Big Linux 11.10 já está disponível para download

Desde o dia 20/01/2012 está disponível para download a versão final do Big Linux 11.10.

Quem já vinha usando a versão 11.04 RC2 , de 28 de junho de 2011, está comemorando muito!

Hoje, 26/01/2012, BigBruno anuncia no Fórum:
Declaro oficialmente lançada a versão 11.10 da distribuição BigLinux. Agradeço a todos que tiveram paciência e acreditaram no projeto, mas também lembro que apesar de para muitos o projeto parecer estacionado, sempre tivemos betas e RCs com qualidade suficiente para concorrer com versões estáveis das outras distribuições. Para anunciar a nova versão também está disponível o novo site, os botões para compartilhar no facebook, twitter e google plus em todos os tópicos do fórum e novos emoticons. Não irei fazer uma lista de mudanças do Big4 para o Big11.10 pois seriam páginas e páginas de alterações que eu sequer me recordo quais foram, mas é isso, mais um passo foi dado. Agora é divulgar e divulgar.

Estou usando o Big Linux 11.10 desde o dia 22 e estou gostando muito.

Novo livro do Konings

KONINGS, J. A Bíblia, sua origem e sua leitura. 7. ed. atualizada. Petrópolis: Vozes, 2012, 280 p. – ISBN 9788532642202.

Diz Johan Konings, do grupo dos Biblistas Mineiros, em e-mail aos amigos:

Tenho o prazer de comunicar que chegou às livrarias a nova edição, radicalmente reformulada, de meu livro anteriormente intitulado A Bíblia nas suas origens e hoje, agora com o título A Bíblia, sua origem e sua leitura.

Da capa:
A Bíblia, livro sagrado do judaísmo e do cristianismo e patrimônio da humanidade, é o livro mais vendido do mundo, mas não por ser fácil de se ler! De fato, não é apenas um livro, mas uma biblioteca que reúne obras que, depois de longa gestação no seio do povo, foram consignadas por escrito, durante tempo prolongado, num ambiente bem distante de nós. Muitos que desejam conhecê-la com seriedade, e não apenas tê-la como objeto devocional ou decorativo, sentem falta de orientação simples, porém científica, para a leitura e o estudo.

Procurando atender esse desejo, esta obra proporciona informação básica e orientações fundamentais para a leitura da Bíblia. Objetivando a visão de conjunto, fornece ao leitor um referencial para o estudo aprofundado.
O roteiro se desenvolve como uma viagem ao âmbito original da Bíblia, para, com esse conhecimento, voltar ao momento presente. Partindo de uma descrição do “fenômeno Bíblia”, você vai descobrir o mundo em que ela nasceu e, depois, observar como ela chegou até nós e fala a nós, hoje, como “palavra de Deus”.

Todavia, embora levando em consideração o intuito religioso que está na origem dos escritos bíblicos e comumente preside à sua leitura, o presente livro não supõe, da parte do leitor, a adesão ao credo religioso, mas sim, a atitude do observador atento, que procura compreender, com a possível penetração, o fenômeno que é a Bíblia.

Rio+20, Cúpula dos Povos e Fórum Social Temático

O que é a Rio+20?

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), que está sendo organizada em conformidade com a Resolução 64/236 da Assembléia Geral (A/RES/64/236), irá ocorrer no Brasil de 20 a 22 de junho de 2012 marcando o 20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992, e o 10º aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSSD), ocorrida em Johanesburgo em 2002. Com a presença de Chefes de Estado e de Governo ou outros representantes a expectativa é de uma Conferência do mais alto nível, sendo que dela resultará a produção de um documento político focado…

The United Nations Conference on Sustainable Development (UNCSD) is being organized in pursuance of General Assembly Resolution 64/236 (A/RES/64/236). The Conference will take place in Brazil on 20-22 June 2012 to mark the 20th anniversary of the 1992 United Nations Conference on Environment and Development (UNCED), in Rio de Janeiro, and the 10th anniversary of the 2002 World Summit on Sustainable Development (WSSD) in Johannesburg. It is envisaged as a Conference at the highest possible level, including Heads of State and Government or other representatives. The Conference will result in a focused political document…

O que é a Cúpula dos Povos na Rio+20?

Entre 15 e 23 de junho deste ano, ocorrerá no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. A sociedade civil global, organizações, coletivos e movimentos sociais ocuparão o Aterro para propor uma nova forma de se viver no planeta, em solidariedade, contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns.

A Cúpula dos Povos ocorrerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A reunião oficial marca os vinte anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92). Nestas duas décadas, a falta de ações para superar a injustiça social ambiental tem frustrado expectativas e desacreditado a ONU. A pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada “economia verde” e a institucionalidade global, é considerada pelos organizadores da Cúpula como insatisfatória para lidar com a crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas.

Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Trata-se de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que tem como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica.

A Cúpula dos Povos quer, assim, transformar o momento da Rio+20 numa oportunidade para tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. “Venha reinventar o mundo” é o nosso chamado e o nosso convite à participação para as organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo. A convocatória global para a Cúpula será realizada durante o Fórum Social Temático, em 28 de janeiro, em Porto Alegre (RS). O Fórum deste ano é, aliás, preparatório para a Cúpula.

O que é o Fórum Social Temático 2012?

O Fórum Social Temático (FST) se inscreve no processo do Fórum Social Mundial e será uma etapa preparatória a Cúpula dos Povos na Rio+20. O evento acontecerá do dia 24 a 29 de janeiro de 2012 e será sediado por Porto Alegre e cidades da região Metropolitana – Gravataí, Canoas, São Leopoldo, e Novo Hamburgo. Como um espaço aberto e plural, a programação do Fórum será fundamentalmente constituída por atividades propostas e geridas por movimentos, coletivos e organizações da sociedade civil, relacionadas ao tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. Além disso, o Fórum acolherá também o encontro de redes internacionais, articuladas em torno de Grupos Temáticos de reflexão sobre assuntos pertinentes ao Fórum. O diálogo no âmbito dos grupos já está em andamento, na Plataforma de Diálogos do Fórum Social Temático

2012: coisas em que o Brasil precisa ficar de olho

Flávio Aguiar – Carta Maior

Olho vivo e pé ligeiro: isto, como caldo de galinha, nunca fez mal a ninguém. Há certas coisas em que o Brasil precisa ficar de olho. A nossa direita – na política, na mídia e nos corações e mentes – que fique enterrada no buraco do seu anacronismo. Nós, o Brasil que se preocupa com o futuro do Brasil, precisamos ficar de olho nele.

 

:: 2012: coisas em que o Brasil precisa ficar de olho (1) – 02/01/2012

A primeira coisa em que o Brasil precisa ficar de olho é o estreito de Ormuz, entre o golfo Pérsico e o Oceano Índico. Por ali passa 40 % do petróleo consumido no mundo. A segunda coisa é a União Europeia. A terceira é o Oriente Médio e a quarta, as eleições norte-americanas.

Olho vivo e pé ligeiro: isto, como caldo de galinha, nunca fez mal a ninguém.
Há certas coisas em que o Brasil precisa ficar de olho. A nossa direita – na política, na mídia e nos corações e mentes – que fique enterrada no buraco do seu anacronismo. Nós, o Brasil que se preocupa com o futuro do Brasil, precisamos ficar de olho nele.

A primeira coisa em que o Brasil precisa ficar de olho é o estreito de Ormuz, entre o golfo Pérsico e o Oceano Índico. Por ali passa 40 % do petróleo consumido no mundo. De um lado, está a Arábia Saudita e sua corte de satélites: o Kuwait, os Emirados Árabes, o Qatar, o Bahrain, onde, inclusive, está sediada a 5a. Frota Naval Norte-americana, e o Comando Naval dos Estados Unidos para a região, incluindo o Oceano Índico.

Aparentemente, a primeira preocupação dos Estados Unidos em relação ao Irã seria Israel, por causa da eleição futura do presidente norte-americano. Mais ou menos. Isso é importante, sem dúvida. Mas o mais importante é o estreito do Ormuz. Se o Irã concretizasse a ameaça de fechá-lo – até de estreitá-lo mais ainda – a economia mundial viria abaixo, e com ela o “mando” (há quem diga “governança”) Ocidental, pelo menos momentaneamente.

O estreito de Ormuz é, hoje, o ícone de um possível agravamento da recessão mundial – o que seria consequência de uma guerra na região. Em parte, essa recessão teria consequências imprevisíveis. Mas as previsíveis seriam piores: guerras militares e econômicas, protecionismos, arrogância ocidental, reforço de Netanyahu, inflação aqui, deflação ali. Com o estreito de Ormuz entra na ordem de preocupações o novo mapa da Liga Árabe. O fator mais preocupante ali é a tentativa saudita de redefinir em torno de si a hegemonia que o Egito perdeu. De longe, a monarquia da Arábia Saudita representa o que de mais reacionário há na região, junto com o governo de Netanyahu. E os Estados Unidos, diante do desafio iraniano, parecem decididos a fortificá-la mais ainda.

A segunda coisa é a União Europeia. Por quê? Porque nada de novo vai acontecer, pelo menos no nível da previsibilidade. Vão continuar as políticas de “austeridade”, que o Premio Nobel Paul Krugman rotula adequadamente de “selvagem”, esse neopopulismo de classe média e de direita facilmente vendável eleitoralmente numa região onde muita gente se considera ameaçada pela emergência do terceiro mundo – fora de sua casa e dentro dela, com a massa de imigrantes e de islâmicos, em particular.

Pode ser que a talvez possível (olhem a quantidade de condicionantes) eleição de François Hollande no lugar de Nicolas Sarkozy na França venha a ocorrer. Mas o que isso significará? Quase certamente muito pouco, a julgar pelo comprometimento dos partidos socialistas e social-democratas europeus com o ideário do conservador Consenso de Bruxelas, com os valores neoliberais e com a OTAN. Mas enfim, como dizia a fábula de Chapeuzinho nas versões dos anos cinqüenta, “não chores, porém, criança, nem tudo está perdido, quando resta uma esperança”. A Europa vai continuar a ser um peso recessivo em 2012.

A terceira coisa é o Oriente Médio. Há uma tentativa de se retomar o (improvável) diálogo entre o governo israelense, perdido ou cegamente clarividente em seu populismo de direita, e a Autoridade Palestina, corretamente empenhada em ampliar seu leque diplomático. É quase impossível que isso ocorra, mas qualquer alternativa em direção à paz é almejável que se realize. O pior que pode acontecer ali, fechando o círculo com o estreito de Ormuz, é o governo de Netanyahu decidir atacar militarmente o Irã, o que mergulharia o mundo num pesadelo. E isso pode acontecer porque ele (esse governo) e ele (Netanyahu) podem muito bem crer que um gesto desses ajudaria os candidatos republicanos nos EUA.

Bom, no plano internacional, chegamos ao fim da linha. Ou ao começo. Refiro-me às eleições norte-americanas. O pior nesse particular (ou “universal”) será a eleição de um dos candidatos republicanos – qualquer um deles. Bem sei que os meus saudáveis e bem vindos críticos ficam furiosos com o que pensam ser meus “elogios” ao contraditório e enrolado Obama; mas se pensam que naquele país “tudo é igual” em termos de política institucional, esperem para ver. A eleição de um republicano nessa altura vai significar um tal retrocesso na política mundial que o mundo que enfrentamos hoje vai parecer brincadeira de criança.

Quanto a isso, o que o Brasil pode fazer?

Rezar, talvez. Até porque nisso a gente é forte.

 

:: 2012: coisas em que o Brasil precisa ficar de olho (2) – 04/01/2012
O grande problema com respeito à China – hoje principal parceiro comercial do Brasil – é a (falta de) informação qualificada. O Brasil precisa enfrentar o desafio de obter informações e análises qualificadas sobre a situação interna e externa da China. Para isso, é preciso aprender mandarim.

 

:: 2012: coisas em que o Brasil precisa ficar de olho (3) – 06/01/2012
O Brasil terminou o ano como sexta economia do mundo. Curiosamente, este fato despertou reações análogas tanto à direita quanto à esquerda. Como se estivéssemos numa olimpíada, bateu-se na tecla de que isso não era motivo para ufanismos. Ora, isso é uma tautologia.

A tragédia se repete, a comédia é sem graça

A tragédia das chuvas se repete, a comédia política é sem graça.

Águas da chuva trazem primeira (falsa?) polêmica política em 2012

André Barrocal – Carta Maior: 07/01/2012

Mais um ano começa com tragédias provocadas pelas chuvas que marcam esta época. O principal palco dos estragos até agora é Minas Gerais, onde pessoas morreram e uma centena de municípios já decretou situação de emergência. Os governos federal e estadual correm para socorrer vítimas, acolher desabrigados, liberar dinheiro, planejar a recuperação do destruído.

Ao mesmo tempo em que causa problemas concretos no mundo real, as chuvas também produziram consequências não muito longe de Minas, mas num mundo mais virtual, a política. Nascido na capital brasileira, o “aguaceiro” espraiou-se pelo país por meio de TVs, rádios, jornais, blogs da internet na forma de uma polêmica que talvez não mereça a definição.

O motivo foi a suposta preferência explícita do ministro responsável pelo gasto de recursos federais destinados a prevenir enchentes por aplicá-los em seu estado de origem. Por trás da predileção de Fernando Bezerra por Pernambuco, estaria um interesse político de quem estaria de olho em uma candidatura a prefeito de Recife em outubro.

A tese de gestão eleitoreira de Bezerra foi sustentada com base na seguinte informação: de R$ 29 milhões em dinheiro liberado pelo ministério da Integração Nacional para obras contra enchentes em 2011, R$ 25 milhões foram para Pernambuco.

A informação foi levantada primeiramente por uma ONG chamada Contas Abertas, especializada na vigilância do gasto público. A entidade é de um deputado federal, Augusto Carvalho (DF), que pertence a um partido adversário do governo Dilma Rousseff, o PPS. A informação foi repassada pela ONG para um grande jornal, que a publicou na última terça-feira (3).

No mesmo dia, uma das ministras mais próximas da presidenta, Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, abreviou as férias e voltou ao batente, por ordem da chefa, que só retomaria o trabalho nesta sexta (6). A entrada de Gleisi em cena foi vista pelo mundo político como uma intervenção presidencial na pasta do “politiqueiro” ministro Fernando Bezerra, que seria “enquadrado” a partir dali.

No dia seguinte, o secretário de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR), daria uma declaração a um jornal do estado dele, chamando de “equívoco” o “privilégio” dado por Bezerra, que é do PSB, ao próprio estado na liberação de recursos. E garantindo que “a presidente Dilma não concorda com esse tipo de gestão.”

Um ministro sem atitude republicana, como se viu em números. Uma presidenta irritada e disposta a enquadrar o auxiliar, por meio de uma interventora. O partido dela fazendo coro à denúncia de uma ONG de oposição e condenando em público um aliado histórico do PT, o PSB. Aliado que é presidido por um político em ascensão, Eduardo Campos, que vê as eleições presidenciais de 2014 com certas ambições e que é, justamente, governador de Pernambuco. Pronto, estava criada a polêmica.

Mas, será que haveria mesmo motivo para uma? Na última quarta-feira (4), o ministro acusado de bairrismo convocou a imprensa para dar explicações. E, pelos dados que apresentou na entrevista, talvez mereça crítica mais por dificuldade de gastar todo o dinheiro que tinha à disposição, do que por privilegiar o próprio estado…

Leia o artigo completo.

Resenhas na RBL – 31.12.2011

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Daniel Bodi
The Demise of the Warlord: A New Look at the David Story
Reviewed by Jeremy Hutton

M. Eugene Boring
Mark: A Commentary
Reviewed by W. R. Telford

Bruce Chilton and Deirdre J. Good
Studying the New Testament: A Fortress Introduction
Reviewed by Paul Foster

Hemchand Gossai
Power and Marginality in the Abraham Narrative
Reviewed by Thomas Hieke

David G. Horrell, Cherryl Hunt, and Christopher Southgate
Greening Paul: Rereading the Apostle in a Time of Ecological Crisis
Reviewed by Amy L. B. Peeler

André Lemaire, ed.
Congress Volume: Ljubljana 2007
Reviewed by Siegfried Kreuzer

Herbert Migsch
Studien zum Jeremiabuch und andere Beiträge zum Alten Testament
Reviewed by Hannes Bezzel

Carolyn J. Sharp
Wrestling the Word: The Hebrew Scriptures and the Christian Believer
Reviewed by Phillip G. Camp

Matthew A. Thomas
These Are the Generations: Identity, Covenant, and the ‘toledot’ Formula
Reviewed by Mark McEntire

Eugene Ulrich and Peter W. Flint
Qumran Cave 1.II: The Isaiah Scrolls
Reviewed by Eibert Tigchelaar

>> Visite: Review of Biblical Literature Blog

Feliz 2012

Desejo a todos os visitantes do Observatório Bíblico e da Ayrton’s Biblical Page um Feliz 2012!

Bonne Année!
Buon Anno!
Ein Gutes Neues Jahr!
Felix Sit Annus Novus!
Feliz Ano Novo!
Feliz Año Nuevo!
Gelukkig Nieuwjaar!
Gelukkige Nuwejaar!
Godt nytår!
Happy New Year!
Kali Chronia!
Shana Tova!
Xin Nien Kuai Le!