Big Brother is watching you

Sempre fui fanático por ficção científica. De Júlio Verne a Arthur Clarke… Ficção que vai se tornando realidade. Recentemente vi a notícia de que um “planeta-irmão” da Terra foi descoberto, usando um técnica prevista por Einstein em 1912.

Mas Arthur Clarke, mapeando, em 2005, os próximos 95 anos, prevê, entre outras coisas, que, por volta de 2010, apesar de protestos a favor da privacidade, o monitoramento de toda a vida na Terra torna-se lei, criando uma espécie de Big Brother que elimina todas as formas de violência. A referência está em Ficção das origens: Arthur Clarke, na coleção Exploradores do Futuro, da Scientific American Brasil, São Paulo: Duetto Editorial, 2005, p. 11.

Será que ele acertou a última parte, o fim de todas as formas de violência? Abaixo, reuni 5 trechos de reportagens que sairam entre 16 de dezembro de 2005 e 26 de janeiro de 2006.


Google enfrenta críticas por se autocensurar na China

Folha Online – 26/01/2006 – 11h39

A decisão do Google de censurar o conteúdo oferecido aos internautas chineses foi duramente criticada. Segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, a ação representa a vitória do governo chinês, que monitora informações na internet e pune aqueles que expõem opiniões oposicionistas – diversos blogueiros já foram presos por este motivo (…) Apesar de todas as críticas, afirma a Associated Press, o Google não tem muito com o que se preocupar. Protestos parecidos já foram realizados quando Yahoo! e Microsoft concordaram em colaborar com o governo chinês, e nenhuma delas sofreu processos ou boicotes por isso. O serviço de blogs da Microsoft na China, por exemplo, barra termos como “democracia” e “direitos humanos”. Além disso, alguns especialistas que estudam a internet na China afirmam que a censura não pode conter a força da internet. Apesar de a vigilância ser constante e muito rigorosa, é impossível controlar todo o conteúdo que será acessado pelos internautas locais – isso significa que, mesmo com mais dificuldades, eles lerão as informações da rede.



Google se nega a divulgar aos EUA dados sobre buscas

Folha Online – 20/01/2006 – 11h25

O gigante das buscas Google se recusou a cumprir uma intimação do governo norte-americano que vai contra a política de privacidade da companhia – a administração Bush gostaria de saber o que milhões de pessoas estão procurando na internet com a ajuda da popular ferramenta. Segundo a empresa, o governo quer uma lista com todos os termos digitados na caixa de buscas durante uma semana específica – caso elaborado, este documento teria milhões de palavras. Além disso, o Google deveria fornecer cerca de 1 milhão de endereços virtuais contidos em seu banco de dados e selecionados a esmo. A intimação, afirma a agência de notícias Associated Press, mostra como os sites de busca podem ser úteis para os governos, quando eles querem controlar a população. Para justificar o pedido, representantes dos EUA falam que estas informações são “vitais” para o cumprimento de leis que protegem crianças contra a pedofilia. Com a recusa do Google – a intimação chegou à empresa em meados do ano passado -, o advogado Alberto Gonzales, que representa os EUA, pediu nesta semana que um juiz de San José interviesse no caso e fizesse outra requisição oficial para a entrega das informações. Ontem, o Yahoo! confirmou à Associated Press ter recebido uma intimação parecida. “Não revelamos qualquer informação pessoal de nossos usuários”, afirmou a empresa. A Microsoft – dona da ferramenta de buscas MSN – se recusou a dizer se recebeu um pedido oficial deste tipo. Para especialistas, este caso preocupa por ir contra as políticas de privacidade das empresas de busca (…) Este tipo de preocupação em relação ao direito à privacidade aumentou ainda mais quando se soube que, depois dos ataques de 11 de setembro, os EUA tiveram acesso à comunicação de civis sem autorização oficial para fazê-lo.



EUA mantêm desde 2001 megaoperação secreta de espionagem

Folha Online – 30/12/2005 – 21h29

Os Estados Unidos mantêm, desde os ataques de 11 de setembro de 2001, o maior programa secreto de espionagem e prisões de estrangeiros desde o fim da Guerra Fria, informa nesta sexta-feira o jornal americano “The Washington Post”. Isso inclui permissões da CIA [agência de inteligência americana] de prender suspeitos terroristas vinculados à rede Al Qaeda em qualquer país do mundo, e usar técnicas de tortura condenadas como violações aos direitos humanos. O programa, batizado pela sigla GST, também permitiria à agência americana estabelecer uma rede de inteligência com serviços secretos de vários países, manter prisões clandestinas fora dos Estados Unidos, e mover prisioneiros para qualquer lugar do globo. Nos últimos dois anos, vários aspectos dessa operação secreta vieram a público, e provocaram vários protestos de civis contra a ação do governo Bush e também em países que colaboram com os EUA. Apesar disso, todos os programas continuam a operar, de acordo com membros do governo ouvidos pelo jornal americano.



EUA monitoram civis sem autorização legal, diz jornal

Folha Online – 16/12/2005 – 11h05

À procura de evidências de terrorismo, e sob recomendação do presidente George W. Bush, a Agência de Segurança Nacional americana monitora secretamente ligações e e-mails de civis residentes nos EUA que se comunicavam com pessoas no exterior, segundo texto publicado no site do jornal “The New York Times” desta sexta-feira. O monitoramento, que passou a ser feito meses após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, não teve autorização da Justiça americana, geralmente necessária para realizar esse tipo de espionagem, informa o jornal. De acordo com o “New York Times”, sob uma ordem presidencial, assinada em 2002, a agência de inteligência americana começou a monitorar todos as ligações telefônicas internacionais e mensagens vindas de provedores de internet de outros países de milhares de pessoas que moram nos Estados Unidos, em um esforço de descobrir se a rede terrorista Al Qaeda “está infiltrada no país”. Muitos detalhes do programa são mantidos em sigilo, mas fontes consultadas pelo jornal disseram que a agência americana “vigia sem direitos mais de 500 pessoas simultaneamente nos Estados Unidos, a qualquer momento. A lista de pessoas vigiadas muda de tempos e tempos (…) e, sendo assim, o número de pessoas monitoradas no país pode chegar a milhares. No exterior, entre 5.000 e 7.000 pessoas, suspeitas de atividades terroristas, são vigiadas simultaneamente”, diz o “New York Times”.



Casa Branca inicia campanha para defender espionagem nos EUA

Folha Online – 20/01/2006 – 17h55

A Casa Branca defenderá o programa para espionar residentes nos EUA sem permissão judicial, em uma campanha de relações públicas anunciada hoje que pretende enfraquecer os que afirmam que as escutas violam a Constituição. Como parte da campanha, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, visitará na quarta-feira (25) a Agência Nacional de Segurança (NSA), órgão que vem fazendo interceptações de telefonemas e e-mails sem autorização prévia de um juiz desde 2002. Na segunda-feira (23), Michael Hayden, ex-chefe da NSA, falará a favor do programa em um discurso no Clube Nacional da Imprensa, e na terça-feira (24) será a vez do promotor-geral dos EUA, Alberto Gonzales, informaram fontes governamentais. Os discursos acontecerão antes da realização de audiências no Congresso sobre o programa, cuja existência, revelada pelo jornal “The New York Times” no mês passado, causou grande polêmica nos EUA. A primeira audiência acontecerá em 6 de fevereiro no Comitê Judicial do Senado e terá a participação de Gonzales. Uma coalizão de associações não-governamentais, na qual se incluem o Centro de Direitos Constitucionais e a União de Liberdades Civis dos EUA, processou o governo para interromper a interceptação das comunicações sem supervisão judicial.

O profeta Sofonias: importante comentário

Um interessante comentário ao profeta Sofonias na coleção Hermeneia, da Fortress Press.

SWEENEY, M. A. Zephaniah. Minneapolis: Fortress, 2003,  250 p. – ISBN 9780800660499.

The Book of Zephaniah poses a full range of interpretive and hermenutical issues for the modern reader. Sweeney’s keen reading of this small, prophetic book opens new doors for Hebrew Bible research. He situates the reading of Zephaniah in the early sixth century B.C.E. rather than the late seventh century B.C.E.

Sweeney’s interpretation pays close attention to the often subtle differences between the Masoretic Text, Septuagint, Dead Sea Scrolls, Peshitta, and targums. His methodology includes form criticism, tradition history, and social history.

Padre italiano vai ter que provar na justiça que Jesus existiu: comédia em quantos atos?

O caso relatado aqui continua. Veja o texto de Assimina Vlahou, da BBC Brasil, em Roma.

 

Italiano processa padre para que prove existência de Jesus

Pela primeira vez em 2000 anos, a existência de Jesus Cristo, depois de ter provocado guerras, disputas teológicas e conflitos religiosos, pode acabar num tribunal internacional.

É o que promete Luigi Cascioli, o homem que desafia um padre italiano a provar, na justiça, que Cristo existiu de verdade.

A primeira audiência do processo foi nesta sexta feira, na Itália.

“Primeira e última”, promete em entrevista à BBC Brasil o advogado do padre Enrico Righi, que está sendo acusado de “abuso da credulidade popular” e “substituição de pessoa”.

Filho de Judas

De acordo com o advogado Bruno Severino, o juiz dará uma resposta em poucos dias e pode arquivar o caso ou decidir que devem ser feitas outras investigações.

“Imagine uma perícia sobre a existência de Jesus!”, exclamou, incrédulo, o advogado.

O acusador é Luigi Cascioli, ex-agrônomo, aposentado, que se define como “ateu militante”.

Há três anos ele decidiu processar o pároco da cidadezinha de Bagnoreggio, perto de Roma, e através dele toda a Igreja Catolica. Estão sendo acusados de não ter provas sobre a existência de Cristo e de fazer com que as pessoas acreditem em algo que não existe.

A acusação de baseia em textos, escritos e distribuídos pelo sacerdote aos fiéis.

Além disso, segundo Cascioli, usaram uma outra pessoa, que existiu de verdade, para construir a identidade de Jesus.

Giovanni di Gamala, filho de Judas, o Galileu, da Casta dos Asmoneus, descendente da estirpe de Davi.

‘Destruir o Cristianismo’

Segundo o paroco de Bagnoreggio, que sozinho deve responder pela História da Igreja diante do tribunal italiano, Giovanni di Gamala é um desconhecido.

“Quem era e o que fez? Parece que apenas o senhor Cascioli sabe de sua existência”, escreveu na revista de sua paróquia, citando personagens históricos, não ligados ao cristianismo, que teriam comprovado a existência de Cristo, como Adriano, Marco Aurélio, Tácito.

O padre Enrico Righi coloca em dúvida a autoridade científica de seu acusador, que, segundo ele, não tem formação de historiador e nem conhece línguas antigas.

“Depois de 50 anos de sacerdócio, esperava ter um pouco de descanso e no entanto acabei no centro de uma disputa ridícula sobre a existência histórica do homem Jesus”, desabafou o padre.

O Vaticano, até agora, não se pronunciou sobre o caso.

Luigi Cascioli alega que seu objetivo é “mostrar a verdade e destruir o cristianismo”. E acredita na possibilidade de ganhar a causa com as provas que entregou ao tribunal.

Para provar que Jesus não existiu, escreveu até um livro, “A Fábula de Cristo”.

Haia

Baseando-se na análise de textos antigos e da Bíblia, ele afirma que as provas para demonstrar a existência de Cristo são a manipulação e falsificação de documentos que, na realidade, se referem a Giovanni di Gamala.

A repercussão do caso pode ajudar na divulgação do livro.

Mas Cascioli garante que este não é o seu objetivo.

“Podem dizer isto, não me importa. Não posso deixar de vender meus livros só para que não digam que quero vendê-los”, se defende.

De acordo com o advogado do padre Enrico Righi, Cascioli se acha no direito de poder expressar sua opinião e nega este direito ao sacerdote.

“Se não existe um crime de opinião, ele não pode ser acusado. Seria um caso único, ser considerado culpado porque cumpriu seu dever de ministro da Igreja Católica e exercitou seu direito de opinião, dizendo o que pensa. Nada que possa ser levado a um tribunal.”

Para o advogado Severino Bruno o caso está praticamente resolvido.

Não para Cascioli, que pretende insistir. E sempre contra o padre Righi, usado como representante da igreja e até do papa que, como chefe de Estado estrangeiro, não pode ser processado.

“Se a sentença não for satisfatória, vou recorrer. E se não der certo, estou disposto a ir até o Tribunal Internacional de Haia”, declarou Cascioli, na conversa com a BBC Brasil.

Fonte: Assimina Vlahou – BBC Brasil: 27/01/2006

Arqueologia da Palestina, entusiasmo messiânico ou pragmatismo político?

Tomei conhecimento do detalhado artigo do jornal israelense The Jerusalem Post sobre as escavações recentes feitas em Jerusalém e de seu possível significado.

Um debate que vem já de algum tempo, como pode-se ver aqui mesmo neste blog.

Em The once and future city, assinado por Rena Rossner e datado de 26 de janeiro de 2006, às 15h51, pode-se ler sobre as recentes descobertas arqueológicas feitas na “cidade de Davi”, as opiniões dos que defendem um grande reino davídico/salomônico no século X a.C. e dos que o negam.

E qual deve ser a relação entre arqueologia e Bíblia? E qual é a agenda política de quem defende a autenticidade da descoberta de um suposto “palácio de Davi” por Eilat Mazar? Leia o artigo, que vale a pena.

Mas aproveito para citar um pequeno trecho, exatamente sobre a “agenda política”, até mesmo porque a situação volta a se tornar muito tensa na região com a vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinas desta quarta-feira, dia 25:

But neither the Ir David Foundation nor the Shalem Center are funding these digs solely in order to understand more about the past. In interviews with IJ, representatives of both organizations acknowledged that their involvement was geared towards bolstering Israel’s current claims to the Jerusalem as Israel’s united capital and developing the ancient city of Jerusalem as a constitutive component of Jewish identity. According to Doron Spielman, spokesman for the Ir David Foundation, their goal has always been to secure as much land as possible in the area, though both settlement and purchase. To this end, philanthropist Nissan Khakshouri had contributed more than $3 million to the excavation project, but stopped funding the project in 2003. Today, Spielman refuses to say who is funding the project at this time, saying that the funding comes from Ir David’s “operating budget.” However, sources close to the project believe that at least some of the funding can be directly and indirectly linked to funders in the United States who have regularly supported right-wing and settlement activities throughout Jerusalem and the West Bank.

Enoch and Qumran Origins: 47 pesquisadores debatem o tema

BOCCACCINI, G. (ed.) Enoch and Qumran Origins: New Light on a Forgotten Connection. Grand Rapids: Eerdmans, 2005, xviii + 472 p. – ISBN 9780802828781.

Henoc e as origens de Qumran: nova luz sobre uma conexão esquecida é o resultado do segundo seminário sobre a literatura henóquica, The Enoch Seminar. Este é o primeiro e mais completo exame das complexas e esquecidas relações existentes entre a comunidade de Qumran e o grupo judaico que produziu a literatura pseudepígrafa de Henoc. Este livro conta com a colaboração de 47 pesquisadores de 11 países. Os ensaístas demonstram que as raízes da comunidade de Qumran devem ser buscadas na tradição do grupo henóquico muito mais do que no sacerdócio de Jerusalém.

A introdução é de Gabriele Boccaccini e a conclusão de James Charlesworth.

As cinco partes do livro examinam, sob diferentes ângulos, as hipóteses de 5 eminentes pesquisadores da área: John J. Collins (Dream Visions and Daniel), James C. VanderKam (Enoch and Jubilees), George W. E. Nickelsburg (The Apocalypses of Weeks), Florentino García Martínez (The Groningen Hypothesis Revisited) e Gabriele Boccaccini (The Enochic-Essene Hypothesis Revisited). No final de cada parte o autor da respectiva hipótese responde às questões levantadas.

O que dizer de um livro onde estão reunidos os especialistas mais conceituados da área? Que o livro representa o “state of-the-art” e, ao mesmo tempo, “first-class research at its best”…

BibleWorks 7 chegou com muitas novidades

A versão 7 do BibleWorks já está à venda. BibleWorks é um excepcional software para o estudo da Bíblia.

A atual versão, de número 6, traz 93 versões da Bíblia em 29 línguas, incluindo o português, 12 textos nas línguas originais, 7 bancos de dados de morfologia bíblica, 6 léxicos e dicionários gregos, 4 léxicos e dicionários hebraicos, além de 18 outras ferramentas, tudo integrado. Foi lançada em 2003. Compare…

A versão 7 traz 112 versões da Bíblia em 30 línguas, incluindo o português, 14 textos nas línguas originais, 18 bancos de dados de morfologia, 12 léxicos e dicionários gregos, 5 léxicos e dicionários hebraicos, além de 30 outras ferramentas, tudo integrado.

Entre as novidades, chamou minha atenção, na primeira leitura, o suporte para fontes Unicode (BibleWorks now supports both Unicode and non-Unicode Greek and Hebrew) , os mapas editáveis do Oriente Médio feitos por satélite (a set of beautiful satellite maps…the collection includes a full set of editable site and terrain overlays for major locations in Israel and Egypt, along with detailed overhead and elevation data and a comprehensive list of archaeological sites), além de algumas novas ferramentas que facilitam o uso do programa.

Fique de olho nos BibleWorks User Forums.

Exige um mínimo de 64 MB de RAM e um espaço em disco que vai de 600 MB a 5.5 GB. Compatível com Windows 98/Me/NT/2000/XP. Não há versões para Macintosh nem Linux ou Unix, mas: according to many users, the Macintosh PowerPC, G3’s, and G4’s can run Microsoft VirtualPC, and users have reported that BibleWorks runs successfully under Windows emulators in Unix and Linux, how VMWare and WINE.

Pastoralis: nova forma de pensar a comunidade cristã

Recebi hoje e-mail do ex-aluno e amigo da FTCR da PUC-Campinas, Pe. Rodrigo Catini Flaibam, atualmente pároco de São Cristóvão, Arquidiocese de Campinas, em Valinhos, SP.

Foi uma alegria visitar o site Pastoralis, do qual Rodrigo é o Pároco Virtual. E perceber que, com sua competente equipe, Rodrigo gerencia, não apenas uma página, mas uma nova forma de pensar a comunidade cristã, em perfeita sintonia com os poderosos recursos hoje oferecidos pela net. Parabéns, Rodrigo e equipe.

Claro, a página tem uma seção sobre Bíblia…

 

 

Padre Rodrigo Catini Flaibam nasceu no dia 27 de novembro de 1977, em Amparo.

Foi ordenado diácono em 16 de agosto de 2002 e sacerdote em 14 de fevereiro de 2003 na Catedral Metropolitana de Campinas por Dom Gilberto Pereira Lopes. Exerceu o ministério diaconal na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Monte Mor, onde posteriormente, também, atuou como Vigário Paroquial.

Foi Administrador Paroquial, e posteriormente, Pároco da Paróquia São Cristóvão, de Valinhos. Foi Vigário Forâneo da Forania Santa Cruz (Valinhos e Vinhedo) e Vigário Paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Campinas.

Padre Rodrigo foi Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Campinas, e com as reformulações da Assessoria Arquidiocesana de Comunicação, criou um único departamento para os meios de comunicação diocesanos batizado de “Setor Imprensa”, do qual foi o primeiro Diretor, até 2016. Foi o responsável pela criação do “Ecclesia”, que interligou os dados pastorais e contábeis de todas as Paróquias e Cúria. Participou do processo de aquisição da Rádio Brasil Sociedade Ltda. (AM 1270 kHz). Reformou os meios de comunicação oficiais existentes, transformando o centenário Órgão Oficial da Arquidiocese de Campinas “A Tribuna”, em um boletim gratuito e de maior tiragem para as paróquias. Criou a primeira revista exclusivamente digital da Igreja Católica no Brasil, chamada “Revista Digital Lumen”, para internet, tablets e dispositivos móveis (smartphones). Em dezembro de 2012 lançou um novo portal da Arquidiocese de Campinas interligado às principais redes sociais e ferramentas da rede mundial de computadores e dispositivos móveis.

Dado ao gosto pela arte, arquitetura e tradição, somado à facilidade com os programas de edição de imagens digitais, criou vários “logos” e selos, o brasão e bandeira oficiais da Arquidiocese de Campinas. Heraldista eclesiástico, desde 2003, recebeu a provisão com o Nihil Obstat e Aprovação Eclesiástica para esse trabalho por Dom Bruno Gamberini, em 05 de janeiro de 2010. Cria brasões e chancelas para dioceses, cardeais, bispos e organismos da Igreja Católica nacional e internacional. Em 08 de dezembro de 2010, lançou pela assessoria de comunicação diocesana, o livro “Armorial da Arquidiocese de Campinas”, reunindo o conjunto de brasões da Igreja Particular de Campinas: bispos, paróquias e principais organismos.

Em 05 de janeiro de 2016, foi nomeado por Dom Airton José dos Santos, Vigário Paroquial da Paróquia São Sebastião de Valinhos, onde já atuava como colaborador desde julho de 2015.

Da página da Arquidiocese de Campinas – SP.