Texto da Torá de aproximadamente 1000 d.C.

Uma folha de um rolo da Torá, contendo Ex 10,10-16,15, foi adquirida pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

O que é este manuscrito? Foram recuperados outros textos da Torá datando do primeiro milênio d.C.?

The World’s Oldest Torah Scrolls – By Gary A. Rendsburg – ANE Today: March 2018

Torah Scroll Sheet dated ca. 1000 C.E., containing Exodus 10:10-16:15. Library of Congress, Washington, D.C., U.S.

A recent announcement by the Library of Congress regarding the purchase of a single Torah scroll sheet dating from approximately 1000 C.E. has generated great interest in the topic of old Torah scrolls. Just what are the world’s oldest Torah scrolls and where does the Library of Congress scroll fit in?

The Library of Congress scroll sheet contains five columns of text, comprising Exodus 10:10-16:15, a portion extending from the Plague of Locusts to the appearance of Manna in the desert. Included within the text is the Song of the Sea (Exodus 15:1‒19).

According to an inscription in both Hebrew and Russian on the back of the scroll, the sheet was presented by Shelomo Beim (1817-1867 C.E.), Karaite hazzan in Chufut-Kale, Crimea, to Grand Duke Constantine, brother of Czar Alexander II, in the year 1863. One may assume that the scroll sheet emanates from the Near East, based on considerations of text, handwriting, section divisions, and layout of the Song of the Sea.

At some point, the scroll sheet was taken to England, where in 2001 it was offered for sale by Christie’s Auction House. Fortunately, before the sale, Jordan Penkower of Bar-Ilan University was able to study the document closely and described it in a very detailed article in the journal Textus.

In 2017, the sheet was again offered for sale, this time by the 2001 buyer, the noted rare book dealer Stephan Loewenthiel. The Library of Congress purchased the sheet, and the Hebraic Section of the African and Middle Eastern Division now serves as the custodian of this exceedingly important document. I had the opportunity to inspect the scroll sheet at the Library of Congress in October 2017, courtesy of Dr. Ann Brener, head of the Hebraic Section, in advance of the Library’s public announcement in January 2018.

But is this document unique? How many truly old Torah scrolls are there? How many survive from approximately 1000 years ago or more? Readers of The Ancient Near East Today are like aware of the approximately 220 biblical manuscripts from amongst the Dead Sea Scrolls, dating from 3rd century B.C.E. to 1st century C.E., along with the related documents from Masada, Naḥal Ḥever, Wadi Murabba‘at, and other sites, which date from the 1st-2nd centuries C.E. [sobre os Manuscritos do Mar Morto, leia aqui] But what about the ensuing centuries, until we reach the date of the Library of Congress portion at approximately 1000 C.E.? What scrolls, or portions of scrolls, do we possess?

Leia o texto completo.

Sobre os manuscritos hebraicos que utilizamos hoje, leia a parte final do post As diferentes tradições do hebraico bíblico.

Todos os seminários do PIB para professores de Bíblia

 

José Luis Sicre, José Maria Abrego de Lacy (Reitor do Bíblico) e Pietro Bovati: 23.01.2012

O primeiro link leva ao post do Observatório Bíblico. O segundo, ao programa do seminário no site do Pontifício Instituto Bíblico (PIB).

Para o primeiro seminário, sobre o profetismo, há um relato diário feito por Cássio Murilo Dias da Silva e publicado no Observatório Bíblico.

Textos em pdf e vídeos das aulas estão disponíveis para alguns dos seminários.

1. PIB cria seminário para professores de BíbliaO profetismo (com destaque para Isaías e Jeremias)Diário do Seminário no Bíblico: 23 a 27 de janeiro de 2012

2. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2013 – Literatura joanina (Evangelho, Cartas e Apocalipse)

3. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2014O Pentateuco

4. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2015Os evangelhos sinóticos: Marcos e Mateus

5. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2016A literatura sapiencial

6. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2017Cartas Paulinas: Romanos e Gálatas

7. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2018Os livros “históricos” do Antigo Testamento

8. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2019A obra lucana: Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos

9. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2020O livro dos Salmos e o livro de Jó

10. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2022Por uma Igreja em construção: as cartas de Paulo

11. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2023Textos e versões do AT: da crítica textual à crítica literária

12. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2024O Novo Testamento no contexto greco-romano

13. Seminário do PIB para professores de Bíblia em 2025Cenários históricos da época do Antigo Testamento

Os cânones bíblicos do cristianismo primitivo

GALLAGHER, E. L. ; MEADE, J. D. The Biblical Canon Lists from Early Christianity: Texts and Analysis. Oxford: Oxford University Press, 2017, 368 p. – ISBN  9780198792499.

GALLAGHER, E. L. ; MEADE, J. D. The Biblical Canon Lists from Early Christianity: Texts and Analysis. Oxford: Oxford University Press, 2017, 368 p.

The Bible took shape over the course of centuries, and today Christian groups continue to disagree over details of its contents. The differences among these groups typically involve the Old Testament, as they mostly accept the same 27-book New Testament. An essential avenue for understanding the development of the Bible are the many early lists of canonical books drawn up by Christians and, occasionally, Jews. Despite the importance of these early lists of books, they have remained relatively inaccessible. This comprehensive volume redresses this unfortunate situation by presenting the early Christian canon lists all together in a single volume. The canon lists, in most cases, unambiguously report what the compilers of the lists considered to belong to the biblical canon. For this reason they bear an undeniable importance in the history of the Bible.

The Biblical Canon Lists from Early Christianity provides an accessible presentation of these early canon lists. With a focus on the first four centuries, the volume supplies the full text of the canon lists in English translation alongside the original text, usually Greek or Latin, occasionally Hebrew or Syriac. Edmon L. Gallagher and John D. Meade orient readers to each list with brief introductions and helpful notes, and they point readers to the most significant scholarly discussions. The book begins with a substantial overview of the history of the biblical canon, and an entire chapter is devoted to the evidence of biblical manuscripts from the first millennium. This authoritative work is an indispensable guide for students and scholars of biblical studies and church history.

Diz Larry Hurtado sobre o livro:

The authors’ primary purpose is to lay before readers a collection of early evidence about what writings were treated as part of a canon, focusing on evidence of the first four centuries.  So, the main part of the book is given to setting out this evidence:  Jewish canon lists (chap 2), Greek Christian canon lists (chap. 3), Latin Christian lists (chap. 4), the Syriac Christian list (chap. 5), and a discussion of the writings included in selected Greek, Syriac, Latin, and Hebrew Manuscripts (chap. 6).  An Appendix gives brief information on a number of other writings that are mentioned in early sources but did not get included in either Jewish or (some) Christian canons.

The major benefit of this book is that, for each list included, the authors give a brief introduction, and the actual text in the original language and with an English translation, plus copious notes.  In one handy volume, you have pretty much all the key evidence, which makes this volume a unique contribution.

Edmon L. Gallagher is Associate Professor of Christian Scripture at Heritage Christian University in Florence, Alabama, USA.  John D. Meade is Associate Professor of Old Testament at Phoenix Seminary, Phoenix, Arizona, USA.

Selo, sinete, bula: usos e significados

O que dizem os dicionários? Consultando o Aurélio e o Houaiss

Selo
Vem do latim sigillum, i “marca pequena”

1. Peça, geralmente metálica, na qual se gravaram armas, divisa ou assinaturas, e que se usa para imprimir sobre certos papéis, com o fim de validá-los ou autenticá-los.

2. Carimbo, sinete, chancela

3. Marca estampada por carimbo, sinete, chancela ou máquina de franquear; estampilha

Sinete
Vem do francês signet “sinete, selo”

1. Utensílio gravado em alto ou baixo-relevo, utilizado para imprimir no papel, no lacre etc, assinatura, monograma, brasão etc, de uma instituição ou pessoa

2. A própria gravação de tal marca; chancela

3. Carimbo

4. Marca, sinal

5. Timbre

Bula
Vem do latim bulla, ae “bolha, sinete, selo”

Selo ou sinete que se prendia a um documento atestando-lhe a autenticidade

Algumas imagens

Imagens de selos e bulas do Antigo Oriente Médio

Imagens de selos cilíndricos do Antigo Oriente Médio

Selos no Antigo Oriente Médio

Diferentes tipos de selo eram usados no Antigo Oriente Médio. Feitos de materiais duráveis, como pedras semipreciosas, eram pequenos, medindo poucos centímetros. Entalhados com gravuras e/ou escrita eles produziam uma imagem reversa quando prensados sobre placas de argila ou outro material macio. O resultado era a bula, ou marca estampada pelo selo. Eram usados como uma assinatura, serviam para fechar, marcar, autenticar objetos ou documentos. Muitos selos eram presos ao corpo do proprietário por um cordão ou gravados em um anel.

Os selos cilíndricos com figuras eram típicos da Mesopotâmia. Imprimiam a figura quando rolados sobre um material macio. Os selos de estampa em forma de escaravelho são característicos do Egito. Israel usava selos de estampa com figuras ou escrita ou com figura e escrita.

A escrita, com frequência, traz o nome do proprietário do selo seguido pelo nome do pai (Pertencente a fulano, [filho de] sicrano). Mencionar o nome do pai ajudava a identificar o proprietário. Ou traz o ofício do proprietário, especialmente no caso de altos funcionários da corte (Pertencente a fulano, servo de sicrano).

Centenas de selos foram encontrados em Israel. São, em sua maioria, dos séculos VIII a VI a.C. Poucos são de época exílica e pós-exílica. Muitos dos nomes próprios são conhecidos através da Bíblia, mas há uma quantidade significativa de novos nomes. Isto faz dos selos a mais importante fonte extrabíblica para o conhecimento de nomes de pessoas da época monárquica em Israel.

A Bíblia menciona os selos vez ou outra, como em Ex 28,11 (Como faz quem trabalha a pedra para a incisão de um selo), Eclo 45,11 (Pedras preciosas gravadas em forma de selo), Jó 38,14 (Transforma-se como argila debaixo do sinete), Gn 38,18 (Ele perguntou: “Que penhor te darei?” E ela respondeu: “O teu selo, com teu cordão e o cajado que seguras.” Ele lhos deu e foi com ela, que dele concebeu), Ct 8,6 (Coloca-me, como sinete sobre teu coração, como sinete em teu braço. Pois o amor é forte, é como a morte…), Jr 32,9-15 (v. 10: Redigi, então, o contrato e o selei…; v. 14: Toma esses documentos, esse contrato de compra, o exemplar selado e a cópia aberta, e coloca-os em um vaso de argila para que se conservem por muito tempo), Ag 2,23 (e farei de ti como um sinete) etc.

Bibliografia recomendada

AVIGAD, N. Corpus of West Semitic Stamp Seals. Revised and completed by Benjamin Sass. Jerusalem: Israel Academy of Sciences and Humanities, 1997, 640 p. + 1217 figuras – ISBN 9789652081384.

ROLLSTON, C. Seals and Scarabs. The New Interpreters Dictionary of the Bible. Volume 5. Nashville: Abingdon Press, 2009, p. 141-146. Disponível online.

SEEVERS, B. ; KORHONEN, R. Seals in Ancient Israel and the Near East: Their Manufacture, Use, and Apparent Paradox of Pagan Symbolism. NEASB 61, 2016, p. 1-17. Disponível online.

CDLI:wiki [recurso online]:
Seals and sealings in the ancient Near East
Major collections of seals
Resources for seals and sealings

A virada profética de Francisco

XVIII Simpósio Internacional IHU. A virada profética de Francisco. Possibilidades e limites para o futuro da Igreja no mundo contemporâneo

 
XVIII Simpósio Internacional IHU. A virada profética de Francisco. Possibilidades e limites para o futuro da Igreja no mundo contemporâneo

Data: 21 a 24 de maio de 2018

Local: Teatro Unisinos – Campus Porto Alegre

De onde vem o fascínio de intelectuais pela figura de Francisco, que não se coloca como um nobre líder internacional, ao contrário, parece até tentar se afastar dessa ideia, buscando sempre um contato mais direto com as pessoas? Em grande parte, esse fascínio é baseado em ações como, por exemplo, a busca de Francisco pelo diálogo inter-religioso, a defesa que faz da importância do acolhimento ao imigrante e o combate feroz ao estilo de vida que tem no consumo seu alicerce. Posicionamentos que provocam inquietações que ecoam dentro e fora dos muros vaticanos.

No turbilhão dos dias correntes, a liderança política de Bergoglio não aparece como salvacionista, mas como alguém atento aos dilemas contemporâneos. Ele coloca a Igreja e os dilemas do mundo de hoje no mesmo cenário, fustigando um debate acerca dos desafios contemporâneos, sem se fechar no mundo eclesial, mas olhando para fora e propondo uma visão social, econômica, (geo)política, ecológica, cultural e teológica que não encontra eco nas formas hegemônicas de financeirização da vida e da natureza.

Talvez, olhar com mais atenção à figura do papa Francisco possa nos ajudar a pensar nossos desafios de forma transdisciplinar. É com o intuito de promover esse movimento que o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove, entre os dias 21 e 24 de maio, na Unisinos Porto Alegre, o XVIII Simpósio Internacional IHU – A Virada Profética de Francisco. Possibilidades e limites para o futuro da Igreja no mundo contemporâneo.

O XVIII Simpósio Internacional IHU é destinado tanto à comunidade acadêmica como ao público em geral. Ao todo, serão 32 convidados, divididos em palestras e minicursos. As inscrições podem ser feitas através do site (Trechos de O estilo Francisco: uma inspiração para o nosso tempo – Por João Vitor Santos – IHU: 28 Fevereiro 2018).

Conferencistas

Prof. Dr. Alex Villas Boas – PUCPR
Prof. Dr. Andrea Grillo – Pontifício Ateneu Sant’Anselmo – Itália
Dr. Austen Ivereigh – Catholic Voices – Londres
Profa. Dra. Bárbara Pataro Bucker – PUC-Rio
Dra. Carmem Lussi – CSEM – Brasília
Profa. Dra. Carmen Oliveira – Fiocruz
Prof. Dr. Cesar Kuzma – PUC-Rio
Profa. Dra. Emilce Cuda – UCA – Argentina
Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior – PUC-SP
Dom Francisco de Assis da Silva – IEAB
Prof. Dr. Geraldo Luiz De Mori – FAJE
Prof. Dr. Hilário Henrique Dick – Unisinos
Prof. Dr. Ivanir Rampon – Itepa Faculdades
Bel. Ivo Poletto – FMCJS – Brasília
Prof. Dr. Jesus Hortal – PUC-Rio
MS Jonas Jorge da Silva – CEPAT
Prof. Dr. José Roque Junges – Unisinos
Prof. Dr. Juan Carlos Scannone – Argentina
Prof. Dr. Leomar Antônio Brustolin – PUCRS
Prof. Dr. Luís Corrêa Lima – PUC-Rio
Prof. Dr. Luiz Gonzaga Belluzzo – FACAMP
Prof. Esp. Márcio Pimentel – FAJE
Profa. Dra. Mary Hunt – WATER – EUA
Prof. Dr. Massimo Borghesi – Università di Perugia – Itália
Prof. Dr. Massimo Faggioli – Villanova University – EUA
Prof. Dr. Maurício Perondi – PUCRS
Dr. Moisés Sbardelotto
MS Patrícia Machado Vieira – PUCRS
Prof. Dr. Paulo Suess – CIMI
Bel. Romi Márcia Bencke – IECLB/CONIC
MS Rubens Nunes da Mota – ORCap – Goiânia
Prof. Dr. Todd A. Salzman – Creighton University – EUA

Mais sobre o selo de Isaías

Scholars should remind the media that the best constructs of the data are usually the result of a slow, methodical, scholarly process… (Christopher A. Rollston)

Isaiah bulla from Ophel, Jerusalem, with hypothetical identification of other letters by Eilat Mazar (Illustration: Reut Livyatan Ben-Arie/© Eilat Mazar; Photo by Ouria Tadmor/© Eilat Mazar)

Recomendo os textos de Christopher A. Rollston, da Universidade George Washington, Washington, D.C., USA:

:. The Putative Bulla of Isaiah the Prophet: Not so Fast – 22 February 2018

The Old Hebrew bulla excavated by Dr. Eilat Mazar, and published in Biblical Archaeology Review (March-May 2018) in an article entitled _Is this the Prophet Isaiah’s Signature(pages 65-73, notes on page 92) is of much interest.

Numerous stamp seals and bullae have been discovered in the Iron Age Levant. For a synopsis of the use and significance, see the article entitled “Seals and Scarabs” (Volume 5, pages 141-146 in _The New Interpreters Dictionary of the Bible_, Nashville, Abingdon Press, 2009, available via my www.academia.edu page).

This new bulla consists of three registers. Much of the top portion of this bulla is missing (including much of the top register), so the bulla is not fully preserved. The first register has no legible letters (although some iconography is preserved). The second register of the bulla reads “L-yš‘yh[w].” The third register has three preserved letters: “nby.”

Although cautious, it is stated in the press release and in the article itself that this bulla (a lump of clay that has been impressed by a seal) may say “Belonging to Isaiah the Prophet” (note that the lamed [L] at the beginning of the bulla is best translated “belonging to,” and the personal name after this lamed is the personal name “Isaiah” (with the Yahwistic theophoric mostly preserved). The third register, as noted, has the letters nby. Note also that the first the two Hebrew consonants for the word “prophet” are nun and bet, that is, nb).

It would be nice if this bulla did refer to the prophet Isaiah of the Bible, but it would not be wise to assume that this bulla definitely reads that way or that it definitely refers to Isaiah the prophet. In this regard, I very much applaud Dr. Mazar for not assuming that this bulla is definitively that of Isaiah the prophet. That is, the operative word is “may.”

In any case, here are briefly some of the reasons for my methodological caution regarding the assumption that this is a bulla associated with Isaiah the Judean prophet of the eighth century:

:. The Isaiah Bulla from Jerusalem: 2.0 – 23 February 2018

The Old Hebrew bulla excavated by Dr. Eilat Mazar, and published in Biblical Archaeology Review (March-May 2018) in an article entitled _Is this the Prophet Isaiah’s Signature(pages 65-73, notes on page 92) is of much interest, as noted in my previous post on this subject.

Date: this inscription putatively dates to the 8th century or the early 7th century. That is, I would emphasize that the script is the script of the late 8th or early 7th century BCE, and there is no way to be more precise than that. And, of course, the archaeological context is not such that the date can be stated to be only the 8th century. Ultimately, a date in the late 8th century is permissible, but so is a date in the early- to mid- 7th century. We must be candid about that.

In any case, within this post, I wish to emphasize certain things that I mentioned in the previous post and also especially to flesh out some of the possibilities for the second word, that is, word, or word fragment, that is present on the third register: nun, bet, yod. As with my previous post, this will be done in brief. I will publish a full journal article on this bulla at a later date in the near future. In any case, my view is that this second word could be a patronymic (in which case this bulla is certainly not Isaiah the Prophet’s as his father was Amoz), a title, or a gentilic.

:. The ‘Isaiah Bulla’ and the Putative Connection with Biblical Isaiah: 3.0 – 26 February 2018

I here posting some additional details about this bulla, especially regarding the three letters on the third register, heavily incorporating data from my previous two blog posts. Note that this third blog post is the basis for a forthcoming article in a traditional publication venue (i.e., a print publication, rather than just a blog).

(…)

Discussion of Bulla
__
Material: Impressed Clay.

Condition of Bulla: Partially Broken.

Reading of Bulla: First Register: Partially broken, fragmentary iconograhic element; Second Register: L-yš‘yh[w]; Third Register: nby. Note the absence of bn “son of” (but note that this morpheme is sometimes absent from patronymics in the epigraphic record).

Thus, the bulla reads “Yešayahu, nby”

NB: The word that follows the first personal name on a seal (and, thus, a bulla) is normally: a patronymic, a gentilic (descriptor), or a title.
__
Date: this inscription putatively dates to the 8th century or the early 7th century. That is, I would emphasize that the script is the script of the late 8th or early 7th century BCE, and there is no way to be more precise than that. And, of course, the archaeological context is not such that the date can be stated to be only the 8th century. Ultimately, a date in the late 8th century is permissible, but so is a date in the early 7th century.
__
Potential Problems with understanding nby on the third register as prophet, that is, potential problems with assuming that the third register is to be understood as reading: nby[’]:

Leia Mais:
Isaías o profeta? Provavelmente não
Entrevista com Eilat Mazar

Isaías o profeta? Provavelmente não

Estudiosos agem de modo irresponsável quando encorajam reportagens sensacionalistas da mídia. Mesmo sendo mais tarde desmentidas, para muitas pessoas, determinadas hipóteses já se transformaram em certeza.

Isaiah bulla from Ophel, Jerusalem, with hypothetical identification of other letters by Eilat Mazar (Illustration: Reut Livyatan Ben-Arie/© Eilat Mazar; Photo by Ouria Tadmor/© Eilat Mazar)

Em Jerusalém, uma descoberta recente de um selo com o nome “Isaías”. Polêmica e sensacionalismo. Uma boa síntese, fotos e links podem ser vistos em:

Why “Isaiah” of the Isaiah Bulla is not the Prophet Isaiah – Deane Galbraith – Remnant of Giants: February 24, 2018

Artigo da arqueóloga Eilat Mazar:

Is This the Prophet Isaiah’s Signature? – By Eilat Mazar – Biblical Archaeology Review 44:2, March/April May/June 2018

Bloggers on the Isaiah Bulla – Jim Davila: PaleoJudaica.com – February 25, 2018

Leia Mais:
Perguntas mais frequentes sobre o profeta Isaías

Uma história do judaísmo

Um livro recebido com muito entusiasmo por especialistas na área.

GOODMAN, M. A History of Judaism. Princeton: Princeton University Press, 2018, 656 p. – ISBN 9780691181271.

GOODMAN, M. A History of Judaism. Princeton: Princeton University Press, 2018, 656 p.

In this magisterial and elegantly written book, Martin Goodman takes readers from Judaism’s origins in the polytheistic world of the second and first millennia BCE to the temple cult at the time of Jesus. He tells the stories of the rabbis, mystics, and messiahs of the medieval and early modern periods and guides us through the many varieties of Judaism today. Goodman’s compelling narrative spans the globe, from the Middle East, Europe, and America to North Africa, China, and India. He explains the institutions and ideas on which all forms of Judaism are based, and masterfully weaves together the different threads of doctrinal and philosophical debate that run throughout its history.

Martin Goodman é Professor de Estudos Judaicos na Universidade de Oxford, Reino Unido.

Leia mais sobre o livro no site da editora.