Ucrânia: leituras

Última atualização: 08/03/2014 – 10h15

:: Seis notas para compreender o que se passa na Crimeia – Alberto Sicília, de Kiev, no blog Principia Marsupia, em Carta Maior 01/03/2014
A situação pode degenerar numa guerra civil? Putin intervirá militarmente? Continuará a Ucrânia a ser um país ou caminha para a secessão? 

::  A Ucrânia no caminho das superpotências – Jeferson Miola: Carta Maior 02/03/2014
A despeito de toda pantomima diplomática da UE na Ucrânia, é inocultável que o protagonismo decisivo no tabuleiro pertence aos EUA. A UE é, na realidade, coadjuvante, um ator subsidiário. A potência norte-americana financia os setores oposicionistas, a maioria deles de extrema-direita e neonazistas. E se movimenta politicamente e diplomaticamente como parte natural do problema. A atuação estadunidense obedece a duas lógicas: uma, econômica e energética; e outra, doutrinária.

:: Os velhos e novos amigos europeus da extrema-direita ucraniana – Anton Shekhovtsov: Search Light, em Carta Maior 02/03/2014
No seu país de origem, o partido de extrema-direita Svoboda usou suas ligações na Europa para fins de relações públicas, imagem e propaganda.

:: Ucrânia: o plano mais idiota de Obama – Mike Whitney: CounterPunch, em Carta Maior 03/03/2014
Aliar-se com os neonazistas na Ucrânia: de todos os planos idiotas que Washington elaborou nos últimos dois anos, este é o mais idiota de todos.


:: Ucrânia: entre máfias e o expansionismo militar – Alejandro Nadal: La Jornada, em Carta Maior 06/03/2014
A crise na Ucrânia pode desembocar em uma luta armada de consequências terríveis. Mesmo que não desemboque em uma guerra, o conflito na Ucrânia e na Crimeia marcará de maneira decisiva as relações internacionais e as percepções entre os europeus, norte-americanos e russos durante os próximos quinquênios. As raízes dessa crise constituem um tema complexo e, por isso, é preciso desconfiar das narrativas simplistas (provenientes de Moscou ou Washington). Entre as causas que levam ao conflito atual se encontra a expansão do militarismo norte-americano, que nunca abandonou suas obsessões da Guerra Fria. Também está na voracidade do capital financeiro, que busca consolidar o neoliberalismo na Ucrânia.

:: Cinco perguntas e respostas sobre a invasão russa da Crimeia – Alberto Sicília, de Kiev, no blog Principia Marsupia, em Carta Maior 06/03/2014
Está para começar uma guerra pela Crimeia? Eu acho que não. Parece-me que o presidente interino da Ucrânia fez essas declarações virado para a plateia internacional. Quer chamar a atenção sobre a situação do seu país para que a Europa e os EUA o ajudem, sobretudo economicamente. As reservas do Banco Central da Ucrânia são ínfimas atualmente. O governo de Kiev sabe que já perdeu a Crimeia. E o problema para eles não são só as tropas do Kremlin, mas sim que, além disso, a maioria da população aqui apoia os russos e considera ilegítimo o governo de Kiev.