Elogiado comentário de Robert Jewett a Romanos

Nem é minha área específica de estudos, mas devo mencionar:

JEWETT, R. Romans: A Commentary. Minneapolis: Fortress, 2006, lxx + 1140 p. ISBN 978-0800660840.

 

Nas resenhas de Friedrich W. Horn e de James D. G. Dunn, publicadas na RBL em 2 de junho de 2007, há elogios rasgados à volumosa obra – parte da conceituada coleção Hermeneia – que representa o resultado de cerca de 20 anos de pesquisa de Robert Jewett.

James D. G. Dunn, da Universidade de Durham, Durham, Reino Unido, grande especialista em Paulo, como sabemos, diz, logo no começo da resenha de 8 páginas:

Robert Jewett’s commentary on Romans is one of the finest to have appeared in modern times. Most commentators follow a similar pattern and, if truth be told, often simply take over source references and cross-references from their predecessors. Indeed, when writing a commentary on a text such as Romans, it can be a wearisome business having to trail through predecessor after predecessor all saying much the same thing, shifting the chairs round the table, and moving the bowl of flowers, but not much else! With Jewett’s commentary, however, one can be sure that nothing is secondhand. In the twenty or so years of working toward this great commentary he has approached the whole and theindividual parts with a freshness that has often produced genuinely new material to help illuminate particular texts and that has brought a fine maturity of judgment to controverted points of exegesis. Even in surveys of earlier views and summaries of particular debates his writing has a sharpness of observation and critique that is never less than a stimulus and pleasure to engage… E termina dizendo: In short, I yield to no one in my admiration for this most admirable commentary.

E Friedrich W. Horn, da Johannes Gutenberg-Universität Mainz, Mainz, Alemanha, termina assim sua resenha:

Die mühsame und langwierige Ausarbeitung in den folgenden mehr als zwei Jahrzehnten hat ein opus magnum zu Wege gebracht. Es ist jetzt hier nicht der Ort, diesem Werk sogleich mit Anfragen und Kritik zu begegnen. Vielmehr soll abschließend der Dank an Robert Jewett ausgesprochen werden, der der zukünftigen Römerbriefauslegung einen kräftigen Impuls vermittelt hat.

Quem é Robert Jewett?
Robert Jewett, Professor of New Testament Interpretation at Garrett Evangelical Theological Seminary (1980 to 2000), is Visiting Professor of New Testament at the University of Heidelberg, Germany.

Oriente Medio em chamas

Leia a análise de Caio Blinder: EUA enfrentam tempestade com crises no Oriente Médio.

Da BBC Brasil, em Nova York: 18/06/2007, às 09h33

Algumas frases:
A ambiciosa estratégia do governo Bush de arquitetar um nova ordem no Oriente Médio com legitimidade democrática está em pane. Existe na verdade um novo cenário com desafios bastante complexos que podem resultar em um vasto desastre para os interesses americanos (…) O Oriente Médio hoje é uma tempestade, comprovando mais do que nunca a incapacidade do ambicioso timoneiro George W. Bush de conduzir os interesses americanos para um porto seguro. Há desastres no horizonte. E a tempestade vai além dos mares (ou desertos) do Oriente Médio (…) Mas vamos delimitar as turbulências. O clichê Oriente Médio em chamas é plenamente adequado: há o colapso do projeto nacional palestino, as várias frentes de batalha dentro do pequeno Líbano, as ansiedades sobre o futuro do presidente egípcio Hosni Mubarak e a constatação escancarada de que a nova estratégia americana no Iraque de reforço de tropas não mostra resultados satisfatórios. Cada ponto de crise tem sua própria dinâmica, mas o denominador comum…

Silva

‘Vavá está sendo linchado’, escreve Elio Gaspari

Genival Inácio da Silva, o Vavá, está sendo covardemente linchado porque é irmão do presidente da República. Ele é acusado de tráfico de influência sem que até hoje tenha aparecido um só nome de servidor público junto ao qual tenha traficado qualquer pleito que envolvesse dinheiro do erário (…) Desqualificá-lo por lambari, deseducado ou pé de chinelo é parte do linchamento. Ele é um cidadão, ponto. Seus atos vêm sendo investigados e serão levados à apreciação da Justiça. Podia ser membro da Academia Brasileira de Letras, dava na mesma. Antes da conclusão do inquérito policial, Vavá foi irremediavelmente satanizado a partir de indícios, suspeitas e manipulações. Seu linchamento não busca o cidadão metido com vigaristas. Busca a jugular do irmão.

O artigo está no blog do Josias – 17/06/2007