João Madeira está na IHU On-Line

Escolástica. Uma filosofia em dialogo com a modernidade

Escolástica. Uma filosofia em diálogo com a modernidade é o tema de capa da edição 342 da IHU On-Line, de 06/09/2010. Contribuem para o debate João Madeira, Paula Oliveira e Silva, Jorge Alejandro Tellkamp, Alessandro Ghisalberti, Alfredo Culleton, Francisco Suarez, Giuseppe Tosi, Alfredo Storck, Luís Alberto De Boni, José Luís Herreros, Santiago Orrego, Ludger Honnefelder, Jacob Schmutz, Jaqueline Hamesse e Angel Poncela González.

João Madeira, meu amigo e ex-aluno, mineiro, está neste número.

Graduado em Filosofia pelas Faculdades Claretianas de Batatais e em Teologia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeiro Preto, João Madeira é especialista em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), mestre em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain-la-Neuve e doutor em Filosofia pela mesma instituição, com a tese Pedro da Fonseca’s Isagoge Philosophica and the Predicables from Boethius to the Lovanienses. Fez pós-doutorado em História das Ciências na Universidade de São Paulo (USP). Membro do Centro de Filosofia Brasileira (CEFIB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é professor de História da Filosofia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

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Madeira defende sua tese de doutorado em Filosofia em Leuven, Bélgica

Terremoto no Chile e alerta de tsunami

Sismógrafo em São Paulo registra terremoto do Chile – Apolo11.com – 27 fev 2010

O mega terremoto de 8.8 graus que atingiu a costa do Chile nesta madrugada é um dos maiores tremores que já atingiram o país andino em toda a história. A intensidade do abalo foi equivalente à detonação de 12 mil bombas atômicas similares à que destruiu Hiroshima em 1945 e pelo menos 500 vezes mais potente do que o terremoto de 7.0 graus que destruiu a capital do Haiti em janeiro de 2010.

Enquanto no Haiti o tremor foi causado pelo deslizamento entre a placa tectônica caribenha e norte-americana, o evento do Chile foi causado pelo choque entre a placa tectônica de Nazca, a leste do epicentro e sul-americana, a oeste. Essa mesma movimentação da crosta terrestre também é a responsável pela formação da cordilheira dos Andes, que domina a face ocidental da América do Sul.

O mega terremoto ocorreu às 06h34 UTC (03h34 hora local e de Brasília), 35 km abaixo do leito submarino sob as coordenadas 35.846°S e 72.719°W, aproximadamente a 100 km a norte-noroeste de Chillan, 115 km a norte-nordeste da cidade de Concepcion e 325 km a sudoeste da capital Santiago. O evento foi seguido de uma série de aftershocks (sismos secundários que ocorrem após o tremor principal), os mais intensos com magnitude de 6.2 graus, registrado na mesma localidade e outro de 6.9 graus, na costa de Bio-Bio.

Diversos terremotos ainda estão sendo registrados na costa chilena, fazendo a costa chilena vibrar por pelo menos 5 horas. Devido à localização, intensidade e profundidade, diversos avisos de tsunamis foram gerados para a costa do Peru, Chile, Equador e Polinésia Francesa, mas até agora não há informação sobre a formação de ondas gigantes.

O tremor dessa madrugada foi sentido também em outros países andinos. Em Buenos Aires, diversos prédios foram evacuados e em Lima, capital do Peru, o tremor foi percebido nas ruas e prédios da cidade.

Terremoto registrado em São Paulo

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, moradores dos bairros da Mooca, Tatuapé, Bela Vista e da avenida Paulista procuraram a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros para comunicar tremores.

O tremor também foi registrado pelo sismógrafo instalado no bairro de Vila Mariana e mantido pelo Apolo11-PainelGlobal, que registrou os principais eventos ocorridos durante toda a madrugada.

Quantos Haitis?

A leitura deste texto de José Saramago em seu blog, O Caderno de Saramago, é obrigatória.

Quantos Haitis?

O post foi publicado em 8 de fevereiro de 2010.

No Dia de Todos os Santos de 1755 Lisboa foi Haiti. A terra tremeu quando faltavam poucos minutos para as dez da manhã. As igrejas estavam repletas de fiéis, os sermões e as missas no auge… Depois do primeiro abalo, cuja magnitude os geólogos calculam hoje ter atingido o grau 9 na escala de Richter, as réplicas, também elas de grande potência destrutiva, prolongaram-se pela eternidade de duas horas e meia, deixando 85% das construções da cidade reduzidas a escombros. Segundo testemunhos da época, a altura da vaga do tsunami resultante do sismo foi de vinte metros, causando 600 vítimas mortais entre a multidão que havia sido atraída pelo insólito espectáculo do fundo do rio juncado de destroços dos navios ali afundados ao longo do tempo. Os incêndios durariam cinco dias. Os grandes edifícios, palácios, conventos, recheados de riquezas artísticas, bibliotecas, galerias de pinturas, o teatro da ópera recentemente inaugurado, que, melhor ou pior, haviam aguentado os primeiros embates do terramoto, foram devorados pelo fogo. Dos 275 mil habitantes que Lisboa tinha então, crê-se que morreram 90 mil. Conta-se que à pergunta inevitável “E agora, que fazer?”, o secretário de Estrangeiros Sebastião José de Carvalho e Melo, que mais tarde viria a ser nomeado primeiro-ministro, teria respondido “Enterrar os mortos e cuidar dos vivos”. Estas palavras, que logo entraram na História, foram efectivamente pronunciadas, mas não por ele. Disse-as um oficial superior do exército, desta maneira espoliado do seu haver, como tantas vezes acontece, em favor de alguém mais poderoso.

A enterrar os seus cento e vinte mil ou mais mortos anda agora o Haiti, enquanto a comunidade internacional se esforça por acudir aos vivos, no meio do caos e da desorganização múltipla de um país que mesmo antes do sismo, desde gerações, já se encontrava em estado de catástrofe lenta, de calamidade permanente. Lisboa foi reconstruída, o Haiti também o será. A questão, no que toca ao Haiti, reside em como se há-de reconstruir eficazmente a comunidade do seu povo, reduzido não só à mais extrema das pobrezas como historicamente alheio a um sentimento de consciência nacional que lhe permitisse alcançar por si mesmo, com tempo e com trabalho, um grau razoável de homogeneidade social. De todo o mundo, de distintas proveniências, milhões e milhões de euros e de dólares estão sendo encaminhados para o Haiti. Os abastecimentos começaram a chegar a uma ilha onde tudo faltava, fosse porque se perdeu no terramoto, fosse porque nunca lá existiu. Como por acção de uma divindade particular, os bairros ricos, em comparação com o resto da cidade de Porto Príncipe, foram pouco afectados pelo sismo. Diz-se, e à vista do que aconteceu no Haiti parece certo, que os desígnios de Deus são inescrutáveis. Em Lisboa as orações dos fiéis não puderam impedir que o tecto e e os muros das igrejas lhes caíssem em cima e os esmagassem. No Haiti, nem mesmo a simples gratidão por haverem salvo vidas e bens sem nada terem feito para isso, moveu os corações dos ricos a acudir à desgraça de milhões de homens e mulheres que não podem sequer presumir do nome unificador de compatriotas porque pertencem ao mais ínfimo da escala social, aos não-ser, aos vivos que sempre estiveram mortos porque a vida plena lhes foi negada, escravos que foram de senhores, escravos que são da necessidade. Não há notícia de que um único haitiano rico tenha aberto os cordões ou aliviado as suas contas bancárias para socorrer os sinistrados. O coração do rico é a chave do seu cofre-forte.

Haverá outros terramotos, outras inundações, outras catástrofes dessas a que chamamos naturais. Temos aí o aquecimento global com as suas secas e as suas inundações, as emissões de CO2 que só forçados pela opinião pública os governos se resignarão a reduzir, e talvez tenhamos já no horizonte algo em que parece ninguém querer pensar, a possibilidade de uma coincidência dos fenómenos causados pelo aquecimento com a aproximação de uma nova era glacial que cobriria de gelo metade da Europa e agora estaria dando os primeiros e ainda benignos sinais. Não será para amanhã, podemos viver e morrer tranquilos. Mas, di-lo quem sabe, as sete eras glaciais por que o planeta passou até hoje não foram as únicas, outras haverá. Entretanto, olhemos para este Haiti e para os outros mil Haitis que existem no mundo, não só para aqueles que praticamente estão sentados em cima de instáveis falhas tectónicas para as quais não se vê solução possível, mas também para os que vivem no fio da navalha da fome, da falta de assistência sanitária, da ausência de uma instrução pública satisfatória, onde os factores propícios ao desenvolvimento são praticamente nulos e os conflitos armados, as guerras entre etnias separadas por diferenças religiosas ou por rancores históricos cuja origem acabou por se perder da memória em muitos casos, mas que os interesses de agora se obstinam em alimentar. O antigo colonialismo não desapareceu, multiplicou-se numa diversidade de versões locais, e não são poucos os casos em que os seus herdeiros imediatos foram as próprias elites locais, antigos guerrilheiros transformados em novos exploradores do seu povo, a mesma cobiça, a crueldade de sempre. Esses são os Haitis que há que salvar. Há quem diga que a crise económica veio corrigir o rumo suicida da humanidade. Não estou muito certo disso, mas ao menos que a lição do Haiti possa aproveitar-nos a todos. Os mortos de Porto Príncipe foram fazer companhia aos mortos de Lisboa. Já não podemos fazer nada por eles. Agora, como sempre, a nossa obrigação é cuidar dos vivos.

Leia Mais:
Livro examina vida e obra de Saramago e ganha elogio do escritor – Folha Online: 23/02/2010 – 07h58

Reflexões sobre o terremoto do Haiti

Deus está no Haiti?

Desde a perspectiva científica, o terremoto tem uma dupla explicação. Por um lado, uma zona sísmica, sempre ameaçada por terremotos e maremotos, que acontecem com frequência. Por outro, que se praticou um desflorestamento em massa no país, que contrasta com a superfície da República Dominicana, a outra parte da ilha. Além disso, deu-se uma sobre-exploração do solo, um esgotamento dos recursos naturais, em parte por empresas que foram pão para hoje e fome para amanhã, e uma forte explosão demográfica sob governos corruptos e ditatoriais, como os Duvalier, cujo herdeiro gasta hoje sua fortuna na França. A reportagem é de Juan A. Estrada, publicada no Diario de Sevilla, 23/01/2010. A tradução é de Vanessa Alves.

Quando o terremoto chegou, quase tudo veio abaixo, incluindo o centro histórico e as instalações estatais. Mas o bairro rico e moderno de Pétion Ville, em Porto Príncipe, mal sofreu danos. É uma ilha segura, sólida e livre de desastre natural. A conclusão é evidente: com outra política e governo, outra distribuição da riqueza e outro tipo de construções teria se amortecido muito a violência da natureza no país mais pobre da América. Antes de se perguntar por Deus – Por que permite isso? – é preciso perguntar ao homem como consentimos que tantos seres humanos vivam na miséria, indefesos perante a natureza? A tragédia do Haiti é sequência do tsunami da Indonésia e virão muitos mais, porque três quartos da humanidade vivem na pobreza, sem meios para controlar a natureza. Temos os recursos técnicos e materiais para reduzir ao mínimo estes desastres, mas a distribuição internacional da riqueza os invalida…

Fonte: Notícias: IHU On-Line: 26/01/2010

Adeus Haiti? ¿Adiós Haití?

Quando começaremos a nos esquecer do Haiti?
A julgar pelo que já vimos acontecer em outros momentos, logo os meios de comunicação começarão a centrar sua atuação em outros temas. Uma semana depois do terremoto e de suas incontáveis consequências, as histórias sobre o Haiti começam a perder espaço. Hoje, já não ocupam todos os lugares entre as mais lidas ou visitadas nos portais da internet. As chamadas em rádios e TVs começam a refletir uma certa saturação que não é mal intencionada, mas sim resultado quase natural da super exposição midiática que parece não conduzir a nenhum lado.

¿Cuándo comenzaremos a olvidarnos de Haití?
A una semana del seísmo y sus incontables réplicas, las historias comienzan a ceder espacios. Hoy, ya no copan todos los lugares entre las más leídas o visitadas en los portales de Internet. Las llamadas a emisoras de radio comienzan a reflejar un hartazgo que no es malintencionado, sino resultado casi natural de una saturación informativa que parece no conducir a ningún lado: porque lo que más recibimos son las mismas historias dramáticas, y la redundancia nos lleva a sentir que no es mucho lo que se puede hacer.

Leia o artigo de Gabriela Warkentin, diretora do Departamento de Comunicação da Universidade Iberoamericana, na Cidade do México, e apresentadora de rádio e TV.

Fonte: Carta Maior: 22/01/2010

Haiti: uma semana após o terremoto

Tragédia no Haiti já é a mais letal das Américas
O governo do Haiti havia sepultado até ontem 72 mil vítimas desde terça passada, segundo seu premiê, Jean-Max Bellerive. Isso faz do terremoto de 7 graus na escala Richter a mais letal tragédia das Américas em todos os tempos e um dos piores terremotos do mundo nos últimos cem anos (…) Ainda nesta terça-feira, os números foram atualizados para 75 mil mortos, 250 mil feridos e um milhão de desabrigados, segundo anunciou a Direção da Proteção Civil haitiana. Os números atualizados foram incluídos em um comunicado divulgado pela Direção de Proteção Civil do Haiti, que disse que o país caribenho precisa desesperadamente de abrigo, água, alimentos, medicamentos e técnicos. Segundo o Bellerive, “muitíssimos” outros cadáveres foram enterrados pelas próprias famílias e estão fora das estatísticas oficiais. A estimativa total de mortos no país permanecia entre 100 mil e 200 mil mortos e 250 mil feridos.

Novo tremor de magnitude 6,1 atinge Haiti e assusta moradores
Uma nova réplica –tremores de menor intensidade que seguem um forte terremoto– foi registrada nesta quarta-feira [dia 20] no Haiti, país que teve ao menos quatro cidades devastadas pelo terremoto de magnitude 7 do último dia 12. Não há informações, até o momento, sobre vítimas ou danos causados pelo novo tremor, de magnitude 6,1 (…) Segundo o Instituto Geológico americano (USGS), o tremor ocorreu às 6h03 desta quarta-feira (9h03 no horário de Brasília), há uma profundidade de 9,9 km. O epicentro foi a 60 km de Porto Príncipe, capital do Haiti e uma das cidades devastadas pelo terremoto da semana passada, que deixou milhares de mortos. Um repórter da agência de notícias Associated Press, que estava no local, relata que o tremor chegou a atingir prédios e que as pessoas saíram correndo para as ruas.

Fonte: Folha Online: 20/01/2010 – 03h31 e 09h43

Leia Mais:
O que está acontecendo? Os terremotos estão aumentando? – Apolo11 – Notícias Científicas: 20/01/2010 – 09h11
Folha Online: Especial Terremotos

Do uso perverso dos privilégios da minoria

Ainda é sobre o Haiti. E sobre um grupo de universitários brasileiros.

Leia aqui e aqui.

Para que nos acostumemos a pensar de maneira mais séria, é útil a leitura de: ‘Ajuda humanitária converteu-se em projeto de poder’.

Reginaldo Nasser: professor de relações internacionais da PUC-SP – Auxílio internacional como o que está em ação no Haiti é cada vez mais ‘militarizado’ e estratégico, diz professor.

Por trás do sincero discurso de ajuda às vítimas da tragédia haitiana, há um jogo de interesses nacionais cada vez mais explícito, afirma ao Estado o professor de relações internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser. Foi assim na ajuda aos países afetados pelo tsunami de 2004 ou pelo furacão Mitch, de 1998. “Com a ajuda humanitária, vem o direcionamento político”, argumenta.

A tragédia no Haiti desencadeou uma avalanche de ajuda humanitária de vários países. Certamente há uma preocupação real com o povo haitiano. Mas quais são suas implicações geopolíticas?

Tem crescido muito o número de estudos sobre a relação entre ajuda humanitária e interesse nacional. Em casos como o Haiti existe um sentimento solidário, do qual as pessoas são tomadas – e Estados dão vazão a ele. Trata-se de um fenômeno antigo. A novidade é que, com o fim da Guerra Fria, o volume de ajuda cresceu exponencialmente. O Banco Mundial, por exemplo, aumentou em 800% o envio de recursos sob a rubrica “ajuda humanitária” desde o início dos anos 90. Hoje, o mesmo tema é responsável por 30% do orçamento do Pentágono. A ajuda humanitária transformou-se em um projeto político.

Há exemplos concretos sobre essa projeção de poder?

Um exemplo é o tsunami de 2004. Logo depois da tragédia, os EUA enviaram tropas de ajuda ao leste da Ásia, sabendo que o Congresso americano vetava a cooperação militar com a Indonésia por causa da herança da ditadura de Suharto. Sob o argumento da ação humanitária, houve uma reaproximação militar e, ao final, a Casa Branca reverteu o bloqueio do Legislativo. Também com esse tsunami, houve uma aproximação de Washington com o Sri Lanka, que tentava exterminar a guerrilha tâmil. Enfim, por causa do tsunami, os EUA fizeram um grande investimento militar na região.

Imagino que essa reaproximação não se limite à dimensão militar.

Há um aspecto econômico fundamental. Quando houve o furacão Mitch na América Central, em 1998, o Banco Mundial e o FMI ofereceram uma ajuda significativa, mas condicionaram o envio a reformas econômicas. Honduras foi pressionada a privatizar seus portos, aeroportos e sistemas de comunicação. Na ajuda configurou-se um direcionamento do rumo de política econômica que o país devia tomar.

Os EUA parecem ter visto na tragédia do Haiti uma chance de reforçar sua imagem de “potência benevolente”.

Sem dúvida, mas isso sempre existiu. Os EUA têm um sentido missionário, o velho discurso de estender a mão aos povos independentemente de fronteiras. Mas isso ocorria também na Guerra Fria. Na tragédia, americanos são os primeiros a se manifestar.

Por quê?

Por duas razões: além da ideológica, os EUA são a única potência com meios para agir de imediato. Washington tem bases, soldados, navios e aviões no mundo todo. É interessante também notar que a preparação para a guerra tornou-se a mesma que para a ajuda humanitária. Há uma militarização da ajuda humanitária.

Terremoto no Haiti

Ministério de Defesa diz que há brasileiros desaparecidos após terremoto no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército (…) O terremoto de magnitude 7 aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília), a cerca de 16 km da capital haitiana. O sismo destruiu prédios e matou um número ainda incerto de pessoas, em um dos países mais pobres do mundo. Sem levantamentos oficiais e em meio a um colapso nas comunicações, fontes médicas e humanitárias preparam-se para a possibilidade de haver milhares de mortos, incluindo os estrangeiros da força de paz das Nações Unidas, liderada há cinco anos pelo Brasil…

Fonte: Folha Online: 13/01/2010 – 09h00

:: Terremoto do Haiti foi causado por deslizamento entre placas Apolo11 – Notícias Científicas: 13/01/2010 – 09h26

Parece que há 4 militares brasileiros entre os mortos. Confira aqui.

Atualização: 11h00
Há notícias, ainda não confirmadas, de que Zilda Arns teria morrido no terremoto do Haiti.
Obs.: notícia confirmada! Veja especial sobre Zilda Arns.

Atualização: 14/01/2010 – 09h57
Equipes estrangeiras chegam ao Haiti em busca de sobreviventes do tremor – Folha Online: 14/01/2010 – 07h37
Exército repatria 12 militares brasileiros feridos no Haiti; 14 morreram – Folha Online: 14/01/2010 – 07h56

Feliz 2010!

Bonne Année!
Buon Anno!
Ein Gutes Neues Jahr!
Felix Sit Annus Novus!
Feliz Ano Novo!
Feliz Año Nuevo!
Gelukkig Nieuwjaar!
Gelukkige Nuwejaar!
Godt nytår!
Happy New Year!
Kali Chronia!
Shana Tova!
Xin Nien Kuai Le!

O livro e o blog

Terminando o mês, esta serve para todos nós, biblioblogueiros, pensarmos:

Já faz tempo, é do começo do ano, mas foi em Blogs do Além, na CartaCapital, onde Vitor Knijnik “psicografa” os grandes falecidos, que encontrei no Blog do Platão:

Sócrates:
– O que é um livro?
Platão:
– O livro é um mestre que fala, mas que não responde.
Sócrates:
– E o blog?
Platão:
– Um mestre que responde, mas que em geral não sabe o que fala.