Abin e NSA não se comparam

Não mesmo.

:: Espionagem da Abin não se compara aos casos revelados por Snowden, diz embaixador – João Novaes: Opera Mundi  – 04/11/2013
A revelação sobre ações de espionagem da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) contra diplomatas estrangeiros não pode ser comparada, tanto em escala, quanto em natureza, ao esquema global de vigilância organizado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), recentemente revelada pelo ex-agente da CIA Edward Snowden. A opinião é do embaixador brasileiro Rubens Barbosa, que também acredita que o caso não deverá causar nenhum incômodo diplomático ao Itamaraty. “O procedimento da Abin é normal e todo mundo faz. O problema é quando ele é revelado [publicamente]. Todos os países fazem e sabem que isso acontece com os outros”, afirmou o diplomata em entrevista a Opera Mundi. Barbosa foi representante do Brasil em Londres (1994-1999) e Washington (1999-2004). Para ele, o episódio se justifica como um caso de segurança nacional, versão defendida oficialmente pelo governo brasileiro. Os procedimentos realizados pela agência também foram normais, já que, em alguns casos, investigavam a possibilidade de espionagem em território nacional.

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:: Mídia americana minimiza “espionagem” brasileira – Brasil 24/7 – 05/11/2013
Sim, deu no New York Times. A notícia da Folha sobre ações conduzidas pela Agência de Inteligência Brasileira (Abin) relacionadas a supostos alvos diplomáticos repercutiu no maior jornal americano. E colocou o Brasil, segundo a publicação, numa “posição desconfortável”, por estar liderando as críticas à bisilhotagem em larga escala conduzida pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos. No entanto, o próprio New York Times fez questão de enfatizar que a ação da Abin nem de longe pode ser comparada ao que foi feito pelo governo americano nos seguintes termos: By almost any measure, such modest operations stand in sharp contrast to the sweeping international eavesdropping operations carried out by the National Security Agency. Brazil’s president, Dilma Rousseff, recently postponed a state visit to Washington after revelations that the N.S.A. had spied on her and the Brazilian oil giant, Petrobras. Da mesma forma, a denúncia da Folha repercutiu em publicações como o The Wall Street Journal, Huffington Post e o USA Today. Neles, a ação da Abin foi classificada como usual e de pequeno alcance. Ou seja: nada comparável à ação da NSA, que monitorou ligações telefônicas de milhões de indivíduos e grampeou ligações de ministros e chefes de Estado [links para as publicações norte-americanas: aqui e aqui]

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