Mobilizações no Dia Internacional do Meio Ambiente

Hoje, 5 de junho, é o Dia Internacional do Meio Ambiente. No artigo da Adital, um relato das mobilizações programadas.

Dia do Meio Ambiente: Mobilização Global contra o Capitalismo e a Mercantilização da Vida

Ativistas de todas as partes do mundo vão se mobilizar contra a crise capitalista e em favor de saídas concretas para a crise ambiental. As manifestações serão realizadas no marco da ‘Mobilização Global contra o Capitalismo e a Mercantilização da Vida e em defesa dos bens comuns, da justiça social e ambiental’, convocada pela Assembleia de Movimentos Sociais durante o Fórum Social Temático, realizado em janeiro.


As manifestações de amanhã [de hoje] também querem reforçar o posicionamento dos movimentos sociais e suas propostas, que serão debatidas durante a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, a ser realizada nos próximos 15 a 23 no Rio de Janeiro (Brasil), onde também acontecerá a aguardada Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).


A Articulação de Movimentos Sociais para a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) está reforçando o chamado da Assembleia dos Movimentos Sociais e evocando a sociedade civil a se juntar aos protestos para mostrar a força das mudanças que estão acontecendo desde toda a América Latina. Mobilizados, ativistas de várias partes do mundo vão lutar contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns e pela integração dos povos da região.


As ações preparadas para celebrar o Dia Internacional do Meio Ambiente serão mais uma oportunidade para rejeitar as propostas baseadas na ‘economia verde’ e lutar contra a crise sistêmica que se transforma em crise econômica, financeira, política, alimentar e ambiental e que prejudica o pleno desenvolvimento da vida humana.

Fonte: Natasha Pitts: Adital 04/06/2012

Resenhas na RBL: 31.05.2012

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Michael F. Bird
Colossians and Philemon
Reviewed by Rosemary Canavan

Young Sook Choi
“Denn wenn ich schwach bin dann bin ich stark”: Die paulinischen Peristasenkataloge und ihre Apostolatstheologie
Reviewed by Lars Kierspel

Barbara M. Leung Lai
Through the ‘I’-Window: The Inner Life of Characters in the Hebrew Bible
Reviewed by Frank H. Polak

Henning Graf Reventlow; Leo G. Perdue, trans.
History of Biblical Interpretation, Volume 4: From the Englightenment to the Twentieth Century
Reviewed by Jeffrey L. Morrow

Jacques Schlosser
La première épître de Pierre
Reviewed by Jean-Paul Michaud

David I. Starling
Not My People: Gentiles as Exiles in Pauline Hermeneutics
Reviewed by Robert Foster

Daniel B. Stevick
Jesus and His Own: A Commentary on John 13-17
Reviewed by John Painter

R. S. Sugirtharajah
Exploring Postcolonial Biblical Criticism: History, Method, Practice
Reviewed by Jean Louis Ska

John Van Seters
Changing Perspectives I: Studies in the History, Literature and Religion of Biblical Israel
Reviewed by Diana Edelman

Michael Weigl
Die aramäischen Achikar-Sprüche aus Elephantine und die alttestamentliche Weisheitsliteratur
Reviewed by Mark W. Hamilton

>> Visite: Review of Biblical Literature Blog

Economia verde x economia solidária

Economia verde versus economia solidária. Artigo de Leonardo Boff

“O futuro que queremos”, lema central do documento da ONU, não é outra coisa senão o prolongamento do presente. Este  se apresenta ameaçador e nega um futuro de esperança. Num contexto desses, não avançar é retroceder e fechar as portas para o novo”, escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor.


Segundo ele, junto com a “Rio+20 seria um ganho resgatar também a Estocolmo+40“, pois, continua Leonardo Boff, “nesta primeira conferência mundial da ONU de 5-15 de julho de1972 em Estocolmo na Suécia  sobre o Ambiente Humano, o foco central não era o desenvolvimento mas o cuidado e a responsabilidade coletiva por tudo o que nos cerca e que está em acelerado processo de degradação, afetando a todos e especialmente aos países pobres. Era uma perspectiva humanística e generosa. Ela se perdeu com a cartilha fechada do desenvolvimento sustentável e agora com a economia verde”.

Leia o artigo.

Fonte: Notícias: IHU 05/06/2012

Rio+20 e a urgência de uma nova cosmologia

A ausência de uma nova narrativa na Rio+20

O vazio básico do documento da ONU para a Rio+20 reside numa completa ausência de uma nova narrativa ou de uma nova cosmologia que poderia garantir a esperança de um “futuro que queremos” lema do grande encontro. Assim como está, nega qualquer futuro promissor. Para seus formuladores, o futuro depende da economia, pouco importa o adjetivo que se lhe agregue: sustentável ou verde. Especialmente a economia verde opera o grande assalto ao último reduto da natureza: transformar em mercadoria e colocar preço àquilo que é comum, natural, vital e insubstituível para a vida como a água, solos, fertilidade, florestas, genes etc. O que pertence à vida é sagrado e não pode ir para o mercado dos negócios. Mas está indo, sob o imperativo categórico: apropia-te de tudo, faça comércio com tudo, especialmente com a natureza e com seus bens e serviços (…) Por narrativa ou cosmologia entendemos a visão do mundo que subjaz às idéias, às práticas, aos hábitos e aos sonhos de uma sociedade. Por ela se procura explicar a origem, a evolução e o propósito do universo, da história e o lugar do ser humano. A nossa atual é a narrativa ou a cosmologia da conquista do mundo em vista do progresso e do crescimento ilimitado. Caracteriza-se por ser mecanicista, determinística, atomística e reducionista (…) Em contraposição, surge a narrativa ou a cosmologia do cuidado e da responsabilidade universal, potencialmente salvadora. Ela ganhou sua melhor expressão na Carta da Terra [Leonardo Boff participou da elaboração da Carta da Terra]. Situa nossa realidade dentro da cosmogênese, aquele imenso processo de evolução que se iniciou há 13,7 bilhões de anos. O universo está continuamente se expandindo, se auto-organizando e se autocriando. Nele tudo é relação em redes e nada existe fora desta relação. 

Fonte: Leonardo Boff – Carta Maior: 02/06/2012

Leia o texto completo.

Leia Mais:
Earth Charter