The Catholic Biblical Quarterly – October 2006

Acabo de receber o número de outubro de 2006 da revista The Catholic Biblical Quarterly, publicada por The Catholic Biblical Association of America.

Este é o n. 4 do volume 68, o último número do ano. São 5 artigos e 88 páginas de resenhas, cada uma com cerca de página e meia.


Os quatro números de 2006 totalizaram mais de 800 páginas de texto.

Estudos Biblicos 91 analisa textos de Jeremias

Coordenado por Milton Schwantes, o n. 91 da revista Estudos Bíblicos lê os capítulos 37-45 do livro do profeta Jeremias. São 17 textos curtos, onde autores e autoras analisam estes capítulos que dizem respeito aos últimos anos da vida do profeta, sob os governos de Sedecias e de Godolias.

No final há uma bibliografia que aponta 48 livros e artigos sobre Jeremias, com predominância de publicações em português.

Os textos podem ser úteis para estudo em comunidades e para alunos de graduação em Teologia.

Confirma-se, por outro lado, a tendência bem arraigada no país, quando se lida com as origens de Israel, de parar nas propostas de Gottwald, feitas em publicação de 1979.

Aproveite a oportunidade e leia também as Perguntas Mais Frequentes sobre o Profeta Jeremias.

Lula: o melhor Presidente do Brasil

Pesquisa aponta Lula como melhor presidente do país

Fernando Canzian – Folha Online: 17/12/2006

Às vésperas da transição entre o primeiro e o segundo mandato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surge como o presidente mais bem avaliado da história do Brasil e cercado de uma forte expectativa positiva entre a maioria dos brasileiros: 59% esperam um segundo mandato ótimo/bom.

O principal legado do primeiro mandato, segundo nova pesquisa nacional do Datafolha, é uma diminuição na percepção de problemas relacionados à miséria e ao desemprego e um aumento relativo de dificuldades em outras áreas, como saúde, educação e corrupção.

Lula, que venceu a eleição com mais de 20 milhões de votos de diferença em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) após uma campanha dominada por denúncias contra seu governo, é apontado espontaneamente por 35% dos entrevistados como o melhor mandatário que o Brasil já teve.

O percentual equivale a praticamente o dobro da preferência obtida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no final de 2002 (18%), quando o tucano encerrou seu segundo mandato.

Na pesquisa atual, enquanto Lula tem 35%, FHC caiu para 12%. Os próximos mais bem avaliados são Juscelino Kubitscheck (11%), Getúlio Vargas (8%; 21% entre os com mais de 60 anos) e José Sarney (5%).

Lula também encerra o primeiro mandato com 52% dos brasileiros considerando seu governo ótimo/bom, o maior patamar entre quatro presidentes avaliados pelo Datafolha desde a redemocratização. O melhor índice até aqui (53%) pertence ao próprio Lula, obtido às vésperas do 2º turno eleitoral de 2006.

Esperança menor

A expectativa para o segundo mandato de Lula, que começa em 1º de janeiro, é mais positiva que a sua atual avaliação: 59% esperam que ele faça um governo ótimo/bom. Nesse ponto, porém, há uma diminuição das esperanças depositadas em Lula. Antes da posse em 2003, 76% aguardavam um governo ótimo/bom –um recorde.

No caso de FHC, apenas 41% esperavam um governo ótimo/bom dias antes da transição do primeiro para o segundo mandato, no final de 1998. Na época, enquanto o país mergulhava em uma crise que levou a uma forte desvalorização do real em 99, apenas 35% avaliavam FHC como ótimo/bom.

A pesquisa Datafolha, feita no dia 13 de dezembro entre 2.178 brasileiros em 111 municípios de 23 Estados e do Distrito Federal, tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A exemplo dos resultados dos levantamentos pré-eleitorais, destaca-se o fato de que quanto mais pobre e menos escolarizado for o entrevistado, maior será seu apoio e satisfação com Lula. Regionalmente, os moradores do Sul e do Sudeste também continuam como os maiores críticos.

No final de 1998, a aprovação de 35% do governo FHC era mais homogênea: 40% dos que tinham renda até dois salários mínimos o aprovavam; 33% dos com renda de cinco a dez salários; e 36% dos que ganhavam mais de dez mínimos.

Desemprego

Embora a falta de trabalho permaneça no topo das preocupações, caiu de 31% no início de 2003 para 27% agora o total dos que afirmam espontaneamente ser o desemprego o principal problema. O índice chegou a 49% em março de 2004.

Criados 5 milhões de novos empregos com carteira assinada e obtida uma melhor distribuição de renda entre 2003 e 2006, os brasileiros apontam agora para outros problemas.

Eles são relacionados à qualidade da saúde (6% apontavam como problema em 2003, contra 17% agora), da educação (subiu de 4% para 9%) e à existência de corrupção no governo (2% para 6%, o maior percentual do primeiro mandato).

Também de forma espontânea, a saúde é avaliada como a área de pior desempenho no primeiro mandato de Lula. Subiu de 4% para 18% o total dos que avaliam mal a área entre 2003 e 2006.

Já o combate à corrupção teve o pior desempenho para 8% dos entrevistados na pesquisa da semana passada. No início do governo, era 1%.

Segurança

A avaliação do desempenho do governo Lula em outras áreas de grande interesse da população, como trabalho e segurança, ficou praticamente estável entre 2003 e agora.

Para Luiz Felipe de Alencastro, professor de história do Brasil na Universidade de Paris-Sorbonne, a forte expectativa positiva em relação a Lula vem de uma “reiteração da legitimidade” do presidente.

“Depois de toda a crise política e da existência de um segundo turno, que foi apontado como uma derrota, Lula venceu com 20 milhões de votos, o que restabeleceu uma perspectiva de unanimidade”, afirma.

Em shevá contra shevá apenas um sobrevive

Você consegue pronunciar uma meia-vogal, uma semivogal? É algo assim como certas vogais pronunciadas em português de Portugal, que soam meio estranhas para ouvidos brasileiros, pois são muito rápidas ou, se preferir, curtas.

Pois em hebraico existe uma semivogal. Seu nome é shevá e consiste, na sua forma mais simples, de dois pontos colocados sob a consoante, como se fosse o nosso : Parece esquisito, mas o shevá serve para preencher o espaço vazio sob uma consoante desvocalizada (para quem já conhece, observo que a terminologia “vogal” aqui está sendo usada no lugar de “sinal massorético”). Este shevá simples tem um som rápido de “e” e aparece transliterado como um “e” sobrescrito.

Entretanto, no uso do shevá podem surgir muitos problemas. Considere a seguinte situação: em hebraico, uma sílaba é sempre composta por uma consoante e uma vogal (sílaba aberta, como em ba-na-na) ou por uma consoante, uma vogal e outra consoante (sílaba fechada, como em sol). E o que você faria se aparecessem dois shevás no início da palavra, um ao lado do outro – e aparecem – e você sabendo que uma sílaba não pode começar com duas consoantes sem vogal? O jeito é mudar pelo menos um shevá em vogal. Mas qual vogal ele tomaria emprestado? O hîreq qâton, que corresponde ao nosso “i“, como na palavra “fino”, e é representado em hebraico por um . debaixo da consoante.

Que tal ver isso em um filme? Pois é o que fez Chris Huff em sua página Designs by Chris. Veja The Shewa Fight.

Consulte também a Lev Software’s Animated AlefBet Page. Nesta página você verá, também em animação, como devem ser escritas as consoantes do hebraico.

E, se tiver vontade de aprender um pouco de hebraico, faça o download de meu curso para iniciantes, gratuito, aqui.