Francisco denuncia a síndrome de Jonas

A síndrome de Jonas: o bispo de Roma chamou a atenção sobre uma atitude de religiosidade perfeita, que segue a doutrina, mas que não se preocupa com a salvação dos pobres. Disse: “A ‘síndrome de Jonas’ não tem zelo pela conversão das pessoas, busca uma santidade – permito-me a palavra – uma santidade de ‘lavanderia’, toda bonita, impecável, mas sem esse zelo que nos leva a anunciar o Senhor”.

:: Papa Francisco e a despaganização do papado – Leonardo Boff: Adital 13/10/2013

As inovações nos hábitos e nos discursos do Papa Francisco, abriram aguda crise nos arraiais dos conservadores que seguiam estritamente as diretrizes dos dois papas anteriores. Intolerável para eles foi o fato de ter recebido em audiência privada um dos inauguradores da “condenada” Teologia da Libertação, o peruano Gustavo Gutiérrez. Se sentem aturdidos com a sinceridade do Papa ao reconhecer erros na Igreja e em si mesmo, ao denunciar o carreirismo de muitos prelados, chamando até de “lepra” ao espírito cortesão e adulador de muitos em poder, os assim chamados “vaticanocêntricos”. O que realmente os escandaliza é a inversão que fez ao colocar em primeiro lugar, o amor, a misericórdia, a ternura, o diálogo com a modernidade e a tolerância para com as pessoas mesmo divorciadas, homoafetivas e não-crentes e só a seguir as doutrinas e disciplinas eclesiásticas.

Já se fazem ouvir vozes dos mais radicais que pedem, para o “bem da Igreja” (a deles obviamente) orações nesse teor: “Senhor, ilumine-o ou elimine-o”. A eliminação de papas incômodos não é raridade na longa história do papado. Houve uma época entre os anos 900 e 1000, chamada de a “idade pornocrática” do papado na qual quase todos os papas foram envenenados ou assassinados.

As críticas mais frequentes que circulam nas redes sociais destes grupos, historicamente velhistas e atrasados, vão na linha de acusar o atual Papa de estar dessacralizando a figura do papado até banalizando-o e secularizando-o. Na verdade, são ignorantes da história, reféns de uma tradição secular que pouco tem a ver com o Jesus histórico e com o estilo de vida dos Apóstolos. Mas tem tudo a ver com a lenta paganização e mundanização da Igreja no estilo dos imperadores romanos pagãos e dos príncipes renascentistas, muitos deles cardeais (…)

Os que querem a volta à tradição ritual que cerca a figura do Papa sequer tem consciência deste processo historicamente datado. Insistem na volta de algo que não passa pelo crivo dos valores evangélicos e da prática de Jesus.

Que está fazendo o Papa Francisco? Está restituindo ao papado e a toda a Hierarquia seu estilo verdadeiro, ligado à Tradição de Jesus e dos Apóstolos. Na realidade está voltando à tradição mais antiga, operando uma despaganização do papado dentro do espírito evangélico, vivido tão emblematicamente por seu inspirador São Francisco de Assis.

A autêntica Tradição está no lado do Papa Francisco. Os tradicionalistas são apenas tradicionalistas e não tradicionais. Estão mais próximos do palácio de Herodes e de César Augusto do que da gruta de Belém e da casa do artesão de Nazaré.

 

:: Papa está fazendo uma verdadeira revolução na igreja, afirma correspondente do El País – Edelberto Behs: ALC 15/10/2013

“Espero que não o matem”, disse o correspondente do jornal espanhol El Pais no Brasil, Juan Arias, referindo-se ao papa Francisco e a revolução que ele está provocando no Vaticano com o seu jeito simples de ser. O papa quer uma igreja voltada aos pobres (…)

“Francisco é um jesuíta e jesuítas são bem preparados. Ele viu que o único jeito de reconquistar a credibilidade é acabar com a velha igreja e voltar a Jerusalém, a Nazaré, a origem do cristianismo”, disse o jornalista espanhol. Por isso o papa quer uma igreja dos pobres, agregou.

Ele admitiu, contudo, que não será fácil para Francisco promover as mudanças na cúria romana, organismo que governa o Vaticano. “Sei que a parte que está perdendo o poder no Vaticano é muito forte, e vai ser muito difícil para ele (Francisco)”, admoestou.

 

:: Papa discretamente recebe o líder da Teologia da Libertação – Dermi Azevedo: Carta Maior 12/10/2013

O papa Francisco recebeu discretamente no Vaticano, há cerca de um mês, a visita do principal líder da Teologia da Libertação, o religioso peruano Gustavo Gutierrez (…) Gustavo tornou-se, nos anos 70, o primeiro teólogo a sistematizar essa corrente no interior da Igreja Católica Romana (…) Pela primeira vez, na história da Igreja Católica na América Latina, a doutrina foi sistematizada fora dos padrões e do controle do centro de poder romano. Isto aconteceu com o movimento teológico-político que se tornou conhecido como a Teologia da Libertação (TL), resultante de pesquisas, debates e de outras atividades de caráter ecumênico.

Leia o texto completo.

Leia Mais:
Francisco e Gustavo Gutiérrez
Francisco

Picaretagem sobre Jesus deixa a mídia assanhada

James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de Atwill é como os livros de Dan Brown. “Esse tipo de teoria é muito comum fora do mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista.”

Bible academic Professor James Crossley, from the University of Sheffield, compared Mr Atwill’s theory to a Dan Brown fiction book. He told Mail Online: These types of theories are very common outside the academic world and are usually reserved for sensationalist literature. They are virtually non-existent in the academic world.  He also suggested the theories are not taken seriously by experts. Mr Crossley said: People do debate about how much we can know about Jesus, but the idea that Romans invented stories about Jesus is outside of the academic world. He added that this sort of theory can be ‘irritating’ to religion academics.

Falou sobre Jesus? A turbulência é certa!

Desta vez é Joseph Atwill, norte-americano, que todo mundo está chamando, sem conferir, de teólogo, biblista ou pesquisador, mas que não é… que diz que Jesus é uma invenção das autoridades romanas para pacificar os judeus… e por aí vai…

O que, se fosse verdade, teria sido um tiro no pé…

Veja o livro dele para Kindle na Amazon.com.br.

Leia, em português, a bacafuzada:

Teólogo diz que Jesus foi uma ficção criada por aristocratas romanos – Ana Freitas: Galileu

ou

Pesquisador: história de Jesus é farsa criada por romanos – Notícias Terra: 11/10/2013

Story of Jesus Christ was ‘fabricated to pacify the poor’, claims controversial Biblical scholar – Rob Williams: The Independent: Thursday 10 October 2013

Convencido? Então, leia:

Selective Skepticism – James F. McGrath: The Bible and Interpretation – October 2013

Livro de Finkelstein sobre o reino de Israel em inglês

O livro de Israel Finkelstein, publicado em francês, acaba de sair também em inglês e está disponível para download gratuito no Projeto ICI da SBL, na coleção Ancient Near East Monographs.

FINKELSTEIN, I. Le Royaume biblique oublié. Paris: Odile Jacob, 2013, 288 p. – ISBN 9782738129475.

FINKELSTEIN, I. The Forgotten Kingdom: The Archaeology and History of Northern Israel. Atlanta: Society of Biblical Literature, 2013, 210 p. – ISBN 9781589839106.FINKELSTEIN, I. O reino esquecido: arqueologia e história de Israel Norte. São Paulo: Paulus, 2015

Ele diz em agradecimentos / Acknowledgments:

The seeds of this book were sown in a series of lectures I gave at the Collège de France in February 2012. The series, delivered at the invitation of my colleague and friend, Prof. Thomas Römer, was entitled “The Emergence of the Northern Kingdom of Israel.” I wish to thank Thomas for his kind invitation, for his hospitality while I was in Paris, and for initiating the publication of this book. The book was first published in French under the title Le Royaume biblique oublié (Paris, 2013) by Odile Jacob for the Collège de France. This book is also based on many articles that I have written over the course of several years, some of them in collaboration with colleagues. I am indebted to four of them who have granted me permission to summarize parts of our articles in this book: Alexander Fantalkin (article on Khirbet Qeiyafa published in Tel Aviv 2012), Oded Lipschits (article on Jahaz and Ataroth published in ZDPV 2010), Nadav Na’aman (article on Shechem of the Late Bronze Age and the northern kingdom published in IEJ 2005), and Benjamin Sass (article on the spread of scribal activity in the Levant in the Iron I-IIA, to be published in Hebrew Bible and Ancient Israel). The preparation of this book was supported by the Chaim Katzman Archaeology Fund at Tel Aviv University. I am grateful to Myrna Pollak for her highly professional editing of the manuscript and to Alexander Pechuro and my student Maayan Mor for the preparation of the figures.

Lembro que alguns livros de Israel Finkelstein (e N. A. Silberman) estão também disponíveis para Kindle na Amazon.com.br, como The Bible Unearthed, David and Solomon e outros. Clique aqui.

Recursos eletrônicos para a crítica textual da BH

O Professor Emanuel Tov, do Departamento de Bíblia da Universidade Hebraica de Jerusalém, escreveu no blog da Dra. Lea Mazor, About Bible, Teaching and Education:

Electronic Tools for the Textual Criticism of the Hebrew Bible – 2013 [Ferramentas eletrônicas para a crítica textual da Bíblia Hebraica – 2013]

Cinco Olhos – Five Eyes

“É urgente que os EUA e seus aliados encerrem suas ações de espionagem de uma vez por todas”, escreveu a presidente Dilma em sua conta no Twitter, na manhã desta segunda-feira, a respeito de reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, que revelou espionagem ao Ministério de Minas e Energia pela Agência Canadense de Segurança em Comunicação.

 

:: Ministério de Minas e Energia foi alvo de espionagem do Canadá – G1: 06/10/2013

Uma apresentação da Agência Canadense de Segurança em Comunicação (CSEC, na sigla em inglês) obtida com exclusividade pelo Fantástico mostra que o Ministério de Minas e Energia foi alvo de espionagem. Na mira do órgão estava a rede de comunicações da pasta – telefonemas, e-mails e uso da internet –, que, segundo o documento, foi mapeada em detalhes. A apresentação foi entregue por Edward Snowden – ex-analista contratado da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, que revelou as ações de inteligência americana e hoje está exilado na Rússia –, ao jornalista americano Glenn Greenwald, coautor da reportagem junto com Sônia Bridi. Ela mostra como funciona um programa de computador, chamado Olympia, que faz um mapeamento das comunicações telefônicas e de computador do ministério, incluindo e-mails. O objetivo é descobrir os contatos realizados para outros órgãos, dentro e fora do Brasil, além de empresas como a Petrobras e a Eletrobras. A apresentação canadense foi exibida numa conferência em junho de 2012 que reuniu  analistas ligados a agências de espionagem de cinco países, do grupo conhecido como Five Eyes (Cinco Olhos, em português): Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. “As informações podem servir a empresas que concorram nesses leilões. Eu acho isso gravíssimo. Ela sabe o que vai acontecer antecipadamente. Isso é um jogo de bilhões de dólares, coisa pouca, não”, afirma o ex-presidente da Eletrobras Pinguelli Rosa.

:: CIA faz devassa em busca do mapa da mina – Saul Leblon: Blog das Frases – Carta Maior 07/10/2013

A notícia de que a CIA realizou uma verdadeira devassa no Ministério das Minas e Energia, agora num mutirão com o serviço secreto canadense, confirma uma tradição. A agencia é um labrador dos interesses norte-americanos em busca do mapa da mina brasileira – no caso, mais literal que metafórico. Um livro de mil páginas lançado no Brasil em 1998, “Seja Feita a Vossa Vontade”, dos jornalistas americanos Gerard Colby e Charlotte Dennett, detalha, sem muita repercussão então, a abrangência, os métodos e a intensidade das violações cometidas pelos EUA para avaliar e controlar recursos do subsolo brasileiro. As denúncias atuais, baseadas em informações vazadas por Edward Snowden, que vem se somar às já veiculadas tendo como alvo a Petrobras, mostram um grau de ousadia ímpar. A desfaçatez, no caso do pente fino nas Minas e Energia, pode estar associada à pressa em obter informações estratégicas, antes da votação do novo Código Mineral proposto pelo governo. Ademais de elevar alíquotas de royalties, o projeto em negociação no Congresso, transfere a uma estatal o gerenciamento público da pesquisa no país. Hoje vale a lei do velho oeste: quem chegar primeiro, registra e tem o direito de lavra. E pode dormir sobre uma reserva de mercado à espera de valorização das cotações, frequentemente em detrimento das urgências do país. Como aconteceu durante anos com minas de fosfato detidas pela iniciativa privada. Talvez a devassa da CIA e dos canadenses tenha exatamente o objetivo de abastecer os congêneres atuais de Rockefeller com o máximo de informações possíveis para obtenção de registros. Antes de vigorar a nova lei.

Resenhas na RBL – 04.10.2013

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Ulrich F. Berges
Isaiah: The Prophet and his Book
Reviewed by Marvin A. Sweeney

Walter Brueggemann
Truth Speaks to Power: The Countercultural Nature of Scripture
Reviewed by Gerrie Snyman

Daniel E. Fleming
The Legacy of Israel in Judah’s Bible: History, Politics, and the Reinscribing of Tradition
Reviewed by Matthew Suriano

Matthew V. Johnson, James A. Noel, and Demetrius K. Williams, eds.
Onesimus Our Brother: Reading Religion, Race, and Culture in Philemon
Reviewed by Emilia Zamfir

Theresa V. Lafferty
The Prophetic Critique of the Priority of the Cult: A Study of Amos 5:21–24 and Isaiah 1:10–17
Reviewed by Alphonso Groenewald

M. David Litwa
We Are Being Transformed: Deification in Paul’s Soteriology
Reviewed by Tony Costa

Candida Moss
The Myth of Persecution: How Early Christians Invented a Story of Martyrdom
Reviewed by N. CLayton Croy

Matthew Neujahr
Predicting the Past in the Ancient Near East: Mantic Historiography in Ancient Mesopotamia, Judah, and the Mediterranean World
Reviewed by Gerhard Karner

Rick F. Talbott
Jesus, Paul, and Power: Rhetoric, Ritual, and Metaphor in Ancient Mediterranean Christianity
Reviewed by Jan Willem van Henten

Georg A. Walser
Jeremiah: A Commentary based on Ieremias in Codex Vaticanus
Reviewed by Michael Graves

>> Visite: Review of Biblical Literature Blog

Versões antigas de software

Você já precisou, por alguma razão, de versões antigas de softwares gratuitos e não as encontrou?

Há sites que as oferecem. Em geral, para Windows. Mas há programas também para Linux e Mac.

Dica em Gizmo’s Freeware: Looking for Older Versions of Software? Try Old Apps – Atualizado em 01/10/2013. Por Rhiannon [site desativado em julho de 2021].

:: OldVersion.com
OldVersion.com provides free software downloads for old versions of programs, drivers and games. So why not downgrade to the version you love?…. because newer is not always better!

 

Entrevista de Francisco a Scalfari

O proselitismo é uma solene besteira, não tem sentido. É preciso que nos conheçamos, nos escutemos e cresçamos no conhecimento do mundo que nos circunda. Acontece comigo que, depois de um encontro, tenho vontade de fazer outro, porque nascem novas ideias e se descobrem novas necessidades. Isto é importante: conhecer-se, ouvir, ampliar o horizonte dos pensamentos. O mundo é feito de estradas que nos aproximam e distanciam, mas o importante é que nos levem para o Bem… o nosso objetivo não é o proselitismo mas a escuta das necessidades, dos desejos, das desilusões, do desespero, da esperança. Devemos voltar a dar esperança aos jovens, ajudar os idosos, abrir para o futuro, difundir o amor. Pobres entre os pobres. Devemos incluir os excluídos e pregar a paz. O Vaticano II, inspirado pelo papa João e por Paulo VI, decidiu olhar para o futuro com espírito moderno e abrir-se à cultura moderna. Os padres conciliares sabiam que abrir-se à cultura moderna significava ecumenismo religioso e diálogo com os não-crentes. Desde então foi feito muito pouco nesta direção. Tenho a humildade e a ambição de querer fazê-lo. 


Disse-me o papa Francisco: O mais grave dos males que afligem o mundo nestes anos é o desemprego dos jovens e a solidão em que são deixados os idosos. Os idosos necessitam de cuidado e de companhia. Os jovens precisam de trabalho e de esperança, mas não têm nenhum dos dois. Diga-me: pode-se viver jogado fora do presente? Sem memória do passado e sem desejo de projetar-se no futuro construindo um projeto, um futuro, uma família? É possível continuar assim? Isto, segundo me parece, é o problema mais urgente que a Igreja tem pela frente.

Il proselitismo è una solenne sciocchezza, non ha senso. Bisogna conoscersi, ascoltarsi e far crescere la conoscenza del mondo che ci circonda. A me capita che dopo un incontro ho voglia di farne un altro perché nascono nuove idee e si scoprono nuovi bisogni. Questo è importante: conoscersi, ascoltarsi, ampliare la cerchia dei pensieri. Il mondo è percorso da strade che riavvicinano e allontanano, ma l’importante è che portino verso il Bene… il nostro obiettivo non è il proselitismo ma l’ascolto dei bisogni, dei desideri, delle delusioni, della disperazione, della speranza. Dobbiamo ridare speranza ai giovani, aiutare i vecchi, aprire verso il futuro, diffondere l’amore. Poveri tra i poveri. Dobbiamo includere gli esclusi e predicare la pace. Il Vaticano II, ispirato da papa Giovanni e da Paolo VI, decise di guardare al futuro con spirito moderno e di aprire alla cultura moderna. I padri conciliari sapevano che aprire alla cultura moderna significava ecumenismo religioso e dialogo con i non credenti. Dopo di allora fu fatto molto poco in quella direzione. Io ho l’umiltà e l’ambizione di volerlo fare.

Mi dice papa Francesco: I più gravi dei mali che affliggono il mondo in questi anni sono la disoccupazione dei giovani e la solitudine in cui vengono lasciati i vecchi. I vecchi hanno bisogno di cure e di compagnia; i giovani di lavoro e di speranza, ma non hanno né l’uno né l’altra, e il guaio è che non li cercano più. Sono stati schiacciati sul presente. Mi dica lei: si può vivere schiacciati sul presente? Senza memoria del passato e senza il desiderio di proiettarsi nel futuro costruendo un progetto, un avvenire, una famiglia? È possibile continuare così? Questo, secondo me, è il problema più urgente che la Chiesa ha di fronte a sé.

“A corte é a lepra do papado”, afirma Francisco
O La Repubblica, 01/10/2013, publica entrevista que o Papa Francisco concedeu ao jornalista Eugenio Scalfari fundador e diretor do jornal. Scalfari escreveu duas cartas a Bergoglio, as quais foram respondidas pelo próprio Papa.

Fonte: Notícias: IHU On-Line – 01/10/2013

Il Papa a Scalfari: così cambierò la Chiesa
Su Repubblica il dialogo con Francesco: “Ripartire dal Concilio, aprire alla cultura moderna”. Il colloquio in Vaticano dopo la lettera di Bergoglio pubblicata dal nostro giornale: “Convertirla? Il proselitismo è una solenne sciocchezza. Bisogna conoscersi e ascoltarsi”. “La Santa Sede è troppo vaticano-centrica. Basta cortigiani”

El Papa: así voy a cambiar la Iglesia
Diálogo entre Francisco y el fundador de La Repubblica Eugenio Scalfari: “La Iglesia tiene que sentirse responsable tanto de las almas como de los cuerpos”. Y dice: “Los Jefes de la Iglesia a menudo han sido narcisistas, adulados y malamente excitados por sus cortesanos. La corte es la lepra del papado”

The Pope: how the Church will change
Dialogue between Francis and La Repubblica’s founder, Eugenio Scalfari: “Starting from the Second Vatican Council, open to modern culture”. The conversation in the Vatican after the Pope’s letter to La Repubblica: “Convert you? Proselytism is solemn nonsense. You have to meet people and listen to them.”

Fonte: Eugenio Scalfari – La Repubblica – 01/10/2013

Leia Mais:
Entrevista de Francisco a Spadaro
L’intervista di Scalfari fa il giro del mondo

Conferência de Copenhague: resumos das palestras

Para saber o que é, leia: Propostas para uma mudança de perspectiva nos estudos do AT

Se quiser ver os títulos e os resumos (abstracts) das palestras, em inglês, clique aqui.

Atualização em 09.10.2013 – 16h45
Acompanhe o que está acontecendo na Conferência de Copenhague através do blog de Jim West. Relatos, comentários, curiosidades e muitas fotos. Clique aqui. Há também seu Twitter.