Francisco: expectativas e desafios no segundo ano

:: O que seria da Igreja se Francisco fracassasse – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
E se o Papa Francisco fracassasse? Não há dúvida de que, por trás das aberturas reformistas do cardeal Kasper e de outros cardeais, esteja justamente o papa, mas o que aconteceria se as reformas desejadas não chegassem ao seu fim e as expectativas de uma nova primavera se revelassem apenas ilusões?  A análise é do teólogo italiano Vito Mancuso, ex-professor da Università Vita-Salute San Raffaele, de Milão, em artigo publicado no jornal La Repubblica, 14/03/2014 [Che ne sarebbe della Chiesa se fallisse Francesco].

:: Em seu segundo ano, Papa defronta-se com expectativas de que mudanças virão – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
O Papa Francisco marcou o primeiro aniversário de seu papado na quinta-feira (13/03/2014), período que o deixou tão célebre em todo o mundo que recentemente se sentiu obrigado a deflacionar-se da aura de “super-homem”. É um astro das capas de revista e das mídias sociais, louvado por sua personalidade acolhedora e não julgadora e por seu abraço aos pobres, bem como por sua determinação em reformar a burocracia ossificada do Vaticano. No entanto, este segundo ano provavelmente se mostrará mais desafiador, em parte por causa do próprio sucesso do pontífice. Ele levantou expectativas de que poderá trazer mudanças importantes à Igreja Católica de Roma – mesmo se as opiniões divergirem sobre quais mudanças são necessárias e quais Francisco realmente apoia. A reportagem é de Jim Yardleymarch, publicada pelo jornal New York Times, 12/03/2014.

:: Após um conclave que demandou reformas, um ano de “ar fresco” – Notícias: IHU On-Line 12/03/2014
“Um ano depois, as reformas de Bergoglio estão sendo muito mais profundas e amplas do que a maioria, se não todos, de seus eleitores poderia antecipar. O cardeal da Inglaterra Cormac Murphy-O’Connor assim diz: ‘Todos queríamos mudanças e reformas, mas não acho que algum de nós esperava tanto ar fresco!'”, escreve Gerard O’Connell, jornalista, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 08/03/2014.

:: O meu primeiro ano como papa. Entrevista com o Papa Francisco – Notícias: IHU On-Line 05/03/2014
Um ano se passou desde aquele simples “boa noite” que comoveu o mundo. O arco de 12 meses, assim entendidos – não só para a vida da Igreja – custa para conter a grande quantidade de novidades e os muitos sinais profundos da inovação pastoral de Francisco. Estamos em uma salinha de Santa Marta. Uma única janela dá para um pequeno pátio interno que descerra um minúsculo canto de céu azul. O dia está belíssimo, primaveril, quente. O papa sai de repente, quase de súbito, de uma porta, e tem um rosto relaxado, sorridente. Olha divertido para os muitos gravadores que a ansiedade senil de um jornalista colocou sobre uma mesa. “Funcionam? Sim? Bom”. A reportagem é de Ferruccio de Bortoli, publicada no jornal Corriere della Sera, 05/03/2014 [“Benedetto XVI non è una statua. Partecipa alla vita della Chiesa”].

:: Leonardo Boff: Francisco combina ternura e vigor – Observatório Bíblico 16/12/2013
Leonardo Boff analisa primeiro ano do Papa Francisco – Eduardo Febbro: Carta Maior 12/12/2013 – Nesta entrevista Leonardo Boff faz um lúcido balanço das esperanças suscitadas por Francisco, das perspectivas de transformação que se levantam no horizonte, dos atos já cumpridos e dos que virão. O teólogo brasileiro está convencido de que, com Francisco, chegou muito mais que um homem vindo de longe: com ele chegou ao Vaticano outra filosofia de vida, de política, outra prática pastoral, outra sociologia e outro cristianismo inspirados nas raízes do continente.

:: Como é ter o Papa Francisco como seu chefe? Depende de onde você trabalha – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
Como é vir para o trabalho todos os dias quando seu chefe é o papa? No momento em que se marca um ano desde a eleição do Papa Francisco, a resposta provavelmente depende de se você for um trabalhador experiente ou novato, e se concorda com as reformas da burocracia vaticana ou se fica saudoso das velhas práticas. A reportagem é de David Gibson, publicada pelo Religion News Service, 13/03/2014.

:: Papa Francisco: populista ou Teologia do Povo? – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
A um ano da chegada ao papado de Jorge Mario Bergoglio, em Roma e em outras partes do mundo, discute-se ainda qual é a corrente teológica que inspira Francisco. Para compreender de onde surgem os gestos e as ações do Papa é necessário escavar em seu passado. Ali se encontram pistas na chamada “Teologia do Povo”, cujos máximos expoentes o pontífice conheceu e apreciou. Em entrevista ao Vatican Insider o padre Antonio Grande, reitor do Colégio Sacerdotal Argentino de Roma, explicou as implicações desse pensamento. A entrevista é de Andrés Beltramo Álvarez e publicada no sítio Vatican Insider, 14/03/2014 [Papa Francisco: ¿teología del pueblo o populista?].

:: O conclave visto de perto – Notícias: IHU On-Line 13/03/2014
“Eu estava sentado ao lado dele, ele estava à minha direita, e trocávamos algumas pequenas meditações, em voz baixa, ao pé do ouvido…”. Assim começa, como uma filmagem ao vivo, o relato de outro protagonista do conclave que elegeu o primeiro papa latino-americano da história, um cardeal também desta parte do mundo, Cláudio Hummes, arcebispo emérito da diocese de São Paulo, Brasil. Um ao lado do outro, como já ocorria há muito tempo, no conclave de 2005, nos sínodos da última década, nas liturgias solenes, unidos por aquele critério inexorável que é a idade. A reportagem é de Alver Metalli, publicada no sítio Vatican Insider, 09/03/2014 [Bergoglio visto da vicino].

:: O conclave que mudou a Igreja – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
São as 17h34min do dia 12 de março de 2013 quando o mestre de cerimônias litúrgicas Guido Marini, com os movimentos medidos, legado dos ensinamentos do cardeal genovês Giuseppe Siri, anuncia com voz tímida “extra omnes“, “todos para fora” da Capela Sistina. Além dos 115 cardeais eleitores, do mais jovem (o indiano Isaac Cleemis Thottunkal, então com 53 anos) ao mais idoso (o cardeal alemão Walter Kasper, que completou 80 anos pouco depois do dia final do pontificado de Bento XVI, 28 de fevereiro), continuam na Capela Sistina apenas Marini e o cardeal maltês Prospero Grech, com mais de 80 anos, encarregado de iluminar os eleitores com uma última meditação. A reportagem é de Marco Ansaldo e Paolo Rodari, publicada no jornal La Repubblica, 12/03/2014.

:: O conclave de Bergoglio – Notícias: IHU On-Line 15/03/2014
O que aconteceu na Sistina, entre os dias 12 à tarde e 13 de março de 2013, foi consequência dos intensos e francos debates que os cardeais (eleitores e não eleitores) tiveram uma semana antes do Conclave. Muitos, muitíssimos dos discursos cardinalícios enfatizavam a necessidade de uma clara mudança de direção na gestão de uma Cúria que parecia muito atingida pelas lutas internas e alguns grupos de poder. Inclusive, talvez, os meios de comunicação traçaram um panorama muito obscuro, porém os que de dentro do Vaticano se obstinavam a culpar os jornalistas (aqueles que viam somente o dedo que apontava o sol) tiveram uma desagradável surpresa nesse dia. Os purpurados de todo o mundo chegaram bem informados e com as ideias muito claras em relação às mudanças necessárias. A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 13/03/2014 [Il conclave di Bergoglio].

:: Primeiro ano do Papa Francisco reflete expectativas de mais mudanças – Dermi Azevedo: Carta Maior 14/03/2014
O primeiro ano de governo do papa Francisco reflete-se em um balanço positivo de sua atuação, com amplas expectativas de que mais mudanças sejam implementadas na Igreja Católica Romana. Que a tornem coerentes com  as conclusões do Concílio Vaticano II. O primeiro ano do papa Francisco é tema de análise na mídia de todo o mundo. Mas, o que mudou realmente com o papa argentino? A primeira mudança é de caráter teológico e político…

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