As redes sociais

Twitter, Facebook, MySpace e Orkut. As redes sociais na web – IHU On-Line, edição 290 – 20 de abril de 2009

Entender melhor a formação de redes sociais na web, a partir do uso de ferramentas como Twitter, Facebook, My Space e Orkut, é o tema desta edição da IHU On-Line.

Marco González, da Universidade de Harvard, as jornalistas Gabriela Zago e Pollyana Ferrari, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), e Raquel Recuero, da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), contribuem para uma melhor compreensão do fenômeno.

Por sua vez, Sandra Portella Montardo, professora no Centro Universitário Feevale, reflete sobre como as redes sociais da internet possibilitam a inclusão social, e Suely Fragoso, professora na Unisinos, acentua que as hierarquias e verticalidades persistem nas redes sociais da web. Paula Sibilia, docente na Universidade Federal Fluminense (UFF), assinala que essas ferramentas representam a sociedade do espetáculo.

Leia:
. Marco González: Facebook: um meio de socialização on-line
. Gabriela Zago: Mais do que um espaço informacional, o Twitter é um espaço social
. Paula Sibilia: “Sociedade do espetáculo: só é o que se vê”
. Suely Fragoso: As hierarquias e verticalidades nas redes sociais da web
. Pollyana Ferrari: A equação público = privado é cada vez mais forte
. Raquel Recuero: “O suporte da internet mudou o processo social”
. Sandra Portella Montardo: “Já não se considera mais o ambiente off-line como separado do ambiente on-line”

 

Sociabilidade 2.0 Relações humanas nas redes digitais – IHU On-Line, edição 502 – 10 de abril de 2017

Rede social é algo que se estabelece no instante em que o ser humano passa a viver em grupo. Essas relações vão se transformando com o desenvolvimento da humanidade. Tal perspectiva desconstrói a ideia de que o mundo digital trouxe novidade para as relações entre as pessoas a partir das redes sociais digitais. Com a internet, o que passa a haver é uma explosão “de possibilidades de modos de estar junto”, como define o professor Fábio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo, um dos entrevistados dessa edição da IHU On-Line. Para ele, o interessante dessa perspectiva em rede é a possibilidade de infindáveis articulações sem a dependência de intermediários, sejam mídias ou organizações, pois, por exemplo, “não há mais a necessidade de um sindicato para produzir uma mobilização”.

Na presente edição da revista IHU On-Line, além de Malini, pesquisadores e pesquisadoras debatem as redes sociais na internet e suas sociabilidades.

Henrique Antoun, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reconhece as infindáveis possibilidades de relações a partir da internet. Entretanto, chama atenção para o tipo de trabalho gerado a partir das redes digitais, que trazem liberdade, mas que a todo instante tenta se cooptar esse trabalho imaterial pela lógica do capital.

Felipe de Oliveira, doutor em Ciências da Comunicação, observa que a enxurrada de informação produzida pelas redes sociais digitais atualiza o papel da imprensa. Para o pesquisador, apesar da complexidade diante de fluxos comunicacionais do ambiente digital, é a imprensa que deve assumir o papel de curadoria da informação. A IHU On-Line, por meio da reportagem de Ricardo Machado, também tenta compreender, nesse contexto, as chamadas notícias falsas e a frágil bolha da verdade.

Eduardo Alves, do Observatório de Favelas, analisa a potência criativa das periferias, que é amplificada pelas várias possibilidades que se abrem a partir da polifônica narrativa web. Para Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia, o uso das redes sociais depende tanto do que as pessoas querem fazer com elas quanto das suas características inerentes e, por isso, compreende que nada é efêmero, discreto ou apagável no universo digital.

Adriana Amaral, professora da Unisinos, propõe que se observe esse mundo digital não de forma descolada do mundo off-line. Por isso, acredita que redes sociais digitais não criam, mas potencializam relações e identidades já existentes. Raquel Recuero, professora da Universidade Federal de Pelotas, foca o olhar nos efeitos que essa potencialização das relações nas redes digitais causa. Segundo ela, há formação de uma modalidade de esfera pública, criando bolhas que restringem circulação de opiniões e ideias.

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