BiblioblogNED: uma rede de biblioblogs em holandês

Escreveu J. P. van de Giessen em seu Aantekeningen bij de Bijbel, em 4 de setembro de 2009 sobre o BiblioblogNED:

Omdat niet alleen vrouwen ondervertegenwoordigd zijn in de Biblioblog wereld, heb ik vandaag een nieuwe kolom toegevoegd met Nederlandstalige blogs die over de Bijbel schrijven. Een totaal bijgewerkte lijst kun je vinden op de nieuwe blog BiblioblogNED, waar in de toekomst ook artikelen komen te staan over het Nederlandse Biblioblogdom. Hieronder een lijst van de bloggers die ik kon vinden.

Em minha limitada compreensão do holandês – ou neerlandês -, entendi a afirmação, em tradução livre, assim:

Não são apenas as mulheres que estão sub-representadas no mundo dos biblioblogs. Por isso criei hoje um novo blogroll de blogs que escrevem em holandês sobre a Bíblia. Um lista completa e atualizada pode ser encontrada em o novo blog BiblioblogNed, que no futuro poderá vir a ser o espaço dos blogs holandeses. A seguir uma lista de blogueiros que eu pude encontrar [confira, na sequencia do post, a lista].

No BiblioblogNED – já acrescentado à minha Busca Personalizada do Google e ao meu Google Reader – leio o seguinte:

De blog over en van Nederlandstalige Bibliobloggers die zich bezig houden met de Bijbel en geloof.

BiblioblogNED é um blog que agrupa os biblioblogueiros de língua holandesa, pessoas que escrevem em seus blogs sobre a Bíblia e sobre a sua fé.

Observo, ainda, que o holandês é uma língua indo-européia, do ramo germânico, sub-ramo ocidental, que é o idioma oficial da Holanda, das Antilhas Holandesas e da Bélgica (junto com o francês); é falada também no Suriname, na Indonésia e no Noroeste da Alemanha. Conhecida também como flamengo ou neerlandês, esta última designação sendo uma francização de Nederland, nome neerlandês dos Países Baixos, de neder ‘baixo’ e land ‘país, região’ (Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa – Versão 1.0, dezembro de 2001).

Acrescento, por fim, que todos os biblioblogs que não estão em inglês, além de serem minoria, tendem irremediavelmente a ficar mais ou menos invisíveis para o grupo dominante…

Biblioblogueiras

Aconteceu nesta semana uma boa discussão na biblioblogosfera sobre as razões do pequeno número de mulheres biblioblogueiras quando comparado ao sempre crescente número de homens biblioblogueiros.

Começou com a leitura do Top 50 de agosto: Why are there so many male bibliobloggers? Why are there so few females on that list?, pergunta April DeConick.

Dou aqui apenas umas poucas indicações, porque muitos(as) participaram, e eu não, ocupado que estava, e ainda estou, com outros quiproquós bíblicos.

Um bom lugar para acompanhar a discussão é ler no biblioblog The Forbidden Gospels, de April DeConick, os seguintes posts (e os muitos comentários):
:: Gender concerns among bloggers – September 1, 2009
:: What are we going to do about the blogger gender gap? – September 2, 2009
:: Expanding blog list with women’s voices – September 6, 2009

E também em The Biblioblog Top 50, que deixa a pergunta: Isn’t it time to stop shooting the messenger and examine some of the deeper causes of this inequality???

E Mark Goodacre em seu NT Blog? Leia:
:: Biblioblogging Gender Gap and what can be done – September 03, 2009

E Suzanne McCarthy em Suzanne’s Bookshelf? Leia:
:: Linking to female bibliblogs – September 06, 2009
:: Institutional Sexism – September 06, 2009

E tem mais… siga os links destes posts acima e verás!

Biblioblog Top 50 – Agosto de 2009

Veja a lista dos 50 biblioblogs mais frequentados no mês de agosto em Biblioblog Top 50 – August 2009.

Em julho o Observatório Bíblico foi o décimo terceiro colocado. Ficou na mesma posição, sendo o décimo terceiro em agosto [Obs.: era o décimo segundo, mas apareceu, tardiamente, um “cafumango” acima de mim. Corrigi em 14/09/2009, às 14h42].

Desafios do bem blogar

Acabei de ver, de Charles Ellwood Jones, Why Blog? / Does Blogging Matter? (again), de hoje, que remete a Bill Caraher, Reflecting on Academic Blogging at 500 Posts, também de hoje, que lembra Charles Ellwood Jones, Why Blog? / Does Blogging Matter? de 28 de maio, onde são citadas várias postagens, entre elas a minha Um blog é uma ferramenta democrática, de 26 de maio de 2009…

 

A esta conversa acrescento ainda a experiência do Prêmio Nobel de Literatura de 1998, o português José Saramago, mencionada em Saramago: o blog ilumina o caminho de seu autor e o livro de James G. CROSSLEY, Jesus in an Age of Terror: Scholarly Projects for a New American Century. London: Equinox Publishing, 2008, 256 p. – ISBN 9781845534295 (Hardback) 9781845534301 (Paperback), que suscitou certa polêmica sobre a relação dos exegetas com o imperialismo.

Vale a leitura.

Pois a mim, o que me assombra e me desgosta é o conservadorismo político, social e teológico de uma parcela significativa dos biblioblogueiros. Posso até estar enganado, contudo acho que este conservadorismo predomina entre os jovens biblioblogueiros. Não posso deixar de perguntar: que papel político exercem os biblioblogs no mundo atual?



Mas, em sua postagem, diz Bill Caraher, Professor no Departamento de História da Universidade da Dakota do Norte, entre outras coisas interessantes:
This past weekend, I read the first couple of chapters of Scott Rosenberg’s Say Everything: How Blogging Began and What It’s Becoming and Why It Matters. (New York 2009). The key thing that these chapters reminded me was how radical blogging was in the days of Justin Hall (ahhh, the mid 1990s!). His proto-blog was intimate, compelling, and a real (or at least significantly visible) departure from previous uses of the internet. Academic blogs have tried to keep up a bit of a radical edge. Some bloggers write anonymously. Others write on explicitly radical topics. But few blogs these days embrace the radical potential of the medium. In fact, if anything blogs have become increasingly mainstream…

 

Sobre o livro por ele citado, ROSENBERG, S. Say Everything: How Blogging Began, What It’s Becoming, and Why It Matters. New York: Crown, 2009, 416 p. – ISBN 9780307451361, diz a editora:

Blogs are everywhere. They have exposed truths and spread rumors. Made and lost fortunes. Brought couples together and torn them apart. Toppled cabinet members and sparked grassroots movements. Immediate, intimate, and influential, they have put the power of personal publishing into everyone’s hands. Regularly dismissed as trivial and ephemeral, they have proved that they are here to stay. In Say Everything, Scott Rosenberg chronicles blogging’s unplanned rise and improbable triumph, tracing its impact on politics, business, the media, and our personal lives. He offers close-ups of innovators such as Blogger founder Evan Williams, investigative journalist Josh Marshall, exhibitionist diarist Justin Hall, software visionary Dave Winer, “mommyblogger” Heather Armstrong, and many others. These blogging pioneers were the first to face new dilemmas that have become common in the era of Google and Facebook, and their stories offer vital insights and warnings as we navigate the future. How much of our lives should we reveal on the Web? Is anonymity a boon or a curse? Which voices can we trust? What does authenticity look like on a stage where millions are fighting for attention, yet most only write for a handful? And what happens to our culture now that everyone can say everything?

Biblioblogueiro de julho 2009: Tony Siew

John Hobbins, em Biblioblogs.com, entrevista Tony Siew, do blog Revelation is Real, escolhido como o biblioblogueiro do mês de julho de 2009.

Tony Siew é Professor de Novo Testamento no Trinity Theological College, em Cingapura. Cingapura fica no Sudeste Asiático.

Assim ele define o seu blog Revelation is Real:

A blog about my personal reflections on God, the Bible and Christian Ministry with the occasional foray into the Book of Revelation.

Ou seja: Um blog que retrata minhas reflexões pessoais sobre Deus, a Bíblia e o ministério cristão, com ocasionais incursões ao livro do Apocalipse.

Biblical Studies Carnival XLIII

Visite o Kata Ta Biblia, biblioblog de Patrick George McCullough e aprecie o criativo

Biblical Studies Carnival 43, Or, The Apocalypse of Eve

que traz (algum)as (das) melhores postagens de junho de 2009.

Observo que, coerente com o gênero apocalíptico, os “de fora” ficam mesmo de fora!