No dia 16 de maio faleceu a famosa antropóloga britânica Mary Douglas. Seu livro mais conhecido no Brasil é Pureza e Perigo (Lisboa: Edições 70, 1991, 216 p. ISBN 9724407942), um clássico da antropologia social, importante para a compreensão do sistema de puro/impuro no Levítico.
Leia sobre Mary Douglas e sua obra em Dame Mary Douglas (1921-2007): The Truth She Told, post escrito por John F. Hobbins em seu blog Ancient Hebrew Poetry.
Embora considere que o comentário de John F. Hobbins sobre o Vaticano II não tem sentido face ao grave problema da fome dos países pobres, como os da América Latina – majoritariamente católicos – e da África, por exemplo, quando ele diz: “She knew that her church, the Catholic Church, made a big mistake after Vatican II when it no longer pushed the ‘stupid’ rules, like not eating meat on Fridays. Rules like that give structure and rhythm to daily life”. Quando a pessoa está “azul” de fome, nenhuma “regra” alimentar – especialmente a proibição de se alimentar – dá estrutura e ritmo à sua vida!
Ora: não se esqueça do obituário publicado pelo Times em 18 de maio: Professor Dame Mary Douglas.