Acabou de conhecer o Kindle?

Dicas aqui.

Dicas para novos usuários do Kindle – Cris Ferreira: Vida Sem Papel 07/10/2014

(…) Decidi aproveitar para apresentar a você este post de recapitulação, um roteiro para aqueles usuários que estão começando a conhecer seu Kindle. Os usuários mais experientes podem dar uma lida, pois pode ser que vocês encontrem aqui alguma dica que ainda não conheçam (…) Notem que vários destes artigos foram escritos há meses atrás, alguns antes de o Kindle começar a ser vendido no Brasil, alguns antes de muitas mudanças que tivemos desde então. Eu não tive tempo de atualizá-los, mas muitas das informações, principalmente no caso de tutoriais, ainda são bastante relevantes, então vou colocá-los aqui. Vale mencionar que entre estas dicas há varios artigos e tutoriais que também podem ser úteis para usuários de outros e-readers, como o Kobo e o Lev. Por isso, mesmo que você não possua um Kindle, vale a pena dar uma “passada” por este artigo para checar todas as dicas que eu organizei aqui.

Leia o texto.

Leia Mais:
Kindle

Enquanto isto, nos vestiários, no intervalo do jogo

Na expectativa das alianças que irão recompor as forças partidárias para o segundo turno da eleição presidencial, os jornais apresentam aos leitores um jogo de adivinhações que tenta dissimular suas preferências políticas. Daqui para a frente, seja qual for o movimento das peças, tudo será levado ao propósito maior da mídia tradicional, que é recompor sua influência sobre o poder Executivo federal.

O núcleo das análises é o destino que será dado aos votos que foram para a ex-ministra Marina Silva no primeiro turno. No entanto, há muita especulação sobre o significado da manifestação dos eleitores e muito desencontro nas opiniões em torno de algumas das disparidades reveladas pelas urnas (…).

Neste momento de transição entre os dois turnos da eleição presidencial, por exemplo, os jornais tentam empurrar para a opinião do público a tese de que todos os votos destinados a Aécio Neves e Marina Silva retratam um desejo majoritário de mudança. Então, nos editoriais e nos artigos de seus colunistas mais engajados, dá-se uma nova definição para essa suposta manifestação dos eleitores, com o intuito de nominar o candidato que seria o depositário desse desejo.

Essa manipulação fica mais clara após a declaração explícita de apoio a Aécio Neves feita pelo jornal O Estado de S.Paulo. Para o leitor típico do tradicional diário paulista, não há estranheza: quem lê o Estado não apenas espera que ele se declare contra o governo do PT, mas se regozija com cada linha que reafirma essa orientação ideológica.

O jornal é conservador desde sempre, produz e realimenta uma visão de mundo típica da elite paulista, e não há mal nenhum nisso. O problema está em fingir-se uma expressão da vontade popular, coisa que nenhum dos grandes diários representa.

Tem mais. Leia.

Fonte: Luciano Martins Costa, O círculo vicioso das manipulações – Observatório da Imprensa: 07/10/2014 . Também aqui.

Infográficos das eleições de 2014

:: O mapa da votação nos municípios: veja em detalhe a votação para presidente, governador e senador – O Globo – Atualizado em 06/10/2014 às 11:10:44

:: Eleições 2014: apuração dos votos para presidente no 1º turno – Valor – Última atualização: 06/10/2014 às 11:10:44

:: Eleição 2014 em números: dados e infográficos sobre o processo eleitoral – G1 (várias páginas) – outubro de 2014

Dilma x Aécio: dois projetos de país

Minas tornou-se a pedra no meio da língua de Aécio. Quanto mais ele ataca Dilma e o PT, mais complicado fica explicar a derrota no seu Estado.

Serão três semanas de confronto duro entre dois projetos de país e duas estratégias de enfrentamento da crise mundial, que está longe de acabar.

Uma, preconiza desarmar a sociedade e amesquinhar o  Estado. Liberado o campo – de que faz parte derrotar o PT – entrega-se a economia à lógica do arrocho, esfarelando direitos, empregos, renda e soberania, para dessa forma canalizar riqueza aos mercados encarregados de reordenar  o país, a economia e os pilares do crescimento.

É a mesma lógica da ‘contração expansiva’ (contração dos de baixo para abrir caminho à expansão dos do alto) aplicada na Europa há quatro anos, com os resultados sabidos.

A outra estratégia envolve uma obstinada negociação política das linhas de passagem para um novo ciclo de desenvolvimento.

Ancora-se em quatro patas: avanço da igualdade, salto na infraestrutura, impulso industrializante do pré-sal e reforma política com democracia participativa.

Nessa repactuação  de metas, prazos, concessões, sacrifícios, ganhos e salvaguardas, a voz dos mercados não poderá se impor, nem abafar a da sociedade, que para isso requisita canais adicionais que a vocalizem.

Esse é o jogo, cujo segundo tempo começa agora.

Leia o texto completo.

Fonte: Saul Leblon, Há uma pedra no meio da língua de Aécio. Em Carta Maior 06/10/2014

Leia Mais:
Quer saber mais sobre política? Alguns endereços úteis

Todo o mundo tem a incerteza do que afirma

O título? Guimarães Rosa, Lá nas campinas, em Tutameia.

Quero deixar claro que essa concepção que defendo implica desenvolver educação reflexiva e crítica, e não apenas informativa. As informações estão disponíveis nas mídias e redes sociais. Na escola, temos a oportunidade e o dever de auxiliar nossos alunos a compreender a construção histórica da vida social e a produzir conhecimentos sobre o mundo com as informações que recebem e podem acessar.

Nem o professor nem a instituição escolar possuem mais o monopólio da divulgação da informação. Nesse sentido, aulas para a simples transmissão de informações tornaram-se anacrônicas e desinteressantes. Nós professores temos que aproveitar a disponibilidade de acesso à informação e desenvolver em nossas aulas projetos de pesquisa, busca de estabelecimento de relações, problematizações.

Vários autores têm nos ensinado que vivemos no meio de disputas entre diferentes regimes de verdade. A “verdade” deve ser buscada nas pesquisas, é meta a ser alcançada, horizonte para o trabalho de pesquisadores científicos. Os historiadores, em seus estudos, produzem e fundamentam versões que são geradas a partir de diferentes teorias e metodologias de pesquisa. Mas uma vez a pesquisa realizada, novas questões podem ser  levantadas e “verdades” tornam-se versões. Os professores precisam se manter atualizados e se posicionar diante das diferentes versões. É preciso, também,  que os alunos aprendam como se faz a história, como se produz o conhecimento histórico, mas, também, qual a versão mais atual e eticamente comprometida.

Fonte: Ana Maria Monteiro, O fim do monopólio do professor e da instituição escolar – IHU On-Line 450 – 11/08/2014.

Leia Mais:
André Wénin: eu proponho a Bíblia para pensar
Uma Teologia que não aborda os problemas de sua época não serve para nada
Sapere aude! Habe Mut, dich deines eigenen Verstandes zu bedienen!
Omnia disce. Videbis postea nihil esse superfluum

Blogueiros entrevistaram Dilma

Veja o vídeo da entrevista concedida pela Presidenta Dilma Rousseff a um grupo de blogueiros no dia 26/09/2014:

Entrevista de Dilma aos blogueir@s – Blog do Miro 27/09/2014

Dilma recebeu os blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Oliveira (Blog da Maria Frô), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Conceição Lemes (Viomundo), Miguel do Rosário (Cafezinho), Paulo Moreira Leite (247), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo) e Renato Rovai (Revista Forum).

Links para estes (e outros) blogs aqui.

Amazon lançou novos modelos de Kindle

Novo modelo do Kindle básico com tela touch e 4GB, Kindle Paperwhite passa também de 2GB para 4GB, o novo Kindle Voyage, o mais avançado…

Amazon lança novos modelos de Kindle e Kindle Fire – Cris Ferreira: Vida Sem Papel 18/09/2014

De uma tacada só, a Amazon lança nos Estados Unidos cinco (!) novos modelos da família Kindle, sendo dois novos e-readers e três novos tablets Kindle Fire. Vamos conhecer melhor cada um deles… Foram lançados dois novos e-readers, um que substitui o Kindle básico, e um novo modelo, o Kindle Voyage, que passa a ser o top de linha da família de e-readers. Da família antiga, ficou o Kindle Paperwhite. Vale mencionar que no anúncio oficial, a Amazon finalmente admitiu o aumento de memória do Kindle Paperwhite, que agora passa a ter 4GB (…) O e-reader chamado apenas de Kindle, que muitos chamam de Kindle básico para não confundir, ganhou novidades. Agora ele tem tela touch (finalmente!) e, segundo a Amazon, um processador 20% mais rápido. Ele também passa a ter o dobro de espaço para armazenamento de ebooks, contando agora com 4GB (…) O Kindle Voyage é o novo membro da família, e já chega com o slogan de “o e-reader mais avançado da Amazon”. Ele também é o mais fino, com dimensões de 16,2 x 11,5 x 0,76 cm e pesando apenas 180 gramas. Ele tem a tela e-Ink com a tecnologia do Paperwhite, mas com maior resolução, de 300 PPI (a do Kindle Paperwhite é 212 PPI). Como o tamanho da tela em si permanece o mesmo, isso dá um efeito visual de maior definição na imagem. Além disso, a Amazon explica que…

Leia o texto completo.

Quando será que os novos modelos chegarão ao Brasil?

De Moniz Bandeira para Roberto Amaral sobre Marina

Em carta a Roberto Amaral, o historiador Moniz Bandeira critica as posições assumidas por Marina Silva e diz que elas enxovalham a história do PSB

Moniz Bandeira: Posições de Marina Silva enxovalham a história do PSB

Estimado colega, Prof. Dr. Roberto Amaral

Presidente do PSB,

A Sra. Marina Silva tinha um percentual de intenções de voto bem maior do que o do governador Eduardo Campos, mas não conseguiu registrar seu partido – Rede Sustentabilidade – e sair com sua própria candidatura à presidência da República.

O governador Eduardo Campos permitiu que ela entrasse no PSB e se tornasse candidata a vice na sua chapa. Imaginou que seu percentual de intenções de voto lhe seria transferido.

Nada lhe transferiu e ele não saiu de um percentual entre 8% e 10%. Trágico equívoco.

Para mim era evidente que Sra. Marina Silva não entrou no PSB, com maior percentual de intenções de voto que o candidato à presidência, para ser apenas vice.

A cabeça de chapa teria de ser ela própria. Era certamente seu objetivo e dos interesses que representa, como o demonstram as declarações que fez, contrárias às diretrizes ideológicas do PSB e às linhas da soberana política exterior do Brasil.

Agourei que algum revés poderia ocorrer e levá-la à cabeça da chapa, como candidata do PSB à Presidência.

Antes de que ela fosse admitida no PSB e se tornasse a candidata a vice, comentei essa premonição com grande advogado Durval de Noronha Goyos, meu querido amigo, e ele transmitiu ao governador Eduardo Campos minha advertência.

Seria um perigo se a Sra. Marina Silva, com percentual de intenções de voto bem maior do que o dele, fosse candidata a vice. Ela jamais se conformaria, nem os interesses que a produziram e lhe promoveram o nome, através da mídia, com uma posição subalterna, secundária, na chapa de um candidato com menor peso nas pesquisas.

O governador Eduardo Campos não acreditou. Mas infelizmente minha premonição se realizou, sob a forma de um desastre de avião. Pode, por favor, confirmar o que escrevo com o Dr. Durval de Noronha Goyos, que era amigo do governador Eduardo Campos.

Uma vez que há muitos anos estou a pesquisar sobre as shadow wars e seus métodos e técnicas de regime change, de nada duvido. E o fato foi que conveio um acidente e apagou a vida do governador Eduardo Campos. E assim se abriu o caminho para a Sra. Marina Silva tornar-se a candidata à presidência do Brasil.

Afigura-me bastante estranho que ela se recuse a revelar, como noticiou a Folha de São Paulo, o nome das entidades que pagaram conferências, num total (que foi, declarado) de R$1,6 milhão (um milhão e seiscentos mil reais), desde 2011, durante três anos em que não trabalhou. Alegou a exigência de confidencialidade. Por que a confidencialidade? É compreensível porque talvez sejam fontes escusas. O segredo pode significar confirmação.

Fui membro do PSB, antes de 1964, ao tempo do notável jurista João Mangabeira. Porém, agora, é triste assistir que a Sra. Marina Silva joga e afunda na lixeira a tradicional sigla, cuja história escrevi tanto em um prólogo à 8a. edição do meu livro O Governo João Goulart, publicado pela Editora UNESP, quanto em O Ano Vermelho, a ser reeditado (4a edição), pela Civilização Brasileira, no próximo ano.

As declarações da Sra. Marina Silva contra o Mercosul, a favor do subordinação e alinhamento com os Estados Unidos, contra o direito de Cuba à autodeterminação, e outras, feitas em vários lugares e na entrevista ao Latin Post, de 18 de setembro, enxovalham ainda mais a sigla do PSB, um respeitado partido que foi, mas do qual, desastrosamente, agora ela é candidata à presidência do Brasil.

Lamento muitíssimo expressar-lhe, aberta e francamente, o que sinto e penso a respeito da posição do PSB, ao aceitar e manter a Sra. Marina Silva como candidata à Presidência do Brasil.

Aos 78 anos, não estou filiado ao PSB nem a qualquer outro partido. Sou apenas cientista político e historiador, um livre pensador, independente. Mas por ser o senhor um homem digno e honrado, e em função do respeito que lhe tenho, permita-me recomendar-lhe que renuncie à presidência do PSB, antes da reunião da Executiva, convocada para sexta-feira, 27 de setembro. Se não o fizer – mais uma vez, por favor, me perdoe dizer-lhe – estará imolando seu próprio nome juntamente com a sigla.

As declarações da Sra. Marina Silva são radicalmente incompatíveis com as linhas tradicionais do PSB. Revelam, desde já, que ela pretende voltar aos tempos da ditadura do general Humberto Castelo Branco e proclamar a dependência do Brasil, como o general Juracy Magalhães, embaixador em Washington, que declarou: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”

Cordialmente,

Prof. Dr. Dres. h.c. Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira

Quem é Moniz Bandeira? Confira aqui e aqui.