Leitura ecológica de Gn 1: faça o download do texto

Proposta de uma leitura ecológica do relato sacerdotal da criação (Gn 1,1-2,4a):  esta é a monografia de conclusão do Curso de Teologia de Sebastião de Magalhães Viana Junior, estudante da FARP – Faculdade de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Ribeirão Preto. No ano passado, 2013, fui o orientador de Sebastião na elaboração deste estudo e José Luiz Gonzaga do Prado foi o leitor. Insisti com Sebastião, atualmente cursando o quarto e último ano de Teologia, para que o publicasse, pois sua leitura pode ser interessante para muita gente.

Observe sua perspectiva.

Ele diz, na Introdução da monografia, que “não é admissível que um teólogo pense Deus sem pensar o mundo. A criação é um episódio teologicamente importante, e é por isso que nós procuramos apresentar algumas palavras sobre ela neste nosso trabalho.

Duas perguntas nos motivaram e o texto bíblico de Gn 1,1–2,4a, o relato sacerdotal da criação, ofereceu-nos base para respondê-las sem fugir do conteúdo bíblico-teológico. Em primeiro lugar nos perguntamos: se Deus criou o mundo, ‘e viu que era bom’, por que há uma realidade que sofre e faz sofrer? Referimo-nos à crise ecológica. A habitabilidade do mundo em que vivemos está ameaçada e isso representa uma interpelação à qual a fé não pode se furtar. Como já antecipamos, o nosso não será um discurso autônomo sobre o em-si do cosmos. Isso não é de competência da teologia. Mas o que a teologia bíblica pode dizer a esse respeito, isso nós procuramos apresentar aqui. A base da nossa reflexão é o que diz a Tradição cristã. Justamente porque não é possível fazer teologia sobre o mundo dando as costas à gravidade do problema ecológico, nós não pudemos nos conformar, ficando de braços cruzados.

Para provocar uma reflexão, partimos do texto genesíaco sacerdotal sobre a Criação e do que a Tradição guardou a seu respeito. Isso porque este texto bíblico foi muito utilizado como fonte legitimadora da  ‘dominação’, do consumo e da exploração predatória dos recursos naturais. Sendo assim – e aqui está nossa outra pergunta motivadora –, como podemos perceber que o texto, em vez de autorizar tal destruição, oferece uma mensagem de esperança e de salvação para nós hoje?

Graças a essas perguntas, o desenho do nosso trabalho se fez”.

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Proposta de uma leitura ecológica do relato sacerdotal da criação (Gn 1,1-2,4a)

São 58 páginas em formato pdf e o arquivo tem 627 KB.