Leituras da Evangelii Gaudium

:: Um guia para a Evangelii Gaudium – Aldo Maria Valli: Notícias: IHU On-Line 28/11/2013
“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”: assim começa a Evangelii Gaudium, com a qual o Papa Francisco aborda o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje. É um apelo a todos os batizados, sem distinções de papel, para que levem aos outros o amor de Jesus em um “estado permanente de missão” (25), vencendo “o grande risco do mundo atual”, o de cair em “uma tristeza individualista” (2). A reportagem é de Aldo Maria Valli, publicada no site Vino Nuovo em 26/11/2013.

:: Francisco e o vento contrário da Cúria – Hans Küng: Notícias: IHU On-Line 28/11/2013
O Papa Francisco dispõe das necessárias qualidades para liderar como capitão o navio da Igreja através das tempestades destes tempos: a confiança dos fiéis lhe servirá de apoio. Ele terá contra ele o vento da Cúria e, muitas vezes, deverá avançar em ziguezague. A Evangelii Gaudium é uma etapa importante nesse sentido, mas certamente não é o ponto de chegada. A opinião é do teólogo suíço-alemão Hans Küng, em artigo publicado pelo jornal Corriere della Sera em 27/11/2013 [confira também em El País de 28/11/2013].

:: A ”encíclica transversal” de Francisco – Massimo Faggioli: Notícias: IHU On-Line 28/11/2013
“O título representa bem as duas fontes às que se refere o programa da nova evangelização (termo, aliás, raramente usado no documento). Trata-se da constituição pastoral do Vaticano II, Gaudium et Spes (1965), e a Evangelii Nuntiandi, de Paulo VI (1975). É a reabilitação pública de um magistério conciliar e pós-conciliar particularmente negligenciado durante o pontificado de Bento XVI e na teologia que fez carreira eclesiástica nos últimos anos”. A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Saint Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no jornal Europa em 27/11/2013.

::  O “I have a dream” do Papa Francisco – John L. Allen Jr.: Notícias: IHU On-Line 28/11/2013
Francisco aponta para uma reforma em diversas áreas, incluindo uma chamada imediata por “conversão do papado” em direção a uma “sensata descentralização”. O que inclui, ao menos, uma inversão aparentemente clara da política anterior: atribuir a autoridade para o ensino às conferências dos bispos, em contrariedade a uma decisão, de 1998, do Papa João Paulo II negando-lhes precisamente tal papel. O comentário é de John L. Allen Jr. e foi publicado pelo National Catholic Reporter em 27/11/2013.

:: A alegria do Evangelho, uma revolução no Vaticano – Matthias Drobinski: Notícias: IHU On-Line 28/11/2013
“Saiam!” é a essência da mensagem que ele envia a bispos, padres, membros da comunidade. Saiam para fora das suas cômodas estruturas eclesiais burguesas e do caloroso círculo dos convencidos – anunciem o Evangelho às periferias das cidades, aos marginalizados pela sociedade, aos pobres, aos abandonados, aos que duvidam. A reportagem é de Matthias Drobinski, publicada no jornal Süddeutsche Zeitung em 26/11/2013.

Sobre a importância dos blogs acadêmicos

Organizem o seu blog… temos de dar este passo, e criar um ambiente rico e colaborativo no nosso mundo científico-acadêmico. Francamente, acho que faz parte da vocação do professor e do pesquisador não só ensinar e inovar, como organizar de forma moderna a comunicação das ideias que possam enriquecer a nova geração e enriquecer-nos uns aos outros.

Ciência Livre: vale a pena um professor criar o seu blog – Ladislau Dowbor: LadislauDowbor 25/11/2013

Constatei nestes anos de experiência prática do meu blog o seguinte, esperando que as informações sejam úteis:

1) A criação de um blog individual de professor representa um investimento extremamente pequeno, comparando com o benefício obtido, sobre tudo porque hoje temos estagiários blogueiros da nova geração que tiram isto de letra. Não custará muito mais do que uma bicicleta. A alimentação do blog, por sua vez, é igualmente simples, basta escrever alguns passos no papel e seguir. E se tiver filho é mais simples ainda.

2) Ter um blog não é um ônus em termos de tempo, pelo contrário. As pessoas imaginam ter de “alimentar” um blog, ou seja, comunicar o tempo todo. Um blog científico, na realidade, como o meu, é muito mais uma biblioteca de fácil acesso universal, do que uma “newsletter” que eu tenha de acompanhar e administrar. Não faz muita diferença com uma estante na minha biblioteca, com a diferença que é muito mais fácil encontrar o meu texto com uma palavra chave no computador, do que localizá-lo na estante ou nas pilhas. E quem precisa de um texto pode pegá-lo no meu blog, não precisa me pedir o livro emprestado nem perder tempo dele e meu. Pegam o que precisam, e eu não deixo de ter o que pegam.

3) A produção científica e a divulgação deixam de constituir processos separados. O artigo ou o livro que o professor escreve, ou que recebeu e quer divulgar, é colocado no blog, e está no ar. Quem se interessar pode pegar. Recebi um e-mail de Timor Leste, onde falam português, pedindo para utilizar na formação de professores o meu texto Tecnologias do Conhecimento: os desafios da educação, editado pela Vozes. Autorizei e agradeci. Não precisei ir lá oferecer, nem empacotar livros. E eles encontraram simplesmente porque colocaram palavras chave na busca por internet. Cria-se um mundo científico colaborativo. Não me pagam nada, mas é útil, e tenho meu salário na PUC. Ponto importante, o livro vai para a 6ª edição pela editora, uma coisa não atrapalha a outra, a editora encontra o seu interesse também.

4) O essencial não está na gratuidade, mas na facilidade de acesso e na pesquisa inteligente. Procurar um artigo que saiu em alguma revista, e buscá-lo numa biblioteca, nesta era em que o tempo é o recurso escasso, francamente já não funciona. Mais importante ainda é a possibilidade de folhear em pouco tempo dezenas de estudos diferentes sobre um tema, através da pesquisa temática, cruzando enfoques de diversas disciplinas, autores e visões. Conhecer o estado da arte de um problema determinado, de maneira prática, ajuda muito na construção colaborativa do saber e na inovação em geral.

5) O blog torna-se também uma biblioteca de terceiros. Coloco no blog, em Artigos Recebidos, textos que me enviam e que me parecem particularmente bons, tanto para o meu uso futuro como para repassar a outras pessoas. Por exemplo, quando me fazem uma pergunta sobre energia, recomendo que peguem no meu site o artigo de Ignacy Sachs, disponível na íntegra, sobre A Revolução Energética do Século XXI. Forma-se assim uma biblioteca personalizada que irá facilitar imensamente consultas posteriores, ou recomendações de leitura para alunos.

6) Como professor, recebo frequentemente textos excelentes dos meus alunos. Conheço suficientemente a minha área para saber que se trata de um ótimo trabalho. Normalmente, ninguém leria o trabalho, pois o aluno não é conhecido. Eu coloco no blog, e envio um mailing para colegas e colaboradores, alertando para um bom texto que surgiu. Costumo receber agradecimentos do aluno, que viu o seu estudo solicitado por várias pessoas. Enterrar um bom trabalho numa biblioteca é uma coisa triste. De certa forma, utilizo assim o meu blog para “puxar” para a luz bons trabalhos de pessoas menos conhecidas.

7) Tudo isto está baseado no marco legal chamado Creative Commons, internacionalmente reconhecido, que me assegura proteção: as pessoas podem usar e divulgar, mas não utilizar para fins comerciais. Trata-se da plataforma jurídica da ciência colaborativa, instrumento que me protege ao impedir a apropriação comercial, a deturpação do texto ou o uso sem fonte, ao mesmo tempo que permite que o texto seja imediatamente acessível para fins didático-científicos ou recreativos. O Google-Scholar me permite inclusive acompanhar as citações que fazem dos meus trabalhos.

8) Um enriquecimento muito importante do processo, é que me permite utilizar texto, imagens e sons sem nenhum constrangimento em cada produção, associando ilustrações artísticas, fragmentos de um discurso ou animação gráfica sem nenhum constrangimento, pois do lado de quem lê haverá a mesma facilidade. A experiência criativa fica particularmente valorizada, considerando as dificuldades de tentar se reproduzir determinados gráficos, que podem ser simplesmente copiados para o texto em elaboração, ao mesmo tempo que se inclui o link do texto de origem, ajudando a divulgá-lo e facilitando verificações. A multimídia bem utilizada é muito útil.

9) Trata-se de uma ferramenta em que o universo educacional, em particular, tem muito a ganhar. Em vez do professor procurar em revistas das bancas de jornais artigos para discussão com alunos, pode pesquisar os textos online, e repassar para os alunos os links. Os alunos inclusive encontrarão diversos textos online sobre o tema, desenvolverão a sua capacidade de pesquisar no imenso acervo digital, trarão para a discussão enfoques diversificados. Cabe a nós assegurar que haja um rico acervo de textos científicos disponíveis online, alimentando de certa forma o conjunto do universo educacional. O professor será aqui um pouco menos um transmissor de conhecimento, e bastante mais um organizador que ajuda a entender o que é relevante e ensina a trabalhar com conhecimento organizado.

10) O processo não conflita com o sistema atual de avaliação de professores. Para quem não é da área acadêmica, informo que o fato de milhares de pessoas lerem os meus textos online não me dá créditos acadêmicos. A minha solução, é que publico sim em periódicos formalmente avaliados como “acadêmicos”, para ter os créditos que a CAPES me pede. Mas para ser lido, publico online. Uma coisa não impede a outra. Aliás, um artigo meu publicado pela universidade da Califórnia, por exemplo, e que não me pagaram, só pode ser acessado mediante pagamento de 25 dólares a cada 24 horas. Chamam isto de direitos autorais. Esperar ser lido nestas condições, francamente não é muito realista. A Elsevier cobra entre 35 e 50 dólares por artigo e por acesso. Já são mais de 15 mil cientistas americanos que boicotam as revistas ditas “indexadas”, e publicam em sites abertos, inclusive com open peer-review. Mas enquanto a CAPES não atualizar os seus critérios, precisamos utilizar o papel e o digital, um para pontos, outro para leitores.

11) Com pequenos conselhos de alunos e colegas, fui acrescentando ao blog os instrumentos mais evidentes de comunicação. No blog abri a possibilidade de qualquer pessoa se inscrever para receber meus e-mails sobre materiais científicos que me parecem relevantes. Tenho atualmente mais de três mil “colegas virtuais”, a quem envio de forma não invasiva uma notinha sobre novos textos que surgem e que estão disponíveis no meu site. Uma aluna me colocou no twitter, são cerca de 3,5 mil seguidores que recebem os textos meus ou os que recomendo. O Facebook é outro instrumento, permite fazer circular o material. Por tanto, a minha biblioteca virtual não só organiza os textos que utilizo, como se comunica facilmente com todos os interessados, mesmo que não me conheçam.

12) Uma virtude básica do processo que precisa ser entendida, é que os textos circulam não só porque alguém os coloca online, mas porque são interessantes. Não porque os donos da mídia os divulgam e recomendam, mas porque os usuários os acham bons. Quando me chega um bom texto, a primeira coisa que faço é repassar com comentários. Ou seja, o que passa a circular, é o que é realmente bom, o que corresponde ao que as pessoas necessitam como informação científica organizada. Ao olhar as estatísticas de acesso aos meus trabalhos, posso identificar o que realmente está sendo lido, e pelos comentários posso avaliar insuficiências ou correções necessárias. O texto passa a constituir um processo interativo de construção científica.

13) Finalmente, eu acho que da mesma forma que temos pela frente a democratização da mídia – e surgiram excelentes alternativas de informação inteligente como Carta Maior, Envolverde, Mercado Ético, IHU, Outras Palavras, Monde Diplomatique e tantos outros – precisamos também criar um movimento do tipo “ciência livre”, que tire os nossos textos do esquecimento das bibliotecas. O Instituto Paulo Freire, por exemplo, ao constatar que com a lei atual de Copyright só teremos acesso aberto aos textos do pedagogo a partir de 2050, colocou grande parte dos seus escritos online, com exceção de alguns trancados por contratos de direitos muito restritivos. É uma imensa contribuição. Mas acho que temos de fazer isto com todos os nossos grandes gurus, com os transformadores atuais da ciência, e com textos da nova geração que estão inovando. É incrível sermos inundados por bobagens nos meios de comunicação sem que o peçamos, e que dificultemos o acesso aos trabalhos científicos essenciais para o progresso educacional do país. Enterrar dissertações de mestrado e teses de doutorado em bibliotecas, elas que custaram anos de trabalho do professor e do pesquisador, é absurdo.

Leia o texto completo. Também publicado em Outras Palavras e Envolverde.

Quem é Ladislau Dowbor?

Resenhas na RBL – 19.11.2013

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Georg Fischer
Theologien des Alten Testaments
Reviewed by Martin Leuenberger

Mercedes L. García Bachmann
Women at Work in the Deuteronomistic History
Reviewed by Susanne Scholz

Yung Suk Kim, ed.
1 and 2 Corinthians: Texts @ Contexts
Reviewed by Matthew R. Malcolm

Yulin Liu
Temple Purity in 1–2 Corinthians
Reviewed by S. Aaron Son

Jodi Magness, Seth Schwartz, Zeev Weiss, and Oded Irshai, eds.
“Follow the Wise”: Studies in Jewish History and Culture in Honor of Lee I. Levine
Reviewed by Rami Arav

Susan E. Myers, ed.
Portraits of Jesus: Studies in Christology
Reviewed by Francis J. Moloney

Daniel C. Olson
A New Reading of the Animal Apocalypse of 1 Enoch: “All Nations Shall be Blessed”
Reviewed by David R. Jackson

Colleen Shantz and Rodney A. Werline, eds.
Experientia, Volume 2: Linking Text and Experience
Reviewed by Scott D. Mackie

Eric A. Seibert
The Violence of Scripture: Overcoming the Old Testament’s Troubling Legacy
Reviewed by Ralph K. Hawkins

Martin Williams
The Doctrine of Salvation in the First Letter of Peter
Reviewed by Jennifer G. Bird

>> Visite: Review of Biblical Literature Blog

Dez empresas controlam a indústria de alimentos

O que existe, de fato, por trás das marcas da indústria de alimentos?

Embora as gôndolas dos supermercados deem ao consumidor a ideia de que ele tem muitas opções na compra de alimentos, na verdade, todas essas marcas são produzidas por poucas empresas.

Apenas 10 grandes empresas controlam a indústria de alimentos no mundo: Associated British Foods (ABF), Coca-Cola, Danone, General Mills, Kellogg’s, Mars, Mondelez International (Kraft Foods), Nestlé, PepsiCo e Unilever.

Veja o quadro em Convergence Alimentaire e clique aqui para ampliar.

Leia o informativo Por Trás das Marcas da Oxfam (= Oxford Committee for Famine Relief), que estimula o debate sobre justiça alimentar em todo o mundo.

Confira quadros mais detalhados aqui, clicando sobre eles para ampliar.

Batalha pelo controle do pensamento de Francisco

A batalha pelo controle do pensamento de Francisco continua.

O coletor mais refinado e sofisticado dessas nostalgias ratzingerianas e sentimentos anti-bergoglianos de matriz teológica é o vaticanista do L’Espresso, Sandro Magister, com o seu blog plurilíngue Settimo Cielo…” [e também Chiesa.it] (As oposições ao Papa Francisco. Artigo de Massimo Faggioli – Notícias: IHU On-Line 11/10/2013).

Leia:

:: Quando Bergoglio derrotou os teólogos da libertação – Sandro Magister: Chiesa.it, 01/10/2013, em Notícias: IHU On-Line 05/10/2013 [original italiano aqui]

:: A mudança de Francisco – Sandro Magister: Chiesa.it, 03/10/2013, em Notícias: IHU On-Line 07/10/2013 [original italiano aqui]

:: Também o Papa faz autocrítica. E corrige três erros, segundo vaticanista – Sandro Magister: Chiesa.it, 22/11/2013, em Notícias: IHU On-Line 23/11/2013 [original italiano aqui]

:: A Secretaria de Estado ordena a retirada do sítio do Vaticano da entrevista entre o Papa e Scalfari – Jesús Bastante: Religión Digital 15/11/2013, em Notícias: IHU On-Line 18/11/2013 [original espanhol aqui]

:: “Francisco me deu duas vezes um “ok” para a publicação da entrevista”, afirma Scalfari  – Redacción: Religión Digital 22/11/2013, em Notícias: IHU On-Line 23/11/2013 [original espanhol aqui]

Para as duas entrevistas, confira:

:: Entrevista de Francisco a Spadaro

:: Entrevista de Francisco a Scalfari

Leia Mais:
Francisco

Resenhas na RBL – 04.11.2013

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Emily Arndt
Demanding Our Attention: The Hebrew Bible as a Source for Christian Ethics
Reviewed by Thomas Krüger

Pieter J. J. Botha
Orality and Literacy in Early Christianity
Reviewed by Stephen Reed

Marc Zvi Brettler, Peter Enns, and Daniel J. Harrington
The Bible and the Believer: How to Read the Bible Critically and Religiously
Reviewed by Greg Carey

Warren Carter
Seven Events That Shaped the New Testament World
Reviewed by Don Garlington

David G. Firth and Philip S. Johnston, eds.
Interpreting Deuteronomy: Issues and Approaches
Reviewed by Nathan MacDonald

Naomi Grunhaus
The Challenge of Received Tradition: Dilemmas of Interpretation in Radak’s Biblical Commentaries
Reviewed by David H. Aaron

Lori Hope Lefkovitz
In Scripture: The First Stories of Jewish Sexual Identities
Reviewed by Deborah Rooke

Ildefonso Lozano Lozano
Romanos 5: La vida de los justificados por la fe y su fundamento, la reconciliación por nuestro señor Jesucristo
Reviewed by David E. C. Ford

I. Howard Marshall, Volker Rabens, and Cornelis Bennema, eds.
The Spirit and Christ in the New Testament and Christian Theology: Essays in Honor of Max Turner
Reviewed by James P. Sweeney

Jacob Milgrom and Daniel I. Block
Ezekiel’s Hope: A Commentary on Ezekiel 38-–48
Reviewed by Steven S. Tuell

vanThanh Nguyen
Peter and Cornelius: A Story of Conversion and Mission
Reviewed by Sean A. Adams

Reinoud Oosting
The Role of Zion/Jerusalem in Isaiah 40–-55: A Corpus-Linguistic Approach
Reviewed by Marvin A. Sweeney

Yvonne Sherwood
Biblical Blaspheming: Trials of the Sacred for a Secular Age
Reviewed by Francis Landy

Mike van Treek Nilsson
Expresión literaria del placer en la Biblia hebrea
Reviewed by César Melgar

Thomas Willi
Israel und die Völker: Studien zur Literatur und Geschichte Israels in der Perserzeit
Reviewed by Michael Moore

>> Visite: Review of Biblical Literature Blog

Alerta vermelho: CryptoLocker

Novo malware, CryptoLocker sequestra seu computador e pede resgate por ele – Redação: Canaltech 15/11/2013
O alerta vermelho foi ligado pela US-Computer Emergency Readiness Team (US-CERT), uma equipe de segurança norte-americana que lida com emergências quando o assunto é segurança virtual. O motivo: o CryptoLocker, um novo malware que “sequestra” e pede resgate pelo computador do usuário (…) Uma vez instalado no computador do usuário, o CryptoLocker é capaz de identificar e criptografar pastas e arquivos importantes do usuário no PC, em discos rígidos externos, pen drives e em serviços na nuvem. Depois disso, geralmente o papel de parede da área de trabalho é alterado para um que contém uma mensagem avisando da infecção e informando o usuário que ele terá que pagar para reaver seus arquivos…

Sistemas que podem ser infectados: Windows XP, Vista, 7 e 8.

Leia o texto completo.

CryptoLocker: Beware This Major Threat To Your PC – Rob.Schifreen: Gizmo’s Freeware – 18. November 2013
CryptoLocker is a new breed of malware, which is being distributed across the world by spammers sending out email messages.  If you inadvertently click on the link within the email, and download the malware, it encrypts all of the files on your PC.  The only place where the decryption key is stored is on the spammers’ own servers, and it’s only held there for 72 hours.  To get it, you need to send a few hundred dollars.  If you don’t do so within the time limit, your files are gone forever (…) And what’s so worrying about this malware is that, as well as encrypting the files on your own PC, it also tries to attack files on other connected drives too, such as the computers on your network.  And, most importantly, your backups that might be held on cloud-based services such as Dropbox. To help protect yourself from malware of this kind, there are 3 things you should do…

Systems affected: Microsoft Windows systems running Windows 8, Windows 7, Vista, and XP operating systems.

Ciberteologia começa a ser estudada na Gregoriana

A ciberteologia começa a ser estudada na Universidade Gregoriana, em Roma, neste ano acadêmico de 2013-2014. E o professor é Antonio Spadaro.

Descrição do curso no site da Gregoriana:
La Rete e la cultura del cyberspazio pongono nuove sfide alla nostra capacità di formulare e ascoltare un linguaggio simbolico che parli della possibilità e dei segni della trascendenza nella nostra vita. Forse è giunto il momento di considerare la possibilità anche di una cyberteologia intesa come l’intelligenza della fede al tempo della Rete. Essa sarebbe il frutto della fede che sprigiona da se stessa un impulso conoscitivo in un tempo in cui la logica della Rete segna il modo di pensare, conoscere, comunicare, vivere. 

Sobre isso li hoje:

“A ciberteologia virou matéria na Universidade Gregoriana… Este ano eu fui convidado para lecionar essa matéria. Vou tentar, dentro dos limites de tempo e de disponibilidade que eu tenho. Fiquei impressionado com o interesse que ela tem despertado, não só na Itália, mas em várias partes do mundo. A inclusão dessa matéria no currículo teológico me confirma que chegou a hora de processar melhor esta reflexão”, disse Antonio Spadaro a Zenit em 9 de outubro de 2013.

“É chegado o momento de considerar o que chamo de ciberteologia, entendida como a inteligência da fé no tempo da rede, isto é, a reflexão sobre a conceptibilidade da fé à luz da lógica da rede”. A reflexão é de Antonio Spadaro, padre jesuíta, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Segundo ele, a ciberteologia “não é reflexão sociológica sobre a religiosidade na internet, mas é fruto da fé que emite de si própria um impulso cognitivo em um momento em que a lógica da rede marca a maneira de pensar, conhecer, comunicar, viver”. E complementa: “As redes sociais não dão expressão a um conjunto de indivíduos, mas a um conjunto de relações entre indivíduos. O conceito-chave não é mais a ‘presença’ na internet, mas a ‘conexão’. A sociedade digital não é mais concebível e compreensível somente por intermédio dos conteúdos. Não há, em princípio, as coisas, mas as ‘pessoas’. Há acima de tudo as relações: a troca dos conteúdos que ocorre nos relacionamentos entre as pessoas. A base relacional do conhecimento na internet é radical. Dela derivam desafios e perspectivas interessantes para a Igreja” (IHU On-Line 403, 24.09.2012)

Antonio Spadaro é autor do livro Cyberteologia: Pensare il cristianesimo al tempo della rete. Milano: Vita e Pensiero, 2012, 150 p. – ISBN 9788834321447.

Já traduzido em várias línguas. Em português é Ciberteologia: Pensar o Cristianismo nos tempos da rede. São Paulo: Paulinas, 2013, 184 p. – ISBN 9788535633252.

Diz a editora sobre o livro:
Programas de busca, smartphone, aplicativos, rede social: as recentes tecnologias digitais penetraram com impacto nossa vida diária. Entretanto, não como apenas instrumentos externos a serem usados para simplificar a comunicação e a relação com o mundo: elas, na verdade, desenharam um espaço antropológico novo que está mudando o nosso modo de pensar, de conhecer a realidade e de manter relações humanas. A revolução digital influencia de alguma forma nossa fé? Será que não se deveria começar a refletir sobre como o Cristianismo deva ser pensado e falado neste novo cenário humano? Talvez seja hora de se considerar a possibilidade de uma “ciberteologia” entendida como uma inteligência da fé (intellectus fidei) nos tempo da rede. Não se trata, porém, de simplesmente procurar na rede novos instrumentos para a evangelização ou fazer uma reflexão sociológica a respeito da religiosidade na internet. Ao contrário – e aqui está a novidade pioneira deste livro -, trata-se de encontrar os pontos de contato e de interação produtiva entre a rede e o pensamento cristão. A lógica da rede, com suas poderosas metáforas, proporciona ocasiões inéditas para nossa capacidade de falar de comunhão, dom, transcendência. E, por sua vez, o pensamento teológico pode ajudar o homem na rede a encontrar novos caminhos em sua trajetória para Deus. É um território ainda inexplorado que o autor aborda com um indiscutível background teológico e grande competência técnica, principalmente com o espírito de confiança na capacidade do Cristianismo e da Igreja de estarem presentes onde o homem desenvolve sua capacidade de conhecimento e relacionamento. A rede é um contexto em que a fé é chamada a se exprimir não por causa de uma mera “vontade de presença”, mas uma conaturalidade do Cristianismo com a vida do ser humano. O desafio, portanto, não está em como “usar” bem a rede, mas como “viver” bem nos tempos da rede.

Visite o site e o blog de Antonio Spadaro, onde se fala mais do livro.