O testamento de Martini

Acaba de sair mais um livro de Martini. Com suas “confissões”.

O testamento do cardeal Martini

Como bispo, ele pediu com frequência a Deus: “Por que não nos dás idéias melhores? Por que não nos tornas mais fortes no amor e mais corajosos em afrontar os problemas atuais? Por que temos tão poucos padres?” Hoje, tendo ingressado num estado de ânimo crepuscular, confia no sentido de pedir a Deus para não ser deixado só. Na última estação de sua vida, Carlo Maria Martini se confessa a um co-irmão austríaco e nascem os “Colóquios noturnos em Jerusalém”, recém editados pela Herder na Alemanha, que representam seu testamento espiritual. Confessa ter também estado em conflito com Deus, elogia Martinho Lutero, exorta a Igreja à coragem de reformar-se, de não se afastar do Concílio Vaticano II e de não temer confrontar-se com os jovens. Um bispo, recorda, deve também saber ousar, como quando ele foi ao cárcere falar com militantes das Brigadas Vermelhas “e eu os escutei e orei por eles e batizei até um par de gêmeos de genitores terroristas, nascidos durante um processo”. A reportagem é de Marco Politi e publicada pelo jornal La Repubblica, 19-05-2008.

Carlo Maria Martini em 1963 quando começou a lecionar no BíblicoCom o padre Georg Sporschill, também ele jesuíta, o ex-arcebispo de Milão é de uma sinceridade total. Sim, admite, “tive dificuldades com Deus”. Não conseguia entender por que razão teria feito sofrer seu Filho na cruz. “Mesmo como bispo de vez em quando eu não conseguia olhar para um crucifixo, porque a interrogação me atormentava”. E nem mesmo a morte eu conseguia aceitar. Deus não teria podido poupá-la aos homens após a morte de Cristo?

Depois entendeu. “Sem a morte não poderemos dar-nos totalmente a Deus. Manteríamos abertas as saídas de segurança”. E, no entanto, não é assim.

É preciso confiar nossa própria esperança a Deus e nele crer. “Eu espero poder pronunciar na morte este sim a Deus”.

No entanto, se pudesse falar com Jesus, Carlo Maria Martini lhe perguntaria “se ele me ama não obstante as minhas fraquezas e os meus erros e se vier me buscar na morte, se me há de acolher”, Os discursos de Jerusalém são como um longo simpósio noturno, sem bebidas, alimentados somente pelo fluxo dos raciocínios, garantidos pelas quentes sombras de uma noite que se prolonga até o alvorecer. Houve um tempo – conta – no qual “sonhei com uma Igreja na pobreza e na humildade, que não dependesse das potências deste mundo. Uma Igreja que concede espaço às pessoas que pensam mais além. Uma Igreja que dá coragem, especialmente a quem se sente pequeno ou pecador. Uma Igreja jovem. Hoje já não tenho mais tais sonhos. Após os setenta e cinco anos decidi rezar pela Igreja”.

E, no entanto, aos oitenta e um anos, o cardeal, grande biblista, não deixa de sugerir à Igreja que tenha coragem e ouse reformas. É essencial ter a capacidade de andar ao encontro do futuro. O celibato, explica, deve ser uma verdadeira vocação. Talvez nem todos tenham o carisma. Confiar a um pároco sempre mais paróquias ou importar padres do exterior não é uma solução. “A Igreja deverá fazer surgir alguma idéia. A possibilidade de ordenar homens provados (isto é, homens casados com fé provada, ndt) é discutida”. Até o sacerdócio feminino não o espanta.

Recorda que o Novo Testamento conhece as diaconisas. Admite que o mundo ortodoxo é contrário. Conta também de num encontro seu com o primaz anglicano Carey, na época em que a Igreja anglicana estava tensa pelas primeiras ordenações de mulheres – sacerdotes (combatidas pelo Vaticano). “Eu lhe disse, para dar-lhe coragem, que esta audácia podia ajudar também a nós a valorizar mais as mulheres e a entender como ir em frente”.

Sobre sexo, o Cardeal convida os jovens a não desperdiçarem relações e emoções, aprendendo a conservar o melhor para a união matrimonial, mas não tem dificuldade em romper tabus cristalizados com Paulo VI, Wojtyla e com Ratzinger. “Infelizmente a encíclica Humanae Vitae provocou alguns desenvolvimentos negativos. Paulo VI subtraiu conscientemente o tema aos padres conciliares” Quis assumir pessoalmente a responsabilidade de decidir sobre os anticoncepcionais. “Esta solidão decisional não foi, em longo prazo, uma premissa positiva para tratar os temas da sexualidade e da família”. A quarenta anos da encíclica, diz Martini, poder-se-ia lançar um “novo olhar” a esta matéria. Porque a Bíblia, recorda, é muito sóbria nas questões sexuais. Muito clara ela é somente em condenar quem irrompe, destruindo, num matrimônio alheio. Quem dirige a Igreja, sublinha, pode hoje “indicar um caminho melhor do que a Humanae Vitae”. O Papa poderia escrever uma nova encíclica.

E a homossexualidade? O purpurado recorda as duras palavras da Bíblia, mas recorda também as práticas sexuais degradantes da Antigüidade. Depois acrescenta delicadamente: “Entre os meus conhecidos há casais homossexuais, homens muito estimados e sociáveis. Jamais me foi perguntado e nem me teria vindo em mente condená-los”. Demasiadas vezes, acrescenta, a Igreja tem se mostrado insensível, principalmente com os jovens nesta condição.

Há um fio vermelho que conecta os seus raciocínios na quietude de Jerusalém. Os fiéis não têm necessidade de quem lhes instile uma consciência má, necessitam ser ajudados a ter uma “consciência sensível”. E sejam estimulados continuamente a pensar, a refletir.

“Deus não é católico”, costuma exclamar Madre Teresa. “Não podes tornar Deus católico”, acentua Martini. Certamente os homens necessitam de regras e limites, mas Deus está além das fronteiras que são erguidas. “Elas nos servem na vida, mas não devemos confundi-las com Deus, cujo coração é sempre mais amplo”

Deus não se deixa domesticar.

Se esta é a perspectiva, é possível dirigir-se a Ele com espírito mais aberto ao não crente ou ao seguidor de uma outra religião. Com quem não crê pode-se discutir sobre os fundamentos éticos que o animam. E é belo caminhar junto a quem tem uma fé diversa da nossa.

“Deixa-te convidar a uma prece com ele – sugere com mansidão Martini – conduze-o alguma vez a um rito teu. Isto não te afastará do cristianismo, ao contrário, aprofundará o teu ser cristão. Não queiras ter medo do estranho”.

Para o cardeal, o grande desafio geopolítico contemporâneo é o choque das civilizações. Os cristãos conhecem verdadeiramente o pensamento e os pensamentos dos muçulmanos – pergunta-se Martini – e como fazer para entendê-los? São três as indicações: desfazer os preconceitos e a imagem do inimigo, porque os terroristas não podem realmente fundar-se no Corão. Estudar as diferenças. Enfim, aproximar-se na prática da justiça, porque o Islã, em última instância, é uma religião filha do cristianismo, assim como o cristianismo descende do judaísmo.

A regra áurea do cristianismo – Martini o acentua neste seu escrito que tanto se assemelha a um testamento espiritual – é “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Além disso, explica com a precisão do estudioso da Bíblia, Jesus diz mais: “Ama o teu próximo porque é como tu”. Daí surge o imperativo de praticar justiça. É terrível, insiste Martini, invocar Deus até na constituição européia, e depois não ser coerentes na justiça. E aqui o cardeal da Santa Igreja Romana toma em mãos o Corão e lê a esplêndida Sura segunda. Não se é justo, se a gente se inclina para orar ao Oriente ou ao Ocidente. Justo é aquele que crê em Alá e no Último Juízo. Justo é aquele que “cheio de amor doa os seus haveres aos parentes, aos órfãos, aos pobres e aos peregrinos”. Quem dá a esmola e resgata os encarcerados. “Este é justo e verdadeiramente temente a Deus”.

Depois torna a refletir sobre o Além. Existe o Inferno? Sim. “Contudo, tenho a esperança que Deus, no final, salve todos”. E, se existem pessoas como um Hitler ou um assassino que abusa de crianças, então talvez a imagem do Purgatório seja um sinal para dizer: “Mesmo que tu tenhas produzido tanto inferno (sobre a terra), talvez após a morte ainda exista um lugar onde possas ser curado”.

Jamais terminariam os discursos noturnos de Jerusalém. Entende-se isto do andamento tranqüilo das perguntas e das respostas. Como do lugar onde prosseguem. Martini retornou entrementes à Lombardia, enfraquecido pelo Parkinson. A quem o escuta, deixa este sinal: “Também podemos lutar com Deus como Jacó, duvidar e debater-nos como Jó, entristecer-nos como Jesus e suas amigas, Marta e Maria. Também estas são veredas que conduzem a Deus”.

Fonte: IHU On-Line: 21/05/2008

 

Martini, il Cardinale e Dio. Il testamento del cardinale

Nell’ ultima stagione della sua vita Carlo Maria Martini si confessa ad un confratello austriaco e ne nascono i “Colloqui notturni a Gerusalemme”, appena editi da Herder in Germania, che rappresentano il suo testamento spirituale. Confessa di essere stato anche in conflitto con Dio, elogia Martin Lutero, esorta la Chiesa al coraggio di riformarsi, a non allontanarsi dal Concilio e a non temere di confrontarsi con i giovani. Un vescovo, rammenta, deve saper anche osare, come quando lui andò in carcere a parlare con militanti delle Brigate Rosse “e li ascoltai e pregai per loro e battezzai pure una coppia di gemelli di genitori terroristi, nata durante un processo”. Da vescovo ha spesso chiesto a Dio: «Perché non ci dai idee migliori? Perché non ci rendi più forti nell’ amore e più coraggiosi nell’ affrontare i problemi attuali? Perché abbiamo così pochi preti?». Oggi, entrato in uno stato d’ animo crepuscolare, confida di domandare a Dio di non essere lasciato solo. Nell’ ultima stagione della sua vita Carlo Maria Martini si confessa ad un confratello austriaco e ne nascono i “Colloqui notturni a Gerusalemme”, appena editi da Herder in Germania, che rappresentano il suo testamento spirituale. Confessa di essere stato anche in conflitto con Dio, elogia Martin Lutero, esorta la Chiesa al coraggio di riformarsi, a non allontanarsi dal Concilio e a non temere di confrontarsi con i giovani. Un vescovo, rammenta, deve saper anche osare, come quando lui andò in carcere a parlare con militanti delle Brigate Rosse «e li ascoltai e pregai per loro e battezzai pure una coppia di gemelli di genitori terroristi, nata durante un processo». Con padre Georg Sporschill, gesuita anche lui, l’ ex arcivescovo di Milano è di una sincerità totale. Sì, ammette, «ho avuto delle difficoltà con Dio». Non riusciva a capire perché avesse fatto patire suo Figlio in croce. «Persino da vescovo qualche volta non potevo guardare un crocifisso perché l’ interrogativo mi tormentava». E neanche la morte riusciva ad accettare. Dio non avrebbe potuto risparmiarla agli uomini dopo quella di Cristo? Poi ha capito. «Senza la morte non potremmo darci totalmente a Dio. Ci terremmo aperte delle uscite di sicurezza». E invece no. Bisogna affidare la propria speranza a Dio e credergli. «Io spero di poter pronunciare nella morte questo SI’ a Dio». Però, se potesse parlare con Gesù, Carlo Maria Martini gli chiederebbe «se mi ama nonostante le mie debolezze e i miei errori e se mi viene a prendere nella morte, se mi accoglierà». I discorsi di Gerusalemme sono come un lungo simposio notturno, senza bevande, alimentati soltanto dallo scorrere dei ragionamenti, rassicurati dalle ombre calde di una sera che si prolunga fino all’ alba. C’ è stato un tempo – racconta – in cui “ho sognato una Chiesa nella povertà e nell’ umiltà, che non dipende dalle potenze di questo mondo. Una Chiesa che concede spazio alle gente che pensa più in là. Una Chiesa che da coraggio, specialmente a chi si sente piccolo o peccatore. Una Chiesa giovane. Oggi non ho più di questi sogni. Dopo i settantacinque anni ho deciso di pregare per la Chiesa”. Eppure a ottantun anni il cardinale, grande biblista, non rinuncia a suggerire alla Chiesa di avere coraggio e di osare riforme. è essenziale avere la capacità di andare incontro al futuro. Il celibato, spiega, deve essere una vera vocazione. Forse non tutti hanno il carisma. Affidare ad un parroco sempre più parrocchie o importare preti dall’ estero non è una soluzione. “La Chiesa dovrà farsi venire qualche idea. La possibilità di ordinare viri probati (cioè uomini sposati di provata fede, ndr) va discussa”. Persino il sacerdozio femminile non lo spaventa. Ricorda che il Nuovo Testamento conosce le diaconesse. Ammette che il mondo ortodosso è contrario. Ma racconta anche di un suo incontro con il primate anglicano Carey, al tempo in cui la Chiesa anglicana era in tensione per le prime ordinazioni di donne – sacerdote (avversate dal Vaticano). “Gli dissi per fargli coraggio che questa audacia poteva aiutare anche noi a valorizzare di più le donne e a capire come andare avanti”. Sul sesso il cardinale invita i giovani a non sprecare rapporti ed emozioni, imparando a conservare il meglio per l’ unione matrimoniale, ma non ha difficoltà a rompere tabù, cristallizzatisi con Paolo VI, Wojtyla e di Ratzinger. “Purtroppo l’ enciclica Humanae Vitae ha provocato anche sviluppi negativi. Paolo VI sottrasse consapevolmente il tema ai padri conciliari”. Volle assumersi personalmente la responsabilità di decidere sugli anticoncezionali. “Questa solitudine decisionale a lungo termine non è stata una premessa positiva per trattare i temi della sessualità e della famiglia”. A quarant’ anni dall’ enciclica, dice Martini, si potrebbe dare un “nuovo sguardo” alla materia. Perché la Bibbia, ricorda, è molto sobra nelle questioni sessuali. Assai netta è soltanto nel condannare chi irrompe, distruggendo, in un matrimonio altrui. Chi dirige la Chiesa, sottolinea, oggi può “indicare una via migliore dell’ Humanae Vitae”. Il Papa potrebbe scrivere una nuova enciclica. E l’ omosessualità? Il porporato ricorda le dure parole della Bibbia, ma rammenta anche le pratiche sessuali degradanti dell’ antichità. Poi aggiunge delicatamente: “Tra i miei conoscenti ci sono coppie omosessuali, uomini molto stimati e sociali. Non mi è stato mai domandato né mi sarebbe venuto in mente di condannarli”. Troppe volte, soggiunge, la Chiesa si è mostrata insensibile, specie verso i giovani in questa condizione. C’ è un filo rosso che lega i suoi ragionamenti nella quiete di Gerusalemme. I credenti non hanno bisogno di chi instilli loro una cattiva coscienza, hanno bisogno di essere aiutati ad avere una “coscienza sensibile”. E vanno stimolati continuamente a pensare, a riflettere. “Dio non è cattolico”, era solita esclamare Madre Teresa. “Non puoi rendere cattolico Dio”, scandisce Martini. Certamente gli uomini hanno bisogno di regole e confini, ma Dio è al di là delle frontiere che vengono erette. “Ci servono nella vita, ma non dobbiamo confonderle con Dio, il cui cuore è sempre più largo”. Dio non si lascia addomesticare. Se questa è la prospettiva ci si può rivolgere con spirito più aperto al non credente o al seguace di un’ altra religione. Con chi non crede ci si può confrontare sui fondamenti etici, che lo animano. Ed è bello camminare insieme a chi ha una fede diversa. “Lasciati invitare ad una preghiera con lui – suggerisce con mitezza Martini – portalo una volta ad un tuo rito. Ciò non ti allontanerà dal cristianesimo, approfondirà al contrario il tuo essere cristiano. Non avere paura dell’ estraneo”. Per il cardinale la grande sfida geopolitica contemporanea è lo scontro delle civiltà. Conoscono davvero i cristiani il pensiero e i pensieri dei musulmani – si chiede Martini – e come fare per capirsi? Tre sono le indicazioni. Abbattere i pregiudizi e l’ immagine del nemico, perché i terroristi non possono davvero fondarsi sul Corano. Studiare le differenze. Infine avvicinarsi nella pratica della giustizia, perché l’ Islam in ultima istanza è una religione figlia del cristianesimo così come il cristianesimo è figliato dal giudaismo. La regola aurea del cristiano – Martini lo ribadisce in questo suo scritto che assomiglia tanto ad un testamento spirituale – è “Ama il tuo prossimo come te stesso”. Anzi, spiega con la precisione dello studioso della Bibbia, Gesù dice di più: “Ama il tuo prossimo perché è come te”. Da lì sorge l’ imperativo a praticare giustizia. è terribile, insiste Martini, invocare magari Dio nella costituzione europea, e poi non essere coerenti nella giustizia. E qui il cardinale di Santa Romana Chiesa tira fuori il Corano e legge la splendida sura seconda. Non si è giusti, se ci si inchina per pregare a oriente o a occidente. Giusto è colui che crede in Allah e nell’ Ultimo Giudizio. Giusto è colui che “pieno di amore dona i suoi averi ai parenti, agli orfani, ai poveri e ai pellegrini”. Chi fa l’ elemosina e riscatta gli incarcerati. “Costui è giusto e veramente timorato di Dio”. Poi torna riflettere sull’ Al di là. C’ è l’ Inferno? Sì. “Eppure ho la speranza che Dio alla fine salvi tutti”. E se esistono persone come un Hitler o un assassino che abusa di bambini, allora forse l’ immagine del Purgatorio è un segno per dire: “Anche se tu hai prodotto tanto inferno (sulla terra) forse dopo la morte esiste ancora un luogo dove puoi essere guarito”. Non finirebbero mai i discorsi notturni di Gerusalemme. Lo si capisce dall’ andamento quieto delle domande e delle risposte. Come onde che si susseguono. Martini nel frattempo è rientrato in Lombardia, fiaccato dal Parkinson. A chi lo ascolta, lascia questo segnale: “Possiamo anche lottare con Dio come Giacobbe, dubitare e dibatterci come Giobbe, rattristarci come Gesù e le sue amiche Marta e Maria. Anche questi sono sentieri che portano a Dio”.

O artigo é de Marco Politi e foi publicado no jornal italiano La Repubblica em 19/05/2008

A obra, em alemão, é:

MARTINI, C. M.; SPORSCHILL, G. Jerusalemer Nachtgespräche: Über das Risiko des Glaubens. Freiburg: Herder, 2008, 144 S. – ISBN 9783451059797.

Diz a editora Herder sobre o livro:
Der eine war Kardinal der größten Diözese der Welt, Gelehrter und einer der berühmtesten Kirchenmänner. Der andere hat in Gefängnissen und mit drogenabhängigen Jugendlichen gearbeitet und in den letzten Jahren mit Straßenkindern in Rumänien und Moldawien zusammengelebt. In Jerusalem trafen sie sich und wurden Freunde: Sie suchen nach Antworten auf die kritischen Fragen der Jugend: Was würde Jesus heute tun? Welche Zukunft hat Glauben in Zeiten des Wohlstands? Was ist der Weg der Religionen?

5 comentários em “O testamento de Martini”

  1. Eu sei umpouco de alemão, mas a leitura ainda flui de maneira difícil,o que não ocorre com textos em inglês ou espanhol.
    O senhor sabe se existe outra edição em alguma outra língua deste livro, pois li o artigo e achei bastante interessante.

    Sou médico, casado e moro em São paulo. Acho que se não fosse pelo celibato, seria padre.

    Abraço e grato pelo Blog.

  2. Fábio,

    Parece-me que até agora – começo de junho de 2008 – ainda não saiu tradução do livro em outras línguas. Mas tenha a certeza de que sairá. Possivelmente em italiano, inglês, espanhol, português… Martini é, com justiça, muito respeitado e admirado e várias de suas obras são traduzidas para diversas línguas. É só aguardar um pouco! Quando eu tomar conhecimento de alguma tradução, noticiarei aqui no blog.

    Um abraço

    Airton

  3. La aparición del libro Coloquios Nocturnos en Jerusalén seguramente no será suficiente para cambiar la posición de la Iglesia respecto, entre otros temas, a la situación de los católicos divorciados en nueva unión, pero es una muestra más de la vigencia universal que este tema tiene.
    Su autor, que no puede ser tildado más que de elogios por su carrera sacerdotal, intelectual y teológica, según varias informaciones trascendidas hasta podría haber llegado a suceder a Juan Pablo II, por lo que su voz muy autorizada marca un hito para quienes vivimos con la ilusión que un día algunas cosas se revisen y podamos volver a sentirnos miembros plenos dentro de la Iglesia.
    No es descartar, que desde algunos sectores se cuestione la publicación, situación que me llena de felicidad, ya que eso marca la importancia de las cosas que se dicen, en otros palabras cuanto mayores sean las críticas mejor, esa será la mayor promoción no de un ejemplar de librería sino de una problemática que tarde o temprano quizás deba debatirse abiertamente.
    Desde La Barca (www.labarcaglobal.blogspot.com) blog global hecho por y para los católicos divorciados en nueva unión de todo el mundo, saludamos al autor y deseamos que su obra fructifique y llegue a cada rincón, como un mensaje de esperanza.
    Mundy
    labarca@ymail.com

  4. O livro de Martini já foi publicado, além do alemão e do espanhol, também em italiano. Aguardamos a tradução para o português!

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