Tabor contesta enunciados sobre a Tumba de Talpiot

James Tabor está respondendo a 20 enunciados recentes sobre a Tumba de Talpiot, pois os considera pura ficção. Até agora, dia 9, às 20h25, horário de Brasília, 5 respostas podem ser lidas em seu blog The Jesus Dinasty. Porém a lista com as “’top twenty fictions’ related to the discussion of the Talpiot tomb” já está publicada. Dê uma olhada em The Talpiot Tomb: Separating Truth from Fiction.

James Tabor explica suas razões:
“The passions and emotions on this topic have been high, and correct and reliable information has been hard to come by. In this post I want to attempt to sort through a list of the “fictions” regarding the Tomb, its discovery, and its investigation, focusing on things that have been reported or written over the past month that are, to my knowledge, in error”.

Historia de Israel: a preferida dos visitantes

A Ayrton’s Biblical Page foi criada no dia 10 de novembro de 1999. No dia 10 de novembro de 2006 coloquei na página inicial, para votação, a seguinte pergunta:

Ao completar 7 anos, esta página gostaria de saber qual de suas seções tem sido mais proveitosa para você:

  • Artigos
  • Biblioblog Observatório Bíblico
  • Bibliografia Bíblica
  • Faqs
  • Grego Bíblico
  • Hebraico Bíblico
  • História de Israel
  • Links comentados
  • Resenhas
  • Nenhuma seção

Após cinco meses, eis o resultado da votação:
1. História de Israel: 28%

2. Artigos: 24%
3. Hebraico Bíblico: 13%
4. Grego Bíblico: 11%
5. Bibliografia Bíblica: 8%
6. Links comentados: 6%
7. Biblioblog Observatório Bíblico: 5%
8. Resenhas: 4%
9. Faqs: 2%
10. Nenhuma seção: 0%

Obs.: Há nova votação na página. Faça sua visita e vote agora! É sobre… Manifeste sua opinião!

Nazaré existia quando Jesus nasceu?

Hoje, em um post meu de 6 de abril de 2006, um anônimo visitante deixou um comentário sustentando não existir ainda Nazaré quando Jesus nasceu.

Confesso que li muito pouco sobre o assunto, mas pude perceber que a tese da não-existência de Nazaré na época do nascimento de Jesus não se sustenta, apesar de ter seus defensores.

Considero, porém, que esta pode ser uma boa oportunidade para se ver como especialistas usam argumentos literários e arqueológicos em uma discussão desta natureza. E também para se inteirar da bibliografia existente na área.

E o óbvio: a discussão foi deflagrada pela “descoberta” da Tumba de Talpiot!

Livros online no OI da Universidade de Chicago

Chuck Jones colocou hoje na lista ANE-2 este alerta sobre livros online, gratuitos, no site do Instituto Oriental da Universidade de Chicago. Alguns arquivos são grandes e, além do mais, os temas são bastante especializados:

Reiner, Erica [Editor-In-Charge]. The Assyrian Dictionary of the Oriental Institute of the University of Chicago, Volume T.
https://oi.uchicago.edu/pdf/cad_t.pdf

Reiner, Erica [Editor-In-Charge]. The Assyrian Dictionary of the Oriental Institute of the University of Chicago, Volume Tet.
https://oi.uchicago.edu/pdf/cad_tet.pdf

Holland, Thomas A. Excavations at Tell es-Sweyhat, Syria, Volume 2: Archaeology of the Bronze Age, Hellenistic, and Roman Remains at an Ancient Town on the Euphrates River.
https://oi.uchicago.edu/pdf/oip125.pdf
https://oi.uchicago.edu/pdf/oip125_plates.pdf
https://oi.uchicago.edu/pdf/oip125_pocketplan_1.pdf
https://oi.uchicago.edu/pdf/oip125_pocketplan_2.pdf
https://oi.uchicago.edu/pdf/oip125_pocketplan_3.pdf

Atualizando: 09.04.2007 – 10h00

Graças ainda a Chuck Jones na lista ANE-2, somos informados de que muitas outras obras do Instituto Oriental estão disponíveis online. É como diz a página:
Starting in 2005, the Oriental Institute is committed to digitizing all of its publications and making them available online, without charge. The minimum for each volume, old and new, current and forthcoming, will be a Portable Document Format (PDF) version following current resolution standards. New publications will appear online at or near the same time they appear in print. Older publications will be processed as time and funding permits.

Livro de Finkelstein e Silberman em paperback

O livro de Israel FINKELSTEIN e Neil Asher SILBERMAN, David and Solomon: In Search of the Bible’s Sacred Kings and the Roots of the Western Tradition, de 2006, foi publicado agora, em abril de 2007, também em formato “Trade Paperback” (ISBN 978-0-7432-4363-6). E está para sair como e-book.

O formato Paperback – o nosso “brochura” – fez o preço cair pela metade e o e-book, texto digital ou eletrônico, sai por 1/3 do original em Hardcover (capa dura).

Como já assinalei antes, a obra foi traduzida para o francês. Pois hoje descobri que existe também em hebraico, publicada pela editora da Universidade de Tel Aviv.

Em francês: FINKELSTEIN, I; SILBERMAN, N. A. Les rois sacrés de la Bible: à la recherche de David et Salomon. Paris: Bayard, 2006, 336 p. ISBN 2227472243

Em hebraico: FINKELSTEIN, I; SILBERMAN, N. A. David u-Shelomoh: ben metsi’ut historit le-mitos. Tel Aviv: Universitat Tel Aviv, 2006, 328 p. ISBN 965-7241-21-9.

Um bom livro sobre o Jesus Historico

A editora norte-americana Paulist Press publica uma coleção sobre temas bíblicos chamada What Are They Saying About ou WATSA. Ou seja: O que eles estão dizendo sobre…?

Falam os entendidos que os livros desta coleção são muito bons para dar ao leitor um panorama da pesquisa em determinados assuntos.

Pois um muito recomendado, e que acaba de sair, é “O que eles estão dizendo sobre o Jesus Histórico?”, de David B. Gowler, Professor of Religion at Oxford College of Emory University in Oxford, Georgia:

GOWLER, D. B. What Are They Saying About the Historical Jesus? Mahwah, NJ: Paulist Press, 2007, 190 p. ISBN 978-0809144457

Leia a avaliação que dele faz Loren Rosson III, em seu biblioblog The Busybody.


O conteúdo do livro é o seguinte:
Preface
1. The Modern Quest for the Historical Jesus
2. The Continuing Quest for the Historical Jesus
3. The Jesus Seminar and Its Critics
4. The Eschatological Prophet and the Restoration of Israel
5. The Mediterranean Jewish Peasant and the Brokerless Kingdom
6. The Elijah-like Eschatological Prophet
7. The Eschatological Prophet of Social Change
Conclusion
Notes
For Further Reading

A descrição do livro na página da editora diz o seguinte:
David B. Gowler’s book introduces, as succinctly as possible, the current scholarly thinking about Jesus of Nazareth. This book summarizes, analyzes, and critiques current influential portraits of Jesus. It answers questions such as: What type of Jew was Jesus? How much of a role, if any, did apocalyptic/ eschatological elements play in the teaching of Jesus? How can we best integrate Jesus’ words and deeds to reconstruct a more complete portrait? It concludes that any portrait of the historical Jesus must come to terms with Jesus as both an apocalyptic prophet and a prophet of social and economic justice for an oppressed people. It seeks to go beyond today’s “domesticated Jesus” and to rediscover the Jesus of Nazareth who was a prophet of an oppressed people, who lived his life as a poor peasant artisan suffering under Roman and Herodian oppression in first-century Galilee, and who proclaimed and inaugurated the kingdom of God.


Do mesmo autor, outro livro muito recomendado é:
GOWLER, D. B. What Are They Saying About the Parables? Mahwah, NJ: Paulist Press, 2000, 160 p. ISBN 0-8091-3962-6

O sumário:
1. Historical-Critical Approaches to the Parables
2. The Emergence of Literary Approaches to the Parables
3. Fully Developed Literary Approaches to the Parables
4. The Parables and Their Jewish Contexts
5. The Parables and Their Hellenistic Contexts
6. The Parables and Their Social Contexts
7. From Simile and Metaphor to Symbol and Emblematic Language


Dois outros livros desta coleção chamaram minha atenção, embora ainda não os conheça:

LEWIS, S. What Are They Saying About New Testament Apocalyptic? Mahwah, NJ: Paulist Press, 2004, 128 p. ISBN 0-8091-4228-7
MCDERMOTT, J. J. What Are They Saying About the Formation of Israel? Mahwah, NJ: Paulist Press, 1999, 128 p. ISBN 0-8091-3838-7 (este, porém, não vai dar conta das pesquisas dos últimos 10 anos…)

A Tumba da Família de Jesus: o livro

O blá-blá-blá sobre O Sepulcro Esquecido de Jesus não pára…

O livro de Simcha JACOBOVICI e Charles PELLEGRINO, The Jesus Family Tomb: The Discovery, the Investigation, and the Evidence That Could Change History. New York: HarperSanFrancisco, 2007, 240 p. ISBN 978-0061192029 está à venda.

E é avaliado por especialistas. Sendo, em muitos casos, fortemente criticado.

Como nesta resenha feita por Stephen Goranson, da Duke University, Durham, NC, USA, que Mark Goodacre publica hoje em seu NT Gateway Weblog:

Stephen Goranson on the Jesus Family Tomb

Já que está na área, aproveite e visite o blog SimchaJ.ca.

Com qual Padre da Igreja eu me identifico mais?

 

Você é São Jerônimo! You’re a passionate Christian, fiercely devoted to Jesus Christ and his Church. You are willing to labor long hours in the Lord’s vineyard, and you have little patience with those who are less willing or able to work as you do. Your passions often carry you into temptation zones of wrath, lust, and pride.Find out which Church Father you are at The Way of the Fathers!

Mais uma daquelas brincadeiras… Respondo a algumas perguntas e o programa me compara a um Padre da Igreja, ou, para quem preferir, a um dos Pais da Igreja.

São Jerônimo? Que honra!

Procure aí pelos biblioblogs: vários biblistas entraram na brincadeira. Há, entre nós, Tertuliano, Orígenes e tantos outros…

Jim West é Tertuliano, Kevin P. Edgecomb é Melito de Sardis, Brandon Wason é Justino Mártir, Michael L. Westmoreland-White é São Jerônimo…

Resenhas na REB

>> Atualização: 21/05/2013 – 11h00


Infelizmente a editora Vozes retirou da web as resenhas da REB… E de outras revistas, como Estudos Bíblicos… 


Os interessados, e que não assinam a REB, devem procurar uma biblioteca de Teologia para ler a edição impressa.


A REBRevista Eclesiástica Brasileiravem colocando online vinha colocando online, a partir de 2000, uma amostra de suas resenhas ou “apreciações” de livros, como ela os chama. O que era uma boa notícia. Selecionei [em abril de 2007] os livros da área de estudos bíblicos, que não são maioria, já que a prioridade de uma revista de teologia, como a REB, são as obras teológicas.


As resenhas são citadas aqui por data de publicação, da mais antiga à mais recente.


Frank J. Matera
Ética do Novo Testamento: os legados de Jesus e de Paulo. Tradução do original inglês de 1996 por João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1999, 379 p. ISBN 85-349-1453-2
Resenhado por Valdir Marques na REB 61, n. 242, junho de 2001.


Klaus Berger
Hermenêutica do Novo Testamento. Tradução do original alemão de 1988 por Nélio Schneider. São Leopoldo: Sinodal, 1999, 392 p. ISBN 85-233-0584-X.
Resenhado por Valdir Marques na REB 61, n. 243, setembro de 2001.


Richard A. Horsley
Arqueologia, História e Sociedade na Galiléia: o contexto social de Jesus e dos Rabis. Tradução do original inglês de 1996 por Euclides Luiz Calloni. São Paulo: Paulus, 2000, 196 p. ISBN 85-349-1567-9.
Resenhado por Sérgio Ricardo Coutinho na REB 61, n. 244, dezembro de 2001.


Sandro Gallazzi; Ana Maria Rizzante
Judite, a mão da mulher na história do povo. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 2001, 143 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 62, n. 246. abril de 2002.


Richard A. Horsley; Neil Asher Silberman
A Mensagem e o Reino: como Jesus e Paulo deram início a uma revolução e transformaram o Mundo Antigo.Tradução do original inglês de 1997 por Bárbara Theoto Lambert. São Paulo: Loyola, 2000, 287 p. ISBN 85-15-02102-1.
Resenhado por William César de Andrade na REB 62, n. 246, abril de 2002.


João Luiz Correia Júnior
O Poder de Deus em Jesus: um estudo de duas narrativas de milagres em Mc 5,21-43. São Paulo: Paulinas, 2000, 204 p.
Resenhado por Tereza Maria Cavalcanti na REB 62, n. 247, julho de 2002.


Hall A. Christopher
Lendo as Escrituras com os Pais da Igreja. Tradução do original inglês de 1998 por Rubens Castilho. Viçosa: Ultimato, 2000, 207 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 62, n. 247, julho de 2002.


Luiz Sayão (ed.)
Antigo Testamento Poliglota. São Paulo: Vida Nova, 2003, 1952 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 64, n. 253, janeiro de 2004.


Bíblia de Jerusalém, nova edição, 2ª impressão. São Paulo: Paulus, 2003, 2206 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 257, janeiro de 2005.


Jacir de Freitas Faria
O outro Pedro e a outra Madalena segundo os apócrifos: uma leitura de gênero. Petrópolis: Vozes, 2004, 190 p.
Resenhado por Jorge Pixley na REB 65, n. 257, janeiro de 2005.
Xavier Léon-Dufour
Agir segundo o Evangelho: Palavra de Deus. Tradução do original francês. Petrópolis: Vozes, 2003, 167 p.
Resenhado porJosé Benedito de Campos na REB 65, n. 258, abril de 2005.
João E. M. Terra
A questão da Palestina. São Paulo: Loyola, 2003, 180 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 258, abril de 2005.


Israel Shahak
História Judaica, Religião Judaica. Tradução do original inglês de 1997. Lisboa: Hugin, 1997, 143 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 258, abril de 2005.


James Douglas Grant Dunn
A Teologia do apóstolo Paulo. Tradução do original inglês de 1998 por Edwino Royer. São Paulo: Paulus, 2003, 907 p. ISBN 853491872-4.
Resenhado por Valdir Marques na REB 65, n. 259, julho de 2005.


Carlos Mesters; Francisco Orofino
Apocalipse de São João: a teimosia da fé dos pequenos. Petrópolis: Vozes, 2003, 388 p. ISBN 853262805-2.
Resenhado por João Luiz Correia Júnior na REB 65, n. 259, julho de 2005.
Jacir de Freitas Faria
As origens apócrifas do cristianismo: comentário aos evangelhos de Maria Madalena e Tomé. São Paulo: Paulinas, 2003, 175 p.
Resenhado por Hubert Lepargneur na REB 65, n. 259, julho de 2005.


Richard A. Horsley (org.)
Paulo e o Império: religião e poder na sociedade imperial romana. Tradução do original inglês de 1997 por Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Paulus, 2004, 248 p. ISBN 85-349-2232-2.
Resenhado por João Batista Libânio na REB 66, n. 261, janeiro de 2006.


Bíblia Sagrada. Nova tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo: Paulinas, 2005, 1472 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 66, n. 263, julho de 2006.


Miguel Álvarez Barredo
La iniciativa de Dios. Estudio literario y teológico de Jueces 9-21. Murcia: Editorial Espigas, 2004, 590 p. ISBN 84-86042-61-5.
Resenhado por Ludovico Garmus na REB 66, n. 263, julho de 2006.


Ekkehard W. Stegemann; Wolfgang Stegemann
História social do protocristianismo: os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. Tradução do original alemão de 1997 por Nélio Schneider. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulus, 2004, 596 p. ISBN 85-233-0766-4
Resenhado por Johan Konings na REB 66, n. 263, julho de 2006.


Bíblia Sagrada. 3. ed. revisada, com Introduções e Notas. Tradução da CNBB. Brasília: CNBB, 2006, 14 + 1490 p. ISBN 85-7677-011-3.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 66, n. 264, outubro de 2006.


Geza Vermes
As várias Faces de Jesus. Tradução do original inglês de 2001. Rio de Janeiro: Record, 2006, 361 p. ISBN 85-01-07038-6.
Resenhado por Eduardo Hoornaert na REB 67, n. 265, janeiro de 2007.

Jesus bebe Coca-Cola e surge mais uma polêmica

Estas duas “marcas”, Jesus e Coca-Cola, com alto valor de mercado no mundo atual, estão no epicentro de mais uma polêmica às vésperas da Páscoa… No filme 7 km da Gerusalemme, que seria lançado na Itália amanhã, dia 6 de abril de 2007, Jesus toma uma latinha de Coca-Cola e a coisa se complica…

Leia:

Coca-Cola protesta contra filme em que Jesus bebe refrigerante

Um filme sobre Jesus ambientado nos dias de hoje, e que deveria ser lançado durante a Páscoa na Itália, despertou a fúria da gigante do setor de bebidas Coca-Cola.

A companhia deu início a um processo contra os produtores do longa 7 km da Gerusalemme (Sete Quilômetros de Jerusalém, em tradução livre) devido a uma cena em que Jesus aparece bebendo uma lata do refrigerante.

Os produtores tiveram que adiar o lançamento do filme até que a disputa legal seja resolvida. O longa conta a história de um executivo do setor de publicidade em meio a uma crise existencial.

Durante a jornada do publicitário a Jerusalém, ele encontra um homem que usa uma túnica e sandálias e que afirma ser Jesus. Este homem parece ter todas as respostas certas para os dilemas morais do publicitário.

Cena polêmica

Durante a jornada no filme, há uma cena polêmica: Jesus entra em um carro e abre uma lata de Coca-Cola. Enquanto saboreia o refrigerante, o publicitário afirma: “Deus, que propaganda”.

O papa Bento 16 aprovou o filme e disse que gostou da “rica mensagem” que o longa pode passar aos cristãos.

Mas a cena enfureceu a Coca-Cola na Itália. O braço italiano da gigante dos refrigerantes teme que qualquer tipo de propaganda contrária possa prejudicar a companhia por associação.

A Coca-Cola afirma que Jesus nunca poderia ser usado para fazer propaganda da bebida e escreveu uma carta aos produtores do longa exigindo o corte da cena.

O diretor Claudio Malaponti e os produtores do filme afirmaram que uma mudança no longa seria cara e levaria tempo.

Mas, depois de uma semana de batalhas judiciais, os produtores e o diretor foram obrigados a adiar o lançamento, marcado originalmente para a Sexta-Feira Santa.

Isso pode significar um atraso de três semanas caso o corte da cena seja feito.

E este não é o único problema dos produtores. No final da sessão de lançamento ocorrida nesta semana na Itália, um dos atores principais afirmou que não gostou da versão apresentada no cinema e agora o número de cópias pedidas para distribuição caiu de 150 para apenas 50.

Fonte: Christian Fraser – BBC Brasil: 04/04/2007

 

Polemiche a “7 km da Gerusalemme”

Tratto dal best seller di Pino Farinotti, il film 7 km da Gerusalemme racconta la storia di Alessandro un pubblicitario di 43 anni in profonda crisi. Ha appena perso il lavoro e la moglie lo ha abbandonato portandosi via sua figlia, e tutte le loro risorse. Un giorno, forse in un sogno o in una visione, si ritrova a camminare sulla strada che da Gerusalemme va verso il mare. A 7 km dalla città viene avvicinato da un uomo con indosso dei sandali e una tunica, che afferma di essere Gesù. Inizia così un viaggio che porterà i due a conoscersi e confrontarsi: Alessandro mette più volte alla prova l’uomo che afferma di essere il Messia, chiedendogli di compiere azioni miracolose o di rispondere agli interrogativi esistenziali che si pone da sempre. Alla fine di questo cammino insieme Alessandro sarà in grado di raddrizzare la sua vita? Diretto da Claudio Malaponti con Luca Ward, Alessandro Haber, Rosalinda Celentano e Eleonora Brigliadori e distribuito da Mediafilm dal 6 aprile, 7 km da Gerusalemme punta a smuovere le coscienze attraverso la figura di Gesù, incarnazione della speranza e della voglia di rimettersi in gioco presente in ogni essere umano. Una pellicola dalle tematiche importanti che prima ancora di uscire nelle sale sta già affrontando diverse beghe. Prima fra tutte la questione distributiva: nonostante abbia appena vinto il Busto Arsizio Film Festival, il film si è visto diminuire il numero delle copie da 150 a 50. Secondo uno dei produttori di Artika Film Production, che insieme a Rai Cinema ha realizzato l’opera con il contributo del MiBAC, “il film aveva anche incontrato il favore di molti, a partire da esponenti del Vaticano, poi il clima è cambiato”. Come se non bastasse la Coca Cola Italia è sul piede di guerra e minaccia una dispendiosissima azione legale se dal film non verrà tagliata la scena in cui Alessandro offre a Gesù una lattina di Coca Cola e guardandolo bere esclama: “Dio che testimonial”. Gli avvocati della multinazionale hanno già inviato alla produzione una lettera imponendo di eliminare la sequenza perché “la compagnia non può accettare che l’immagine di Gesù venga sfruttata per la pubblicità di una bevanda”. Ma risolvere la questione è meno facile del previsto: 7 km da Gerusalemme è atteso nei cinema per questo fine settimana e tagliare un’intera scena richiederebbe un nuovo montaggio della pellicola con un conseguente slittamento dell’uscita. Produttori e regista sarebbero già riuniti insieme ai loro legali per capire cosa fare e soprattutto come evitare una causa legale internazionale (cont.) Fonte: di Valentina Neri – Cinecittà News: 2/4/2007.

I produttori Graziano Prota e Angelo Sconda informano che il film “7 Km da Gerusalemme” non uscirà come previsto il 6 aprile per il caso Gesù-Coca Cola. Sono in corso chiarimenti legali per verificare se esiste la possibilità di un cambio di posizione da parte della multinazionale che ha chiesto di eliminare la scena in cui Gesù beve la nota bibita. In ogni caso se non si dovesse raggiungere un accordo la scena sarà corretta in post-produzione. “Questo rimontaggio prevede un tempo tecnico di circa venti giorni e si auspica di riuscire ad essere nelle sale entro la fine del mese di aprile” – afferma il regista Claudio Malaponti.

Ho visto Gesù. E beveva una cocacola (The Director’s Cup: 02 Aprile 2007 16:50)