Esta é uma polêmica que você vai apreciar.
Clique nestes links:
- BOER, R. Rescuing the Bible. Oxford: Wiley-Blackwell, 2007, 184 p. – ISBN 9781405170208.
- Roland Boer: Books: Stolen Bibles
- Michael F. Bird: Roland Boer, the Bible, and Secularism
Blog sobre estudos acadêmicos da Bíblia
Esta é uma polêmica que você vai apreciar.
Clique nestes links:
Um leitor perguntou-me, ontem, em comentário a uma postagem sobre fundamentalismo, publicada em 3 de fevereiro de 2007, sobre a localização da frase de Roland Barthes que cito ali:
Quem não relê um texto, lê, em todos os textos, sempre o mesmo texto.
Respondi no comentário, mas faço questão de colocar a indicação também nesta postagem. O que disse?
Li este livro de Roland Barthes, S/Z, em italiano, pois, naquela época estava estudando na Itália e o livro estava mais acessível nesta língua (livros em italiano eram mais baratos do que em francês!). Minha citação é livre, por isso não coloco aspas. Mas a tradução italiana, feita por Lidia Lonzi, diz:
“Coloro que fanno a meno di rileggere si costringono a leggere dappertutto la stessa storia” (p. 20)
O contexto em que aparece a citação:
“La rilettura, operazione contraria alle abitudini commerciali e ideologiche della nostra società, che raccomanda di ‘buttar via’ la storia una volta che è stata consumata (‘divorata’), perché si possa passare a un’altra storia, comprare un altro libro, e che è tollerata solo in certe categorie marginali di lettori (i bambini, i vecchi e i professori) è qui proposta in partenza, giacché essa sola può salvare il testo dalla ripetizione (coloro que fanno a meno di rileggere si costringono a leggere dappertutto la stessa storia), lo moltiplica nella sua diversità e nella sua pluralità…” (p. 20).
Tradução italiana: S/Z. Torino: Einaudi, 1973, 251 p. [edição atual: 1981, 251 p. – ISBN 880652027X]
Original francês: S/Z. Paris: Seuil, 1970, 277 p. [edição atual: 1976, 288 p. – ISBN 9782020043496]
Tradução em português: S/Z. Lisboa: Edições 70, 1999, 199 p. – ISBN 972441020X
Roland Barthes nasceu no dia 12 de novembro de 1915, em Cherbourg, Normandia e faleceu no dia 23 de março de 1980, em Paris, França. Roland Barthes (1915-1980) a été directeur d’études à l’École pratique des hautes études (« sociologie des signes, symboles et représentations ») avant d’occuper en 1976 la chaire de sémiologie littéraire au Collège de France.
Sobre o livro, diz a Editora Einaudi:
Elaborazione di un seminario tenuto alla Ecole pratique negli anni 1968-69, S/Z è la lettura che Barthes ha proposto della novella Sarrasine di Honoré de Balzac. Ma l’interpretazione critica si avvia immediatamente all’insegna di avvincenti, e ancora molto attuali problemi di metodo. Superando lo strutturalismo scolastico, che si limita allo smontaggio di un testo partendo dal presupposto che esso costituisca sempre una totalità chiusa e sufficiente a se stessa, Barthes in questo saggio intende invece valutare la pluralità di cui è fatto il testo, lo spessore dei codici che lo attraversano, partendo dall’articolazione delle “voci” di cui è tessuto: l’azione, la verità, la scienza, la persona, il simbolo. Luogo a cui si accede da più entrate, il testo chiede così la collaborazione attiva del lettore, che non è più soltanto consumatore ma produttore di ciò che legge. Questa ipotesi, e l’immagine “frammentaria” della nebulosa, del labirinto che avvolge i personaggi e il discorso narrativo, complici gli uni dell’altro, fanno intravvedere i temi che Barthes tratterà nel Piacere del testo (1973) e nei Frammenti di un discorso amoroso (1977), esprimendo ancor più in profondo i “turbamenti” della rappresentazione, i segni della “differenza”, la crisi di un ordine.
Leia mais sobre S/Z aqui.
Bíblia: Teoria e Prática – Leituras de Rute. Qual é o enfoque de cada artigo? Para que o leitor saiba o que lhe oferecemos, transcrevo aqui algumas linhas de cada um dos nove artigos que compõem esta número da Estudos Bíblicos 98, que acaba de ser publicada.
Editorial: Telmo José A. de Figueiredo
PARTE I
:: Agenda para o estudo de um texto bíblico – p. 11-32
Johan Konings – Mestre em Filologia Bíblica, 1968, e Doutor em Teologia pela Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, 1972.
Súsie Helena Ribeiro
Apresentamos aqui a agenda daquilo que parece fundamental para a leitura atenta de um texto bíblico. Leitura que faça jus ao texto, não mera leitura de consulta para satisfazer a curiosidade, fundamentar um dogma ou dar autoridade a uma ideologia; mas empenho em ler o texto como texto, como uma entidade, quase uma pessoa que se apresenta a nós face a face (…) Ora, se Carlos Mesters chamou a Bíblia de “livro feito em mutirão”, pode-se dizer que também a leitura e o estudo melhor se fazem em mutirão. Determinadas tarefas podem ser realizadas pela comunidade (…) outras (…) exigirão algum “engenheiro”, que, no seu gabinete, estude os assuntos mais especializados. O resumo final deste artigo (…) visualiza essa organização de tarefas.
:: Aprenda a enxergar com o cego Bartimeu, ou… Por que é necessário um método para ler a Bíblia? – p. 33-45
Cássio Murilo Dias da Silva – Doutor em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, Itália, 2005.
Como é possível aprender a enxergar com um cego? Na verdade, o relato da cura do cego Bartimeu (…) servirá de exemplo concreto para (…) demonstrar a necessidade de ler a Bíblia com um bom método (…) Caso leiamos a Bíblia (…) sem um método (…) muito da riqueza do texto bíblico passa despercebida aos nossos olhos e corremos o risco de nos contentar com o que não é importante. Ou, o que é pior, corremos o risco de pensar que o texto bíblico diz algo que ele não diz (…) Quem lê a Bíblia com um método adequado (…) conhece os passos para percorrer o universo do texto, tem os olhos e os ouvidos atentos para perceber nuanças e detalhes, consegue deleitar-se com o estilo de cada autor, pode apreender com mais largueza e profundidade a mensagem, sabe que não pode obrigar o texto a dizer o que ele não diz, sabe quais informações pode (e quais as que não pode) buscar no texto bíblico, sabe o que pode (e o que não pode) perguntar à Bíblia.
:: Bíblia: Mito? Realidade? – p. 45-61
Telmo José Amaral de Figueiredo – Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, Itália, 1997.
Os métodos de análise bíblica terminam por levantar, de modo direto ou indireto a questão se os fatos narrados pela Bíblia são históricos, ou seja, verdadeiros, ou invenções, lendas e fantasias de seus autores (…) Afinal, a Bíblia é formada por um conjunto de mitos ou ela narra a verdade dos fatos? A resposta a essa questão acabará por ser encontrada na clarificação dos termos que a compõem, isto é, o que é mito, o que vem a ser história? (…) Telmo José exemplifica a sua explicação com a análise de Gênesis 1 e trechos do poema babilônico Enuma Elish e o hino egípcio a Aton sobre a criação do mundo [texto extraído do Editorial, p. 8-9]
:: Como ler os apócrifos do Segundo Testamento – p. 62-71
Jacir de Freitas Faria – Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, Itália, 1996.
Como ler os apócrifos? Essa é uma boa pergunta. A Igreja ensinou ao longo de sua história que esses livros não deveriam ser lidos. Muitos deles foram enviados para o catálogo dos livros proibidos e até queimados (…) Ler os apócrifos exige um acurado estudo histórico da época de cada apócrifo. O contexto é importante para compreender o porquê da expressão de fé transformada em livros apócrifos (…) A tradição popular perpetuou na memória oral e escrita os ensinamentos de fé dos apócrifos (…) A literatura apócrifa do Segundo Testamento contribuiu sobremaneira para manter a fé no imaginário popular. São histórias de piedade que se transformaram em poesia, canto, pinturas, músicas e expressões devocionais.
PARTE II
:: Releituras rabínicas do livro de Rute – p. 72-76
Leonardo Alanati – Mestre em Língua Hebraica pelo Hebrew Union College, Jewish Institute of Religion, Cincinnati, USA – Rabino da Congregação Israelita Mineira
Este artigo apresenta alguns dos principais temas desenvolvidos na tradição judaica de exegese do livro de Rute através de comentários rabínicos entre os séculos II e VI no Talmude e em Rute Rabba, mas que foram ensinados e transmitidos oralmente por décadas ou até séculos antes da redação destas obras. Até o século XIX estes comentários dominaram a maneira judaica de ler o livro. Nos dois últimos séculos, judeus de correntes religiosas modernas adotaram e desenvolveram outras interpretações e leituras do mesmo (…) [Rute] aquela mulher solidária, corajosa, decidida, verdadeiramente admirável, permanecerá sempre no coração judaico como ancestral não apenas de líderes ilustres do passado, mas também do líder que levará a humanidade a uma nova era de paz, solidariedade, justiça e amor ao próximo.
:: Rute à luz do método histórico-crítico – p. 77-84
José Luiz Gonzaga do Prado – Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, Itália, (data?)
O documento da Pontifícia Comissão Bíblica, A interpretação da Bíblia na Igreja, de 1993, aponta o método histórico-crítico como indispensável para o estudo sério da Bíblia. Fala das origens do método, de sua evolução e dá-lhe também uma descrição simples e clara. Esta descrição vai guiar nossa busca. Analisaremos o livro de Rute por cada uma das oito etapas em que o Documento descreve o método. Assim esperamos chegar a algumas conclusões que fundamentem a abertura para as diferentes e possíveis hermenêuticas, abordagens ou leituras (…) [Há muitas] perguntas [sobre nossa realidade] que devemos levantar hoje e para as quais podemos encontrar respostas no livro de Rute. Basta lê-lo com os dois olhos, um na Bíblia e outro na vida.
:: A narratividade do livro de Rute – p. 85-106
Jaldemir Vitório – Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, Itália, 1986. Doutor em Teologia pela PUC-RJ, 1995.
O objetivo deste artigo consiste em aplicar o método de análise narrativa ao livro de Rute. Este se presta muito bem para a finalidade por se tratar de uma narrativa breve e, ao mesmo tempo, como se verá, portadora de inesgotável riqueza literária (…) A análise narrativa oferece uma chave de interpretação que permite ao leitor entrar em sintonia com o texto, pelo conhecimento dos recursos literários empregados pelo narrador no processo de produção (…) O método da análise narrativa e os demais métodos de interpretação supõem de quem se avizinha dos textos bíblicos uma postura de leitor-intérprete. A ausência de atitude hermenêutica tem como resultado cair na armadilha do fundamentalismo ou do historicismo. A análise narrativa tem o mérito de aproximar o texto bíblico do leitor-intérprete atual ao mostrar como os autores bíblicos trabalharam de forma idêntica como trabalham os narradores atuais, tão distantes no tempo e no espaço.
:: Leitura socioantropológica do Livro de Rute – p. 107-120
Airton José da Silva – Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, Itália, 1976.
Qual seria a contribuição específica da leitura socioantropológica? Penso que pode ser o fato desta abordagem examinar não somente a literatura bíblica, mas também as forças sociais subjacentes à produção desta literatura, onde se distingue a sociedade que está por trás do texto da sociedade que aparece dentro do texto (…) Vou utilizar o livro de Rute para visualizar esta proposta. Este livro é uma estória que usa lugares reais e pessoas fictícias situadas em determinado espaço e tempo para construir a sua narrativa (…) [A partir desta perspectiva] deveria ser possível mostrar que o modo como os personagens organizam sua visão de mundo são, na verdade, ferramentas literárias utilizadas pelo autor/a na construção de uma estória totalmente fictícia, mas que, sem dúvida, produz uma mensagem que é considerada pelo autor/a de Rute como um caminho a ser buscado, estruturando o livro como uma narrativa orientada por uma proposta séria. {Por isso], 1. Olhando a estória com os olhos do autor/a, pergunto: o que diz o livro de Rute? 2. Olhando para além do livro, pergunto: o que é possível saber da época em que foi escrito o livro de Rute? 3. Olhando a estória com os olhos do leitor atual, pergunto: qual é a proposta do livro de Rute?
:: O protagonismo de uma sogra: a história de Noemi e Rute – Uma abordagem feminina sob o olhar da psicologia – p. 121-129
Maria Aparecida Duque e Rosana Pulga
O livro de Rute é cheio de personagens humanas. E onde há o humano, há também seus aspectos fenomenológicos, incluindo o psíquico. Não há, portanto, nenhum atrevimento literário de interpretá-lo por meio da ciência da Psicologia, onde essa história tão bem se adapta. Esse livro nos oferece uma riqueza de interpretações que podem ser lidas e refletidas nas mais diversas situações vivenciais (…) O dilema sogra-nora é analisado em pormenores, principalmente pela ótica do poder e da subserviência de uma pessoa a outra [Obs.: esta última frase está no Editorial, p. 10].
Observo que, infelizmente, não possuo informações completas sobre a formação acadêmica de 3 autoras: Súsie Helena Ribeiro (área de Letras), Maria Aparecida Duque (área de Psicologia) e Rosana Pulga (assessoria bíblica).
Acabo de receber o número 98 de Estudos Bíblicos, revista publicada pela Vozes, de Petrópolis.
Elaborado pelos Biblistas Mineiros, grupo que se reúne em Belo Horizonte, este número trata da questão dos métodos de leitura da Bíblia e tem como principal matéria de exame o livro de Rute. Clique no título, Bíblia: Teoria e Prática – Leituras de Rute, para ver o sumário da revista, que tem 132 páginas.
O meu artigo, Leitura socioantropológica do Livro de Rute, pode ser lido nas páginas 107-120. Está também online aqui.
Encontrei na página de Notícias da Loyola:
Matéria com autor de Leia a Bíblia como literatura é publicada no Correio Popular, de Campinas
O autor de Edições Loyola Cássio Murilo Dias da Silva, doutor em ciências bíblicas, concedeu entrevista ao Caderno C do jornal Correio Popular, de Campinas (SP), sobre seu livro Leia a Bíblia como literatura, que será lançado hoje, às 19h30, na Livraria Cultura do Shopping Center Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, piso 1 – Vila Brandina). A matéria, intitulada “Novo olhar sob a leitura da Bíblia”, de Carlota Cafiero, publicada nesta quarta-feira, destaca que o livro de Cássio Murilo é um convite tentador para desfrutar os textos bíblicos como obras literárias. “A Bíblia tem histórias de aventura, romance, romance policial, poesia de amor”, explicou o autor.
Faculdades EST realiza seminário conjunto com universidades alemãs
A leitura da Bíblia no mundo globalizado é o tema do seminário intercultural que a Faculdades EST está promovendo, neste mês de maio [de 2008], em parceria com as universidades alemãs de Bayreuth e Duisburg-Essen, através da Internet. O Seminário tem o apoio da CAPES, através do projeto PROBRAL 260/07. Entre os objetivos do estudo conjunto está o de promover a discussão teológica e a aproximação entre estudantes dos dois países. Um dos marcos desse encontro intercontinental foi a videoconferência, realizada no último dia 6 de maio, envolvendo docentes e estudantes das três universidades. Pela videoconferência, os participantes tiveram a oportunidade de se conhecer, formulando perguntas aos colegas das outras universidades. “Percebemos, da parte alemã, um grande interesse por temas como estrutura e atuação da igreja luterana no Brasil, pentecostalismo, umbanda e ecumenismo”, diz o Dr. Emílio Voigt, coordenador do EaD da Faculdades EST. O seminário se encerra no dia 26 de maio. Até lá, os participantes continuarão estudando em conjunto através do ambiente virtual de aprendizagem, disponibilizado pela Faculdades EST. Na sala virtual, os alunos encontram materiais para leitura e são realizadas atividades de interação e construção de conhecimento. A coordenação desse intercâmbio de formação teológica é da Faculdades EST através do professor Dr. Rodolfo Gaede e do Dr. Emilio Voigt.
Edições Loyola e Livraria Cultura convidam para uma palestra sobre um modo diferente de ler a Bíblia.
Leia a Bíblia como literatura, por Cássio Murilo Dias da Silva
A palestra será no dia 21 de maio de 2008 às 19h30.
Na Livraria Cultura, no Shopping Iguatemi, em Campinas, SP. A livraria foi inaugurada no dia 9 de abril de 2008.
Desafio lançado por James F. McGrath, Professor de Religião na Butler University, Indianapolis, Indiana, USA, em seu blog Exploring Our Matrix.
Challenge to Anti-Intellectual Christian Fundamentalists
Leia e aprecie!
O fundamentalismo continua a ser um desafio permanente para a leitura da Bíblia. Eu arriscaria até a dizer que ele tem crescido em extensão e ferocidade. A linguagem, pelo menos, é, sem dúvida, violenta.
No artigo Fundamentalismo e modernidade, publicado na revista Concilium, v. 241, n. 3, Petrópolis, 1992, o conhecido teólogo J. Moltmann escreve nas p. 142-143:
Os fundamentalistas não reagem às crises do mundo moderno, mas às crises que o mundo moderno provoca em sua comunidade de fé e em suas convicções básicas. A convição de fé se baseia na segurança da autoridade divina. Nas assim chamadas Religiões do Livro, é a autoridade divina do documento da revelação: a palavra de Deus é, como o próprio Deus, sem erro e infalível (…) As ciências históricas e empíricas do mundo moderno são reconhecidas enquanto concordarem com [o documento divino da revelação], mas são rejeitadas se questionarem esta autoridade intemporal (…) O documento divino da revelação não pode estar sujeito à interpretação humana mas, ao contrário, a interpretação humana deve estar sujeita ao documento divino da revelação. O fundamentalismo exclui todo juízo racional sobre a condicionalidade histórica de sua origem e sobre a diferença hermenêutica em relação às condições mudadas do presente. O conteúdo de verdade do documento da revelação é intemporal e não precisa ser constantemente explicado ou atualizado, mas apenas conservado intocável. O fundamentalismo baseado na revelação não argumenta, apenas afirma. Não pede compreensão, mas sujeição. Não se trata absolutamente de um problema hermenêutico mas de uma luta pelo poder: ou a palavra de Deus ou o ‘espírito da época’. O fundamentalismo também não é um fenômeno de retirada ou de defesa, mas de avanço sobre o mundo moderno para dominá-lo. Faz parte das várias estratégias teo-políticas atuais…
Exemplifico o que Moltmann diz acima com frases fundamentalistas retiradas dos comentários feitos hoje a Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica – Reinaldo José Lopes – G1: 20/04/2008.
O artigo
Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica
Escavações e inscrições mostram que povo de Israel se originou dentro da Palestina. História sobre libertação do Egito teria influência de interesses políticos posteriores.
A saga de Moisés, o profeta que teria arrancado seu povo da escravidão no Egito e fundado a nação de Israel, tem bases muito tênues na realidade, segundo as pesquisas arqueológicas mais recentes. É praticamente certo que, em sua maioria, os israelitas tenham se originado dentro da própria Palestina, e não fugido do Egito. O próprio Moisés tem chances de ser um personagem fictício, ou tão alterado pelas lendas que se acumularam ao redor de seu nome que hoje é quase impossível saber qual foi seu papel histórico original.
É verdade que as opiniões dos pesquisadores divergem sobre os detalhes específicos do Êxodo (o livro bíblico que relata a libertação dos israelitas do Egito) que podem ter tido uma origem em acontecimentos reais. Para quase todos, no entanto, a narrativa bíblica, mesmo quando reflete fatos históricos, exagera um bocado, apresentando um cenário grandioso para ressaltar seus objetivos teológicos e políticos.
Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), resume a situação: “O Moisés da Bíblia é
claramente ‘construído’. Pode até ter existido um Moisés lá no passado que inspirou o dos textos, mas nada sabemos dele com segurança. Nas minhas aulas de história de Israel, começo com geografia e passo para as origens de Israel em Canaã [antigo nome da Palestina], não trato mais de patriarcas e nem do Êxodo”.
Data-limite
Os pesquisadores dispõem há muitos anos do que parece ser a data-limite para o fim do Êxodo. Trata-se de uma estela (uma espécie de coluna de pedra) erigida pelo faraó Merneptah pouco antes do ano 1200 a.C. A chamada estela de Merneptah registra uma série de supostas vitórias do soberano egípcio sobre territórios vizinhos, entre eles os de Canaã. E o povo de Moisés é mencionado laconicamente: “Israel está destruído, sua semente não existe mais”. Não se diz quem liderava Israel nem que regiões eram abrangidas por seu território. Trata-se da mais antiga menção aos ancestrais dos judeus fora da Bíblia.
Se a saída dos israelitas do Egito ocorreu, ela precisaria ter acontecido antes disso. A Bíblia relata que, cerca de 400 anos antes de Moisés, os ancestrais do povo de Israel, liderados pelo patriarca Jacó, deixaram seu lar na Palestina e se estabeleceram no norte do Egito, junto à parte leste da foz do rio Nilo. Os egípcios teriam permitido esse assentamento porque, na época, o mais importante funcionário do faraó era José, filho de Jacó. Décadas mais tarde, um novo faraó teria ficado insatisfeito com o crescimento populacional dos descendentes do patriarca e os transformado em escravos.
Por algum tempo, arqueólogos e historiadores acharam que haviam identificado evidências em favor dos elementos básicos dessa trama. É que, por volta do ano 1700 a.C., a região da foz do Nilo foi dominada pelos chamados hicsos, uma dinastia de soberanos originários de Canaã e de etnia semita, tal como os israelitas. (O nome “Jacó”, muito comum na época, está até registrado entre nobres hicsos.)
Pouco mais de um século mais tarde, os egípcios expulsaram a dinastia estrangeira de suas terras. Isso mataria dois coelhos com uma cajadada só. Explicaria a ascensão meteórica de José na burocracia egípcia, graças à proximidade étnica com os hicsos, e também por que seus descendentes foram escravizados — eles teriam sido associados à ocupação estrangeira no Egito.
O problema com a ideia, no entanto, é que não há nenhuma menção aos israelitas ou a José e sua família em documentos egípcios ou de outros reinos do Oriente Médio nessa época. Pior ainda, até hoje não foi encontrado nenhum sítio arqueológico no Sinai que pudesse ser associado aos 40 anos que os israelitas teriam passado no deserto depois de deixar o Egito.
Os textos egípcios também não falam em nenhum momento da fuga liderada por Moisés, se é que ela ocorreu. “Isso é um problema grave. O argumento de que os egípcios não registravam derrotas é falso: a saída de um pequeno grupo nem era um revés, e eles relatavam derrotas sim, mesmo quando diziam que tinha sido um empate”, afirma Airton José da Silva.
Apiru = hebreus?
Para Milton Schwantes, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, outro problema com a ligação entre os israelitas e os hicsos é dar ao Êxodo uma dimensão muito mais grandiosa do que seria razoável esperar do evento. “É uma cena de pequeno porte — estamos falando de grupos minoritários, de 150 pessoas fugindo pelo deserto. Em vez do exército egípcio inteiro perseguindo essa meia dúzia de pobres e sendo engolido pelo mar, o que houve foram uns três cavalos afundando na lama”, brinca Schwantes.
Ele é menos pessimista em relação aos possíveis elementos de verdade histórica na narrativa do Êxodo. Os israelitas são freqüentemente chamados de “hebreus” nesse livro da Bíblia, uma mistura de nomenclaturas que deixou os estudiosos com a pulga atrás da orelha. Documentos do Oriente Médio datados (grosso modo) entre 2000 a.C. e 1200 a.C., porém, falam dos habiru ou apiru — grupos que parecem ter vivido às margens da sociedade, atuando como trabalhadores migrantes, escravos, mercenários ou guerrilheiros.
“Ou seja, os hebreus talvez não fossem um grupo étnico, mas uma categoria social, de pessoas que muitas vezes eram forçadas a participar de grandes construções no Egito, sem receber o necessário para o seu sustento”, afirma Schwantes. Ele também vê sinais de memórias históricas antigas nos nomes de algumas cidades egípcias mencionadas na narrativa do Êxodo — lugares que foram ocupados por um período relativamente curto de tempo, por volta de 1200 a.C.
“O próprio nome de Moisés é um nome egípcio que os israelitas não entenderam”, diz Schwantes. Parece ser a terminação “-mses” presente em nomes de faraós como Ramsés e quer dizer “nascido de” algum deus — no caso de Ramsés, “nascido do deus Rá”. No caso do líder dos israelitas, falta a parte do nome referente ao deus.
Mar: Vermelho ou de Caniços?
O momento mais famoso da saída dos israelitas do Egito é o confronto entre Moisés e o exército egípcio no Mar Vermelho, quando, por ordem de Deus, o profeta abre as águas para seu povo passar e as fecha para engolir os homens do faraó. No entanto, é possível que a história original tenha se referido não a águas oceânicas, mas a um pântano.
Explica-se: o sentido original do hebraico Yam Suph, normalmente traduzido como “Mar Vermelho”, parece ser “Mar de Caniços”, ou seja, uma área cheia dessas plantas típicas de regiões lacustres. Assim, nas versões originais da lenda, afirmam estudiosos do texto bíblico, os “carros e cavaleiros” do Egito teriam ficado presos na lama de um grande pântano, enquanto os fugitivos conseguiam escapar. Conforme a tradição oral sobre o evento se expandia, os acontecimentos milagrosos envolvendo a abertura de um mar de verdade foram sendo adicionados à história.
O dado mais importante sobre a dimensão real do Êxodo, no entanto, talvez venha da Palestina. Israel Finkelstein, arqueólogo da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, conta que uma série de novos assentamentos associados às antigas cidades israelitas aparecem na Palestina por volta da mesma época em que a estela de Merneptah foi erigida. Acontece que a cultura material — o tipo de construções, utensílios de cerâmica etc. — desses “israelitas” é idêntica à que já existia em Canaã antes de esses assentamentos surgirem. Tudo indica, portanto, que eles seriam colonos nativos da região, e não vindos de fora.
Para Finkelstein, isso significa que a história do Êxodo foi redigida bem mais tarde, por volta do século 7 a.C. O confronto com o Egito teria sido usado como forma de marcar a independência dos israelitas em relação aos vizinhos, que estavam tentando restabelecer seu domínio na Palestina. A figura de Moisés, talvez um herói quase mítico já nessa época, teria sido incorporada a essa versão da origem da nação.
Fonte: Reinaldo José Lopes – G1: 20/04/2008
Os comentários
Os muitos erros de português dos textos foram preservados como estão nos comentários, pois indicam, a meu ver, com bastante clareza, a qualidade do pensamento expresso. Lembro, entretanto, que é necessário ir à página do artigo para ver as centenas de comentários, que devem ser lidos completos e em seu contexto, com todos os seus matizes e contradições, provas e contraprovas. Estes pequenos trechos são usados aqui apenas como ilustração viva e candente do raciocínio teológico de J. Moltmann.
. Tentar combater a bíblia, palavra viva de Deus com a ciência, estudos de homens, é uma aberração
. Atacando a fé do povo com uma idiotice sem fatos
. Irmãos, irmãs, povos e nacões… deixemos a ciencia e continuemos olhando pra Cristo, autor e consumador da nossa fé
. Abaixo os Ateus e Cientistas
. Um dia todos…inclusive esses historiadores…vão perceber que Ele existe sim!!!… Porém…será tarde….Ele está voltando…
. Esses cientistas não cre em Deus e nem na biblia por isso falam essas aberrações
. Devemos orar e pedir a Deus em nome de Jesus Cristo que nos revele a verdade atravès da fé. Não nos cabe questionar um passado tão distante que NINGUEM pode dizer com 100% de acerto o que de fato aconteceu
. Quem afirma tal coisa, não passa de um débil mental e um grande idiota. Sou capaz de apostar que é um ateu e nem em DEUS o idiota deve crer. Besta
. Sabendo que a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem, se torna um absurdo os ateus (atoas) questionarem a Bíblia. Creio piamente na Bíblia escrita, fala e inspirada por Deus! As coisas espirituais se discernem espiritualmente seus atoas!
. Se eles querem realmente provar algo concreto, que vão pesquisar o fundo do mar vermelho ao invés de propor supostamente
. Esses cientistas deviam deixar a fé das pessoas em paz, pois é só isso que nos resta
. Isso é inaceitável, a bilbia a palavra de Deus, esta acima do que qualquer coisa, ela é verdade absoluta e ponto final, isso explica o seu valor de geração em geração, não é uma simples expeculação absurda, com este assunto que vai torna-la mentirosa
. Estao se preocupando demais com coisas que nao irao mudar. Sao fatos! E fatos nao se mudam ou alteram. Se querem uma resposta para tudo que aconteceu; deveriam procurar conhecer mais esse Deus maravilhoso que temos. Certamente, se calariam
. Que se explodam esses malucos que ficam perdendo tempo em desmentir a Bíblia, se a Bíblia não é verdadeira pq, se perde tanto tempo tentando desvendá-la? Eu continuo acreditando nela. Eles só sabem jogar teses e teses no ar, mas provar que é verdade? Não vi nada até agora
. A Biblia é bem clara quando diz que quando Jesus estiver as portas de sua volta, varios lidres e estudiosos tentarão distorcer o que dis a verdadeira palavra de Deus, e lendo essa reportagem so posso alertar a todos que Jesus esta realmente as portas e esta reportagem é mais um sinal dessa tese!
. Para o crente não importa o que os ´sábios´ dizem da Bíblia, mas o que a Bíblia diz dos ´sábios´: (loucos que serão julgados pelo o Autor, O SENHOR DEUS)
. Esses cientistas, estão todos malucos, querem acabar com a palavra de DEUS atravéz da internet, mas o povo que acredita realmente na palavra de DEUS jamais deixará se levar por essas balelas
. O q voceis estão tentando fazer desmentindo as coisas do SENHOR estão escrita na palavra faz tempo, cuidado a criatura é inferior ao CRIADOR, está chegando o grande dia, nós da igreja sabemos o q temos VISTO e ouvido nas manifestações do ESPIRITO SANTO.Tomem cuidado, todos ficaremos fente a frente
. Todos esse cientistas vao para o inferno quando eles fizerem apassagem desta vida para a outra eles vao tomar um susto eles pensam que DEUS nao esta tomando conhecimento de tudo ai ja e tarde aguardem seus ateus.
. Abomino todos os teólogos que insistem em diminuir ou negar acontecimentos bíblicos. De Adão e Eva ao fim dos tempos
. Lamentavelmente, desde o início, a ciência procura anular completamente os relatos bíblicos. O interessante é que, em TODOS os casos, principalmente os mais polêmicos, os cientistas acabam por reconhecer que a Bíblia tinha razão
. O que representa a biblía para estes pesquisadores arqueológicos? Eu acho que eles devem dobrar o Joelho e pedir a DEUS que de sabedorias a eles, pois parece falta muito a eles
. Esse cientista e apenas um pequeno cumedo de feijão que ñ sabe de nada
. O diabo continua querendo engar o povo atravès da ciência dizendo que a Bìblia è mentira!
. Por mais que tentem desmiter os fatos biblicos nunca conseguiram enganar a todos com esses estudos, a ciencia não é nada diante do poder de DEUS
. Po…sobrou até pra moisés… mais eu continuo com a biblia…ela é infalível!
. O que vejo é homens tentando apagar e esquecer a existência de um Deus ´Jeová´, poderoso em Glória e Autoridade… Coitado dos Cientistas
. Pesquisadores todos idotas e tolos
. Realmente estes estudiosos da biblia sao homens de pequena fe! Como se pode dizer que fatos como o exodus eh ficcao, eh a mesma coisa dizer que Jesus nao existiu
. Eu ach que esses pesquisadores tem um pacto com o demonio, em tudo querem ahcar erros, ipocritas
. Todos nós que somos cristaos, sabemos que esse professor idiota, esta sendo usado para deturpar a palavra de DEUS, pois a SANTA BIBLIA fois escrita por maos de homens inspirado pelo ESPIRITO SANTO DE DEUS, ninguem sabe onde foi enterrado MOISES,senao o PAI que estas nos CEUS portanto sai de RÈ satanas
. Cientistas da ´nova era´ se preocupam em desmoralizar, desmentir a Biblia , distorcer os fatos,d a verdadeira realidade espiritual. De repente Jesus Cristo não existiu ou se existiu casou com Maria Madalena e DÚS nunca existiu ou se existe se trata de uma energia. Paciencia, os iniquos acreditam neles.
. Como diria Jô Soares: ´Cientistas desocupados´
. A ciencia tenta despistar mais sempre comprova o q esta escrito na biblia
. Infelizmente, temos esses artigos, escrito e somente gostaria de saber, se esses estudiosos, não tem nada mais importante, para estudar, e deixar a Bíblia, quietinha com seus ensinamentos
. O inimigo de Deus usa pessoas como essas que querem manchar a verdade Biblica
. Porque estes cientistas não dão uma chegadinha na parte do deserto onde estão as inscrições antigas sobre a travessia do mar vermelho, em pedras, é na parte onde os turistas não vão
. Penso que o povo de Deus tem que ficar bastante atento com resultados dessas pesquisas que tem sido feitas, na minha opinião essas afirmações vai aumentar cada vez mais, qual o objetivo é fazer que muitos cristão comece a duvidar de tudo , que esta por traz disso tudo nos sabemos é o inimigo.
. Tudo o que está escrito na Bíblia é verdade, sem tirar e nem acrescentar uma vírgula sequer. Estes cientistas mentirosos e herejes deveriam sim, é dedicar suas pesquisas em algo útil, como a cura de doenças como o câncer, ou quem sabe, achar solução para o aquecimento global
. A ciência ainda tá fria, muito fria, ela acredita que o homem foi a lua e que planetas existem, e que ha matéria no espaço, o homem ainda nem se conhece, não conhece a Terra, imagine conhecer o NADA (luz). Moises existiu sim.
. Existem inúmeros livros que trabalham a infabilidade e inerrância das Escrituras Sagradas. Por que a mídia nunca procura esses autores?
. Penso que não devemos discutir algo tão grandioso como Deus e sua palavra
. Bem que hoje estava sentindo um CHEIRINHO de ENXÔFRE, era o HÁLITO dos ATEUS!
. Os cientistas buscam, a toda força diga-se de passagem, descaracterizar, ou ainda pior, pormenorizar os fatos bíblicos que contam a história não só dos hebreus, como de toda humanidade. Nunca vão conseguir.CREMOS NA BIBLIA SIM. O QUE NÃO CREMOS É QUE VIEMOS DO MACACO.NUNCA VI MACACO VIRAR GENTE!!
. ATEUS!!! ELE pedirá: Dá conta da sua ADMINISTRAÇÃO!!!
. Pessoal… essa matéria não tem outro objetivo a não ser levantar `polêmica` e chamar a atenção p/ alguns cientistas desocupados… vão pesquisar a cura para doenças que estão matando as pessoas… vão pesquisar meios de acabar com a fome… a ciência sequer conseguiu provar que existiu a evolução…
. Os que creêm em Deus devem saber que a verdade divina não pode ser abalada nem mesmo pela maior prova humana. Para mim, creio em uma ciência que comprova a verdade de Deus. Firmem-se vocês tb.
. O que estou vendo nestes estudos, é, mais uma tentativa de desacreditar os textos sagrados da bíblia, que é a palavra de DEUS, e isto é próprio de quem sabe que esta derrotado e tenta de todas as maneras desviar a mente das pessoas. A bíblia não precisa de defensor ela é palavra de DEUS.
. Até hoje a ciencia sempre pos em prova a veracidade da Biblia. Até agora nao tem conseguido provar sequer um erro em seus fatos e dados historicos. Admiro muito um sacerdote que se diz professor de AT duvidar dos relatos Biblicos, apenas pelo metodo da induçao filosofica. Tenho duvida de sua fé.
. Essas pesquizas são financiadas por Satanás afim de confundir as pessoas e enfraquecer a crença em Deus. Esse tipo de matéria deveria ser censurado. Afinal de quem seria o interesse em desmistificar a Bíblia?
. “Ai daquele que acrecentar um til nas escrituras sagradas”. diz a ‘biblia’ a palavra de Deus
Nos dias 20 e 21 foram publicados 497 comentários de leitores sobre o artigo… Já tive a honra de ser esculhambado por vários fundamentalistas! Aliás, a tônica fundamentalista predomina. É um reverbério fascinante! E trágico, constato mais uma vez.
Vem aí o número 98 da revista Estudos Bíblicos, o segundo de 2008. Este número foi elaborado pelos Biblistas Mineiros e, como de praxe, será publicado pela Editora Vozes, de Petrópolis.
O título: Bíblia: teoria e prática – Leituras de Rute
Editorial: Telmo José A. de Figueiredo
PARTE I
PARTE II