Acordo ortográfico da língua portuguesa

Foi uma surpresa encontrar esta notícia. Na semana passada um aluno disse algo sobre o assunto, mas eu tinha certeza de que tudo estava acertado. Não está. Pode demorar. Pode nem sair.

Sai ou não sai a reforma ortográfica da Língua Portuguesa?

Amorim diz que só agenda reforma ortográfica com bola de cristal

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, saiu em defesa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa nesta sexta-feira, em Lisboa, mas se recusou a agendar uma data para a implementação das normas. Portugal é um dos países que oferece resistência ao acordo cuja intenção é unificar as grafias das palavras em toda a comunidade lusófona. “Isso [data para entrada em vigor] só com bolinha de cristal, que eu não tenho”, afirmou. Em entrevista a jornalistas, Amorim afirmou que é preciso “compreensão” quanto à demora de alguns países em aceitar o acordo. O documento, atualmente, conta com as assinaturas de Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Pelas regras da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), tendo a adesão de três países, o acordo já poderia entrar em vigor. Restariam, assim, Portugal, Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e Timor Leste. “Todos reconhecemos que é importante ter o acordo ortográfico, até para fortalecimento da língua”, afirmou Celso Amorim. “Para que possamos todos trabalhar em conjunto, o acordo é fundamental. Como podemos trabalhar se um diz actual e o outro, atual?” Para o vice-presidente da Academia de Lisboa, Antonio Braz Teixeira, o problema, em Portugal, é que editores de livros pressionam “o governo português no sentido de adiar, indefinidamente, a data de início de sua [do acordo] aplicação efetiva”. Teixeira propôs recentemente à Academia Brasileira de Letras que a reforma entre em vigor em 2008.

Fonte: Folha Online 02/11/2007 – 14h56.

Veja, nesta mesma página, em que consiste a reforma.

Print Friendly, PDF & Email

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.