Resumo da conferência de Hans Küng na Unisinos

No site do IHU, em Notícias, com data de 24/10/2007, leio:

Religiões mundiais e Ethos mundial. Uma síntese da conferência de Hans Küng

“Religiões Mundiais e Ethos mundial foi o tema da conferência proferida por Hans Küng, no dia 22-10-2007, na Unisinos. Cleusa Andreatta, doutora em teologia, professora da Unisinos e coordenadora do programa Teologia Pública do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, fez uma síntese da conferência”.

 

Abaixo, a síntese.

Introdução: Religião e Ethos
É possível ser moral, mesmo sem fé? Sim, é possível. Também ateus, agnósticos, céticos podem ter um ethos que, no entanto, não se fundamenta numa fé em Deus, porém numa confiança básica na realidade. É algo como uma moral fundamental (…) Então, por que ter ainda uma religião? Porque só a religião oferece resposta convincente sobre… Leia o texto completo.

 

Leia Mais:

Ciência e fé: Hans Küng mostra essa relação de respeito recíproco
“O auditório do Instituto Goethe, de Porto Alegre, estava lotado ontem de manhã. Todas e todos atentos para ouvir um teólogo falar sobre ciência, religião e a origem da vida. Mas não era um teólogo. Era o teólogo. Hans Küng falou para uma plateia que o ouviu e recebeu com a alegria de quem está diante do autor de livros lidos durante a trajetória pessoal de cada um. O alemão era o idioma predominante no ambiente. Poucos utilizaram os aparelhos de tradução simultânea…” (cont.)

“Verdades de fé jamais poderão ser universais”. Entrevista com Jan Assmann
Questionado sobre como o Projeto de Ética Mundial de Hans Küng pode auxiliar as religiões a encontrar um ponto comum de diálogo e de pluralismo entre as diferentes crenças, o egiptólogo alemão Jan Assmann afirmou: “trata-se, além das religiões individuais cuja pluralidade jamais se poderá descartar, e além de suas verdades de fé, de estabelecer alguns princípios civilizatórios, aos quais todas as religiões devem se ater. Verdades de fé jamais poderão ser universais”. Para ele, “o que hoje constitui parâmetro importante nas orientações da humanidade é a paz, a justiça, respeito e reconhecimento mútuo, solidariedade com os pobres, com os perdedores da globalização, coisas que também se encontram nas religiões, mas nelas também se encontra algo bem diverso, que é capaz de perturbar sensivelmente a paz nesta Terra”. Assmann concedeu entrevista exclusiva, por e-mail, à IHU On-Line. Escrevendo diretamente do Egito, onde realiza uma escavação arqueológica, ele atendeu nosso convite para refletir sobre o Projeto de Ética Mundial de Hans Küng e fez relações entre essa idéia e a questão do pluralismo e da tolerância religiosa em nossos dias. Leia o texto completo.

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