Calaram por algumas horas o Conversa Afiada

Conversa Afiada, o blog de Paulo Henrique Amorim, foi calado por algumas horas pelo iG.

Conversa Afiada está novamente no ar.

Solidário com Paulo Henrique Amorim, Mino Carta, de CartaCapital, retirou seu blog do iG.

Escreveu em O último post, 19/03/2008 12:54:
Meu blog no iG acaba com este post. Solidarizo-me com Paulo Henrique Amorim por razões que transcendem a nossa amizade de 41 anos. O abrupto rompimento do contrato que ligava o jornalista ao portal ecoa situações inaceitáveis que tanto Paulo Henrique quanto eu conhecemos de sobejo, de sorte a lhes entender os motivos em um piscar de olhos…

Voltará brevemente em novo endereço. Espero. Esperamos.

Para onde vai a Teologia no Brasil?

A coisa é preocupante. Leia. Será que basta dizer “ai Jesus!” para ser teólogo?

Projetos reconhecem líder religioso como ‘teólogo’, mesmo sem curso

 

Dois projetos de lei em tramitação no Congresso estão causando polêmica pela liberalidade com que conferem o título de teólogo a líderes religiosos. Para ser teólogo, bastaria ‘praticar vida contemplativa’ ou ‘realizar ação social na comunidade’, por exemplo. A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 18-03-2008.


O primeiro, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e candidato à prefeitura do Rio, reconhece o não-diplomado que há mais de cinco anos exerça efetivamente a ‘atividade de teólogo’. O segundo, do ex-deputado Victorio Galli (PMDB-MT), pastor da Assembléia de Deus, abre mais o leque: ‘Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição. ‘ A classificação está prevista no artigo 2º do projeto de lei 2.407/07, da Câmara.
Esse perfil abrange todos os padres, pastores, ministros, obreiros e sacerdotes de todas as religiões. O número passaria de 1 milhão, pela estimativa do Conselho Federal de Teólogos (CFT), com base em dados do IBGE. Hoje teólogos devem ser formados em cursos de graduação.
O presidente da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), Afonso Ligorio Soares, o professor Paulo Fernandes de Andrade, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), levaram suas objeções a Crivella no dia 20 de dezembro, mas não conseguiram que ele desistisse do projeto. Segundo a assessoria do senador, ele concordaria em submeter a questão a um debate mais amplo, convocando uma audiência pública. ‘Os projetos são inconstitucionais, porque interferem na liberdade religiosa e na liberdade de a Igreja se definir internamente, pois é ela que decide quem pode ser sacerdote ou pastor’, afirma Soares.
Para o padre Márcio Fabri, professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da Arquidiocese de São Paulo e ex-presidente da Soter, o teólogo exerce um serviço confessional que é interno às comunidades, às quais cabe regulá-lo.
O projeto de lei do Senado (PLS 114/2005) recebeu parecer favorável do senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista. Enviado para a Comissão de Assuntos Sociais do Senado, está pronto há um ano para entrar na pauta de votação.
‘Acima de qualquer outra profissão, a profissão de fé exige muito mais de vocação e devoção do que de formação acadêmica’, afirmou Crivella, por e-mail. ‘Contudo, creio que seja útil, embora não indispensável, uma formação em Teologia.’ Questionado sobre sua formação, o senador Crivella respondeu que ela ocorreu ‘na prática’. ‘Professo o evangelismo desde os meus 14 anos de idade e, a par do ministério que exerci no Brasil, também atuei como missionário por quase dez anos na África. Assim, a minha formação decorre de uma longa experiência de convívio com Deus e a Sua Palavra.’
Cartórios

Segundo o presidente do CFT, pastor Walter da Silva Filho, da Assembléia de Deus, foi o Conselho que sugeriu ao senador a regulamentação da profissão de teólogo. O texto de Crivella prevê a criação, pelo Poder Executivo, de um Conselho Nacional de Teólogos que, na avaliação de Silva Filho, poderia ser o órgão que ele preside.
‘Há nos bastidores uma tentativa de forçar, após a aprovação do projeto, a aceitação pelo governo do CFT como órgão competente para registro da profissão de teólogo’, adverte o pastor Jorge Leibe Pereira, da Assembléia de Deus. Presidente da Ordem Federal de Teólogos Interdenominacionais do Brasil (Otib), que, assim como o CFT, cobra taxas pela expedição de registro de diplomas e certificados, Leibe afirma que dirigentes do CFT querem o monopólio da Teologia no Brasil, ‘o que é inaceitável’. Para Crivella, caso seu projeto seja aprovado, ‘o natural será nos encaminharmos para representação única’.
Banalização
Alertado para o risco de banalização do teólogo, já que pessoas não qualificadas poderiam comprovar, com testemunhas, terem exercido a atividade há mais de cinco anos, Crivella afirma que, pelo seu projeto, só seriam beneficiados os ‘estudiosos da realidade da fé’, e não todos os ministros de culto.
Teólogo, segundo Soares, que além de presidente da Soter é professor de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ‘é um estudioso e cientista que faz uma reflexão crítica sobre sua própria religião’.
O pastor presbiteriano Fernando Bortoletto Filho, diretor-executivo da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, que tem 40 filiados de diferentes denominações, disse ter ficado perplexo com a generalização do conceito de teólogo. ‘As escolas formam bacharéis em Teologia que não são considerados teólogos. Merece esse título quem tem produção científica própria, a ponto de se tornar referência por seu pensamento’, define Bortoletto, citando como exemplo o católico Leonardo Boff. ‘Há professores de Teologia que não são teólogos’, acrescentou. O diretor do Seminário Presbiteriano de São Paulo, reverendo Gerson Lacerda, concorda. ‘Fiz curso de Teologia, mas não sou teólogo’, diz. Lacerda preocupa-se também com a criação de conselhos ou ordens de teólogos. ‘Não me filiei a nenhum deles nem vejo necessidade.’
Trechos
Projeto de lei 2.407/07
:
‘Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição’
Projeto de lei 114/05:
Cria o Conselho Nacional de Teólogos, representação única dos teólogos do Brasil.



Fonte: Notícias do Dia – IHU On-Line: 18/03/2008

Cursos de Teologia e Ciências da Religião

Faculdades de teologia reconhecidas pelo MEC têm vagas ociosas

Estudo feito pelo professor e teólogo luterano Evaldo Luís Pauly, do Centro Universitário La Salle, em Canoas (RS), mostra que 34 cursos de Teologia e de Estudos de Religião, com reconhecimento do Ministério da Educação, formaram menos de 300 teólogos em 2002. É um resultado modesto, levando-se em conta que 2.133 alunos se candidataram para disputar 2.013 vagas. Deles, 1.292 foram aprovados e 296 receberam o diploma de bacharel. ‘Há, portanto, forte ociosidade nesses cursos, pois cerca de 40% das vagas não são preenchidas’, observa Pauly, autor de estudo sobre o ensino da Teologia no Brasil. A notícia é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 18-03-2008. São dados parciais, porque o pesquisador trabalhou com informações defasadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), aos quais poderia acrescentar outros cursos, ainda não reconhecidos, a maioria oferecida por seminários e faculdades pertencentes a igrejas e instituições religiosas de várias denominações. Como cursos livres de Teologia, muitos deles de ensino a distância, oferecem graduação, mestrado e doutorado, embora seus diplomas e certificados não sejam reconhecidos pelo MEC. ‘Esses cursos já devem chegar a milhares’, diz Pauly. Em algumas das faculdades de ensino a distância, os alunos têm a liberdade de construir a sua própria grade de matérias para conseguir o diploma ou certificado em até 90 dias. São cursos destinados à formação de pastores evangélicos ou de ministros de outras denominações. Há ainda instituições que oferecem cursos de ensino médio, o que não daria direito ao diploma de bacharel nem ao título de teólogo, no caso de ser aprovado o projeto de lei do senador Marcelo Crivella. Entre as habilitações, várias faculdades evangélicas têm cursos para ensinar o pastor como fundar e administrar sua própria igreja.

Fonte: IHU – 18/3/2008

Leia Mais:
Evaldo Luis Pauly: O novo rosto do ensino de teologia no Brasil: Números, normas legais e espiritualidade

Melhore seu vocabulario!

No Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, Versão 1.0, Dezembro de 2001, encontro os seguintes sinônimos/variantes para ardil:

aboiz, adulteração, alçapão, alça-pé, alicantina, andrômina, arapuca, arara, ardileza, armada, armadilha, arola, arriosca, arteirice, artifício, artimanha, astúcia, baldroca, barganha, batota, blefe, borla, branquinha, brete, bucha, burla, burlaria, cabe, cábula, cacha, cachimana, cachimanha, cambalacho, cambapé, cavilação, caxixe, chicana, cilada, conluio, defraudação, deslisura, dolo, embaçadela, embaçamento, embaimento, embeleco, embroma, embromação, embrulho, embuste, embusteirice, embustice, endrômina, engano, engenho, engenhoca, engodo, engrimanço, enredo, esparrela, esperteza, espiga, estrangeirinha, estratagema, falcatrua, falsificação, farsa, finura, forjicação, fraudação, fraude, fraudulência, futico, futrico, fuxico, garatusa, golpe, guilha, impostura, indústria, insídia, intriga, intrujice, invenção, inzona, lábia, lambança, logração, logramento, logro, ludíbrio, má-fé, magicatura, malas-artes, malícia, manganilha, manigância, manivérsia, manha, manobra, manta, maquinação, maranha, marosca, maroteira, meneio, mentira, mofatra, mulita, mutreta, obra, pabulagem, pandilha, pantomima, papa, papironga, patifaria, pelotica, perfídia, rabiosca, raposia, raposice, ratoeira, rede, rediosca, ronha, sagacidade, sancadilha, santola, sapa, socapa, solapa, solércia, taboca, traça, traficância, traição, trama, tramóia, trampa, trampolina, trampolinada, trampolinagem, trampolinice, tranquiberna, tranquibérnia, tranquibernice, trapaça, trapaçaria, trapalhada, trapalhice, tratantada, treita, trempe, treta, truque, vaselina, velhacada, velhacagem, velhacaria, versúcia.

Ver tb. sinonímia de subterfúgio.

Fazemos qualquer negócio…

Por que estudar, se a Internet está recheada de coisas assim?

Observo que este resultado foi conseguido com busca simples no Google, usando apenas as palavras cursos de ciências da religião

Barra de ferramentas para estudos bíblicos

Somente hoje vi a postagem do dia 6 de março do blog Tyndale Tech escrito por David Instone-Brewer – Tyndale House, Cambridge, Reino Unido.

Tyndale Toolbar for Bibles, languages, bibliography & news

São centenas de recursos para os estudos bíblicos, como Bíblias em línguas originais, traduções antigas e modernas, dicionários, tradutores, ferramentas para análise de textos, buscas de artigos e livros em bibliotecas e livrarias e muito mais. Todos acessíveis a partir de uma única barra de ferramentas da Tyndale House.

Estou testando o “treco” agora no Internet Explorer e no Mozilla Firefox.

Consegui instalar a Tyndale House Toolbar também no Firefox do pen drive e acho que isso solucionou, em parte, minha busca por recursos bíblicos portáteis… Aliás, fica a pergunta: Where is the portable Bible software? Bem, veja BPBible Portable.

Observo, entretanto, que a instalação da barra no Portable Firefox exige habilitar temporariamente a cache do navegador, que, logo em seguida, deve ser novamente desabilitada. Isso se faz em Ferramentas – Opções – Avançado – Cache = 0 MB.

Demorei para entender a mensagem de erro que recebia…

The Passion – A Paixão. Na BBC a partir de hoje

Começa a Semana Santa [Holy Week], o tema da Paixão de Cristo é oportuno.

Pois Mark Goodacre foi convidado pela BBC para ser o consultor histórico da série The Passion [A Paixão], que a emissora inglesa, em coprodução com a HBO, começa a apresentar hoje.

Mark Goodacre tem competência de sobra para a função: é especialista em Novo Testamento e acompanha filmes e documentários bíblicos com paixão, com o perdão do trocadilho.

Vale a pena acompanhar, através do NT Gateway Weblog, do Mark, os acontecimentos que envolvem esta série. Inclusive a polêmica gerada pela posição alternativa de Jesus na cruz. Posição defendida por Mark Goodacre, criticada por outros, como o Sunday Telegraph.

Para as datas de apresentação veja o Episode Guide.

Acompanhe a partir de 27 de fevereiro os diários de viagem de Mark Goodacre em Passion Première: Travel Diary I e seguintes. Mark é inglês, mora e leciona na Universidade Duke, nos EUA, e foi a Londres para este trabalho.

Aplicativos portáteis: fazendo e aprendendo

Fui acrescentando como comentários ao post Usando Aplicativos Portateis – Portable Apps alguns problemas e soluções que encontrei nestes dias no uso de aplicativos portáteis em um pen drive. Resolvi transcrever tudo aqui novamente, pois nos comentários eles estão meio escondidos.

:: Há aplicativos do Google que são portáteis?

Infelizmente não. Deixam rastros no computador usado? Sim. São Open Source? Não. Entretanto: a partir de outubro de 2009 o PortableApps passou a aceitar freeware como aplicativo portátil. Há o Google Chrome e outros. Veja abaixo, nos comentários.

Confira aqui, onde se diz, por exemplo: “Unfortunately, most of Google’s software is closed source, so it can’t be hosted on SourceForge.net for download. Further more, it’s bound to all be copyrighted, so it would make it eve harder for some of their software that is open source“.

Saiba, portanto, que, ao usar a “Google Toolbar for Firefox”, como estou fazendo, está saindo, por sua conta e risco, da lógica da portabilidade…

:: Sempre fica alguma coisa no computador em que se usa um pen drive?

No sistema Windows, sempre. O importante é o aplicativo não deixar informações pessoais.

Veja a explicação de John T. Haller do site PortableApps.com:

What is really left behind with portable apps? John T. Haller – December 13, 2007 – 12:19pm
“Windows itself will keep track of certain things and, if you’re not logged in as an admin, you can’t delete them. So, there’s no such thing as leaving nothing at all behind. The commercially available portable platforms all lie in their advertisements and on their websites and say things like ‘no trace’, etc even though they actually leave the usual registry entries, MUI Cache, prefetch files, etc. Heck, some of the commercial platforms make the ‘no trace’ claim and actually leave their own EXE files behind. The portable apps from here leave as little as possible… and the platform itself will have some improved options to ensure that some of the Windows bits are cleaned up when possible… but there’s a reason it’s listed as ‘no personal information left behind’ instead of ‘no trace’. Anyone claiming ‘no trace’ is trying to sell you something and lying in the process”.

:: E nada para Linux em PortableApps.com?

Ainda não. Será necessário usar algo como Pendrivelinux ou outras opções.

:: Como formatar um pen drive?

O sistema de arquivos utilizado pelo pen drive é o FAT/FAT32. Veja o sistema de arquivos de seu pen drive no Windows XP, por exemplo, clicando em Ferramentas administrativas – Gerenciamento do computador – Gerenciamento de disco.

Antes de instalar os aplicativos em seu pen drive, formate-o usando o sistema de arquivos FAT ou FAT32. Use as Ferramentas administrativas citadas acima, ou clique em Meu Computador e, em Dispositivos com armazenamento removível, clique com o botão direito do mouse em seu pen drive e em Formatar. Na janela que se abre aparecem 5 opções: Capacidade [do pen drive em GB], Sistema de arquivos [FAT ou FAT32], Tamanho da unidade de alocação [Tamanho de alocação padrão], Rótulo do volume [se quiser dar um nome a seu pen drive] e Opções de formatação [deixe as caixas desmarcadas, em situação normal].

Mas lembre-se: o FAT ou FAT16 é um sistema de arquivos que tem uma limitação de 2GB por partição. Assim, se você for formatar um pen drive de até 2GB, pode usá-lo. Embore use um cluster maior – e ocupe mais espaço em disco – tem um desempenho melhor. Mas se o seu pen drive tiver mais de 2GB é necessário usar o FAT32. O sistema de arquivos NTFS não é usual para formatação de pen drive.

Mantenha desmarcada a caixa de formatação rápida, em Opções de formatação, pois ela serve apenas para limpar os dados de um dispositivo de forma eficaz.

E antes de retirar seu pen drive da porta USB, sempre use a opção Remover hardware com segurança, do contrário poderá perdê-lo. E tome cuidado com porta USB com polaridade invertida, pois queima o pen drive.

Leia sobre a questão aqui.

:: Ainda sobre as portas USB

Existe testador para porta USB: neste site procure em Ferramentas > Testadores. Antes de usar seu pen drive em um computador desconhecido, será bom testar a porta. Há muitos computadores – mas muitos mesmo, acredite!- montados com polaridade invertida nas portas USB frontais!

Resenhas na RBL: 14.03.2008

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

RBL is pleased to offer the following reviews of Joel S. Kaminsky, Yet I Loved Jacob: Reclaiming the Biblical Concept of Election, as well as Kaminsky’s response to those reviews. All were originally presented in November 2007 at the SBL Annual Meeting in San Diego.
Reviewed by Benjamin D. Sommer
Reviewed by Jacqueline Lapsley
Reviewed by Ellen F. Davis
Reviewed by Joel N. Lohr
Reviewed by Patrick D. Miller
Response by Joel S. Kaminsky

Egbert Ballhorn and Georg Steins, eds.
Der Bibelkanon in der Bibelauslegung: Methodenreflexionen und Beispielexegesen
Reviewed by Daniel R. Driver

Richard J. Cassidy
Four Times Peter: Portrayals of Peter in the Four Gospels and at Philippi
Reviewed by Patrick J. Hartin

Ira Brent Driggers
Following God through Mark: Theological Tension in the Second Gospel
Reviewed by Elliott Maloney

Katharina Galor, Jean-Baptiste Humbert, and Jürgen Zangenberg, eds.
Qumran, The Site of the Dead Sea Scrolls: Archaeological Interpretations and Debates (Proceedings of a Conference held at Brown University, November 17-19, 2002)
Reviewed by Kenneth Atkinson

Jeffrey Stackert
Rewriting the Torah: Literary Revision in Deuteronomy and the Holiness Legislation
Reviewed by Eckart Otto

Robert J. Karris, ed. and trans.
Works of St. Bonaventure: Commentary on the Gospel of John
Reviewed by Mark Elliott