O livro de Amós

CARROLL R. (Rodas), M. D. The Book of Amos. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2020, 640 p. – ISBN 9780802825384.CARROLL R. (Rodas), M. D. The Book of Amos. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2020

Neste comentário sobre o livro de Amós, Daniel Carroll combina uma leitura detalhada do texto hebraico com atenção ao seu contexto histórico e relevância atual. O que torna esta obra interessante é sua atenção especial aos recursos literários de Amós e o que eles revelam sobre a teologia e a composição do livro. Em vez de reconstruir uma história redacional hipotética, este comentário oferece uma leitura atenta da forma canônica no contexto do século VIII a.C.

M. Daniel Carroll R. (Rodas) é Professor de Estudos Bíblicos no Wheaton College, IL, USA. Filho de mãe guatemalteca e pai norte-americano, sua origem latino-americana sempre foi parte importante de como ele se define. Lecionou na Guatemala de 1982 a 1996, exceto por 2 anos e meio para estudos de doutorado no Reino Unido, na Universidade de Sheffield. Sua vivência na Guatemala e seu envolvimento com imigrantes hispânicos impulsionou seu interesse pela ética social do Antigo Testamento e pela missão da Igreja no mundo.

 

In this commentary on the book of Amos, Daniel Carroll combines a detailed reading of the Hebrew text with attention to its historical background and current relevance. What makes this volume unique is its special attention to Amos’s literary features and what they reveal about the book’s theology and composition. Instead of reconstructing a hypothetical redactional history, this commentary offers a close reading of the canonical form against the backdrop of the eighth century BCE.

M. Daniel Carroll R. (Rodas)M. Daniel Carroll R. (Rodas) is Scripture Press Ministries Professor of Biblical Studies and Pedagogy at Wheaton College. Carroll celebrates a heritage from both Guatemala and the United States, and his interest in and commitment to Old Testament social ethics was born during his time teaching in Central America, which largely was during the era of the Central American revolutions. He has written extensively on Old Testament social ethics, especially as it pertains to global migration.

I am half-Guatemalan (my mother), and my Latin American background has always been a major part of who I am. I taught in Guatemala from 1982-1996 (except for 2 1/2 years for doctoral studies in the UK at the University of Sheffield). My time in Guatemala, and now my involvement with Hispanic immigrants, has driven my interest in Old Testament social ethics and the mission of the church in the world and my commitment to work as a Latino evangelical biblical scholar.

Os fariseus

SIEVERS, J.; LEVINE, A.-J. (eds.) The Pharisees. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2021, 496 p. – ISBN 9780802879295.SIEVERS, J.; LEVINE, A.-J. (eds.) The Pharisees. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2021

Este livro traz os textos da Conferência Internacional Jesus e os fariseus – Uma reavaliação interdisciplinar, realizada pelo Pontifício Instituto Bíblico (PIB), em Roma, de 7 a 9 de maio de 2019, para comemorar o 110º Aniversário da Fundação do Instituto Bíblico, ocorrida em 7 de maio de 1909.

Leia mais sobre a conferência em Jesus e os fariseus.

Assista aos vídeos das palestras.

 

Table of Contents

Prelude: Asking the Right Questions
1. What’s in a Name? Interpreting the Name “Pharisee” – Craig Morrison

Part One: Historical Reconstruction
2. In Search of the Origins of the Pharisees – Vasile Babota
3. Purity Concerns and Common Judaism in Light of Archaeology – Eric Meyers
4. Pharisaic Halakah as Emerging from 4QMMT – Vered Noam
5. Josephus’s Pharisees – Steve Mason
6. Paul, the Perfectly Righteous Pharisee – Paula Fredriksen
7. Pharisees and Sadducees Together in Matthew – Henry Pattarumadathil
8. Polemic against the Pharisees in Matthew 23 – Adela Yarbro Collins
9. Luke/Acts as a Source for the History of the Pharisees – Hermut Löhr
10. Pharisees in the Fourth Gospel and One Special Pharisee – Harold Attridge
11. The Shared Image of Pharisaic Law between the Gospels and Rabbinic Tradition – Yair Furstenberg
12. How Close Were Jesus and the Pharisees? – Jens Schröter
13. The Pharisees and the Rabbis: How Much Continuity? – Günter Stemberger

Part Two: Reception HistoryJesus e os fariseus - Uma reavaliação interdisciplinar - Conferência Internacional - 7 a 9 de maio de 2019
14. “Pharisees” and Early Christian Heresiology – Matthias Skeb
15. Pharisaios and Pharisaikos in the Greek Fathers: A Statistical Approach – Luca Angelelli
16. The Forgotten Pharisees – Shaye J. D. Cohen
17. The Perushim in the Understanding of the Medieval Jewish Sages – Abraham Skorka
18. The Pharisees in the Theology of Martin Luther and John Calvin – Randall Zachman
19. The Pharisees in Art – Angela La Delfa
20. A Brief, Personal History of the Oberammergau Passion Play – Christian Stückl
21. The Pharisees on Film – Adele Reinhartz
22. The Pharisees in Modern Scholarship – Susannah Heschel and Deborah Forger
23. The Pharisees as a Textbook Case: The Presentation of Pharisees in Catholic Religion Textbooks – Philip Cunningham

Part Three: Looking Toward the Future
24. Preaching and Teaching the Pharisees – Amy-Jill Levine
25. What Future for the Pharisees? – Massimo Grilli and Joseph Sievers

Address by Pope Francis

Semana Bíblica Nacional de 7 a 10 de junho de 2021

Semana Bíblica Nacional, de 7 a 10 de junho, marcará o início da celebração do jubileu de ouro do Mês da Bíblia

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoverá, nos dias 7 a 10 de junho, a Semana Bíblica Nacional. O Semana Bíblica Nacional de 7 a 10 de junho de 2021evento, em modalidade virtual, marca o início da celebração do jubileu de ouro do Mês da Bíblia.

Padre Jânison de Sá, assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, explica que a proposta da Semana Bíblica é a de ser formativa e, ao mesmo tempo celebrativa, pelo fato de a Igreja no Brasil estar comemorando os 50 anos do Mês da Bíblia em 2021. “Um marco muito importante na história da Igreja no Brasil, onde os círculos bíblicos se espalharam em todas as comunidades do nosso imenso país”, afirma o padre.

Vale lembrar que, para esse jubileu do “Mês da Bíblia”, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus. O tema e o lema estão em sintonia com o evangelho do Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

Padre Jânison salienta que, em sintonia com o Mês da Bíblia, a Semana Bíblica fará em sua abertura uma memória desses 50 anos “tão importantes para as novas gerações, para que se possa conhecer essa caminhada de animação bíblica, dos círculos bíblicos, de grupos de reflexão em todas as comunidades do país”.

 

Programação

:: Dia 7 de junho 2021

Irmã Izabel Patuzzo, assessora da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, explica que na abertura da Semana Bíblica, no dia 7, haverá uma mesa redonda com a participação de dom José Antônio Peruzzo, presidente da Comissão; dom Jacinto Bergmann; a irmã Zuleica Silvano (Paulina); o irmão José Nery (Lassalista) e o padre Jânison de Sá Santos.

:: Dia 8 de junho 2021

Na segunda noite, dia 8, será apresentado o tema do Mês da Bíblia para o ano de 2021, com o autor do texto-base, o professor Joel Antônio Ferreira.

:: Dia 9 de junho 2021

O tema do dia 9 será a missão de Paulo Apóstolo com a participação da irmã Aíla Pinheiro, da Congregação Nova Jerusalém, e o padre Benedito Antônio Bueno de Almeida (Paulino).

:: Dia 10 de junho de 2021

O tema do último dia, 10, será a importância dos círculos bíblicos no Mês da Bíblia na perspectiva da Carta aos Gálatas, com a participação do professor Cláudio Vianney Malzoni; Mariana Aparecida Venâncio e o padre João Batista Maroni.

A Semana Bíblica poderá ser acompanhada pelas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional); Edições CNBB (cnbbedicoes) e no canal da Catequese do Brasil (catequesedobrasil).

Fonte: Animação Bíblico-Catequética da CNBB – 03/06/2021

Mês da Bíblia: 50 anos

Comissão para a Animação Bíblico-Catequética lança “selo” comemorativo pelos 50 anos do Mês da Bíblia

Por ocasião dos 50 anos do Mês da Bíblia, a ser celebrado no mês de setembro, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou um selo especial para a comemoração.

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, a ideia da logo é torná-la conhecida por todas as comunidades do Brasil, por ocasião da celebração do jubileu deSelo comemorativo pelos 50 anos do Mês da Bíblia ouro. “Desejamos motivar também as regionais e dioceses a utilizarem a nosso logo colocando seus nomes”, encoraja padre Jânison.

Para esse jubileu do “Mês da Bíblia”, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus. Esse tema e o lema do “Mês da Bíblia 2021” estão em sintonia com o evangelho do Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

Segundo o padre Jânison, celebrar o jubileu de ouro do mês da Bíblia é muito importante para fortalecer a animação bíblica, o estudo, a reflexão e a oração a partir da Bíblia em toda a Igreja no Brasil.

“Comemoramos essa caminhada tão bonita na Igreja no Brasil, nas comunidades e paróquias celebrando o mês da Bíblia em setembro, com um livro estudado a cada ano, e ao mesmo tempo, neste ano celebrativo/formativo, apontamos novos caminhos passando de uma pastoral bíblica para a animação bíblica de toda a pastoral. Todas as pastorais e movimentos são motivadas a assumir a animação bíblica”, afirma o padre Jânison.

Para a irmã Izabel Patuzzo, também assessora da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, este é um jubileu que deixou marcas na vida de tantas comunidades que se reúnem ao redor da Palavra de Deus para dela se alimentar. “A organização dos círculos bíblicos são encontros fecundos de grupos, comunidades e pastorais que partilham a Palavra de Deus e a colocam como alma de toda ação evangelizadora. Esta leitura comunitária da Bíblia, tem como objetivo que a Palavra de Deus seja fonte de vida e esperança para todos os povos. Com metodologias simples e profunda ao mesmo tempo, ajudam o povo de Deus a descobrir nas Escrituras, o valor sagrado da dignidade humana e o convite ao discipulado missionário de Jesus em nossos dias”, diz.

“Nas pequenas comunidades missionárias, a mensagem Evangelho é atualizada e se propõe a ser fermento em todas as dimensões da vida e das relações econômicas, sociais, culturais, políticas, religiosas e ecológicas. Nestes 50 anos a Palavra de Deus, tem sido conhecida, meditada, iluminado e transformado tantas realidades”, diz a irmã.

Para ela, o Mês da Bíblia muito tem ajudado os discípulos e discípulas de Jesus a abeirar-se de sua Palavra. “Queremos que esta celebração chegue nos regionais, dioceses, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Que a celebração do jubileu de ouro do mês da Bíblia seja uma oportunidade para dinamizar a animação bíblica de toda pastoral, pois o encontro com o Jesus na Eucaristia e na Palavra alimentam a espiritualidade cristã no dia a dia da vida”, enfatiza irmã Izabel.
Mês da Bíblia

A Igreja no Brasil instituiu o Mês da Bíblia a partir da urgência de anunciar a Palavra de Deus e a beleza de fazer ecoar no coração dos ouvintes a Palavra que renova e impulsiona à missão. À luz do Concílio Vaticano II, o Mês da Bíblia foi criado para mobilizar o aprofundamento e a vivência da palavra, através de um itinerário com a Palavra com um tema específico para cada ano.

 

Como surgiu o Mês da Bíblia?

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, na Arquidiocese de Belo Horizonte, por ocasião da celebração do seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, através do Serviço de Animação Bíblica (SAB) deram o primeiro impulso, e posteriormente a CNBB assumiu-o como uma proposta nacional.

Entre seus objetivos estão o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

Fonte: Animação Bíblico-Catequética da CNBB – 24/03/2021

Mês da Bíblia 2021: Carta aos Gálatas

O tema do Mês da Bíblia 2021 é a Carta aos Gálatas e o lema: “pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d).

Edições CNBB lança o texto-base e os encontros bíblicos para o Mês da Bíblia 2021

A Edições CNBB acaba de publicar o texto-base e os encontros bíblicos para o Mês da Bíblia deste ano, cujo tema é a Carta de São Paulo Apóstolo aos Gálatas e o lema: Mês da Bíblia 2021: Carta aos Gálatas“pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d). Encaminhados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os dois subsídios têm o objetivo de auxiliar as comunidades e paróquias no aprofundamento bíblico, na preparação e vivência do Mês da Bíblia 2021.

Na apresentação do texto-base, o arcebispo de Curitiba (PR), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom José Antônio Peruzzo, diz que se “o leitor ou leitora se mantiver atento, ser-lhe-á possível encantar-se com a sua Igreja. Verá que problemas nunca faltaram. E que belas experiências de fé sempre se multiplicaram”.

 

Conheça o autor e o caminho percorrido no texto-base

O professor titular de Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), autor do texto-base, Joel Ferreira, falou com o portal da CNBB sobre a publicação.

Segundo ele, a Carta aos Gálatas, além dos fortes traços teológicos e doutrinais, é uma das melhores reflexões bíblicas sobre a liberdade humana e a força libertadora da fé em Jesus Cristo. A partir do Batismo e do revestimento de Cristo, todos somos “filhos de Deus” em unidade.

Ele explica que a Carta aos Gálatas aborda especialmente dois temas. O primeiro é o conflito no início do cristianismo que envolvia judeu-cristãos e gentio-cristãos. “Os judeus convertidos ao cristianismo queriam que os gentios guardassem duas leis: a da circuncisão e a do puro/impuro”, explica.

 

Uma só unidade em Jesus Cristo

De acordo com o especialista em Sagrada Escritura, essas leis vinham da cultura e dos costumes judaicos. Ele conta que o apóstolo Paulo ficou do lado dos gentios e enfrentou as lideranças da Igreja para que os gentios fossem cristãos livres das amarras judaicas.

“Isso foi resolvido num encontro em Jerusalém, onde Pedro, Tiago e João ouviram a Paulo, Barnabé e Tito e entraram num acordo para que os dois grupos se respeitassem e entendessem a liberdade em Cristo. O importante era terem a unidade”, disse.

O segundo tema refere-se a um “Hino Batismal” transcrito por Paulo, conhecido por outros grupos dos cristianismos originários. “Nesse Hino se diz que todos os cristãos são filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos foram batizados e se vestiram de Cristo. Então, são colocadas três assertivas: a) não há judeu nem grego; b) não há escravo nem livre; c) não há homem e mulher; pois todos são UM só em Cristo Jesus (Gl 3,26-28)”, explica.

De acordo com o professor, essas três afirmativas serão o foco mais forte do mês da Bíblia porque abordam, dentro das comunidades, as questões de etnias (raças) e religiões, o problema das contradições sociais e, por fim, a questões relacionadas às mulheres. “A proposta do mês da Bíblia é que as comunidades possam superar as contradições porque todos formam uma só (unidade) em Jesus Cristo”, apontou.

O texto-base e os encontros bíblicos sobre a Carta aos Gálatas, subsídios preparatórios ao Mês da Bíblia 2021, podem ser encontrados no site da Edições CNBB.

Fonte: Animação Bíblico-Catequética da CNBB – 29/04/2021

O livro de Josué no século XX: Alt e Albright

DOZEMAN, T. B. Joshua 1-12: A New Translation with Introduction and Commentary. New Haven, CT: Yale University Press, 2015, 600 p. – ISBN 9780300149753.

Explica Thomas B. Dozeman, nas páginas 8-9:

O século XX viu o surgimento de um crescente interesse pela exploração física da Palestina. Os trabalhos de C. Ritter e de E. Robinson, já no século XIX, refletem oAlbrecht Alt (1883–1956) crescente interesse dos estudiosos bíblicos na geografia física da Palestina como um recurso para interpretar a literatura bíblica.

Assim, no início do século XX, o meio ambiente e a geografia física da Palestina foram firmemente estabelecidos como ferramentas importantes para a interpretação do livro de Josué.

Institutos arqueológicos da França, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido foram criados para apoiar o novo foco de pesquisa: École biblique et archéologique française de Jérusalem (EBAF) em 1890; Deutsche Evangelische Institut für Altertumswissenschaft des Heiligen Landes (DEI) em 1900; American Society of Overseas Research (ASOR) em 1900; Kenyon Institute (KI) em 1919.

E deste modo o estudo da geografia e da arqueologia redirecionou a pesquisa da redação do livro de Josué para a história do Israel tribal.

As pesquisas de Albrecht Alt (1883–1956) e de William Foxwell Albright (1891-1971) ilustram a mudança na metodologia da interpretação de Josué. Ambos estiveram na vanguarda da criação das novas disciplinas de geografia histórica e arqueologia. Alt era o diretor do Deutsche Evangelische Institut für Altertumswissenschaft des Heiligen Landes (DEI) em 1920, e ele continuou a liderar pesquisas na Síria-Palestina ao longo de toda a sua carreira. Albright foi o diretor da American Society of Overseas Research (ASOR) em Jerusalém de 1922 a 1929 e novamente de 1933 a 1936, e ele continuou a liderar pesquisas arqueológicas ao longo de sua carreira.

Os dois estudiosos compartilhavam uma gama de interesses metodológicos, incluindo arqueologia, geografia histórica e o estudo de línguas e literatura do Antigo Oriente Médio, recursos utilizados para a interpretação da Bíblia Hebraica. Ambos usaram essas metodologias para obter uma nova visão da história do Israel tribal e das circunstâncias de seu surgimento na terra da Palestina. A busca para descobrir a história mais antiga de Israel mudou o foco do estudo de Josué, antes voltado para a identificação de fontes literárias na composição da obra, para o valor do livro como um recurso para a pesquisa histórica do período tribal no ambiente geográfico da Síria-Palestina.

Apesar do interesse comum em arqueologia e geografia histórica, Alt e Albright divergiram em sua avaliação do livro de Josué.

Alt concordou com a conclusão de Kuenen e Wellhausen de que o livro carecia de valor histórico. Mas ele também concluiu que a crítica literária era muito limitada à literatura e, portanto, não investigava as antigas tradições presentes no livro de Josué que podem fornecer uma visão sobre a história do Israel tribal. Em vista disso, Alt explorou as tradições etiológicas pré-literárias de Josué como uma janela para o período de colonização da terra. Ele concluiu que as tribos individuais se infiltraram lentamente na Palestina, conforme recontado na versão da conquista em Juízes 1.

Albright, por outro lado, era cético quanto à crítica literária e também rejeitou as conclusões histórico-críticas de Kuenen e Wellhausen de que o livro de Josué não tinha credibilidade histórica. Este ceticismo foi acoplado com a rejeição adicional da conclusão de Alt de que as histórias etiológicas pré-literárias revelam a mentalidade dos israelitas tribais, mas não relatam eventos históricos. Para Albright, o texto de Josué preservou a história. Em apoio a essa conclusão, ele se concentrou nas evidências arqueológicas e na literatura antiga para confirmar a confiabilidade histórica do relato da conquista em Josué como uma invasão única e unificada realizada por todas as tribos.

A “teoria da infiltração pacífica” de Alt e a “teoria da conquista unificada” de Albright levam a interpretações significativamente diferentes do livro de Josué, apesar da abordagem metodológica compartilhada do texto. O rápido acúmulo de novos insights sobre a formação do Israel tribal a partir da arqueologia e da geografia histórica durante o primeiro período do século XX é evidente nos escritos de ambos os estudiosos e seus artigos são frequentemente respostas às pesquisas emergentes do outro.

(…)

Continua Thomas B. Dozeman, nas páginas 13-14:

Alt e Albright compartilharam uma série de pressupostos metodológicos na interpretação do livro de Josué:

1. Os dois estudiosos enfatizaram o poder do ambiente social e físico da Palestina para interpretar o livro
2. Nenhum deles estava interessado na composição literária do livro nem em sua função dentro do contexto literário do Pentateuco ou dos Profetas anteriores
3. Ambos concordaram que o livro fornece uma visão sobre o mundo do Israel tribal e, portanto, tem valor histórico, embora de tipo diferente
4. Os dois assumiram que a etiologia é uma forma antiga de tradição oral que remonta ao período das tribos
5. Ambos reconstruíram a história do Israel tribal para ajustá-la à narrativa bíblica, na qual os israelitas não são nativos de Canaã.

Interpretações divergentes de etiologia e arqueologia, no entanto, levaram a visões contrastantes da entrada das tribos na Palestina, como vimos. A interpretação das etiologias indicou a Alt que grupos de tribos “se infiltraram” na Palestina ao longo do tempo, enquanto os vestígios arqueológicos de Albright apontavam, em vez disso, para uma conquista “unificada” do Israel tribal no século XIII a.C.

O “modelo da infiltração pacífica” e o “modelo da conquista unificada” dominaram a pesquisa sobre Josué ao longo do século XX.

Os arqueólogos da Síria-Palestina na primeira metade do século XX continuaram a julgar o relato da invasão e conquista de Canaã em Josué como histórico. Esses pesquisadores interpretaram Israel como um povo não indígena da terra de Canaã que experimentou um êxodo do Egito e uma subsequente conquista de Canaã durante o século XIII a.C. Além da pesquisa de Albright, as escavações de John e J. B. E. Garstang (1940), G. E. Wright (1940) e P. Lapp (1969) reforçaram a mesma conclusão. John Bright finalmente sintetizou a pesquisa arqueológica em uma história de Israel que foi baseada na conquista de Canaã (2000). O valor histórico do livro de Josué também foi mantido pelos primeiros arqueólogos israelenses, como Y. Yadin, que também identificou níveis de destruição em Hazor que pareciam confirmar o relato de uma invasão semelhante ao relato de Josué (1982).

A escola alemã continuou a fornecer uma contra-hipótese da origem de Israel baseada mais em um modelo antropológico, no qual clãs seminômades migraram para a região montanhosa de Canaã e se organizaram livremente em torno de centros de culto. A teoria da infiltração pacífica questionou a historicidade da conquista no livro de Josué. Ainda assim, alguns aspectos do livro mantiveram valor histórico, especialmente na teoria de que o Israel tribal era uma anfictionia, que Martin Noth desenvolveu com base no estudo social comparativo. Estruturas anfictiônicas eram características da liga de Delfos na Grécia, na qual doze grupos eram organizados em torno do santuário de Apolo. Noth viu a mesma estrutura e propósito para a organização das doze tribos em Gênesis 49 e Nm 26. Como resultado, embora rejeitasse a historicidade da conquista unificada de Canaã, Noth sustentava que as histórias de reuniões tribais em locais religiosos como Siquém em Js 8,30–35 e Josué 24 forneceram uma janela para o início da história de Israel. Desse modo, a metodologia da antropologia comparada revelou o valor histórico de aspectos do livro de Josué.

Pesquisas subsequentes em etiologia, arqueologia, antropologia e história cultural do Antigo Oriente Médio minaram lentamente os modelos de infiltração pacífica e conquista unificada para explicar as origens de Israel e, com eles, a interpretação de Josué como um recurso para recuperar a história do Israel tribal.

(…)

O impasse em recuperar a história da época tribal de Israel com o auxílio do livro de Josué redirecionou a pesquisa de volta à questão de sua composição literária (p. 16).

 

The research on the book of Joshua expands at the turn of the twentieth century from the literary focus of source criticism to the broader study of the book as a resource for recovering the history of tribal Israel. The turn to history is fueled by the increasing exposure of scholars to the geography and physical environment of Syria-Palestine. The work of C. Ritter (1866) on the geography of Sinai, Palestine, and Syria from 1848 through 1855 and E. Robinson’s summary of travel in Palestine in 1865, Physical Geography of the Holy Land, refl ect the growing interest of biblical scholars in the environment of Palestine as a resource for interpreting biblical literature. By the early twentieth century, the environment and physical geography of Palestine were fi rmly established as an important tool for interpreting the book of Joshua. International archaeological institutes were formed to support the new research focus, including the French École Biblique, formed in 1890; the German Protestant Institute in 1900; the American School of Oriental Research in 1900; and the British School of Archaeology in 1919. The study of geography and archaeology redirected research from the late literary composition of Joshua to the history of tribal Israel.

William Foxwell Albright (1891-1971)The research of A. Alt (1883-1956) and W. F. Albright 1891-1971) illustrates the shift in methodology in the interpretation of Joshua. Both scholars were in the forefront of forging the new disciplines of historical geography and archaeology. Alt was the director of the German Evangelical Institute for Old Testament Research of the Holy Land in Jerusalem in 1920, and he continued to lead research in Syria-Palestine throughout his career, often serving as president of the German Association for Research of the Holy Land. Albright was the director of the American School of Oriental Research in Jerusalem from1922 to1929 and again from 1933 to 1936, and he continued to lead archaeological research throughout his career. The two scholars shared a range of methodological interests, including archaeology, historical geography, and the study of ancient Near Eastern languages and literature, for interpreting the Hebrew Bible. Both used these methodologies to gain new insight into pre-Israelite history and the emergence of tribal Israel in the land of Palestine. The quest to uncover the earliest history of Israel changed the focus of the study of Joshua from the identification of late literary authors in source criticism to the value of the book as a resource for historical research of the tribal period within the geographical environment of Syria-Palestine.

Despite the shared interest in archaeology and historical geography, Alt and Albright diverged in their evaluation of the book of Joshua. Alt agreed with the conclusion of Kuenen and Wellhausen that the book lacked historical value. But he also concluded that source criticism was too narrowly limited to literature and thus did not probe the earliest traditions in the book of Joshua that may provide insight into the history of tribal Israel. In view of this, Alt explored the preliterary etiological traditions of Joshua as a window into the period of the settlement of the land. He concluded that the individual tribes slowly infiltrated Palestine, as recounted in the version of the conquest in Judg 1. Albright, on the other hand, was skeptical of source criticism and also rejected the historical-critical conclusions of Kuenen and Wellhausen that the book of Joshua lacked historical credibility. Th is skepticism was coupled with the further rejection of Alt’s conclusion that the preliterary etiological stories reveal the mentality of tribal Israelites but do not report historical events. For Albright, the text of Joshua preserved history. In support of this conclusion, he focused on archaeological evidence and ancient literature to confirm the historical reliability of the account of the conquest in Joshua as a single unified invasion by all of the tribes.

The “infiltration theory” of Alt and the “unified conquest theory” of Albright lead to significantly diff erent interpretations of the book of Joshua, despite the shared methodological approach to the text. The rapid accumulation of new insights into the formation of tribal Israel from archaeology and historical geography during the early period of the twentieth century is evident in the writing of both scholars; their articles are often responses to the other’s emerging research. A review of the exchange illustrates the two research paradigms that most infl uence the interpretation of the book of Joshua throughout the twentieth century and continue to capture the imagination of scholars today.

(…)

Continues Thomas B. Dozeman, on pages 13-14:

Alt and Albright shared a number of methodological presuppositions in the interpretation of the book of Joshua: (1) Both scholars emphasized the power of the social and physical environment of Palestine for interpreting the book; (2) neither was interested in the literary composition of the book nor in its function within the literary context of the Pentateuch or the Former Prophets; (3) both agreed that the book provided insight into the world of tribal Israel and therefore has historical value, albeit of different kinds; (4) each assumed that etiology is an ancient form of oral tradition that reaches back to the period of the tribes; and (5) both reconstructed the history of tribal Israel to conform with the biblical narrative, in which the Israelites are not indigenous to the promised land. Divergent interpretations of etiology and archaeology, however, led to contrasting views of the entry of the tribes into the promised land, as we have seen: The isolation of individual etiologies as the object of interpretation indicated to Alt that groups of tribes “infiltrated” the promised land over time; while the archaeological remains for Albright pointed instead to a “unified” conquest of tribal Israel in the thirteenth century BCE.

The “infiltration model” and the “unified conquest model” dominated the research on Joshua throughout the twentieth century. The archaeologists of Syria-Palestine in the first half of the twentieth century continued to judge the account of the invasion and conquest of Canaan in Joshua to be historical. These researchers interpreted Israel to be a nonindigenous people to the land of Canaan who experienced an exodus from Egypt and a subsequent conquest of Canaan during the thirteenth century BCE. In addition to the research of Albright, excavations by J. and J. B. E. Garstang (1940), G. E. Wright (1940), and P. Lapp (1969) reinforced the same conclusion. J. Bright eventually synthesized the archaeological research into a history of Israel that was grounded in a conquest of Canaan (2000). The historical value of the book of Joshua was also maintained by early Israeli archaeologists, such as Y. Yadin, who also identified destruction levels at Hazor that appeared to confirm the account of a war of invasion similar to the account in Joshua (1982).

The German school continued to provide a counterhypothesis of the origin of Israel based more on an anthropological model, in which seminomadic clans migrated into the hill country of Canaan and were organized loosely around cultic centers. The infiltration theory called into question the historicity of the conquest in the book of Joshua; yet aspects of the book retained historical value, especially in the theory that tribal Israel was an amphictyony, which Noth developed on the basis of comparative social study (1930;1960: 85–97). Amphictyonic structures were characteristic of the Delphic league in Greece, in which twelve groups were organized around the sanctuary of Apollo. Noth discerned the same structure and purpose to the organization of the twelve tribes in Gen 49 and Num 26. As a result, even though he rejected the historicity of the unified conquest of Canaan, Noth maintained that the stories of tribal gatherings at religious sites such as Shechem in Josh 8:30–35 and Josh 24 provided a window into the early history of Israel. In this way, the methodology of comparative anthropology revealed the historical value of aspects of the book of Joshua.

Subsequent research in etiology, archaeology, anthropology, and ancient Near Eastern cultural history has slowly eroded both the infiltration and the unified conquest models of the origins of tribal Israel and with them the interpretation of Joshua as a resource for recovering the history of tribal Israel. K. W. Whitelam provides the most thorough summary of the presuppositions of Alt and Albright that supported their reconstruction of the tribal period (1996: 37-121). The following is an abridged summary
focused on the problems that infl uence the interpretation of Joshua.

(…)

The impasse in recovering the history of the tribal period from the book of Joshua has redirected research back to the question of its literary composition (p. 16).

Quem escreveu o livro de Josué?

DOZEMAN, T. B. Joshua 1-12: A New Translation with Introduction and Commentary. New Haven, CT: Yale University Press, 2015, 600 p. – ISBN 9780300149753

Diz Thomas B. Dozeman, nas páginas 5-6:

A identificação do autor ou autores de Josué desempenhou um papel central na interpretação do livro desde o século XIX. Os intérpretes há muito observam conflitos emDOZEMAN, T. B. Joshua 1-12: A New Translation with Introduction and Commentary. New Haven, CT: Yale University Press, 2015 temas e motivos, o que sugere uma história de composição de diferentes autores. O tema central da conquista, por exemplo, permanece sem solução no livro, com alguns textos indicando o extermínio de reis, cidades reais e povos e outros afirmando que as nações indígenas permanecem na terra. As duas leituras são ainda associadas a funções distintas da Torá, como representando o sucesso na guerra ou como enfatizando a necessidade de obediência como condição para o sucesso. A arca também é descrita com uma série de palavras e frases, incluindo a “arca”, a “arca da aliança”, a “arca de Iahweh” e a “arca do testemunho” (Js 3-5). Episódios centrais se repetem, como o estabelecimento das pedras memoriais e os discursos finais de Josué. Todos esses problemas literários apontam para uma história da composição na formação do livro.

Os problemas de composição são agravados pelo contexto literário de Josué como o livro de transição entre o Pentateuco e os Profetas anteriores. Os intérpretes têm defendido duas teorias de composição, dependendo se Josué é lido mais ligado ao primeiro ou ao segundo grupo de livros. Aqueles que interpretam Josué com o Pentateuco consideram seu contexto literário o Hexateuco, que consiste de Gênesis a Josué. Aqueles que se concentram, em vez disso, no cenário dos Profetas anteriores interpretam Josué dentro da Obra Histórica Deuteronomista, que inclui os livros do Deuteronômio até Reis. As duas abordagens geram interpretações diferentes do livro. Como conclusão do Hexateuco, Josué funciona em continuidade com a literatura do Pentateuco, fornecendo o cumprimento da promessa divina da terra. Mas, como introdução à Obra Histórica Deuteronomista, Josué fornece um ponto de contraste com o declínio e queda da nação israelita narrada em Juízes, Samuel e Reis.

A história da pesquisa sobre a composição e o contexto literário de Josué pode ser dividida em quatro etapas, cada uma introduzindo metodologias distintas que continuam até os dias de hoje:
1. Século XIX: identificação de fontes literárias do Pentateuco em Josué, lendo-o como a conclusão do Pentateuco, formando, assim, um Hexateuco
2. Início do século XX: interpretação de Josué como história, nas pesquisas da arqueologia, da geografia histórica e da história tradicional
3. Final do século XX: análise de modelos históricos para interpretar o livro de Josué e predominância da hipótese de uma Obra Histórica Deuteronomista
4. Século XXI: crítica da hipótese de uma Obra Histórica Deuteronomista e a proposta de novos modelos literários para interpretar Josué.

O resumo da pesquisa estabelecerá a base para minha interpretação de Josué como um livro independente escrito durante o período pós-exílico de um ponto de vista de Israel norte. Também argumento que o livro de Josué adquire seu contexto literário atual em um estágio posterior ao da formação do Pentateuco e dos Profetas anteriores.

 

The identification of the author or authors of Joshua has played a central role in the interpretation of the book since the nineteenth century. Interpreters have long noted conflicts in themes and motifs, which suggest a history of composition by different authors. The central theme of the conquest, for example, remains unresolved in the book, with some texts indicating the extermination of the kings, royal cities, and people and others stating that the indigenous nations remain in the land. The two readings are further coupled with distinct functions of the Torah, as representing success in war or as underscoring the need for obedience as a condition for success. The ark, too, is described with a range of words and phrases, including the “ark,” the “ark of the covenant,” the “ark of Yahweh,” and the “ark of the testimony.” Central episodes are repeated, such as the establishment of the memorial stones and the concluding speeches of Joshua. All of these literary problems point to a history of composition in the formation of the book.

Thomas B. DozemanThe problems of composition are compounded by the literary context of Joshua as the transitional book between the Pentateuch and the Former Prophets. Interpreters have advocated two theories of composition, depending on whether Joshua is read more closely with the former or with the latter. Those who interpret Joshua with the Pentateuch take its literary context to be the Hexateuch, consisting of Genesis through Joshua. Th ose who focus instead on the setting of the Former Prophets interpret Joshua within the Deuteronomistic History, which includes the books of Deuteronomy through Kings. The two approaches yield different interpretations of the book. As the conclusion to the Hexateuch, Joshua functions in continuity with the literature of the Pentateuch by providing the fulfi llment of the divine promise of land. But as the introduction to the Deuteronomistic History, Joshua provides the point of contrast to the decline and fall of the Israelite nation chronicled in Judges, Samuel, and Kings.

The history of research on the composition and the literary context of Joshua can be divided into four stages, with each introducing distinct methodologies that continue into the present time. (1) Nineteenth century: Identification of literary sources in Joshua as the completion of the Pentateuch/Hexateuch. (2) Early twentieth century: Interpretation of Joshua as history through the methodologies of archaeology, historical geography, and tradition history. (3) Late twentieth century: Breakdown of historical models for interpreting the book of Joshua and the prominence of the Deuteronomistic History hypothesis. (4) Twenty-first century: Erosion of the Deuteronomistic History hypothesis and new literary models for interpreting Joshua.

The summary of research will lay the foundation for my interpretation of Joshua as an independent book written during the postexilic period from a northern point of view. I also argue that the book of Joshua acquires its present literary context at a late stage in the formation of the Pentateuch and the Former Prophets*.

* As citações bíblicas presentes no texto foram omitidas aqui.

Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2022

Este seminário estava programado para 2021, mas, por causa da pandemia, foi adiado para 2022.

Além do que, os organizadores ainda não sabem se o seminário acontecerá de forma presencial, online ou mista.

Tudo dependerá da situação da pandemia, e a definição sairá somente após o verão europeu.

Sobre a iniciativa, leia aqui. Veja também uma lista com todos os seminários já realizados.

Sobre o seminário de 2022:
:: Tema: Por uma Igreja em construção. As cartas de Paulo
:: Data: 24-28 de janeiro de 2022
:: Coordenadores: Professores Juan Manuel Granados e Antonio Pitta

O programa é o mesmo previsto para 2021. Confira aqui.

Repensando Israel e Judá com Israel Finkelstein

Curso de Extensão abordou implicações da arqueologia nos estudos bíblicos

O Grupo de Pesquisa “Arqueologia do Antigo Oriente Próximo”, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, recebeu nos dias 16 a 17 de maio de 2019 o arqueólogo Dr. Israel Finkelstein, professor da Universidade de Tel Aviv, de Israel.

Finkelstein trabalhou o tema Repensando Israel e Judá: implicações arqueológicas aos estudos bíblicos. O curso contou com 141 inscritos de todas as regiões do país e teve apoio da Faculdade de Teologia e da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Foram três dias de intensas atividades com as seguintes temáticas:

Dia 15, manhã: Meguido e Israel Norte
Dia 16, manhã: Kiriath-Jearim e Jeoboão II
Dia 16, tarde: Mesa redonda dos grupos de pesquisa da PUC-GO; PUC-PR e UMESP
Dia 16, noite: Conferência: As terras altas do Neguev e regiões circunvizinhas durante o Ferro I
Dia 17, manhã: A realidade hasmoneia por trás dos livros de Esdras, Neemias e Crônicas.

Confira os vídeos. Palestras em inglês, com tradução em português.