conclusão: são dois os princípios que determinaram a exposição dos aspectos políticos do judaísmo antigo:
. as tradições judaicas são formuladas em forma de nómoi (leis) gregas
. a sociedade judaica é apresentada como protótipo da pólis, onde os cidadãos são iguais.
6.11. Resumo: a finalidade da exposição: corrigir uma ideia de helenismo como algo sem contradição, que é a ideia de DROYSEN. A etnografia grega, ao escrever sobre as sociedades orientais e ao mostrá-las como sociedades harmônicas (idealizando-as), está denunciando o helenismo como sociedade de classes.
Leia em seguida:
Capítulo 9: Oposição da religião à política – Opposition der Religion gegen die Politik